Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
Você conhece algum país onde os amantes da verdade mentem?
Os que
desfilam honestidade roubam?
Os democratas querem calar o povo e entram
em êxtase com a imposição de tiranias?
Os defensores da liberdade
pluralizam os meios de estabelecer a censura? Conhece esse país? Pois é,
pois é, pois é.
Estava
lendo o PL 2630/2020 que já foi aprovado pelo Senado Federal e, se
aceito o regime de urgência, deve ser submetido à Câmara dos Deputados
no decorrer desta semana.
A peça
legislativa pretende criar uma estrovenga chamada “Lei Brasileira de
Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet”. Não precisa
explicar porque já entendi.
A palavra liberdade raramente comparece nos
discursos da esquerda porque ela não é compatível com o maior vulto do
poder de Estado.
Trata-se de um antagonismo natural. Quem ama a
liberdade quer um Estado tão pequeno quanto possível. Desejar o oposto
implica uma liberdade tão restrita quanto possível. Não sou eu quem diz,
é a História. Por mais que a espanquem nas narrativas, por mais que a
torturem em livros e salas de aula, ela não encontra exceção a essa
regra.
Portanto,
quando o governo e seus currupacos nos meios de comunicação elogiam o
projeto,a todo leitor brasileiro sensato basta o nome da lei para saber
quem é a vítima dessa empulhação.
Em todo caso, quem se interessar pela
íntegra da proposta, ela está disponível aqui.
A intenção
do projeto, de seus apoiadores e do governo que se empenha pela
aprovação,com a ampla simpatia de personagens bem conhecidos do STF, é a
mesma que se verifica em outros ambientes sob domínio dessa corrente
ideológica.
Observe uma sala de aula, vasculhe uma biblioteca
universitária, converse com alunos e com pais de alunos. Verá que a
censura e a imposição de silêncio ao pluralismo de ideias é regra com
raras exceções. Como tenho reiteradamente denunciado: para a esquerda,
toda diversidade é bem-vinda, exceto a diversidade política e
ideológica.
Ademais,
era pedra cantada que um dia chegaríamos a esta situação. Ela começou a
ser preparada no exato momento em que, com as redes sociais, a esquerda
se confrontou com um antagonismo inesperado e perdeu todos
enfrentamentos na arena da razão.
Nela,perdeu a eleição de 2018.
E essa
derrota foi sentença de morte para a liberdade de opinião. Você viu o
que aconteceu desde então, não viu?
Se você ama
a liberdade, mexa-se!Fale com os deputados federais; se não conhece
algum, fale com os deputados estaduais para que falem a seus federais.
Se não der por aí, fale com vereadores para que acionem os deputados
estaduais e assim por diante..
Se nem isso der, suba num banquinho e grite na esquina, antes que o enfiem na gaiola das opiniões inconvenientes.
Percival Puggina (78), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto,
empresário e escritor e titular do site Liberais e Conservadores
(www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país.
Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia;
Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.
O TSE, tradicionalmente um órgão menor da imensa burocracia estatal, se tornou protagonista dessas eleições.
Decisões aparentemente arbitrárias, guiadas pelo humor ou lealdade política, têm manchado a imagem já desgastada da corte presidida por Alexandre de Moraes.
Para piorar, num vídeo que circula amplamente pelas redes sociais (assista antes que o TSE proíba!), Lula aparece dando carinhosos tapinhas no rosto do ministro Benedito Gonçalves, desse mesmo TSE. Dureza…
TSE dá a cara a tapa e Lula bate
Um tapinha não dói - Justiça Eleitoral dá a cara a tapa e Lula bate. Carinhosamente, é claro
Ministro Benedito Gonçalves, do TSE, recebe do companheiro Lula um carinhoso tapinha no rosto. - Foto: Reprodução/ Twitter
Ontem chovia a... a... a... Se você pensou que eu ia escrever “a cântaros”, se enganou. Tampouco escreverei que chovia torrencialmente. Porque prefiro perder um leitor mais afobado a ceder a um desses lugares-comuns tão ao gosto dos panfletários. No mais, se chovia ou não chovia não importa. O que importa é que ontem, distraidamente, me peguei pensando no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Quando eu poderia imaginar que, num dia qualquer de 2022, estaria desperdiçando a tarde chuvosa, própria a melancolias mais elevadas, pensando no Tribunal Superior Eleitoral, não é mesmo?
O fato é que pensei e a conclusão a que cheguei não é das mais surpreendentes: o TSE é uma aberração e está mais do que na hora de cogitarmos acabar com esse polvo envolto em cracas que consome R$10 bilhões dos nossos impostos por ano.
“Então você está propondo extinguir uma instituição basilar da nossa democracia, seu fascista?!”, deve estar se perguntando alguém. Sempre tem alguém para fazer esse tipo de pergunta. E nesse tom. Não sei de onde surgem. A resposta é: sim, estou sugerindo que essa jabuticaba caríssima deixe de existir.
Mais do que isso, a partir do parágrafo seguinte estarei sugerindo que o TSE é uma instituição essencialmente antidemocrática.
Porque pretende regulamentar algo que é irregulamentável: as relações políticas. Com quem você pode ou não se associar para defender uma ideia e formar um partido político, por exemplo.
Quem pode ou não te representar no Parlamento.
Quem pode ou não dizer que o sistema eleitoral brasileiro é suscetível a falhas(nesse caso, ninguém).
E até, como se viu recentemente, a diagramação do material de campanha. Ou seja, é uma estrovenga que serve para tutelar escolhas políticas que, num país verdadeiramente democrático, deveriam ser... livres.
Aqui vou citar o exemplo mais recente da missão essencialmente antidemocrática da Justiça Eleitoral: a decisão liminar que proibiu o presidente Jair Bolsonaro de exibir imagens do 7 de setembro em sua propaganda eleitoral. Ela se baseia no tal do “abuso de poder político”. Novamente convido o leitor a aproveitar a chuva, o frio e esse café quentinho que ele tem em mãos para refletir.
Leia “abuso de poder político” bem devagar.
Faz algum sentido alegar abuso de poder político numa eleição?
Que, em essência, é uma disputa para ver quem tem mais poder político?
Sem falar na ineficácia da decisão que, se serve para alguma coisa, serve apenas para escancarar as relações impudicas (pornográficas mesmo!)entre a Justiça Eleitoral e o candidato e ex-presidiário (não me canso) Lula.
Afinal, todo mundo viu, vê e continuará vendo as imagens do 7 de setembro.
Só na hipótese de uma explosão solar é que, quem sabe!,a decisão do corregedor eleitoral Benedito Gonçalves teria alguma chance de surtir efeito.
Esse senhor, aliás, foi visto cheio de intimidades com Lula. Rolou até aquele tapinha de amor que a gente dá nos amigos, sabe?
Quando eles conseguem aquela figurinha que faltava no álbum da Copa, por exemplo.
Ou quando eles tomam uma decisão que, mesmo sendo inócua, nos é favorável.
O que, simbolicamente, denota uma perigosa e nada republicana lealdade. Ironia das ironias: como é possível que essa amizade, esse carinho, esse afeto todo não se configurem... abuso de poder político?
Os carinhosos tapinhas de Lula no rosto rechonchudo do meritíssimosão uma demonstração de poder do Robin Hood às avessas em que se transformou o ex-presidiário.
Só ele pode garantir que os privilégios da elite da qual o ministro do TSE faz parte serão reafirmados e mantidos.
E não estou falando apenas do salário altíssimo, do carro oficial, do auxílio-isso ou do auxílio-aquilo.
Estou falando do privilégio de mandar, de submeter os “inferiores”, de moldar o mundo.
E, no caso de alguns ministros, até mesmo de controlar o que e como se pensa. (Estamos a 0 dia sem mencionar o nome do ministro Alexandre de Moraes numa coluna. Droga! Nosso recorde é de 0 dia).
Venho insistindo nisso há algum tempo: tudo é às claras. Desavergonhadamente.
Em outros tempos, um magistrado da Justiça Eleitoral jamais se deixaria registrar nessa intimidade toda com um político.
Era uma questão de autorrespeito e também de respeito à instituição. Nesse tempo que é passado, a ideia de ser uma Maria Antonieta recomendando brioches ao povo faminto ou de ser um nobre valsando na Ilha Fiscal botava medo na tal da elite.
Não mais. A elite que nos governa perdeu a noção do próprio tamanho. E da própria fragilidade.
Quero sugerir a você uma rápida e
instrutiva experiência. Levará poucos segundos para você acessar o site
do Palácio do Planalto onde pode ler a Constituição Federal em versão
atualizadíssima.Basta clicar aqui.
Logo, você terá diante dos olhos a
segunda maior constituição do mundo,que só perde em palavrório para a
da Índia.Em seguida, gaste alguns segundos fazendo correr a barra
lateral direita de cima para baixo. Não perca tempo lendo coisa alguma,
apenas olhe. Você verá que aos 33 anos de idade, nossa CF virou um
rascunhão, inteiramente emendado e riscado, corrigido e piorado por
mais de uma centena de emendinhas e emendões, muito dos quais meramente
casuístas. Note bem: há mais de outra centena na fila das proposições
aguardando meter o bedelho no texto de 1988.
Dói-me dizê-lo, mas que péssimo serviço
prestaram os constituintes de então quando ofereceram à nação essa
estrovenga tagarela que teve a pretensão de conseguir, com a força das
palavras impressas, prodigiosa e prodigamente transformar um país pobre
em paraíso de bem estar social. E que não saciados, no apagar das luzes,
ainda arrumaram tempo para virar pelo avesso o modelo institucional
originalmente concebido, deixando à vista até as costuras sobre as
quais, agora são aplicados os remendos. Desde então, a crise entre as
instituições é a “quentinha”diariamente servida à mídia nacional.
A cada dia mais se referenda o
diagnóstico do saudoso e insubstituível Roberto Campos, para quem nossa
Constituição “é uma mistura de dicionário de utopias com regulamentação
minuciosa do efêmero”.
Agora, por exemplo, o STF tendo mandado o
governo pagar os precatórios em 2022,sem dizer de onde deve sair o
dinheiro, sem cancelar uma única de suas mordomias,dá 48 horas para que
o presidente da Câmara dos Deputados explique como conseguiu os votos
necessários paraaprovar a emenda que viabiliza o cumprimento da
exigência que ele mesmo, STF, fez.
Sim, porque até para pagar conta é
preciso mexer no rascunhão de 1988. E desde então – surpresa! – graças a
esse modelo institucional mal pensado, liberação de emenda parlamentar é
voto na mão para aprovar matérias no Congresso Nacional brasileiro.
Percival Puggina (76), membro da
Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e
titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites
no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da
utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo
Pensar+.
Há petistas apostando
estupidamente no apocalipse. E o suicídio como saída moral
Na cabeça dos fanáticos, mantida a inelegibilidade
de Lula, o partido não apresentaria uma alternativa
A esquerda é propensa a crenças escatológicas,
finalistas. Há, sim, petistas a vislumbrar uma espécie de Apocalipse, com uma
era posterior de redenção dos bons e de danação dos maus. A trombeteira é a
senadora Gleisi Hoffmann (PR), presidente da legenda e [também ré na Justiça Federal.] Na cabeça dos fanáticos,
mantida —e será— a inelegibilidade de Lula, o partido
não apresentaria uma alternativa, o que deslegitimaria a disputa. Teria
início, então, um longo “processo de lutas”, de sotaque revolucionário, contra
o “governo ilegítimo”, o sistema judicial e o “status quo”.E os mocinhos
petistas venceriam os bandidos golpistas...
É delírio de alienados. Mas é
certo que custaria caro ao país. Uma avalanche de votos
brancos e nulos e a turbulência permanente teriam força para desestabilizar
a democracia. Não haveria a menor chance de os companheiros vencerem esse
embate no abismo. Ocorre que fanáticos querem ter razão, não vencer. Por isso
são tão perigosos. Jaques Wagner e Fernando Haddad
resolveram apostar minimamente na racionalidade e fizeram um aceno
discreto a Ciro Gomes (PDT). Foram alvos da fúria de Gleisi, a quem Lula
enviou uma carta afirmando que flertar com um “Plano B” corresponderia a uma
admissão de culpa, o que é de uma espantosa tolice. “Urna não é tribunal”,
escrevi (https://abr.ai/2rB0qAR) no dia 6 de setembro de... 2006!
Para as esquerdas, no entanto,
o ex-presidente é o modelo de “intelectual orgânico” vislumbrado por um teórico
comunista que escrevia compulsivamente na cadeia: Antonio Gramsci (1891-1937). É pouco provável que saiam de
Curitiba os novos “Cadernos do Cárcere”. Até porque, goste-se ou não do que
Gramsci formulou —e eu não gosto—, ele evidenciava uma aguda compreensão do que
estava em curso no seu tempo. Parte do comando do PT não está entendendo nada. O favoritismo de Lula não abre
caminho para a sua absolvição. Fecha. Ademais, as pesquisas não expressam a
crença na sua inocência. A maioria diz que ele sempre soube de tudo.