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segunda-feira, 2 de maio de 2022

O comício bolsonarista não fracassou. Entenda

Se o plano vai dar certo ou não, não se sabe. Mas o roteiro está traçado. Só não vê quem não quer  

“Ufa! Que alívio, o comício golpista fracassou. Podemos respirar.”

Análise errada. Conclusão errada.

O comício de Bolsonaro não fracassou: ele foi exatamente do tamanho que o capitão determinou. No último 7 de setembro, Bolsonaro botou milhões nas ruas. Sua capacidade de mobilização não se reduziu de lá para cá. Muito pelo contrário: só na última semana, o bolsonarismo criou mais 300 mil robôs. Apenas no Twitter.

O capitão botou pouca gente na rua porque quis, para não quer queimar a largada. O método de Bolsonaro é conhecido: ele estica a corda, todo mundo se apavora, alguns protestam, ele afrouxa a corda — mas nunca recua para onde estava, sempre fica um pouco avançado em relação a antes.

Vai continuar na mesma toada até o próximo 7 de setembro, quando vai botar de novo milhões nas ruas para o que, espera, será grande arrancada em direção à vitória. A narrativa da fraude eleitoral estará cada vez mais na boca dos bolsonaristas.

No dia 2 de outubro, Bolsonaro vai declarar que venceu no primeiro turno, mas que a vitória foi roubada, e continuará elevando o tom até o dia 30. Se ganhar no segundo turno, vai declarar que sua vitória teria sido muito maior se não tivesse havido “fraude”. Se perder, vai botar a nação bolsonarista na rua para fazer arruaça, melar o resultado e exigir nova eleição com direito a apuração paralela e/ou outros mecanismos golpistas.

Se vai dar certo ou não, não se sabe. Mas o roteiro está traçado. Só não vê quem não quer. [A necessidade de cumprir pauta, obriga a narrar o que foi estabelecido.]

Ricardo Rangel, colunista - VEJA 

 

quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

Aconselhe-se com Putin, presidente Donald Trump !!!- Sérgio Alves de Oliveira

Apesar da plena convicção que têm sobre a fraude eleitoral que o fez perder a eleição presidencial para Joe Biden ,na verdade Donald Trump não está tendo a luz necessária para vencer essa guerra. Não percebeu ainda, por exemplo, que as estruturas eleitorais que praticamentehomologaram” a vitória a Joe Biden são as mesmas que participaram das (re)contagens de votos onde elas se realizaram, e que eventuais diferenças, dando a vitória final a Trump , acabariam desmoralizando e colocando em risco penal os membros das respectivas “mesas” diretorias da apuração. Seria , praticamente, uma confissão do “crime”, expondo os escrutinadores.

Como o Partido Democrata que lançou Biden à presidência não consegue mais esconder a sua total adesão à linha ideológica de esquerda, socialista , portanto aderindo de corpo-e-alma ao comunismo, talvez estivesse em tempo de Trump espelhar-se nas principais “democracias” comunistas que se instalaram pelo mundo, tão “prestigiadas” e “valorizadas” pelo Partido Democrata ,e por Joe Biden, e que talvez desejem transplantar semelhantes “democracias” para os Estados Unidos.

Com certeza Vladimir Putin, da Rússia, Xi Jinping, da China,Kim Jong-un, da Coreia do Norte, ou Nicolás Maduro, da Venezuela, dentre outros governantes, que praticam uma “democracia” toda “especial”, jamais se sujeitariam “docilmente” a um complô para derrubá-los como esse que Trump está sofrendo de parte do “stablishment” político e midiático americano, que passaram a vestir a camiseta da esquerda mundial, através da Nova Ordem Mundial, ”consorciada” com o socialismo, os quais estabeleceram um acordo espúrio de maneira que a NOM “cuide” dos interesses dos seus “sócios”, “donos” econômicos do mundo, em troca da entrega da política à esquerda ,numa recíproca troca de garantias, onde cada qual protege o outro.

Essa passa a ser uma “sociedade” entre os poderes político e econômico mundiais,“banindo” definitivamente da face da Terra qualquer participação do povo nos destinos dos seus respectivos países. É a morte certa e inapelável da “soberania popular”, inclusive garantida pelo parágrafo único do artigo 1º da Constituição Federal brasileira. Uma falsa democracia, meramente “formal”, se encarregaria de “legitimar” a ditadura do “consórcio” NOM /esquerda. A China pode ser bom exemplo para se ver como “ficaria”.

Eu fico só imaginando o que deve estar pensando a essa altura dos acontecimentos o Presidente Putin do seu “colega” americano Donald Trump, julgando-o, provavelmente, um “fraco”, não vendo qualquer chance de que um dia pudesse passar por tantos inconvenientes. Em relação a Xi Jinping , muito mais ainda.

Estivesse eu na “pele” de Trump, com certeza trocaria todo o exército de advogados mendigando nos tribunais a reversão do resultado das eleições por um simples “conselho” de Putin, perguntando ao “colega” russo, por exemplo, o que ele faria numa difícil situação dessas .

E seguindo, claro, o seu “conselho”!!!  
Com certeza Trump governaria os Estados Unidos por mais 4 anos. 
E estaria meramente seguindo o conselho da autoridade máxima de um país “modelo” para o candidato socialista Joe Biden !!!


Sem dúvida a liberdade, a democracia, a livre iniciativa e o trabalho foram os grandes responsáveis pela grandeza e prosperidade dos Estados Unidos. Mas alguns “excessos” de liberdade e democracia acabaram abrindo as portas para os inimigos da liberdade e da democracia. [mais nocivo do que o excesso de liberdade e democracia é quando os meios oferecidos pela democracia são utilizados para combater os que desagradam aos que se intitulam defensores da liberdade e da democracia. Caso de acontecimentos recentes ocorridos no Brasil.]

O Partido Democrata ofereceu-lhes a sua legenda para concorrerem a cargos políticos eletivos,mediante o compromisso de,se eleitos, trabalharem com afinco pela instalação da agenda esquerdista/socialista,contrariando toda a história e as tradições políticas do povo americano , que conseguiu erguer com muito esforço e trabalho através dos séculos a sociedade mais desenvolvida do Planeta.

Na verdade os Estados Unidos passaram a ser o maior “sonho” da ideologia socialista. E como não tiveram a capacidade de construir nenhum país rico por onde passaram, agora apostam em receber “de graça” um grande país já construído e próspero, cujo povo corre o risco de acabar se tornando “um novo povo chinês”, conduzido a “relho”,por exemplo. Com efeito,destruir a prosperidade é bem mais fácil e rápido do que construí-la.

Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo

 

domingo, 15 de março de 2020

Palavra de presidente - Folha de S. Paulo

 Hélio Schwartsman

Bolsonaro mente ou perde a oportunidade de ficar calado

Qual o valor da palavra de Jair Bolsonaro? Julgue você mesmo. Ao longo da última semana, o presidente abordou quatro assuntos principais: manifestações contra o Congresso, Orçamento impositivo, fraude eleitoral e coronavírus. Em duas dessas ocasiões, Bolsonaro mentiu e, nas outras duas, deveria ter ficado quieto.

As mentiras são facilmente demonstráveis. Na quarta (11), ele disse que não convocou ninguém para as manifestações que ocorreriam neste domingo (15). Mas há um vídeo, gravado em Roraima no sábado (7), em que o presidente fala da manifestação e instruí seus simpatizantes a participaremNa terça (10), ele voltou a afirmar em suas redes sociais que não havia negociação entre o governo e o Parlamento em torno da verba do Orçamento disponível para investimentos. Mas há farta documentação mostrando que o governo negociou, sim, e longamente, para ter acesso a ao menos parte do dinheiro. [o próprio articulista e acusador, movido pela honestidade que a hostilidade ao nosso Presidente não conseguiu sufocar, isenta Bolsonaro de dolo, quando reconhece, no último parágrafo, ser comum aos políticos a imprecisão e falta de objetividade nos discursos - o que preferimos considerar adaptações/versões criativas - tornando  fato que palavra de político não combina com a verdade que a palavra do homem expressa.

Infelizmente é aceitável que os políticos tenham o comportamento padrão de sempre tentar em seus pronunciamentos mudar o teor ou sentido do que falou - fosse só o presidente Bolsonaro, seria fácil corrigir tal prática.

Devemos também ter presente que não houve necessidade do presidente mentir - convocar manifestações legítimas é um direito de qualquer cidadão e o cargo de presidente da República não cassa do seu titular a condição de cidadão.]


Passemos às oportunidades perdidas. Na segunda (9), Bolsonaro veio com a história de uma suposta fraude eleitoral que o teria impedido de vencer no primeiro turno. Aqui ele se põe na fronteira do Código Penal. Se tem mesmo provas e não as exibe, comete prevaricação; se não tem e diz que tem, só conta mais uma mentira.

É no coronavírus, porém, que Bolsonaro se supera. Enquanto a maior parte dos líderes mundiais já se decidia por medidas duras para conter a progressão da Covid-19, nosso presidente, talvez por julgar que um ser tão pequenininho como um vírus não pode causar grande mal, passou boa parte da semana denunciando um suposto exagero da mídia e dizendo que a epidemia tinha muito de fantasia. Foi só quando a doença bateu à porta de sua casa que ele passou a agir de forma menos exótica. [é um péssimo hábito dos governantes - que não se limita apenas aos brasileiros - tentar esconder eventuais doenças ou mesmo suspeitas de estar doente - atribuem a morte de Tancredo Neves, ao fato de ter escondido a gravidade da doença que já portava e se manifestou às vésperas da sua posse.
O nosso presidente Bolsonaro agrava essa propensão política com o fato do hábito inconveniente de conceder entrevistas improvisadas - de corredor - quando o correto seria sempre se manifestar através do porta-voz e em entrevistas agendadas e com perguntas apresentadas previamente.]


O discurso de governantes não costuma mesmo ser exemplo de precisão e objetividade, mas o nível de deterioração que Bolsonaro impôs à palavra presidencial impressiona.

 Hélio Schwartsman, colunista - Folha de S. Paulo



terça-feira, 22 de agosto de 2017

Proposta de cota gradual para mulheres no Legislativo está na pauta, diz Maia

PEC das Mulheres prevê a presença de ao menos 10% de mulheres no Legislativo nas próximas eleições

Aprovada no Senado em 2015, a chamada PEC (Proposta de Emenda à Constituição) das mulheres poderá ser votada na Câmara na próxima quarta-feira, logo após o primeiro turno da reforma política, previsto para ir a voto na terça-feira. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), se comprometeu com as deputadas a pautar a matéria no dia seguinte à votação do primeiro turno da reforma política. A ideia é votar a proposta antes da reforma para que as eventuais mudanças já levem em conta a maior participação feminina no Legislativo.
 
A PEC estabelece uma cota mínima, e que aumentará de forma gradativa, para a participação de mulheres no Legislativo, não só na Câmara como em assembleias legislativas nos Estados e câmaras municipais. [somos contrários a política de cotas para mulheres no Legislativo e em qualquer um dos Poderes da República.
Aliás, somos contra qualquer tipo de cota por entendermos que o que deve valer é o mérito.
No Brasil e no mundo existe mulheres competentes, capazes de exercer importantes cargos públicos, portanto, não necessitam de cotas.
Qualquer política de cotas estimula a preguiça, valoriza a incompetência, a acomodação.
Temos exemplos de mulheres que se destacaram em cargos de maior importância do que ser parlamentar - Margaret Thatcher, é um exemplo entre muitos.
Apesar da mais recente experiência brasileira com mulheres em cargos importantes tenha sido uma decepção completa = Dilma Rousseff.
Afinal, a  mulheres brasileira é   inteligente, tanto que foi  classificada por uma delas, quando no poder, de 'mulher sapiens'.]


Se o projeto for aprovado, será obrigatória a presença de ao menos 10% de mulheres no Legislativo nas próximas eleições, 12% de participação feminina na legislatura seguinte e 16% na terceira legislatura. Depois desse período, a obrigatoriedade será extinta, mas com a expectativa de gerar, após 12 anos, uma ampliação da participação feminina na política. Cada legislatura tem duração de quatro anos e coincide com a renovação do mandato dos deputados federais.

Segundo dados levantados pela bancada feminina na Câmara, a aprovação da PEC, ainda que não seja a ideal - há partidos, como o PT, que defendem a reserva de 50% das vagas para as mulheres -, vai começar a reequilibrar as câmaras municipais de pelo menos 1.290 cidades brasileiras que, hoje, não têm sequer uma mulher vereadora.

Um dado do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apresentado às deputadas aponta que, em 2016, foram mais de 14 mil mulheres candidatas a vereadoras que receberam zero votos - ou seja, nem as próprias candidatas votaram em suas chapas. [com certeza, foi o  efeito Dilma somado ao fato de que algumas cotas somos forçados a 'engolir', mas, votar ainda temos o direito de escolha - nada nos obriga a aceitar o que querem nos impor.]  
 
Hoje, a lei determina que 30% das candidatas devem ser mulheres, o que, segundo a relatora da proposta na Câmara, deputada Soraya Santos (PMDB-RJ), só estimulou a fraude eleitoral. Isso porque muitas vezes elas são usadas apenas como laranjas para cumprir a cota mínima prevista em lei, e mesmo assim há casos de descumprimento da cota.  - A cota de 30% só resultou em fraude eleitoral. Esse é um grande momento para corrigir uma distorção histórica, a nossa legislação é muito cruel quando se trata de inclusão de mulheres - afirmou Soraya, que também é coordenadora da bancada feminina.


Ela alerta para a importância das mulheres nos legislativos regionais, o que traz o olhar feminino para questões julgadas por homens, como estupro e pedofilia.  - Precisamos garantir que nenhum estado deixe de ter mulheres eleitas porque são elas que agregam olhar em questões de estupro, pedofilia.. - disse a deputada, lembrando do projeto que proibiu algemas na hora do parto de mulheres presas:  - Isso só veio à tona porque tinha mulher no Parlamento - completou. [convenhamos que manter uma mulher, em trabalho de parto,  algemada é uma estupidez e para corrigir não foi necessário mulher no Parlamento, e sim, um pouco de bom senso.]

A peemedebista, que esteve com o presidente Michel Temer na semana passada e disse que fez uma "visita estratégica" na quinta-feira, justamente para "despertar o interesse", disse ter ouvido dele palavras de apoio à proposta. Ela garante que todo o PMDB votará a favor da PEC, e diz que o presidente do PMDB, senador Romero Jucá (RR), gravou um vídeo de apoio ao projeto. A deputada garantiu ainda que Rodrigo Maia está comprometido em pautar a matéria na semana que vem:  - O Rodrigo Maia é um cara jovem, tem que ter uma cabeça jovem também - disse.


Fonte: O Globo