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quarta-feira, 5 de maio de 2021

Galileu na CPI - VOZES

Marcio Antonio Campos

 

Ciência, religião e as pontes que se pode construir entre elas

 

Detalhe de "Galileu diante da Inquisição"
“Senhor presidente, senhor relator, juro que não faço a menor ideia de como fui parar nesse depoimento aí.”

Foto: Wikimedia Commons

Estava lá o Luiz Henrique Mandetta prestando seu depoimento na CPI da Covid, o senador Eduardo Girão fazendo suas perguntas, e de repente não mais que de repente, aparece a mãe de todos os mitos da tese do conflito entre ciência e fé.

Girão queria saber do ex-ministro o que ele faria se, mais adiante, ficasse comprovado que o tal do “tratamento precoce” funciona mesmo.  
Mandetta deu umas voltas e o senador, tendo direito a uma pergunta final, lembrou que, quando apareceu a gripe H1N1, o Tamiflu foi receitado ainda antes que sua eficácia estivesse totalmente comprovada, e perguntou se a prescrição daquele medicamento teria sido um crime. 
 
O ex-ministro, então, fez um discurso sobre como funciona a ciência, dizendo que “não existe verdade absoluta, você vai lá e submete a sua verdade, e submete aos pares. Se não fosse assim o Iluminismo não teria existido, a era da ciência, estaríamos nas trevas, estaríamos ainda com crendices e bruxices”; acrescentou que “muitas vezes a gente acredita em uma coisa e depois a gente fala ‘puxa, o que eu acreditava na verdade não era’”, e emendou: Sobre o Iluminismo, para começo de conversa, o método científico já tinha aparecido antes dos filósofos iluministas. A “era da ciência” já corria a pleno vapor. O que o Iluminismo fez, graças aos revolucionários franceses por ele inspirados, foi pegar a ciência, a “razão”, colocá-la num pedestal bem acima do seu verdadeiro papel, e transformá-la, quem diria, em uma nova religião, em cujo nome aliás foram cometidas muitas barbaridades, como lembra o João Pereira Coutinho em sua última coluna. Mas vamos ao Galileu.

Descontemos o lapso, já que o que Galileu “desfez” foi o Sol no centro, e não a Terra, e vamos pressupor que o ex-ministro estava fazendo uma crítica a interferências externas na ciência. Vá lá, mas a escolha de caso dele foi bastante peculiar. Afinal, há uns detalhezinhos do caso do Galileu que não fazem dele o melhor dos exemplos. Primeiro, o heliocentrismo não era o consenso científico da época, e ainda por cima havia outros sistemas astronômicos sendo propostos, como o de Tycho Brahe. Segundo, que o chefe da Inquisição, o cardeal Roberto Belarmino, já tinha deixado claro na sua carta a Antonio Foscarini que, se houvesse prova irrefutável de que os astros se moviam como Galileu propunha, então sim, era preciso abraçar a evidência e reinterpretar a Escritura. Só que Belarmino não acreditava que Galileu tivesse essa prova, o que nos leva ao terceiro: Galileu realmente não tinha a prova – e estava errado ao considerar as marés como a evidência do movimento da Terra. Podem conferir tanto no Galileu – pelo copernicanismo e pela Igreja quanto no essencial Terra plana, Galileu na prisão e outros mitos sobre ciência e religião.

Então, houve uma interferência do poder religioso na atividade científica? Houve, e foi um erro sabendo o que sabemos hoje e avaliando com a mentalidade atual.

Marcio Antonio Campos, colunista - Gazeta do Povo - Vozes

 

domingo, 20 de dezembro de 2020

Presidente da Sinovac admitiu pagamento de propina a autoridades chinesas, diz jornal - O Estado de S.Paulo

 Fabiana Cambricoli

CEO da biotech chinesa teria pago U$ 83 mil entre 2002 e 2011 a ex-agente público para acelerar a aprovação de vacinas da companhia; não há suspeita de irregularidades no processo de desenvolvimento da Coronavac [também ainda não foi pedido nenhuma aprovação, sequer foram apresentados o resultado da fase 3.]

O presidente da Sinovac, Weidong Yin, admitiu à Justiça em 2016 ter pago propina a um ex-oficial da agência regulatória de medicamentos chinesa entre 2002 e 2011 para acelerar a aprovação de vacinas no órgão governamental, segundo reportagem publicada nesta sexta-feira, 4, pelo jornal americano Washington Post com base em documentos de tribunais da China. A companhia biofarmacêutica é a parceira do Instituto Butantã no desenvolvimento da vacina Coronavac.

REUTERS/Thomas Peter/File Photo

     REUTERS/Thomas Peter/File Photo

A suspeita de pagamento de propina por Yin já havia sido revelada pelo Estadão em novembro, em reportagem especial sobre a biotech chinesa. Na ocasião, documentos da empresa apontavam que o executivo foi citado em um julgamento de um ex-servidor da agência como um dos indivíduos que pagou propina, mas não foi condenado por nenhum ato ilícito nem pela Justiça chinesa nem pelo Departamento de Justiça dos EUA, que abriu investigação na época pelo fato de a empresa ter capital aberto na bolsa americana.

A situação de Yin na Justiça continua a mesma, sem novas acusações. Mas o que foi revelado agora pelo Washington Post são trechos do depoimento do executivo admitindo o pagamento. De acordo com o jornal, o executivo afirmou que pagou US$ 83 mil ao ex-oficial da agência chinesa Yin Hongzhang, responsável pela área de imunobiológicos no órgão, e à sua esposa.

No período do pagamento do suborno, a Sinovac conseguiu o registro de vacinas como a da gripe H1N1 e a de hepatite, mas, segundo a reportagem do jornal americano, não houve nenhum escândalo relacionado à segurança e qualidade das vacinas aprovadas no período nem nenhuma irregularidade referente ao desenvolvimento da Coronavac.

Ainda não está claro, no entanto, por que o CEO não foi formalmente acusado nem condenado mesmo confessando o pagamento de suborno. Não se sabe se ele foi considerado vítima de achaque por parte de agentes públicos ou se fez algum acordo com a Promotoria chinesa para não sofrer sanções caso colaborasse com a investigação, em mecanismo semelhante à delação premiada.

Em um relatório da empresa para investidores obtido pelo Estadão, a Sinovac diz apenas que "Weidong Yin não foi acusado de qualquer crime ou conduta imprópria" e que "cooperou como testemunha com a Procuradoria". A empresa afirma ainda que "para o nosso conhecimento, as autoridades chinesas não iniciaram nenhum processo legal ou inquérito governamental contra Yin".

Segundo o Washington Post, o executivo justificou, no depoimento, que "não poderia negar pedidos de dinheiro por parte de um oficial da agência regulatória". O ex-oficial da agência chinesa, por sua vez, foi condenado a dez anos de prisão por cobrar suborno de vários membros da indústria de vacinas chinesa. O julgamento ocorreu em 2016.[se houve a condenação, por suborno - não por tentativa -  do ex-oficial, o suborno houve e o suborno só se concretiza com o agente ativo e o passivo.]

Estadão tenta, desde o final de outubro, entrevistar um representante da Sinovac para comentar as suspeitas contra o executivo da empresa e outros problemas de gestão revelados pela reportagem em novembro, como brigas entre acionistas, tentativas de golpe interno e invasão de fábrica. Foram inúmeros e-mails, ligações e até pedidos para que o Butantã e a Embaixada da China intermediassem a conversa. Até hoje, a reportagem não recebeu uma única resposta aos pedidos enviados.

Ao Washington Post, a companhia também negou o pedido de entrevista com o presidente, mas afirmou, em nota, que "confiou ao sistema jurídico o tratamento adequado dos casos anteriores de suborno" e que a "capacidade do CEO em fazer seu trabalho não foi afetada".

Procurado pelo Estadão, o Instituto Butantã afirmou que a parceria com a Sinovac "foi firmada neste ano para estudos clínicos e desenvolvimento da vacina contra a covid-19", destacando que a pesquisa clínica "tem auditoria independente e o registro do imunizante passará por avaliação técnica da Anvisa".

quinta-feira, 23 de junho de 2016

Mortes por H1N1, gripe Influenza A, já passam de mil

Sobe para 1.003 número de mortos por H1N1 no Brasil em 2016


A gripe Influenza A (H1N1) já causou a morte de 1.003 pessoas este ano no Brasil, país que sediará os Jogos Olímpicos em menos de dois meses, em pleno inverno no hemisfério sul, quando o vírus costuma se proliferar, informaram as autoridades sanitárias.

Entre 3 de janeiro e 11 de junho foram reportados 5.214 casos de contaminação e 1.003 mortes pela H1N1, segundo um boletim epidemiológico divulgado nesta quarta-feira pelo Ministério da Saúde.  Trata-se do maior número de mortes causadas por esta doença no Brasil desde a pandemia de 2009, quando morreram 2.060 pessoas.  O vírus H1N1 costuma aparecer entre maio e junho, quando as temperaturas caem. Mas o surto deste ano começou antes do fim do verão e já atinge 22 estados do país, uma evolução que pegou as autoridades de surpresa. “Como a epidemia veio antes do esperado, a população vulnerável, ou seja, sem vacina, estava desprotegida”, disse o infectologista Caio Rosenthal, do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, ao portal de notícias G1.

Cerca da metade dos casos se concentrou na região sudeste – 2.606 infectados e 540 mortos. O estado de São Paulo é o mais afetado, com 2.197 infectados e 434 mortos.
No início de junho, o governo informou que tinha vacinado mais de 97% da população prioritária paulista – crianças de até 5 anos, idosos, gestantes, indígenas e profissionais da saúde. 

No Rio de Janeiro, que entre 5 e 21 de agosto sediará os primeiros Jogos Olímpicos realizados na América do Sul, foram reportados 150 casos e 44 mortes.  O Brasil vive também um surto do vírus da zika desde outubro de 2015, transmitido principalmente pelo mosquito Aedes aegypti, assim como a dengue. O zika vírus pode causar transtornos neurológicos e microcefalia, uma malformação rara e grave que se caracteriza por um tamanho abaixo da média da cabeça de recém-nascidos e que causa problemas de desenvolvimento. 

De outubro a 18 de junho foram confirmados 1.616 casos de microcefalia no país, segundo dados do Ministério da Saúde. As autoridades estimam, porém, que a probabilidade de contaminação pelo zika vírus durante os Jogos é de menos de um caso entre o meio milhão de turistas estrangeiros que vão visitar o país.  O jogador de golfe norte-irlandês Rory McIlroy, o quarto melhor do mundo, anunciou nesta quarta-feira que não virá ao Rio-2016 por medo ao zika.

 Fonte: AFP
 

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Impeachment: Caça aos picaretas



Quantos picaretas haverá em um Congresso de 513 deputados federais e 81 senadores? Nos anos 80 do século passado, o então deputado Luiz Inácio da Silva acusou o Congresso de abrigar, pelo menos, 300 picaretas.  Triste ironia! Pois foi com o apoio de uma maioria deles que Lula governou duas vezes. E é a eles que Lula novamente pede socorro para evitar, desta vez, a interrupção do mandato de Dilma.

Aquele que se apresenta como “a alma mais honesta do país” recebeu plena delegação de poderes de Dilma para empenhar o que for preciso em troca de votos capazes de barrar a aprovação do impeachment na Câmara dos Deputados – de ministérios a cargos com orçamentos milionários; de liberação de dinheiro para pequenas obras a dinheiro vivo para financiar futuras campanhas.

De zica e de outras doenças, Dilma deixou de falar, reparou?  Neste momento, o estado de São Paulo vive um surto da gripe H1N1, com 534 casos confirmados e 70 mortes relacionadas ao vírus. Falta vacina nos postos médicos.

Uma multidão apinhou-se à porta de uma concessionária da BMW na capital paulista atraída por 1,5 mil doses de vacina oferecidas de graça. Cadê Dilma? O Brasil está desgovernado desde que ela foi reeleita sem saber direito o que fazer. No primeiro mandato, parecia saber. Mandou sete ministros embora em nome do combate à corrupção.

Depois, aconselhada por Lula, trouxe-os de volta. No mais, fez tudo errado e afundou o país como se vê. Errou até quando promoveu Lula a ministro na tentativa criminosa de salvá-lo da Lava-Jato – e de salvar-se. O trabalho sujo, agora, desempenhado por Lula, liberou Dilma para ficar rouca de tanto apregoar que os corruptos jamais a derrubarão – logo ela, de biografia imaculada.

Procede assim em comícios país a fora e Palácio do Planalto adentro, animados pela palavra de ordem repetida por militantes amestrados de que “impeachment é golpe”. Virou uma figura patética. Uma caricatura sem graça dela mesma.  Falta estimar o número de picaretas com direito a assento no plenário da Câmara. Mas muitos estão divididos entre aceitar pagamentos à vista ou a prazo.

À vista é o que Lula lhes promete desde que entreguem primeiro seus votos. A prazo é o que lhes prometem os que dizem falar em nome do vice-presidente Michel Temer. Por enquanto, o vice está recolhido ao silêncio. Faz acenos à distância. Esta tarde, salvo uma surpresa na qual nem o governo acredita, a Comissão Especial da Câmara aprovará o relatório que recomenda a abertura do processo de impeachment contra Dilma.

O relatório será votado no plenário da Câmara entre a próxima sexta-feira e o domingo. Ali, para que o pedido possa ser encaminhado ao Senado, serão necessários os votos de 342 de um total de 513 deputados. Os defensores do impeachment admitem não ter os 342 votos. Mas dizem dispor de 330 a 335. Será?

No fim de semana, a maioria dos deputados voou aos seus Estados para encontrar parentes, amigos e eleitores. No Recife, Jorge Corte Real (PTB-PE) reafirmou ao pai que votará a favor do impeachment como ele lhe pedira.  Convidado para ser ministro da Saúde, Ricardo Barros (PP-PR) surpreendeu o governo no sábado com o anúncio de que está indeciso quanto ao impeachment. A filha dele, deputada estadual pelo PP, é a favor.
Espera-se para breve uma nova fase da Lava-Jato. Fora outras coisinhas (alô, alô, Lula!).

Fonte: Blog do Noblat - Ricardo Noblat


Lula e Dilma (Foto: André Coelho / Agência O Globo)

Governo teme que derrota amplie isolamento político da ainda presidente - Um deputado petista, um idiota, disse: 'vamos perder ganahando'

Governo teme que derrota expressiva amplie isolamento político de Dilma

A base governista se concentrou em buscar votos para evitar uma derrota expressiva hoje na comissão. Se isso ocorrer, avaliam governistas, poderá ampliar a percepção de fraqueza e de isolamento político da presidente Dilma

Às vésperas da votação do parecer pela admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff na Comissão Especial, Brasília teve um fim de semana de reuniões estratégicas. A base governista se concentrou em buscar votos para evitar uma derrota expressiva hoje na comissão. Se isso ocorrer, avaliam governistas, poderá ampliar a percepção de fraqueza e de isolamento político da presidente Dilma.

Na outra ponta, a oposição avalia que uma boa vitória hoje na comissão, aliada aos eventos da semana passada decorrentes da Operação Lava Jato, lhe dará fôlego nesta semana decisiva.
De acordo com o Placar do Impeachment, do jornal O Estado de S. Paulo, ao menos 35 dos 65 deputados da comissão, que se reúne a partir das 1oh de hoje, se declaram favoráveis ao impeachment. É necessária maioria simples.

Por isso, a expectativa da oposição e do governo é de que o impeachment comece a ser votado em plenário na sexta-feira. A votação deverá terminar no domingo. São necessários 342 votos dos 513 deputados para o impeachment ser aprovado. Para a oposição, o momento é favorável ao impedimento e o placar na comissão vai variar de 35 a 39 votos pelo afastamento.

Já aliados da presidente afirmam que, se houver derrota na comissão, será por uma margem de, no máximo, dois votos. O Planalto busca ao menos 30 votos favoráveis. Ontem, Dilma se reuniu com ministros para avaliar o cenário da semana. "Será um placar apertado", previu o vice-líder do governo, deputado Paulo Teixeira (PT-SP). "Vai ser por um placar apertado, mas vamos perder ganhando", disse o vice-líder do governo, Silvio Costa (PT do B-PE). O governo começou a semana com pequenas vitórias que, avaliam, ajudará a obter essa margem apertada de votos desta segunda-feira, 11.

O presidente da Comissão Especial, deputado Rogério Rosso (PSD-DF), decidiu que não haverá chamada nominal, o que faz com que os votantes se manifestem apenas por meio do painel eletrônico. A oposição avaliava que a votação nominal pressionaria, sob os holofotes da oposição, os deputados a votar contra o governo. Após conversa com o advogado-geral da União, ministro José Eduardo Cardozo, que ligou para confirmar presença na sessão de hoje, Rosso - que tendia a acatar o pedido da oposição para chamada um a um - consultou o regimento e concluiu que a solicitação da oposição só poderia ser acatada se o painel estivesse indisponível.
Ausências
Além disso, foi antecipada a estratégia do governo sobre os ausentes. Se a oposição trabalha para convencer os deputados a votar "sim" ao impeachment, aliados do Planalto orientam colegas a não comparecer à sessão, se abster ou votar não. Na comissão, o deputado Washington Reis (PMDB-RJ) - um dos oito indecisos do grupo - faltará porque está internado com a gripe H1N1.

Reis disse à reportagem ontem que em seu lugar votará Marx Beltrão (PMDB-AL), aliado do governo. A ausência de Reis foi um dos temas da reunião da oposição, que tentará garantir o voto de um suplente pró-impeachment. "A gente vai ter de correr para ver o suplente", disse o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA). Rosso decidiu que só votará o suplente do bloco que registrar presença primeiro.

Integrante da comissão, Valtenir Pereira (PMDB-MT) se declarava até a véspera da votação "indefinido". "Há uma forçação de barra no relatório e no pedido de impeachment." Ele disse que não faltará à sessão e, se não decidir até a hora da votação, optará por se abster e tomar uma posição só em plenário.

Entre os oposicionistas, o cenário político da semana é visto com otimismo. "Estamos em ascensão", disse o líder do PSDB, Antonio Imbassahy (BA). A divulgação de trechos da delação do ex-executivo da Andrade Gutierrez Otávio Azevedo foi um dos fatores que teriam ajudado a convencer parlamentares indecisos a defender o afastamento.

O parecer do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, recomendando a anulação da nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a Casa Civil também contribuiu. "Estamos muito animados", afirmou o deputado Mendonça Filho (DEM-PE). 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.