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quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

‘Vamos restabelecer a ordem no País’

Jair Bolsonaro inovou com um discurso rápido e com a forma clara e direta com que reafirmou a guinada à direita no Brasil

Conclamar um “pacto nacional” virou lugar comum em posses presidenciais, mas Jair Bolsonaro inovou com um discurso rápido e com a forma clara e direta com que reafirmou a guinada à direita no Brasil. “Vamos restabelecer a ordem nesse País!”, pregou, sacudindo a Praça dos Três Poderes.
Direito à legítima defesa e respeito às regras, contratos e propriedades, além de combate ao gigantismo do Estado, ao politicamente correto e ao “viés ideológico”, às “amarras ideológicas” e à “ideologia nefasta” que, segundo ele, destroem nossos valores e a família.
Foram firmes compromissos com princípios liberais na economia, posições conservadoras em costumes e guinadas na política externa, na educação e na segurança – que “vai deixar de defender bandidos e criminalizar a polícia”. Assim, o presidente convocou a sociedade a “libertar o País do socialismo” e “reerguer a Pátria”, bradando: “Nossa bandeira jamais será vermelha!”.

Além de Deus, foco em duas estrelas. Michelle Bolsonaro, linda, elegante e cheia de si, surpreendeu, não só ao fazer um discurso, mas fazê-lo na linguagem de Libras e se comprometer com a inclusão de deficientes. E Carlos Bolsonaro, que abriu o dia criticando os que usaram o pai como “papel higiênico”, recebeu elogio de Michelle e ganhou uma vaga exclusivíssima no Rolls-Royce presidencial. Esse “pitbull” vai longe!

Eliane Cantanhêde - O Estado de S. Paulo

terça-feira, 20 de novembro de 2018

‘A guinada à direita com Bolsonaro vai ser longa’

Silas Malafaia diz que prioridades da gestão serão emprego, violência e desburocratização: ‘Não é a agenda religiosa’

Líder da igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo, o pastor Silas Malafaia, de 60 anos, acredita que a guinada à direita do País, com Jair Bolsonaro (PSL) na Presidência e um Congresso mais conservador, irá possibilitar que pautas como a Escola sem Partido, a redução da maioridade penal e a manutenção da criminalização do aborto (esta, hoje na esfera do Supremo Tribunal Federal) prosperem na Câmara dos Deputados e no Senado.  [nada impede que o Congresso Nacional -  o verdadeiro Poder Legislativo - aprove lei  que mantenha a criminalização de determinado ato, especialmente se tratando de um crime hediondo = o fato da vítima do aborto não ter condições de se  defender, já atende uma das condições para caracterizar  crime hediondo = e que também  aumente a pena para aquele tipo de assassinato;
vale ter presente, que o fato de determinada matéria se encontrar em apreciação pelo Supremo não retira do Poder Legislativo a competência para legislar sobre a mesma mantendo-se, no caso de leis penais, o principio da irretroatividade para prejudicar o criminoso.]

Em entrevista ao Estado, ele disse, no entanto, que as maiores preocupações dos brasileiros cristãos, evangélicos e católicos, não estão na chamada “agenda moral”, que esteve em evidência no período eleitoral. São as questões econômica e social, como o desemprego, a corrupção e a necessidade de fazer o Brasil crescer.

Para Malafaia – que conhece Bolsonaro há 12 anos e fez campanha a seu favor na internet, alegando que ele tem “defeitos e limitações”, mas apresenta uma “vida limpa”anuncia-se um extenso período da direita no poder. “A guinada à direita vai ser longa.” 
A seguir os principais trechos da entrevista:  

O senhor acredita que com Bolsonaro no Planalto a “agenda moral” defendida pelos políticos evangélicos vai prosperar?
Ele foi eleito pelo discurso de combate à corrupção e ao crime organizado, para enxugar a máquina. As prioridades são emprego, violência, desburocratização. Não é a agenda religiosa. Não é preciso forçar a barra, vai acontecer naturalmente. Essas pautas de defesa da família passam pelo Congresso. A bancada evangélica e da segurança pública aumentaram. Se nessa legislatura que está acabando não conseguiram derrubar nada, vai ser agora? Nem é necessária a intervenção do Bolsonaro no sentido direto. Agora, ele é o que ele fala, e tem poder de veto. 

Dessas pautas, quais considera as mais urgentes?
Não tem demanda imediatista. Endurecer em relação à corrupção, baixar a maioridade penal, aprovar o (projeto) Escola sem Partido (que, em linhas gerais, propõe neutralidade na educação e uma série de restrições a professores quando abordarem assuntos relacionados à política, religião ou ideologias). É o que interessa. Por que a esquerda está pulando com o Escola sem Partido? Porque está controlando as escolas ideologicamente. Só tem o lado da esquerda. Mas os evangélicos não estão preocupados com a agenda de costumes. O evangélico também está desempregado, toma tiro no assalto, está desesperado.

Acredita que a descriminalização do aborto irá para o Congresso?
É uma vergonha o Judiciário querer legislar, uma afronta à sociedade aprovarem aborto na caneta. Esta é a questão que mais defendemos. Se o (ministro Luís Roberto) Barroso continuar falando as asneiras que já falou, eu tenho que rir. O direito à vida é a mãe de todos os direitos. Se o STF cumprir seu papel de guardião da Constituição, quem vai decidir é o Parlamento, que expressa a vontade do povo. Aí não vai dar nem para o cheiro. 

O senhor defende a maioridade penal aos 15 anos, antes até da idade proposta pelo Bolsonaro. 
A molecada está de fuzil M82, que fura parede. Tem que aprender que se cometer crime, vai preso. Um cara de 17 anos, que faz filho, não pode ser responsabilizado criminalmente? Os verdadeiros vagabundos botam nas costas deles.

LER MATÉRIA COMPLETA no O Estado de S. Paulo



domingo, 13 de novembro de 2016

Guinada à Direita

Conjuntura Nacional 2016 - A Guinada à Direita 

O Brasil está mergulhado em uma onda de retorno, que devolveu os efeitos das escolhas recentes da sociedade e dos costumes pouco saudáveis da cultura vulgar. São fatos marcantes do cotidiano, que formam uma espécie de agenda crítica, fadada à mudança cultural:  eleições 2016, operação Lava-Jato, crise econômica, falência do setor público e jacobinismo da mídia.



O resultado das últimas eleições impactou as esquerdas que, inconformadas, lançaram o movimento estudantil à ocupação das escolas públicas, em uma cruzada suicida, quando outros movimentos sociais parecem em estado de choque. Não entenderam que a trajetória da sociedade chegou a um ponto de inflexão. A operação Lava-Jato expôs a face oculta do estamento político. Esse feito garantiu-lhe uma autoridade moral inédita, que prepondera sobre a autoridade legal, tornando-a inescapável.  É notório o desgaste produzido nas lideranças nacionais mais conhecidas. Com isso, uma reforma política tornou-se inevitável.     



A crise econômica trouxe de volta o fantasma popular do desemprego, que já flagela doze milhões de vítimas, além da ameaça que paralisa o setor público: a queda da arrecadação. O imobilismo político diante dos fatos pode significar um mau augúrio. Os Estados da Federação estão, quase todos, com suas contas falidas. Os efeitos desestabilizadores são visíveis: colapso dos serviços públicos, greves de servidores e judicialização das contendas. A primeira vítima da situação é a ordem pública. 



Em tempos de ajuste, a mídia em geral (inclusive as redes sociais) incorporou o espírito justiceiro, sem a precaução de sabedoria que recomenda: “Atire a primeira pedra o que estiver sem pecado”. Formadora de opinião, tornou-se uma arma implacável de destruição das reputações, subvertendo os princípios da ordem e da autoridade e colocando em risco os fundamentos da própria sociedade organizada.   



GOVERNO TEMER


Antes de tudo, vale observar que a simples presença do novo governo representa uma conquista inestimável do Brasil: a remoção do PT. Formado por integrantes da coalizão que produziu o “impeachment”, liderada pelo PMDB, o governo atual tem feição parlamentar. Com habilidade, vem obtendo inegável êxito nas tratativas políticas junto ao Congresso. Contudo, as vacilações iniciais ligadas ao ministério da Cultura impactaram a sua imagem, por insegurança.



O governo Temer mudou o rumo da política externa e vem reformando com determinação a área da Educação. No tocante à crise fiscal, porém, adotou uma agenda “soft” e evitou a agenda crítica. A “PEC do Teto” tornou-se o carro-chefe da política econômica, uma espécie de carta de fiança aos investidores. É que o eventual afluxo de investimentos em massa pode reativar a economia, sem a necessidade de um choque traumático. Nessa linha, apostou na Lei de Repatriação de Ativos, como forma indolor de reduzir o desequilíbrio. Em verdade, o déficit público que derrubou o governo Dilma continua intocado. O novo governo desembocou na contramão da crise, quando propôs a ampliação do déficit autorizado para R$ 170,5 bilhões e concedeu aumentos salariais seletivos.



A política econômica parece priorizar a economia de forças em relação ao princípio da massa. No entanto, a expectativa geral dos economistas é otimista, alimentada pelos índices positivos do dólar e da Bolsa, embora sejam indicadores incompletos. A inércia aparente do governo e as delações premiadas que envolvem figuras importantes do ministério têm estimulado balões de ensaio oportunistas. De fato, o PMDB foi o parceiro mais importante do PT, durante treze anos, sendo avalista do PNDH-3 e participando, também, do saque da Petrobras. No artigo Reflexões Amargas”, do Estadão de 6de novembro (domingo), FHC subentende-se como alternativa de esquerda moderada. Outro nome ventilado nos bastidores é o de Nelson Jobim, para a eventualidade de nova mudança.



DEMAIS INSTITUIÇÕES


Com 513 deputados e 81 senadores, o Poder Legislativo sofre os males da hipertrofia, que afetam a sua eficácia funcional. Fruto da crise moral desvelada pela Operação Lava-Jato, teve a sua representatividade enfraquecida, ensejando a ingerência do Judiciário em suas prerrogativas, durante o processo de “impeachment”. No momento, o Congresso Nacional parece acéfalo, alienado da realidade econômica, assediado pela mídia e acovardado. No entanto, representa a chave da estabilidade institucional e merece o devido respeito da sociedade e dos demais poderes.



Devido à crise, o Judiciário tornou-se o poder moderador de fato. Despreparado para a tarefa, o STF trabalha sob a pressão dos fatos. Convém observar que a indicação para os altos cargos do Judiciário, por meio de um processo eminentemente político, pode ensejar a infiltração de militantes e comprometer a legitimidade das decisões. Além disso, o ativismo judiciário é outro mecanismo que distorce a interpretação dos preceitos e afeta a segurança jurídica. Os efeitos podem ser aferidos pelo personalismo existente e pela postergação dos julgamentos, que resulta em impunidade.



CONSIDERAÇÕES FINAIS


Em face dos acontecimentos, dois cenários parecem possíveis, para as hipóteses de sucesso ou não do governo Temer. O primeiro é mais provável, pela marcha de aprovação da “PEC do Teto”, e expectativa de enfrentamento da agenda crítica em 2017 (Reformas previdenciária, fiscal e política). A segunda hipótese é pouco provável, e decorre das injunções imprevisíveis da Lava-Jato ou de uma possível reação popular à inércia econômica. O desfecho seria uma eleição indireta para o restante da transição ou uma crise institucional.



Finalmente, devemos ponderar que a crise atual foi causada por má gestão do setor público, diferentemente da crise dos anos 1980, quando houve a falência do balanço de pagamentos. Naquela época, o Brasil importava quase 80% do combustível que alimentava a economia, e foi impactado pela multiplicação do preço do petróleo importado. Hoje, desfrutamos de autossuficiência energética. Portanto, a solução dos problemas vai depender, unicamente, dos nossos próprios valores humanos: competência gerencial, honestidade e patriotismo. Haveremos de vencer.



Por: Maynard Marques de Santa Rosa,  General de Exército, na reserva.
Transcrito do Blog Alerta Total - Jorge Serrão 
 

terça-feira, 11 de outubro de 2016

"Se governo Temer for bem, haverá nova guinada à direita em 2018"

Eleições mostraram crescimento dos partidos mais à direita no cenário político. Para Jan Woischnik, diretor da Fundação Konrad Adenauer no Brasil, tendência continuará se governo Temer recuperar a economia.As eleições municipais de 2016 mostraram um crescimento de partidos mais à direita do cenário político brasileiro, muito em parte por conta do escândalo de corrupção envolvendo o PT e a recessão econômica. 

Para Jan Woischnik, diretor da Fundação Konrad Adenauer no Brasil, a tendência poderá continuar de maneira ainda mais forte caso o governo do presidente Michel Temer consiga fazer um bom trabalho, principalmente no campo da economia. "Uma guinada à direita poderá ser vista também em 2018 se a atual coalizão formada por PMDB, PSDB e outros partidos conseguir se sair bem, sobretudo em termos de recuperação econômica", diz Woischnik. "Se o governo Temer tiver sucesso nesses desafios, acho que o eleitorado vai valorizar isso nas urnas em 2018." 

DW: Qual é o significado das eleições municipais para o pleito presidencial de 2018?
Jan Woischnik: É importante destacar que falta muito para as eleições de 2018 e, assim, muitos fatos podem acontecer, e a situação pode mudar de forma significativa. Porém, temos que observar que o PSDB teve um êxito muito grande com seu candidato João Doria em São Paulo, que é a maior cidade do país. Outro ponto importante é a perda, pelo PT, de prefeituras em relação à última eleição municipal e, assim, o aumento das dificuldades para as pretensões do ex-presidente Lula como eventual candidato à Presidência em 2018. 

Nas eleições municipais, diversos candidatos que não tinham o perfil clássico de políticos estabelecidos foram eleitos ou vão disputar o segundo turno fortalecidos. Por quê? Eu vejo que essa tendência poderá aumentar nas próximas eleições. A razão para isso é, seguramente, a frustração dos cidadãos com os políticos tradicionais, sobretudo no contexto da Operação Lava Jato. Essa desconfiança leva a uma percepção negativa da totalidade do processo eleitoral e agrava o desencanto da população com a política no país. 

Como você avalia as mudanças no financiamento de campanhas, com a proibição do dinheiro de empresas para candidatos e partidos?
Eu acredito que essa medida foi um primeiro passo importante da reforma política pela qual o país precisa passar. Porém, outros passos nessa questão devem ser dados para que se vença a corrupção. Mas é difícil para mim, como observador estrangeiro, estimar se o pouco tempo que resta ao governo Michel Temer será suficiente para fazer uma grande reforma. Ele terá apenas dois anos, no máximo, e isso não é muito tempo, vide a dimensão dessas reformas. 

De certa forma, houve uma guinada à direita nestas últimas eleições. Esse movimento poderá ser visto também nas eleições de 2018?
Uma guinada à direita poderá ser vista também em 2018 se a atual coalizão formada por PMDB, PSDB e outros partidos conseguir se sair bem, sobretudo em termos de recuperação econômica, estabilidade da moeda, controle da inflação, retomada do emprego e renda, entre outros. Se o governo Michel Temer tiver sucesso nesses desafios, acho que o eleitorado vai valorizar isso nas urnas em 2018. 

O PT foi o grande perdedor nas urnas. Em sua opinião, houve um combate ao PT ou à corrupção?
Em minha opinião, os dois aspectos foram claramente vinculados. Há 13 anos, o ex-presidente Lula chegou à Presidência com a promessa de acabar com a tradição de corrupção na política. Mas, com a Operação Lava Jato e a participação de diversos membros do PT nos escândalos, o eleitorado ficou muito decepcionado, já que, ao contrário da promessa feita, a própria legenda seguiu na mesma trajetória. 

Fonte:  Deutsche Welle

A guinada à direita da internet no Brasil

Durante uma visita recente ao Brasil, o ativista espanhol Javier Toret Medina provocou: “os movimentos de esquerda daqui são inúteis na Internet”. Essa “inutilidade” teria ficado clara pela tímida presença de organizações como o Movimento Passe Livre na Internet durante os protestos de 2013.

Ao fazer a crítica, o ativista espanhol exagera, claro. Mas, ao mesmo tempo, toca em um ponto que tem chamado muito a atenção dos estudiosos do ativismo nas mídias sociais no Brasil: a crescente presença de indivíduos e organizações auto-intitulados de direita. São várias organizações que chegam à casa do milhão (milhões!) de seguidores nas suas fan pages do Facebook, deixando para trás organizações com muito mais tempo de ativismo e com maior enraizamento na sociedade civil.

Se olharmos para partidos e, principalmente, para legisladores, a diferença também é gritante. Entre os deputados federais e senadores com maior presença na Internet, a grande maioria está filiada a partidos à direita do espectro político. São super usuários da Internet que utilizam as mídias sociais como plataformas para criar agenda, difundir informações, lançar campanhas e recrutar simpatizantes.

E a esquerda?
O que explica essa aparente indiferença de setores progressistas frente à Internet no Brasil? Ainda não temos boas pesquisas sobre o assunto, mas arrisco dizer que são várias as razões dessa diferença de comportamento com relação ao caso espanhol. Para começar, na Espanha a forte presença da esquerda na Internet era fruto de uma forte presença nas ruas e nas praças. No caso brasileiro, desde 2013 as ruas têm sido dominadas por setores mais conservadores. 

Outra coisa importante, que separa o caso brasileiro do espanhol como um abismo, é que metade da população brasileira ainda não está conectada à Internet. Sem falar das limitações de acesso e uso daqueles que estão conectados. Portanto, qualquer comparação tem que ser feita com cuidado.

Exageros e diferenças à parte, o ativista espanhol tem razão na sua crítica, porque parte da ausência (ou melhor, da presença tímida) na Internet não tem a ver com a exclusão digital e nem com a crise da esquerda. Tem a ver com decisões tomadas por ativistas e por organizações, que refletem uma visão equivocada dos impactos da Internet. Por exemplo, é comum escutarmos um certo desprezo nas análises sobre os impactos das mídias sociais. O ativismo “de verdade” seria o velho ativismo das assembleias, das reuniões presenciais, do corpo-a-corpo das campanhas. O ativismo na Internet seria limitado ao “ativismo do sofá”, aquele que não passa do clique no teclado. E pior: o ativismo no Internet contribuiria para esvaziar as organizações e os espaços de debate presenciais.

Como já discutimos nesta coluna, a Internet não é a panacéia. Está longe de ser a solução para todos os problemas de ação coletiva. E nem dá para generalizar os seus impactos: as plataformas digitais são usadas de maneiras diferentes, e esse uso muda com uma rapidez que só as gerações mais jovens conseguem acompanhar, enquanto os mais velhos correm atrás do prejuízo.

No entanto, dar as costas para os novos tipos de ativismo que estão surgindo via Internet é tapar o sol com a peneira. É ignorar que a tecnologia pode, sim, ser instrumento de mudança social. É deixar de ocupar um campo de disputa, no qual o ativismo político está se reinventando.

Fonte: Marisa von Bülow,  Doutora em ciência política - Blog do Noblat