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terça-feira, 29 de junho de 2021

Carrefour ameaça processar autores de livro sobre caso de racismo na rede

Obra retrata pesquisa de professores da Universidade Zumbi dos Palmares sobre a morte de João Alberto Freitas em novembro de 2020 numa loja do grupo no RS

O grupo Carrefour ameaçou processar os responsáveis pelo livro Caso Carrefour, Segurança Privada e Racismo: Lições e Aprendizados, que será lançado nesta terça-feira, 29, pela Universidade Zumbi dos Palmares e pela Fenavist (Federação Nacional das Empresas de Segurança e Transporte de Valores).

A obra, escrita pelos pesquisadores Susana Durão e Josué Correira, tem como base pesquisa sobre o assassinato de João Alberto Silveira Freitas em novembro de 2020 por seguranças de uma loja da rede em Porto Alegre (RS). O crime ocorreu na véspera do Dia Nacional da Consciência Negra e teve repercussão no país e no exterior.

 

O CRIME – Seguranças atacam João Alberto Freitas após desentendimento em loja do Carrefour em Porto Alegre: morte por asfixia, segundo laudo da perícia - Reprodução [o que se percebe na foto, na acima e em muitas outras imagens mostradas pela imprensa é uma ação de contenção, sem nenhum viés de exagero e/ou racismo.]

Em e-mail direcionado à reitoria da universidade, o gerente jurídico do grupo, Danilo Bonadio Bonfim, afirma que a obra “contém graves imprecisões e equívocos”. O executivo aponta que o título do livro associa o nome do Carrefour ao racismo, afirma que o trabalho utiliza documentos internos pertencentes ao grupo disponibilizados “apenas à Fenavist (nota da redação: Federação Nacional das Empresas de Segurança e Transporte de Valores), em reunião particular” e diz que o trabalho tem “informações em desarmonia com a veracidade dos fatos e afirmações que não refletem o posicionamento do Grupo Carrefour frente ao episódio”.

“O Grupo Carrefour, com o lançamento do livro como se encontra, se reserva no direito de buscar a responsabilização criminal de todos os envolvidos, bem como adotar as medidas cíveis e inclusive reparatórias por todos os prejuízos que venham a ser causados”, conclui o diretor do Carrefour no e-mail.

Segundo José Vicente, reitor da Universidade Zumbi dos Palmares, o livro tem três pilares: 
- a análise do que foi publicado sobre o caso em mais de 200 veículos de imprensa, 
- a consulta a gestores de segurança pública sobre o caso e,
-  entrevistas com jovens negros de movimentos antirracismo. “O que eles estão fazendo é censura. O livro é uma pesquisa científica, que não tem que agradar a ninguém. Nós vamos publicar, quer eles gostem ou não. E também vamos nos defender”, afirma. Quanto à citação ao Carrefour, ele diz que o caso foi citado no título por ser a forma como ele ficou conhecido na cobertura jornalística. “Nós não falamos sobre o Carrefour ter ou não uma postura racista, mas analisamos os fatos que aconteceram”, diz o professor.

Procurado pela reportagem de VEJA, o Grupo Carrefour disse que “foi pego de surpresa com a publicação por não ter sido procurado em nenhum momento para contribuir com o livro que leva seu nome”. Na nota, o grupo também reforça que viu documentos internos publicados sem anuência. “Entendemos que teríamos muito para compartilhar dado todo o aprendizado dos últimos meses e lamentamos que isso não tenha sido considerado”, diz a rede de supermercados. O comunicado segue dizendo que, desde o episódio no qual João Alberto foi morto, o grupo Carrefour tem adotado “postura absolutamente transparente e colaborativa”.

[o que o Carrefour chama de "postura absolutamente transparente e colaborativa"  foi mais uma atitude de subserviência, até mesmo de uma certa pusilanimidade.
Indiscutivelmente, e o julgamento dos acusados mostrará a procedência  do aqui opinado,  não ocorreu nenhum ato de preconceito racial ou de qualquer espécie, de racismo sob outra forma. 
Houve um exagero da segurança do hipermercado e que resultou na morte de João Alberto. 
O morto no desentendimento - portador de uma folha corrida policial que não é das mais abonadoras, ao contrário inclui violência doméstica, etc - se envolveu em uma situação de desinteligência, em ocasião anterior à do fato, com a segurança do hipermercado e no dia da contenda se dirigiu ao hipermercado com atitudes inadequadas, e os seguranças ao tentarem contê-lo, tiveram que enfrentar uma reação de João Alberto e  que motivou um revide enérgico  dos seguranças e que resultou na morte do mesmo. Homicídio houve, se culposo ou doloso, só o julgamento definirá.
Só que o Carrefour optou, motivado  por razões que desconhecemos,  por fechar um acordo que implicou em reconhecimento, ainda que tácito, da ocorrência de racismo, preconceito racial e tudo o mais que lhe foi apresentado. Também o hipermercado concordou em pagar uma indenização milionária a vários entes  apresentados como defensores da igualdade racial. Além do mais, praticamente todos os  familiares do falecido, incluindo parentes até o terceiro grau, enteada, neto, pai, etc., foram contemplados com indenizações.
Entidades defensoras da causa da igualdade racial também foram contempladas e agora retribuem a atitude frouxa do hipermercado, dando razão ao velho ditado: 'quem muito se abaixa... '; para se livrar da ganância dos familiares da vítima e daquelas entidades, o Carrefour abriu as pernas e o resultado começa a aparecer.
 
Acordo
Em maio deste ano, o Carrefour aceitou pagar 115 milhões de reais em um TAC (termo de ajustamento de conduta) firmado com entidades e organizações não governamentais a título de reparação por danos morais à comunidade e para evitar que fossem abertas novas ações judiciais contra o grupo em razão do episódio. O dinheiro será destinado a políticas contra o racismo.

Na Justiça, seis [?sete?] pessoas estão respondendo pelo crime: quatro seguranças da empresa terceirizada Vector e três funcionários do Carrefour. A empresa não é ré no processo. Eles foram denunciados pelo Ministério Público por homicídio triplamente qualificado: motivo torpe (preconceito racial), uso de meio cruel (asfixia) e impossibilidade de defesa pela vítima.

 Blog Maquiavel - Revista VEJA


segunda-feira, 9 de setembro de 2019

Alvo arriscado – Vinicius Mota

 Folha de S. Paulo
O prefeito do Rio, Marcelo Crivella, e o presidente Jair Bolsonaro aumentaram a dose de atenção à sua base eleitoral evangélica, como ficou claro neste Sete de Setembro.

Enquanto lideranças religiosas acompanhavam, a convite do Planalto, o desfile da Independência na capital federal, um pelotão de fiscais municipais invadia, sob ordem do chefe pastor, a Bienal do Livro carioca à caça de publicações com temática homossexual.

Presidente e prefeito veem-se acossados pela impopularidade, bem mais aguda no caso de Crivella, e reagem para evitar o contágio em segmentos mais fiéis. [absurdo falar que Bolsonaro anda preocupado com a popularidade - que alguns jornalistas insistem em apontar que está em queda; qualquer pessoa que viu o Desfile da Independência em Brasília, teve que admitir - diante dos fatos - que popularidade é um item que sobra ao presidente Bolsonaro; 
o presidente da República Federativa do Brasil - esta frase tem forte potencial para levar alguns adversários do nosso presidente JAIR BOLSONARO, ao infarto - se deu ao luxo de por alguns minutos realizar um desfile paralelo (sem ser vaiado, ao contrário, foi aplaudido), aproveitando a ocasião para mostrar que ele e o ministro Sergio Moro estão bem, otimamente, bem.]  A diretriz faz sentido, sem deixar de ser também arriscada.

Embora a eleição esteja distante para Bolsonaro, a antipatia popular crescente atrapalha o governo. Estimula o debate de alternativas e encarece as interações do presidente com outras organizações de Estado. No caso de Crivella, que em junho escapou do impeachment, o pleito bate à porta. Mas enfocar a minoria é sempre um dilema para políticos que dependem de apoio majoritário para continuar no jogo. Nesse tabuleiro, a mensagem contra a diversidade sexual não parece o movimento mais eficaz.

Embora a adoção de crianças por casais gays e a união civil, já legalizadas, ainda provoquem divisão de opiniões, acabou a intolerância com a homossexualidade numa extensa maioria dos brasileiros. [quando se fala que ' acabou a intolerância com a homossexualidade numa extensa maioria dos brasileiros', o extensa maioria é consequência da opção dos que não aceitam, rejeitam, pelo silêncio - que é interpretado como aceitação -  especialmente, por ser uma tolerância imposta por punições que podem ser até mais rigorosas do que as aplicadas a um homícidio.
Óbvio, que é pacífico que qualquer pessoa tem o direito de ter a opção que desejar - não sendo aceitável que alguém seja agredido, punido devido ter uma preferência sexual.
Inaceitável é que muitos queiram em nome do direto de ter uma determinada opção sexual, impor a outros sua opção - sempre atual a máxima que o direito de alguém termina onde começa o do outro. 
Quanto ao imbróglio da Bienal do Livro, se justifica a rejeição, o repúdio a querer que material inadequado - devido o evidente conteúdo sexual - se torne acessível a crianças.
O próprio presidente do TJ-RJ em 'nota', esclareceu que não proibiu a venda do material, apenas determinou que fosse acondicionado em embalagem lacrada e com indicação do seu conteúdo - para evitar cair em mãos de crianças.] 
As situações citadas pelo articulista no inicio deste parágrafo, apesar de legalizadas - inclusive a união civil foi legalizada devido a falta do advérbio apenas no parágrafo 3º do art 226 da CF - provocam divisão de opiniões, rejeição de parte da sociedade - que é um direito de qualquer cidadão, desde que ao exercer tal direito não queira IMPOR seu entendimento invadindo o direito de terceiros.
A Bienal já acabou, tanto que exercer o direito de boicotar o evento, perdeu o sentido.]

De cada quatro indivíduos consultados pelo Datafolha na véspera do segundo turno de 2018, três concordaram que a homossexualidade deve ser aceita por toda a sociedade. Mesmo entre os evangélicos (57%) e os eleitores de Bolsonaro (67%), a aceitação supera largamente a rejeição. [comentar comportamento de evangélicos é um tema que não adentro, sou católico e sei muito pouco da doutrina evangélica, mas, uma certeza é que eles levam a sério seguir a Bíblia, alguns seguem literalmente, e o Livro dos Livros é radical ao condenar certas práticas, entre elas o homossexualismo.] Os gays estão vencendo, não só no Brasil, a guerra pelo reconhecimento do grande público, o que respalda vitórias de suas causas sobretudo nas cortes.  A avalanche de reações ao ato homofóbico de Crivella, que culminou num veto do Supremo Tribunal Federal, explicitou os custos da aventura.
Vinicius Mota - Folha de S. Paulo 

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Travesti tenta assassinar idosa de 73 anos e se torna ícone do movimento gay

Jean Wyllys faz questão de receber em seu gabinete - Câmara dos Deputados, Brasília/DF, passagens pagas por nós contribuintes - a travesti Verônica que tentou assassinar uma idosa com 73 anos

Vamos aos fatos - Diário de São Paulo

Foto de travesti desfigurada é divulgada na web

Veronica Bolina, de 25 anos, apanhou dos outros presos após se masturbar na cela do DP [claro que para Jean Wyllys o travesti foi torturado pela polícia, afinal travesti que leva corretivo de outros presos não rende Ibope.]

 Verônica foi presa em flagrante em 10 de abril, depois de tentar matar uma idosa / Reprodução/ Internet
Imagens divulgadas na internet mostram que a Travesti, suspeita de homicídio contra uma vizinha de 73 anos, ficou desfigurada durante o período que ficou presa no 2º Distrito Policial, no Bom Retiro, região central de São Paulo. Ela está presa desde sexta-feira (10).
Verônica Bolina (nome social), de 25 anos, está presa deste sexta-feira (10). Reprodução/Internet
Verônica Bolina (nome social), de 25 anos, apanhou dos outros presos após se masturbar na cela no último domingo (12). Nas fotos é possível ver o rosto da suspeita todo machucado. O delegado titular do 2º DP, Luiz Roberto Hellmeister, alegou que parte dos ferimentos ocorreram durante confrontos entre Veronica, o Carcereiro e os presos. “Quem lesionou a cara dele no soco foi a vítima [carcereiro] que perdeu a orelha. Não foi porque era travesti”, afirmou.  [notem: o traveco arranca a orelha do carcereiro com uma mordida, o policial se desespera e desfere alguns socos.
Qualquer pessoa sensata deduz que o espancamento foi o revide do carcereiro diante da injusta agressão, com sérios danos físicos e também morais.
Só que a militância gay sobe nas tamancas declarando que a agressão foi por ser o agressor um gay.]
 
Em nota, a Secretaria da Segurança Pública informou que "o delegado explicou que Verônica, por causa da sua condição sexual, poderia ter solicitado uma sala separada do restante dos presos, mas que não houve esse pedido". O delegado ainda esclarece que "ela já tinha cabelos curtos quando chegou à delegacia, pois costumava usar peruca antes de ser presa". Até o momento não se sabe quem tirou e divulgou as imagens na internet. 
 
O caso está sendo investigado pela Corregedoria da Polícia Civil.


Até o momento não há informações de quem tirou as fotos de Verônica. Reprodução/ Internet

O CASO
Charleston Alves Francisco, conhecido como Verônica, de 25 anos, foi preso em flagrante em 10 de abril, depois de tentar matar uma senhora de 73 anos e agredir outros dois moradores do condomínio onde vive, na Rua Herculano de Freitas, Bela Vista, por volta das 21h38 de sexta-feira (10).

Verônica teria chegado de surpresa ao apartamento da idosa e tocado a campainha. Quando a dona de casa abriu a porta, foi agredida com a própria bengala. Foram tantos golpes no corpo e cabeça que a bengala foi quebrada em três pedaços. A vítima ainda foi arrastada pelos cabelos e teve objetos e a porta do apartamento danificados. Outros dois moradores daquele andar, uma administradora de empresas, de 56 anos, e um maquiador, de 19, também foram agredidos e tiveram ferimentos no rosto e corpo. A idosa e a administradora foram socorridas e permanecem hospitalizadas.

A PM foi chamada e encontrou Verônica no corredor. Ela estava nua e bastante exaltada. Ao chegar à delegacia, voltou a se rebelar, dirigindo ofensas aos policiais e investindo de forma violenta. Foi necessário o uso de força para imobilizá-la.  A ocorrência foi registrada no 78º DP como homicídio qualificado tentado, dano, lesão corporal, desacato e resistência.

A pessoa quase mata duas pessoas, agride a polícia e quer ser tratada como? Com beijinho? Esse traveco arrancou a orelha de um carcereiro, a idosa que ele agrediu está em estado gravíssimo, e agora vem a imprensa e os mau intencionados dizendo que tudo é homofobia... Realmente nesta droga de país o errado é o certo.