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sexta-feira, 15 de maio de 2020

Bolsonaro admite ter dito 'PF', mas alega que não era sobre Polícia Federal

O chefe do Executivo afirma que se referiu a assuntos de segurança da família, e não a temas de investigações

O presidente Jair Bolsonaro voltou atrás e admitiu, na manhã desta sexta-feira (15/5) que falou a sigla "PF" (que se refere à Polícia Federal) na reunião ministerial ocorrida no último dia 22 de abril. Porém, o chefe do Executivo disse que se referiu a assuntos de segurança da família, e não a temas de investigações.

[Presidente Bolsonaro!com todo o respeito, mas  insistindo em dar pitaco que não foi pedido.
O senhor deveria evitar entrevistas, tem um competente porta-voz ao seu dispor e utilizar os seus serviços é excelente política.
Mas se o seu desejo de 'bater papo' com os repórteres estivesse muito intenso, o senhor poderia ter dito apenas o que disse - transcrito abaixo, em itálico vermelho; 
Citando uma única vez aquele parágrafo,  o senhor iniciava e encerrava a entrevista.]
Já no começo da semana, o presidente falou outra coisa e se apegou ao termo literal. Ele afirmou que não falava a palavra “Polícia Federal” no vídeo. Nesta sexta, na saída do Palácio da Alvorada, ao ser questionado sobre a palavra “PF” constar na transcrição da Advocacia-Geral da União (AGU) divulgada na noite dessa quinta-feira (14/5), ele mudou a justificativa.

"Está a palavra PF, duas letras: PF", disse. Bolsonaro disse esperar que o que ele tenha falado na reunião de ministros seja liberado pelo ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF). “Eu quero que quem esteja assistindo guarde isso daqui, porque eu espero nos próximos dias a liberação da parte da fita onde eu falei sobre tudo, exceto a questão, duas questões que têm a ver com política externa e segurança nacional, para mostrar que é uma mentira”, apontou.

E o ''interferir e ponto final"?

Na sequência, Bolsonaro foi perguntado sobre o que quis dizer sobre “interferir e ponto final”. Ele se mostrou irritado e disse que "não responderia a um interrogatório".
“Eu não vou me submeter a um interrogatório por parte de vocês. Eu espero que a fita se torne pública para que a análise correta venha a ser feita, tá? A interferência não é nesse contexto da inteligência não, é na segurança familiar. É bem claro, segurança familiar. Eu não toco PF e nem Polícia Federal na palavra segurança”.

No Correio Braziliense, MATÉRIA COMPLETA

domingo, 17 de novembro de 2019

Toffoli quer pegar a “gestapo”? - Alerta Total

Além dos jogos de futebol e do Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1, o domingão é dia de mais uma onda interminável de protestos contra alguns ministros do Supremo Tribunal Federal. O alvo preferencial é Gilmar Mendes. A galera vai para a rua cobrar o impeachment do “Dart Vader(como é chamado nos bastidores do próprio STF e do Conselho Nacional de Justiça).

Dose para mamute é ouvir Gilmar botar a culpa nos “robôs do Twitter”, segundo ele “fabricantes de fake news”, e ainda afirmar: “Eu estou de bem com a vida, sou reconhecido na academia, seja aqui, onde for, na Alemanha, Portugal, Espanha, Estados Unidos, e seu do meu papel no Supremo Tribunal Federal”. Definitivamente, o ministro Gilmar parece que atua em outra dimensão. A robozada vai pra rua contra quem liberta quem roubou...

Quem também entra na mira dos críticos, principalmente depois da libertação do companheiro $talinácio, é José Dias Toffoli. O presidente da Corte Suprema ficou ainda mais na berlinda, sobretudo a midiática, depois que pediu ao Banco Central a cópia de todos os relatórios de inteligência financeira nos últimos três anos. No fundo, Toffoli queria informações sobre quem foram os servidores que promoveram as investigações da Receita Federal e do antigo COAF, na prática quebrando o sigilo bancário e fiscal de 600 mil pessoas. Nem um contra-pedido do Procurador-Geral Augusto Aras convenceu Toffoli do contrário. Só que isso não é o fato mais relevante do momento...

O advogado Raphael Panichi fez uma interpretação interessante dos ataques mais violentos contra Toffoli: “Acredito que a mídia e as forças não tão ocultas estão tentando nos pautar com as notícias e irregularidades do Toffoli; estão requentando matérias para enfraquecer o Fora Gilmar. Os isentões estão engasgados com a narrativa conspiratória – Toffoli, Acórdão, Flávio”. O sábio cidadão e ativista digital Panichi recomenda: “Foco”...     

Em meio a uma guerra de todos contra todos os poderes que tende a se aprofundar, é recomendável entender o que está por trás do objetivo estratégico de cada envolvido. Desgastadíssimo perante a opinião pública, o Supremo Tribunal Federal parte para a ofensiva contra um inimigo nem tão explícito dentro da mafiosa máquina estatal brasileira: os responsáveis diretos pela pratica hedionda do “rigor seletivo”. Eles obedecem ao “Mecanismo” do Crime Institucionalizado.

Tocados por alguns ministros e pela “inteligência” interna da Corte Suprema, devidamente protegidos por segredos judiciais, os polêmicos inquéritos do STF têm como alvo o que se chama de “gestapo tupiniquim”. Tratam-se dos operadores do Mecanismo que colhem dados, investigam sem autorização judicial, processam e perseguem alvos específicos. Tais personagens agem à sombra da lei. Atendem a interesses pessoais ou servem a esquemas organizados para ferrar alguém ou um grupo definido. Eles são a face sombria das fiscalizações e processos administrativos, policiais ou judiciais.

As “gestapos tupiniquins” estão aí, aparelhando diversos órgãos estatais, para quem quiser enxergar. Seus alvos podem ser o cidadão comum, empreendedores e empresários, mas também membros do Executivo, Legislativo, Judiciário e Militar. Agindo fora de controle da sociedade, as “gestapos” promovem horrores contra seus inimigos de ocasião. As “gestapos” usam o regramento excessivo para ferrar qualquer um. Basta que haja “interesse” (político) para a onda (visível ou quase sempre invisível) de perseguição.

Por isso, o Estado brasileiro precisa ser reinventado em bases democráticas e absolutamente transparentes, submetidas a um controle e fiscalização direta por cidadãos eleitos para tal finalidade e com mandato definido. O jurista Antônio José Ribas Paiva sugere a criação de corregedorias compostas por eleitores, sorteados, para um trabalho de três anos. Afinal, a contrapartida da outorga do poder é a fiscalização de seu exercício. Precisamos, urgentemente, de pesos e contrapesos democráticos.

Resumindo: As “gestapos” estão aí... Combatê-las não é fácil. Aliás, o Estado-Ladrão não quer acabar com elas... Muito pelo contrário, deseja mantê-las operando, porque elas servem aos esquemas de rigor seletivo... As “gestapos” operam em ritmo de pragmatismo cínico... Quando detonam seu inimigo, elas servem como instrumento “justiceiro”... Mas e quando ela arrasa com você ou seus amigos, aliados ou parceiros? Aí o bicho pega...

O Brasil precisa de Justiça e Punição democrática aos infratores e criminosos. O sistema Judiciário e os órgãos de fiscalização e controle precisam funcionar democraticamente, e não na base do rigor ou da impunidade seletiva. A guerra de todos contra todos tende a expor e criar as pré-condições para o desmonte das “gestapos”. Até lá, continuamos alvos (quase sempre secretos) de escutas ilegais, invasões de computadores e outras perseguições promovidas pela maquina estatal e seus comparsas privados... O jogo é jogado...

Nosso foco tem de ser nas reformas para mudanças estruturais: Projeto Estratégico de Nação, Nova Constituição e Capitalismo Democrático... Foco... Porque a "gestapo" não está de brincadeira...

Transcrito do Alerta Total - Jorge Serrão, jornalista

sexta-feira, 4 de agosto de 2017

Com saída de tropas das ruas, criminalidade volta a subir no Rio

Sem os militares nas ruas, Região Metropolitana registra 11 roubos de cargas e 19 tiroteios em apenas 19 horas

Nada de tropas, tanques e blindados nas ruas do Rio no dia em que a chegada das Forças Armadas completou uma semana. Ontem, pelo segundo dia consecutivo, os militares ficaram nos quartéis, e os comandos não revelam quando as operações serão retomadas. Já os criminosos não perderam tempo: em menos de 24 horas, da meia-noite até as 19h desta quinta-feira, o Sindicato das Empresas do Transporte de Cargas registrou 11 roubos na Região Metropolitana. Nesse mesmo período, foram 19 tiroteios, com duas pessoas feridas, sendo um policial militar, de acordo com informações do aplicativo “Fogo Cruzado. 
 Oficialmente, a saída das tropas federais das ruas tem nome: é a fase de análise de inteligência, quando os dados coletados na primeira fase são processados e analisados. Na segunda etapa, que pode começar a qualquer momento, as ações estarão voltadas para “golpear” o crime — como tem dito o ministro da Defesa, Raul Jungmann —, com foco no tráfico de drogas, nos arsenais das quadrilhas e no roubo de cargas. O coronel Roberto Itamar Plum, porta-voz do Comando Militar do Leste (CML), definiu o momento atual como “entressafra”. Segundo ele, a população fluminense não verá tropas das Forças Armadas nessa fase, porque elas estão se preparando para o próximo passo. Foram cinco dias de reconhecimento. Acabou a primeira fase. Estamos em uma entressafra — afirmou o coronel, que não deu detalhes sobre a próxima fase, alegando a importância do “fator surpresa”.

Estão envolvidos nessa ofensiva no Rio, 8.500 militares das Forças Armadas. O estado também recebeu um reforço de 380 homens da Polícia Rodoviária Federal e de 620 da Força Nacional. Nos primeiros dias, eles atuaram na orla e em vias expressas, o que derrubou, principalmente, o número de roubos de cargas e veículos na capital. Desde o início das operações federais, no último dia 28, o diretor de Segurança do Sindicato do Transporte de Cargas, coronel Venâncio Moura, vem dizendo que os bandidos poderiam migrar de acordo com a presença dos militares. Ontem, no entanto, ele não quis arriscar um palpite sobre o grande número de roubos: — Acho, sim, que os bandidos podem migrar, mas agora eu não posso dizer qual é o real motivo de os assaltos estarem em patamar tão alto.

Para a cientista social Silvia Ramos, do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania, da Universidade Candido Mendes, a sua impressão é que o Rio continua sem um plano de segurança, voltado para longo prazo. Segundo ela, o discurso continua o mesmo de 30 anos atrás:  — Mais uma vez, parece que a intervenção federal tem um caráter para estancar o crescimento descontrolado dos indicadores de criminalidade e para mostrar que o Rio não está sozinho. Porém, na minha opinião, isso não basta. Passada uma semana, a gente não tem um plano, nem as tropas.

Já o sociólogo Ignácio Cano, do Laboratório de Análise da Violência da Uerj, destacou que não é possível fazer qualquer previsão neste momento:  — Até agora, a gente não viu muita coisa. Houve um patrulhamento mais ostensivo nos primeiros dias e, depois, um recuo. Estamos todos no compasso de espera para saber o que vai de fato acontecer.

Na sua opinião, o início foi de grande impacto.  As palavras do ministro da Defesa foram perturbadoras, no sentido de que iria golpear o crime e que a cidade precisaria se preparar para os custos da intervenção, o que gerou uma sensação, quase um presságio, de que haveria mais tiroteios e mais insegurança. Até agora nem isso aconteceu. Na minha opinião, ainda é cedo para fazer alguma avaliação mais profunda. Até agora foi muito pouco — afirmou.

Segundo o coronel José Vicente da Silva Filho, ex-secretário nacional de Segurança Pública, o principal resultado da primeira semana de operações foi psicológico, com um impacto momentâneo, tanto para a população quanto para os criminosos. José Vicente disse ainda que os militares parecem estar constrangidos ao cumprir essa decisão política, que os força a fazer um trabalho que foge de sua missão e de seu preparo profissional.  — As Forças Armadas são um remédio para reduzir o febrão de certas crises, como o tumulto generalizado que ocorre em greves de polícias. Mas, em sua fórmula, não existem dois componentes essenciais para o tratamento contínuo do problema: o conhecimento e a experiência. Enquanto esses efetivos federais estão operando, vão se perder tempo e uns R$ 2 bilhões — afirmou o coronel.[de longa data membros deste Blog defendem que a criminalidade no Rio só será vencida quando as autoridades se convencerem que a melhor tática a ser usada é a de 'cerco' e 'asfixia', muito bem detalhada no filme A Batalha de Argel de Gillo Ponte Corvo.
Vejam o filme e apliquem as táticas lá mostradas e a criminalidade será vencida - o cerco é uma das etapas mais importante e por demandar grande efetivo é necessário o emprego dos efetivos das Forças Armadas.
Cerca, asfixia e varredura das áreas cercadas - eventuais mortes tem que considerada como 'efeito colateral'.]


TEMA FREQUENTE NO TWITTER

O envio de tropas federais ao Rio foi um dos assuntos mais comentados nas redes sociais na última semana. Levantamento feito pela Diretoria de Análise de Políticas Públicas (Dapp), da Fundação Getulio Vargas (FGV), mostra que, desde o dia 28 de julho, foram registradas 26,7 mil menções no Twitter sobre a chegada das Forças Armadas. Deste total, 11.400 (43%) foram postadas no Estado do Rio.

Segundo a FGV, boa parte das principais postagens vem de perfis da imprensa tradicional, que noticia o cotidiano da operação, com exceções de autoridades, como o presidente Michel Temer, ao anunciar a assinatura do decreto (que estabeleceu a Garantia da Lei e da Ordem, mecanismo que autoriza os militares a atuarem com poder de polícia), e o ex-deputado Roberto Jefferson, que elogiou a chegada do Exército. Cerca de 15% das postagens citam Temer e seu decreto. E apenas 4% mencionam o ministro da Defesa, Raul Jungmann, um dos principais articuladores da operação.

No total, cerca de 65% dos posts destacam aspectos pragmáticos da operação, com o compartilhamento de notícias, de declarações de autoridades e da rotina dos militares nas ruas, como os locais em que estão e os alvos específicos a que estão dedicados. O levantamento também ressalta a ausência de figuras da segurança pública do Rio: o governador Luiz Fernando Pezão aparece em menos de 2% das postagens, já que quase toda a discussão oscila em torno do papel do governo federal. Entre os crimes que mais ganharam destaque, está o tráfico de drogas, que foi muito mais citado que os roubo de cargas e o uso de armas pesadas por criminosos. Outro detalhe é que mais de 1% de todas as menções tem o emoji “oração”, o mais frequente no debate.

Fonte: O Globo

sábado, 21 de março de 2015

Brigar com os fatos e Quem escreve o que Dilma lê?


Agora que a inflação volta, sobem preços de alimentos e cortes na Educação estão aí, passemos por cima dos filmetes de campanha


Além da situação notória, da economia à ética, passando pela política, parte da crise de desesperança que o país atravessa tem a ver com a perda de confiança e o sentimento generalizado de que andaram mentindo muito. Ao longo do tempo, versões foram substituindo fatos. Muita gente acabou acreditando no simulacro sem perceber que não correspondia ao real. Se esse mecanismo se perpetua, a frustração é cada vez mais perigosa para o país. Para evitá-la, vale a pena não se afastar dos fatos. 

Não custa lembrar. Investigação não é indiciamento — cuidado para não identificar os dois processos e depois se queixar de que houve arquivamento. Aliás, arquivar por falta de provas ou devido a investigações mal conduzidas não é engavetar geral. E manifestação de protesto não é terceiro turno, como se diz. Outra coisa: doação de empresa para campanha não é ilegal. Ilegal é esconder isso ou depois cobrar vantagens. Ou usar dinheiro que não era próprio, mas apenas repassado dos cofres públicos, vindo de um sobrepreço em serviços prestados ao governo, ou de empréstimos vantajosos vindos do Tesouro. No Japão, é lei: empresa que negocia com o governo não pode ter qualquer relação com funcionários do mesmo, nem para dar uma carona ou um presentinho. Ou seja, pode-se ter leis que controlem, sem precisar obrigar a votar na lista prévia feita pelo dirigente partidário, como tentam nos empurrar goela abaixo. E não precisa haver campanhas tão caras. Nem tantos partidos.

Outra briga com os fatos: fim de privilégios para espertalhões (que dão trambique com pensões e aposentadorias ou querem se dar bem às custas de seguro-desemprego) não é o fim dos direitos trabalhistas, mas um passo para a moralidade e garantia de haver dinheiro para pagar a quem tem direito. Há quem adote neta como filha para deixar pensão quando o avô morrer (e se ela não casar de papel passado, pode ser para sempre). E casos de idosos muito idosos que “casam” in extremis com jovens muito jovens — benefício por décadas. Prazos distorcidos propiciam abusos gritantes no seguro-desemprego. A presidente faz muito bem em dar um basta nisso.

A média de idade das aposentadorias é 54 anos. O ministro da Previdência fez bem em dizer que se aposentar aos 50 é um equívoco. Mas quando FH disse que se aposentar antes dos 50 é coisa de vagabundo, a frase virou “aposentado é vagabundo”. Até hoje repetem isso, sem que jamais tenha sido dito por ele.
E na economia? Atribuindo os problemas a um ligeiro percalço porque a Copa significou menos dias de produção, entre o primeiro e o segundo turnos, o ministro Mantega afirmou: “Vai quebrar a cara quem apostar na alta do dólar e na queda da bolsa”. Antes dos cem dias do novo governo, temos o que se vê. Podia ter acrescentado “La garantía soy yo”, como o trambiqueiro paraguaio da publicidade inesquecível. Será que o ex-ministro da Economia paga a aposta de quem achava o contrário?
Em novembro, Mercadante comparou o ajuste fiscal a viajar num avião com carga excessiva e, para se desfazer do peso, se jogar fora a turbina. Agora caiu na real. O ministro, não o avião. Diz que é como ir ao dentista — de vez em quando é necessário .
E o caso da analista do Santander? Acusando Aécio de ter ofendido uma mulher, ao usar a palavra leviandade para se referir a Dilma, Lula usou termos nada elegantes ao refutar a análise de uma profissional, feita para a instituição bancária. Disse que ela “não entende p*&#* nenhuma de Brasil”. 

(...)

Agora que a inflação volta, sobem os preços dos alimentos e os cortes na Educação estão aí, passemos generosamente por cima dos filmetes de campanha mostrando o sumiço do prato de comida e dos livros das mãos das crianças, se a oposição ganhasse. E das acusações de que os juros iam subir se o governo não fosse reeleito. 

Continuar lendo .........................  Ana Maria Machado é escritora

No reino dos suricatos. Não dos suricatos. Dos lugares comuns 


quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Dilma volta a apelar ao discurso cínico, mentiroso e marqueteiro

Frase do dia
A credibilidade do governo, hoje, equivale ao volume morto 3
Deputado Heráclito Fortes, PSB-PI

Espantosa a desfaçatez da presidente Dilma Rousseff.  Embora tenha sido condenada por se valer de um discurso descaradamente marqueteiro e repleto de mentiras, ela cede à tentação e apela para o mesmo discurso quando faz sua primeira visita ao interior do país depois de ter sido reeleita.

Em Feira de Santana, na Bahia, a pretexto de entregar unidades do programa Minha Casa, Minha Vida, ela disse coisas do tipo:
- Como uma mãe, como uma dona de casa, faço algumas correções...
- Precisamos fazer ajustes e faço ajuste no meu governo como a dona de casa faz na casa dela...

Tudo isso a propósito do ajuste fiscal que cortará direitos sociais. Logo ela que na campanha do ano passado garantiu que jamais cortaria direitos sociais.
- Essas correções dizem respeito ao fato que para o Brasil é muito importante focar os programas sociais. Fazer com que se beneficiem só quem precisa deles.

Quer dizer: Dilma descobriu que pessoas que não precisavam dos programas sociais se beneficiavam deles...
Tremendo cinismo.

Depois de ter dito e repetido durante a campanha que a economia estava arrumada e sob controle, ela agora justifica o ajuste fiscal como indispensável para a retomada de "um novo ciclo de desenvolvimento econômico para gerar mais emprego, mais renda e fazer com que o Brasil continue a crescer de forma acelerada".

Antes o Brasil não carecia de nenhum ajuste fiscal. Foi isso o que ela jurou para garantir a maioria dos votos capaz de reelege-la. Agora... - Eu tenho coragem suficiente para fazer as mudanças que são necessárias. Só tenho o compromisso com a população e a cidadania desse país, com o povo pobre desse País.

O disco demagógico irrita quem o ouve. Dilma e sua turma continuam subestimando a inteligência alheia. Uma vez pode dar certo – como deu. A segunda vez, duvido.

Fonte: Ricardo Noblat - Blog do Noblat 

[para Dilma interessa nivelar por baixo, aumentar a pobreza; afinal, são os pobres, os miseráveis que formam a quase totalidade dos que votam nela, que ela consegue comprar os votos a troco de bolsas.
Para Dilma, quando maior o número de pobres no Brasil, melhor.]