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segunda-feira, 7 de agosto de 2023

Remakes da Disney ensinam como arruinar um conto de fadas

Madeleine Kearns

National Review

Diferentemente da obra original, em que a princesa é salva do envenenamento de uma maçã pelo beijo do príncipe encantado, na nova Branca de Neve da Disney, protagonista está em busca de ser uma líder empoderada - Foto: Pixabay
 
A 'Branca de Neve' é baseada no conto de fadas escrito pelos Irmãos Grimm em 1812. 
A obra conta a história de uma rainha invejosa que arranja o assassinato de uma mulher mais jovem e bonita, a Branca de Neve. 
A rainha pede que seu coração seja extraído como prova da morte. 
Mas o assassino poupa Branca de Neve, apresentando um coração de porco em seu lugar e instruindo-a a fugir para a floresta do reino, onde ela faz amizade com criaturas da floresta e sete anões.
 
Através de um espelho mágico, a rainha descobre o bem-estar e o paradeiro de Branca de Neve. 
 Disfarçando-se de uma velha bruxa, a rainha a envenena com uma maçã, induzindo um coma semelhante à morte que só pode ser revertido pelo beijo do verdadeiro amor. Felizmente, um belo príncipe passa por lá, dá um beijo na inconsciente Branca de Neve e ela volta à vida e vive feliz para sempre.

Assim como todos os contos de fadas, a história de Branca de Neve comunica certas mensagens morais atemporais: a destrutividade da vaidade; a maldade da inveja; as virtudes da bondade, gentileza e trabalho duro; o triunfo do bem sobre o mal, do amor sobre o ódio. O que ela não comunica são nossas prioridades e sensibilidades mais modernas, como derrotar o patriarcado e ser sensível aos grupos minoritários.

Essas omissões parecem ser o que os cineastas buscam corrigir no novo remake live-action de Branca de Neve, que será lançado nos cinemas no próximo ano. Rachel Zegler, que interpreta Branca de Neve, disse em uma entrevista de 2022 (que ressurgiu recentemente) que Branca de Neve "não será salva pelo príncipe e não sonhará com o verdadeiro amor". Em vez disso, ela estará "sonhando em se tornar a líder que sabe que pode ser e a líder que seu falecido pai lhe disse que ela poderia ser se fosse destemida, justa, corajosa e verdadeira".

A tentativa de mudar as coisas também é evidente no elenco. Branca de Neve é chamada assim por causa de sua "pele branca como a neve". Zegler, por sua vez, é morena. 
Isso é como ter Chapeuzinho Vermelho usando um boné de beisebol azul ou ter uma morena interpretando Cachinhos Dourados.  
E a serviço de qual ponto, exatamente?

Os sete anões, por sua vez, foram reimaginados como "criaturas mágicas". A Disney explicou que consultou membros da comunidade de nanismo e queria "evitar reforçar estereótipos do filme animado original". Esta é uma daquelas situações em que você não pode vencer. Escalar pessoas com nanismo como os sete anões é estereotipar. Escalar pessoas de altura normal (e então fazê-las parecer mais baixas através de CGI [sigla em inglês para designar imagens feitas por computação gráfica], como foi feito em "Branca de Neve e o Caçador" em 2012) é insultar aqueles com a condição através de apropriação. Alternativamente, retirar o foco do nanismo completamente - como neste caso - é apagar completamente a deficiência. Nesse caso, é melhor ficar com os sete anões e escolher os melhores atores para os papéis.

A versão original animada da Disney de Branca de Neve foi lançada em 1937 e foi assistida por gerações de crianças desde então. O que faz os filmes da Disney perdurarem é sua qualidade atemporal. 
Eles são imaginativos, encantadores e falam a todas as idades. 
Além das melhorias na tecnologia e qualidade de animação e produção, as histórias não se prestam a ser "modernizadas". 
Especialmente se o que se entende por modernização é encaixar uma narrativa progressista onde ela não cabe.
 
Além disso, em vez de tentar encaixar um quadrado em um buraco redondo, por que não escrever um roteiro original? Veja 'Encantada' (2007). Ele conta a história original de uma princesa de uma animação de conto de fadas em 2D que acaba em Nova York na vida real. 
A justaposição de seus valores e expectativas com as das pessoas que ela encontra em Manhattan é fonte de muita hilaridade. 
Da mesma forma, a série 'Shrek' do início dos anos 2000 também usa histórias de contos de fadas - incluindo Branca de Neve e o espelho mágico - como personagens secundários na trama principal original.

Satirizar a moral dos contos de fadas ou subvertê-la para seus próprios propósitos, como em 'Caminhos da Floresta' de Stephen Sondheim, pode ser inteligente e engraçado. Mas esses novos remakes são insuportavelmente monótonos, trazendo apenas os temas políticos mais previsíveis.

Como Armond White, da National Review, escreveu sobre o remake de 'A Pequena Sereia', atualmente nos cinemas: "as novas músicas sem melodia de Lin-Manuel Miranda não disfarçam a chatice do projeto, politicamente correto e provocador de Hamilton". Coisas semelhantes podem ser ditas sobre o remake de 'A Bela e a Fera' de 2017, estrelado por Emma Watson (que não sabe cantar e mal sabe atuar), que retirou da animação original toda a sua intensidade e charme. Há mais exemplos - 'Peter Pan', que, ao ser refeito, se tornou 'Peter Pan & Wendy', e tudo sobre empoderamento feminino.

Parece que a Disney está em uma sequência de remakes terríveis. A única coisa positiva que pode ser dita sobre eles é que eles provavelmente inspirarão ainda mais interesse nas versões animadas originais.


Transcrito de Gazeta do Povo - IDEIAS

Madeleine Kearns

National Review

 

sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

Nas ceias de fim de ano, cuidado ao falar da uva passa - VEJA

Coluna da Lucilia

A pequena notável

O cardápio das ceias de Natal e de Ano Novo não deveria ser alvo de polêmica. As ocasiões pedem conciliação, não desarmonia. Mas os pratos podem, de repente, virar o centro das atenções, provocando opiniões divergentes, para apreensão de quem pilotou o jantar – quem cozinha sabe o que estou falando. O chester costuma passar ileso pelos convivas. A farofa em geral faz figuração discreta. O arroz, se for soltinho, também não preocupa a anfitriã

Eliminados os candidatos do grupo principal, o pomo da discórdia é quase sempre a enrugadinha uva passa. Pomo, como se sabe, é aquela maçã que, segundo a mitologia grega, foi oferecida pela deusa Discórdia, dando início a uma acirrada disputa entre as divindades que orbitavam o rei de Troia. Pois da mesma maneira que a fruta da Antiguidade, a moderna e ressecada uva passa tem potencial desagregador.

Tão pequena e tão polêmica! Com presença clássica em pratos como panetone, manjar, arroz e farofa, ela pode causar sérios problemas durante a ceia. Geralmente, quem abomina a frutinha não se contenta com a possibilidade de ciscá-la discretamente, empurrando-a para um canto do prato, como se a colocasse no “cantinho da reflexão”. O pessoal que vota contra a uva passa quer bani-la definitivamente de qualquer menu desta época do ano – e até do ano inteiro. Fora da mesa e diante da tela do smartphone, alguns se comportam como verdadeiros haters de uva passas, como se elas representassem o que há de pior na culinária.

Os comensais, da direita esclarecida à esquerda democrática, podem aparar arestas partidárias. Veganos e carnívoros podem se tolerar momentaneamente. Se a religião surgir como um tópico de conversa, crentes e descrentes, movidos pelo espírito de confraternização das festas de fim de ano, podem se dar as mãos. O que parecem irreconciliáveis são os pareceres discrepantes sobre a uva passa. Quem gosta, adora. Quem não gosta, odeia. E não se fala mais nisso!

Diante dos mais radicais, não adianta argumentar com base nos benefícios que a uva passa traz para a saúdeela é antioxidante, rica em fibras e tem alto teor de vitaminas e minerais. Nada disso, no entanto, é suficiente para convencer quem quer se livrar da frutinha. A uva passa pode ser feinha, coitada, mas, como diz o sábio provérbio, “beleza não se põe à mesa”. Mais importante do que a aparência é a fartura, algo que, segundo a tradição, a uva passa atrai para aqueles que a consomem em dias de festa. O aspecto ritualístico não pode ser simplesmente descartado, mesmo que hoje em dia não seja mais levado ao pé da letra.

A uva passa, em vez de desagregadora, deveria ser vista como um pequeno monumento à tolerância. Nos próximos dias, portanto, antes de criar caso por causa da uva passa, pense na sua saúde e no espírito de paz e concórdia que, sobretudo nestes tempos de provação, deve prevalecer no período natalino.

Lucilia Diniz - Coluna da Lucilia - VEJA


quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

Sistema Penitenciário do DF proíbe entrada de frutas nas celas

A decisão altera Ordem de Serviço 082/2013 e foi assinada no Diário Oficial de quarta-feira (29/1)

A Subsecretaria do Sistema Penitenciário (Sesipe), da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), proibiu familiares de entrarem com frutas no Centro de Detenção Provisória (CDP), no Centro de Internamento e Reeducação (CIR), na Penitenciária I do Distrito Federal (PDF I) e na Penitenciária II do Distrito Federal (PDF II). A decisão foi divulgada no Diário Oficial de quarta-feira (29/1). 

[o governador Ibaneis, na ânsia por atrair holofotes sobre seu governo (o que nao consegue, mesmo  pagando publicidade para elogiar a Saúde Pública do DF, já que veicula tais propagandas mentirosas nos intervalos comerciais de um conhecido jornal local na TV e, ironicamente, entre as notícias veiculadas no noticiário do mesmo jornal, tem destaque as que mostram o CAOS CAÓTICO que assola a Saúde Pública no DF) resolveu desviar o foco e criar caso com o ministro Sérgio Moro por trazer chefões do crime organizado para o Presídio Federal do DF, o governador alegou risco de fuga.

Só que as fugas estão ocorrendo na Papuda, penitenciária subordinada ao GDF. Três criminosos fugiram da Papuda desde segunda-feira e ate o momento não foram recapturados.
Na Penitenciária Federal não ocorreram fugas e o Marcola foi levado até um hospital para exames e voltou para o Presídio.

Governador, assuma que governar não está entre suas especialidades e peça para sair.]

A medida altera a Ordem de Serviço nº 82/2013, que antes permitia aos familiares a entrada de até seis unidades de banana, goiaba, maçã e pera. De acordo com a decisão, o fornecimento diário de frutas é um dos serviços fornecidos pelas empresas de alimentação das Unidades Prisionais e, por isso, não há necessidade de os presos receberem dos conhecidos"As frutas fornecidas diariamente são aquelas previstas na Ordem de Serviço 082/2013-SSP e outras, a depender da sazonalidade", afirma texto do Diário Oficial.

Papuda interditada
Na manhã de quarta-feira a Sesipe divulgou decisão juíza da Vara de Execuções Penais do DF de bloquear o bloco 1 da Ala A do Centro de Detenção Provisória do Complexo da Papuda (CDP). A medida constatou a fragilidade da construção, após a fuga de três detentos do Complexo Penitenciário da Papuda, na noite de segunda-feira (27/1), por um buraco na parede. A Subsecretaria do Sistema Penitenciário do Distrito Federal (Sesip) tem 120 dias para apresentar à Vara de Execuções Penais plano detalhado de obras. 

Cidades - Correio Braziliense
 



domingo, 6 de maio de 2018

Luana Piovani vai a Curitiba para cumprir promessa por prisão de Lula



'Jurei que quando o Lula fosse preso ia vir até a delegacia e dar uma maçã pra ele', contou

A atriz Luana Piovani usou sua conta no Instagram para mostrar o momento em que cumpriu uma promessa feita por ela: levar uma maçã até a cidade de Curitiba quando o ex-presidente Lula fosse preso.

"Jurei que quando o Lula fosse preso eu ia vir até a delegacia que ele estava e ia dar uma maçã pra ele. Pode parecer besteira, mas eu tô envolvida com isso há três anos, e só eu sei quantos posts eu fiz, quantos jornais eu li, quanto eu estudei, e quantas noites mal dormidas eu tive por conta de tudo que tá acontecendo com o nosso País. Mas eu tenho esperança, porque eu tô vendo um trabalho bonito ser feito. Então tá aqui sua maçã", disse, em vídeo.

Em seguida, a atriz deixou a maçã em uma calçada e voltou ao seu carro. "Estou aqui em Curitiba, queria pagar minha promessa e deixar uma maçã que eu jurei que ia deixar na porta da delegacia do Lula quando ele fosse preso. Mas tá tendo uma operação aqui e só pode chegar perto quem é morador ou funcionário. Então não vou poder subir", explicou, sobre o motivo de não ter ido diretamente à porta do local. 

Na legenda da publicação, Luana ainda fez questão de citar nomes de outros políticos: "Agora que venha Aécio [Neves], [Michel] Temer, Renan [Calheiros], [Zezé] Perrella e outros tantos."

 

quinta-feira, 28 de julho de 2016

Estão metendo a mão no dinheiro das Olimpíadas - Serviço de raios-X de estádios olímpicos ainda não funciona



Instalações olímpicas ainda não têm serviço de revista
Empresa contratada por R$ 17,3 milhões não tem qualquer experiência no serviço e Comitê Rio-2016 precisou chamar outra firma para fazer checagem de bens


No Engenhão, tendas fechadas porque não há operadores para as máquinas de raio-X (Leslie Leitão/VEJA)

Em qualquer sistema de segurança do mundo seja em aeroportos ou grandes eventos – forma-se uma fila para a checagem de malas, bolsas, mochilas e sacolas. No jargão dos profissionais da área, o processo chama-se Mag & Bag, a revista por raios-X (magnética ou mag) e de bolsas (bag). Os especialistas consideram estas as barreiras mais importantes para evitar ataques terroristas ou mesmo a entrada de armas, facas ou objetos cortantes.
Para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, a responsabilidade desta operação ficou a cargo da Secretaria Extraordinária de Grandes Eventos (Sesge). Há um ano a secretaria vem arrastando a contratação da empresa que ficaria com a missão. A licitação só foi concluída no início do mês. E a desconhecida Artel Recursos Humanos, empresa de Navegantes, em Santa Catarina, foi quem venceu o pregão e abocanhou o contrato de 17,3 milhões de reais.


No centro de mídia, Artel não ocupou os postos e obrigou o Comitê Rio-2016 a contratar uma outra empresa temporariamente (Leslie Leitão/VEJA)


A Artel não tem qualquer experiência no ramoIsso é perceptível. As entradas de algumas das principais instalações olímpicas estão sem fiscalização. O site de VEJA fez o teste ontem, no quarto dia em que as áreas da Olimpíada estão oficialmente liberadas. Tanto no Maracanã, palco da cerimônia de abertura, no próximo dia 5, quanto no Estádio do Engenhão, onde a maior estrela dos Jogos, o jamaicano Usain Bolt, correrá em busca de mais medalhas, a Artel não tinha um funcionário sequer nos checkpoints.Também quero saber onde eles estão”, dizia um soldado da Força Nacional, que tem a missão de auxiliar essa operação de revista em cada instalação olímpica.

Em ambos os estádios alguns equipamentos de raio-x foram colocados debaixo de tendas, mas não havia ninguém para operar: “Não nos ensinaram nada. Não temos o equipamento. Apenas dois detectores foram instalados”, desabafou um outro integrante da Força Nacional.  Um integrante da equipe de segurança do Comitê Rio-2016 explicou a VEJA a complexidade da situação: “É preciso entender como funciona o sistema. Para um leigo, uma maçã pode parecer uma granada olhando pelo monitor. Então, se não houver profissionais treinados e capacitados para o serviço, essa operação, além de causar filas intermináveis, vai deixar as instalações absolutamente vulneráveis”, diz.

 No Maracanã, Força Nacional faz a revista de quem entra e sai, enquanto funcionários da Artel não aparecem para trabalhar nas máquinas de raio-X (Leslie Leitão/VEJA)


Esta preocupação acendeu o sinal de alerta dentro da própria organização. Na terça-feira, o delegado federal Luiz Fernando Corrêa, diretor de segurança da Rio-2016, enviou um e-mail para os envolvidos no tema alertando para o risco de um colapso da operação, já que a cada dia o número de revistas vai aumentando consideravelmente, à medida que mais e mais atletas, jornalistas e funcionários frequentam as áreas olímpicas.

Nos centros de mídia no Parque Olímpico, por onde circularão mais de 20 000 profissionais credenciados, esse colapso já aconteceu. Na semana passada, a Artel admitiu não ter condições de enviar profissionais treinados para o Mag & Bag nesta primeira semana pré-jogos.

A solução encontrada pelo Comitê Organizador foi buscar às pressas uma empresa com mais experiência no ramo. A escolhida foi a Sunset Vigilância, que trabalhou na Copa do Mundo de 2014 e até hoje é a responsável pela operação do Maracanã em jogos dos clubes cariocas. O acordo, no entanto, só vale até sexta-feira: “Não sabemos o que acontecerá a partir daí”, diz o oficial de segurança.

A escolha da Artel surpreendeu a todos que trabalham na área. Em seu site, a empresa apresenta-se como especializada em “serviços de recrutamento e seleção de efetivos, locação de mão-de-obra temporária e terceirizados de apoio”. Não há uma menção sequer sobre segurança. E o próprio item de recrutamento de pessoas não indica vagas para a função para a qual foi contratada no último dia 1º de julho.

A reportagem de VEJA procurou o secretário da Sesge, Andrei Rodrigues, mas não houve resposta. O dono da Artel, o jovem Deivison Scheffer Jacinto, de 25 anos, também não atendeu aos questionamentos da reportagem. Na semana passada, o jornal Folha de S. Paulo revelou que a Artel Recursos Humanos havia contratado a Simetria Serviços Empresariais, do Rio de Janeiro  ela seria a responsável por preencher as quase 6 000 vagas para a função de operar o sistema Mag & Bag. O jornal revelou ainda que alguns candidatos se inscreveram via internet e acabaram aprovados, recebendo um certificado com a assinatura do secretário da Sesge.

Não dá para entender porque isso não foi definido há tempos. Havia 6 000 posições para ocupar, contrataram uma empresa que jamais fez esse serviço e até agora ninguém decidiu como a operação será realizada”, afirma o dono de uma empresa de segurança.

Para se ter uma ideia da complexidade da operação, este serviço para a Olimpíada de Londres foi assinado um ano antes dos Jogos, em 2012. Ainda assim, às vésperas da competição, a empresa vencedora declarou-se incapaz de dar conta de toda a inspeção. Com isso, militares das forças armadas foram obrigados a executar a missão.

Para os Jogos de Tóquio, em 2020, os contratos estão começando a ser licitados agora. “É preciso treinar os funcionários. É um serviço específico demais, que exige treinamento e prática. E, sinceramente, eu imaginava que ao menos nessas áreas olímpicas, teríamos um sistema de segurança superior. Não é o que estamos vendo”, diz Vinícius Cavalcante, diretor da Associação Brasileira dos Profissionais de Segurança.  Nesta manhã, a reportagem encontrou alguns poucos funcionários da Artel fazendo a checagem dos pertences de atletas e funcionários que chegavam à Vila Olímpica.

Fonte: Revista VEJA