Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
Os banqueiros começaram a chegar ao local do encontro, no centro de
Osasco City, às 18h. Cada qual chegou em seu Rolls Royce elétrico,
provocando um rápido apagão na "Davos brasileira" e um pequeno
congestionamento diante do edifício ao estilo neoclássico de periferia.
Menos o Waltinho, claro, que preferiu vir montado em sua bicicleta de
ecoplatina custom made by Paco Rabanne. Apesar de secreta, a reunião foi
registrada pelas lentes hábeis e ferozes do João, que pretende lançar
um documentário chamado “Nós, o Povo” no próximo Festival de Veneza.
Skyline de Osasco, a “Davos brasileira”.| Foto: Reprodução/ Twitter Ouça este conteúdo
Na ampla sala toda revestida em madeira nobre (“de reflorestamento! de reflorestamento!”, grita um assessor de imprensa aqui nos meus ouvidos), os banqueiros se reuniram em torno do Escritor de Periferia, contratado especialmente a ocasião. Munidos de charutos e taças de papel (ideia da Neca!) abastecidas com os melhores Romanée Conti, Rothschild e Château Margaux disponíveis, eles deram início à discussão sobre o teor do manifesto. Enquanto isso, Waltinho ensinava pacientemente o Escritor de Periferia a usar a Montblanc.
Quem pediu a palavra foi um membro do clã Setubal. João deu um close no rosto do homem que, ao se imaginar na tela grande de um cinema art déco no meio de Veneza, abriu seu melhor sorriso popularesco, aquele que oferece juros de apenas 50% ao ano. “É importante nos posicionarmos pela democracia”, disse ele. Todos riram. Inclusive o Waltinho e a Neca. Sem entender a piada, o Escritor de Periferia perguntou se"democracia" era com “c” ou com “ss”.
O texto avançava com os melhores lugares-comuns e slogans possíveis, cortesia do team de storytelling da Y&R, agência da qual o Escritor de Periferia ainda sonha virar estagiário um dia. “Já sei! Já sei!”, gritou um Villela. “Escreve aí que ‘vivemos em um país de profundas desigualdades sociais, com carências em serviços públicos essenciais, como saúde, educação, habitação e segurança pública'”, sugeriu. Todos riram. Desta vez, até o Escritor de Periferia.
Alguém propôs que o grupo se posicionasse firmemente contra a possibilidade de um golpe. “Mas até que não seria tão ruim para os negócios”,provocou um Salles não-artista. “Nunca é”, respondeu rápido um Setubal, todo feliz com a velocidade e perspicácia do seu raciocínio. Depois de algum debate sobre a pronúncia correta de “treze” em francês, os banqueiros deram ordem para que o Escritor de Periferia escrevesse que “ao invés de uma festa cívica, estamos passando por momento de imenso perigo para a normalidade democrática, risco às instituições da República e insinuações de desacato ao resultado das eleições”. Waltinho, quem diria!, protestou, dizendo que o correto é “em vez de”. Acusado de elitismo gramatical, porém, ele se deu por vencido. João andava de um lado para o outro, a claquete ecoando insanamente pelo set de filmagens. Foi quando o holograma da Olívia, assistente virtual da XP, até então quieta num canto, decidiu sugerir um trecho do manifesto. “Nossa consciência cívica é muito maior do que imaginam os adversários da democracia. Sabemos deixar ao lado divergências menores em prol de algo muito maior, a defesa da ordem democrática”, disse a inteligência artificial com sua voz e raciocínio robóticos.
Todes aplaudiram. Menos a Neca, que estava de mau humor. “Faltam pontos de exclamação no texto!”, reclamou ela, não pela primeira vez. Os demais banqueiros, num gesto de extremo machismo, reviraram os olhos – tudo devidamente captado pelo olhar sincerão do João. Que usou sua voz mais doce para dizer: “Em vigília cívica contra as tentativas de rupturas, bradamos de forma uníssona...”. As reticências ficaram pairando no ar, dramáticas. Os banqueiros se levantaram, ergueram as taças de papel e, emocionados, bradaram de forma uníssona: “Estado Democrático de Direito Sempre!”.
Vocês notaram como ficam repetindo o chavão da “ameaça à democracia”? O que é “ameaça à democracia”?
Corrupção
é uma ameaça à democracia, porque o dinheiro público passa a ser dos
corruptos e não mais do público, do pagador de impostos.
Não vai mais
para hospitais, escolas, assistência social, infraestrutura, tratamento
de esgoto, saneamento básico.
Isso, sim, é um crime muito grande contra a
democracia, porque falta dinheiro para os hospitais, e isso mata.
Mata-se o futuro quando falta dinheiro para o ensino.
Esse é um dos
problemas.
O outro é quando há uma ideologia que quer se impor, e todo
mundo sabe que ela só se impõe em regimes de força como foi na União
Soviética, por mais de 70 anos, em Cuba, na Venezuela, na China,
como a gente está vendo nesses dias.
Para funcionar,tem de ter um
Estado forte e uma liberdade fraca para as pessoas físicas e jurídicas,
assim o Estado pode se impor.
Outro dia, até o ex-presidente Lula falou nisso,que na China era bom porque o governo podia governar, ninguém reclamava. [ameaça à democracia é também quando os direitos que a democracia confere aos cidadãos são violados, por autoridades que agem de forma arbitrária, rasgando o texto constitucional, a pretexto de preservar a democracia.]
Por
que eu estou contando isso? Porque foi homologada a candidatura dele em
São Paulo e, na ausência dos dois candidatos, Lula e Alckmin, foi homologada a candidatura deles pelo Partido Comunista do Brasil e pelo Partido Verde, formando federação com o Partido dos Trabalhadores.
Os componentes da chapa, Lula e Alckmin, estavam em Pernambuco, estado
natal de Lula, no município onde ele nasceu, Garanhuns.
Eu vi as
imagens, tinha pouca gente e houve até vaias.
Nos jornais e redes
sociais só aparece a foto de Lula, não a do público. Mas vi alguém
gravando por trás e ouvi vaias.
O eleitor chega lá e vê Lula e Alckmin
juntos, aqueles que eram os grandes adversários na eleição presidencial
de 2006, um dizendo que o outro era o pior do mundo.
Como é que o
cidadão, que tem o pensamento claro, lógico, vai admitir? Fica estranho.
O ex-presidente ainda está por lá, e agora está fazendo reuniões
fechadas.
A explicação que Fachin quer está no artigo 84 da Constituição O ministro Edson Fachin, atendendo a PCdoB, Rede, PDT e PT,deu cinco dias para o presidente Bolsonaro explicar por que convidou os embaixadores para falar sobre a falta de segurança da apuração.
Eu acho que Bolsonaro devia responder que a Constituição, no artigo 84, afirma que compete privativamente ao presidente da República manter relações com Estados estrangeiros.
E, se é “privativamente”,isso exclui o próprio ministro Fachin, que dias antes havia também convidado os representantes de Estados estrangeiros para falar sobre o mesmo assunto, a segurança da urna eletrônica e da apuração. Mas só quem pode fazer isso é o presidente da República, e ele usou esse poder.
Até o Brasil da pré-história já foi pilhado Lá no Nordeste tem muito achado do período Paleolítico. Agora mesmo um museu alemão finalmente reconheceu isso, porque até agora dizia que um certo objeto era da Alemanha. São fósseis de um dinossauro ancestral das aves, com mais de 100 milhões de anos.
Esse fóssil foi levado da Bacia do Araripe, uma região entre o Ceará e o Piauí por onde pesquisadores estrangeiros andam, levando fósseis para fora.
O
Ministério Público já recuperou muitos desses fósseis. São dezenas.
Isso aqui era casa da mãe Joana nos anos 1990; esse dinossauro chegou à
Alemanha, mas não se sabe como. Pegaram muita coisa da Bélgica e ficam
se metendo em nossa vida depois de levar madeira, minerais, até fósseis.
Roubando do Brasil de 100 milhões de anos atrás.
Poucos consumidores sabem da presença de celulose de eucalipto em sorvetes, biscoitos, hambúrgueres, queijos, ketchup e sopas
Vista aérea de uma floresta de eucalipto no Brasil - Foto: Paulo Vilela/Shutterstock
Todo dia comemos e consumimos eucalipto. E
ninguém se dá conta. O eucalipto reina entre as árvores cultivadas no
Brasil. São mais de 5,5 milhões de hectares de eucalipto, de um total de
cerca de 9 milhões de hectares de florestas plantadas, segundo a Indústria Brasileira de Árvores.
A produtividade média de 39 metros cúbicos por hectare por ano
(m³/ha/ano) do eucalipto brasileiro é cerca de duas vezes superior à das
florestas do Chile e da África do Sul. Ela supera em três vezes a de
Portugal e Espanha e em quase dez vezes a produtividade de Suécia e
Finlândia.
As florestas de eucalipto atendem à demanda por lenha,
carvão, madeira e, sobretudo, celulose.
Entre as aplicações da celulose,
a produção de papel e papelão são as maiores e mais conhecidas. Não é
só. As florestas de eucalipto participam da alimentação, do vestuário,
do conforto do lar e até dos cuidados de saúde de todos os brasileiros.
A palavra eucalipto foi criada por um botânico francês, Charles Louis
L’Héritier de Brutelle, em 1788. Ela se compõe do prefixo grego eu (bem, bom, agradável, verdadeiro) e de κάλυπτο, kályptos (coberto). Esse gênero botânico foi denominado assim pela
característica de sua inflorescência. Nela, o limbo do cálice se mantém
fechado, até depois da floração. Vale relacionar o significado de
eucalipto (eu kaliptos) com apocalipse (apo kalipse), apo significando ação contrária ao coberto e, portanto, revelação.
O prefixo eu prolifera entre plantas e humanos, em palavras
como Eugenia (bem gerada, nascida), Eunice (boa vitória), Eustáquio (boa
espiga, bom fruto), Eulália (boa fala), Eusébio (bem venera — Deus),
Euterpe (boa alegria, doçura), eufórbia (bom alimento), euforia (bem
suportar), eutanásia (boa morte) e eutrofia (bom crescimento, até
demais). E transforma-se em ev, em evangelho(bom anúncio, boa-nova) ou Evaristo (bom grado, muito amado).
Os eucaliptos são originários da Austrália e pertencem à generosa
família das mirtáceas, com cerca de 3.000 espécies, dentre as quais:
goiaba, araçá, cravo-da-índia, jaboticaba, jambo, pitanga, murta, uvaia,
grumixama, guabiroba, camu-camu, cambuci, cambuí, cambucá e muitas
outras.
Além da madeira, da lenha e do carvão, um produto excepcional extraído do eucalipto é a chamada polpa de celulose solúvel (dissolving pulp). Trata-se de um material com alto teor de celulose (> 92%-97%) quando comparado ao teor encontrado nas polpas kraft
convencionais (85%-90%), destinadas à produção de papel e papelão. A
polpa de celulose solúvel tem alta pureza e baixo nível de contaminantes
inorgânicos. Dada sua alvura e viscosidade, ela pode ser aplicada nos
mais diversos produtos, sobretudo em alimentação, saúde e cosmética.
Ela entra na produção de tripa de celulose para confecção de
embutidos (salsichas, linguiças, mortadelas etc.). A celulose solúvel é
um excelente estabilizante, emulsificante e espessante, capaz de
integrar grande número de alimentos industrializados e processados, como
sorvetes, iogurtes, biscoitos, doces, hambúrgueres, queijos, molhos, ketchup e sopas. Poucos consumidores sabem da presença celulose de eucalipto nesses produtos.
Além dos alimentos, a celulose solúvel entra na composição do
revestimento de comprimidos e cápsulas de medicamentos, das pastas de
dente e em formulações odontológicas (gel dental e soluções orais). Na
indústria de cosméticos, há derivados da celulose utilizados para a
confecção de gel, um veículo excelente para diversos princípios ativos
dermatológicos e terapêuticos, e em diversos produtos de higiene
pessoal, maquiagem, cremes cosméticos, fraldas e até em preservativos.
A celulose participa também na composição dos filtros de cigarros,
nas lentes de contato, máscaras e tecidos cirúrgicos e até em telas de
LCD. Em tudo isso há eucalipto. O processamento dos eucaliptos permite a
produção de outros insumos para fabricar vernizes, esmaltes, tintas,
óleos essenciais, celofane, filamentos para pneus, filmes fotográficos
etc. Na construção civil, a celulose é utilizada na confecção de painéis
e divisórias de ambiente (dry wall). No setor energético e
petroquímico, a celulose é usada na produção de bioprodutos e
biocombustíveis, inclusive o etanol celulósico.
A introdução do eucalipto no Brasil e seu plantio em escala comercial
se devem ao agrônomo paulista Edmundo Navarro de Andrade (1881-1941),
umplantador de florestas.
Ele estudou na Escola Nacional de Agricultura, em Portugal. Ao retornar
ao Brasil, em 1904, foi contratado pela Companhia Paulista de Estradas
de Ferro. Sua missão era encontrar a melhor espécie florestal para
reflorestar áreas desmatadas na construção das ferrovias, para fornecer
madeira para dormentes e carvão às locomotivas.
Em 1914, Edmundo Navarro buscou na Austrália 144 espécies de
eucalipto e testou sua aclimatação. Das espécies trazidas, 64 se
adaptaram muito bem ao clima do país. Navarro criou 18 hortos florestais
ao longo das ferrovias. Neles, estudou 95 espécies florestais, até
confirmar sua escolha pelo eucalipto.
Navarro instalou a sede do Serviço Florestal em Rio Claro. Publicou
mais de dez obras sobre suas viagens e o eucalipto, incluindo o livro Cultura do Eucalipto.
Ele também foi pioneiro na utilização do eucalipto para produção de
papel e papelão. Em 1925, viajou aos Estados Unidos para conhecer a
fabricação de papel a partir da madeira. E levou para serem testadas
algumas toras de eucalipto. Os testes foram satisfatórios, e o eucalipto
serviu à produção de quatro tipos de papel.
A produção florestal total do Brasil aproxima-se de 200 milhões de m³/ano, uma liderança mundial
Navarro foi secretário da Agricultura do Estado de São Paulo de 1930 a 1931. Criou oMuseu do Eucalipto,
o único do gênero no mundo. O Horto Florestal de Rio Claro, onde fica o
museu, leva o nome do pesquisador. São 2.230 hectares abertos à
visitação, com acesso às trilhas e ao Solar Navarro de Andrade,
residência do pesquisador, tombada pelo patrimônio histórico.
Vista da entrada do Museu do Eucalipto | Foto: Divulgação
Em 1941, ano da morte de Navarro, quase 100 milhões de eucaliptos, de
espécies diferentes, cresciam nos hortos florestais ao longo das
ferrovias. A sorte estava lançada. As décadas de 1960 e 1970 foram
marcadas pelo crescimento da produção de celulose no mercado brasileiro
graças à incorporação constante de inovações tecnológicas na produção
florestal e nos processos industriais. Nas décadas de 1980 e 1990, houve
grande expansão das áreas cultivadas com eucaliptos.
A produção florestal total do Brasil aproxima-se de 200 milhões de
m³/ano, uma liderança mundial. Desse total, cerca de 70 milhões de
m³/ano são de florestas energéticas: 53 milhões de m³/ano em lenha
industrial (presentes também em padarias e pizzarias, para a glória da
gastronomia) e cerca de 17 milhões de m³/ano em carvão. A produção de
carvão vegetal de eucalipto posiciona o Brasil como principal produtor
no mundo (12%). Ele substitui insumos de origem fóssil (carvão mineral) e
diminui a emissão de gases de efeito estufa na siderurgia. A maioria
das 180 unidades de ferro-gusa, ferro liga e aço no Brasil utiliza
carvão vegetal no processo de produção.
Em 2020, a indústria florestal produziu 10 milhões de metros cúbicos
de madeira serrada. O crescimento da produção de celulose é constante.
Em 2020, o Brasil produziu cerca de 21 milhões de toneladas de celulose,
alta de 6,4% em relação a 2019. No último trimestre de 2021, foram 4
milhões de toneladas exportadas, avanço de 12,7% no comparativo anual.
As exportações em 2020 totalizaram 15,6 milhões de toneladas, alta de
6,1% em relação a 2019.
Segundo a Indústria Brasileira de Árvores, mais de 75% das
exportações do Brasil vão para dez principais destinos. A China está no
topo, com 48,1% do total (US$ 2,9 bilhões), seguida por União Europeia
(12,6%), Estados Unidos (5%), Turquia (2%), Tailândia (1,9%), Coreia do
Sul (1,7%), Irã (1,7%), México (1,7%), Vietnã (1,6%) e Bangladesh
(1,5%). Além dos US$ 6 bilhões alcançados em exportações de celulose, os
produtos da indústria de base florestal embarcaram US$ 1,7 bilhão em
papéis e US$ 276 milhões em painéis de madeira no ano de 2020.
[a leitura da presente matéria mostra a importância do agronegócio para o Brasil e da dependência do mundo aos produtos brasileiros, especialmente da agricultura e pecuária.
Os interesses estrangeiros em atrapalhar o crescimento do Brasil e do agronegócio é de tal ordem que muitas ONGs alienígenas, sebosas, movidas por interesses escusos, compram maus brasileiros, que se dizem especialistas ambientais - ou como tal são apresentados - quando não passam de especialistas de m... , (há raras exceções)... , para criticarem o fantástico desenvolvimento do Brasil em tão importante campo.]
São mais de mil municípios na área da indústria florestal. A receita
bruta total do setor foi de R$ 97,4 bilhões em 2019 e representa 1,2% do
PIB brasileiro. Graças ao eucalipto, a celulose é, de longe, a fibra
vegetal mais produzida e consumida no país. Desde os tempos de Navarro,
os críticos do eucalipto, em geral, não têm ideia da sua real dimensão
na economia e na vida dos brasileiros. Bom apetite!