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segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

Governador da Bahia envia policiais ao Ceará e ACM Neto protesta

Rui Costa mandou 100 policiais militares para atuar no estado que sofre com crise de violência desde a semana passada

O governador da Bahia, Rui Costa (PT), enviou 100 policiais militares para o Ceará a fim de atuar no estado que sofre com uma onda de violência desde a semana passada. A medida do petista baiano provocou um protesto da oposição. Segundo o Diário Oficial do Estado, os policiais ficarão à disposição do governo cearense até o dia 20 de janeiro.

Presidente nacional do DEM, o prefeito de Salvador, ACM Neto, disse que a ação de Rui Costa élamentável e inoportuno factoide” para ajudar o governador Camilo Santana (PT).  “Não é possível que o governador queira ajudar seu colega petista uma vez que é incapaz de oferecer segurança ao seu próprio estado. Rui deveria se preocupar em ampliar os investimentos em segurança na Bahia, que, nos últimos anos, infelizmente, viu a criminalidade crescer em níveis muito próximos ao do Ceará”, disse ACM Neto a VEJA.

Rui Costa argumenta que os estados nordestinos precisam se unir. “Acho que, nesse momento, a gente, o Nordeste, tem que se juntar e apoiar mutuamente e junto combater o crime organizado. Eu já prestei minha solidariedade a ele (Camilo Santana), como outros governadores do Nordeste também. Nós temos tropas especializadas, homens muito bens treinados e toda ajuda, no momento de dificuldade, é sempre bem-vinda. É fundamental que o Nordeste se ajude mutuamente”, afirmou.

Após ordem do ministro da Justiça, Sergio Moro, 300 homens da Força Nacional de Segurança foram mandados também para o Ceará. Desde a última quarta-feira, 2, os criminosos têm feito ataques a delegacias, bancos e a prefeituras no interior do Ceará.  Camilo Santana disse que os autores dos atos querem que o governo cearense recue de “medidas fortes” que têm sido adotadas contra eles. Na madrugada desta segunda-feira (7), bandidos voltaram a atuar e incendiaram uma estação ambiental e a Câmara de Vereadores de Icó.


Veja

quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Moro quer ‘endurecer’ sistema carcerário em crimes graves

Moro vê ‘leniência’ e quer ‘endurecer’ sistema carcerário em crimes graves

Futuro ministro da Justiça e Segurança Pública citou como exemplo autores de homicídios qualificados 'que ficam poucos anos presos em regime fechado'

O juiz federal Sergio Moro, futuro ministro da Justiça e Segurança Pública no governo do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), afirmou nesta quinta-feira, 8, que é necessário “endurecer” o cumprimento de pena de condenados por crimes graves. Em um rápido pronunciamento em Brasília ao lado do atual ministro da Justiça, Torquato Jardim, Moro disse ver “tratamento leniente” do sistema penitenciário em alguns casos e citou homicídios qualificados como exemplo.
“É inequívoco que existe no sistema carcerário muitas vezes um tratamento leniente para crimes praticados com extrema gravidade, casos de homicídio qualificado de pessoas que ficam poucos anos presos em regime fechado. Para esse tipo de crime tem que haver um endurecimento”, disse o futuro ministro, sem dar maiores detalhes sobre a proposta.

Assim como em sua primeira coletiva de imprensa após aceitar a indicação ao ministério, na terça-feira 6, Sergio Moro falou em aproveitar parte das Dez Medidas Contra a Corrupção propostas pelo Ministério Público Federal (MPF) em um “plano forte, mas simples” e que possa ser aprovado rapidamente pelo Congresso para combater corrupção e o crime organizado.
Para Moro, algumas das ideias “não são tão pertinentes como eram no passado e certamente há coisas novas que devem ser inseridas”.
“Isso está sendo analisado, estou falando apenas assim que não necessariamente vão ser todas resgatadas, elas foram apresentadas em um momento e nós hoje vivemos em um outro contexto, mas a ideia é um plano forte, mas simples, para que seja aprovado em um tempo breve no congresso, anticorrupção e anticrime organizado, que são as duas prioridades”, declarou.

As medidas contra a corrupção propostas pelo MPF foram desfiguradas em votação na Câmara dos Deputados em novembro de 2016 e atualmente tramitam na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Na entrevista da última terça, Moro falou em mesclar algumas das sugestões dos procuradores a itens do pacote de medidas legislativas anticorrupção elaborado pela Transparência Internacional e a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

De férias do cargo de juiz titular da 13ª Vara Federal de Curitiba, do qual pedirá exoneração pouco antes do início do novo governo, Sergio Moro chegou a Brasília nesta quarta-feira 7 e desde então participou de reuniões com o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, e o da Justiça, Torquato Jardim.  Moro também acompanhou Jair Bolsonaro nos encontros entre o presidente eleito e os presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, e do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro João Otávio de Noronha.

domingo, 5 de agosto de 2018

O Supremo e os presidenciáveis, por Joaquim Falcão



Pelo menos quatro candidatos propuseram mudanças no Judiciário, incluindo o PT [cujo candidato está preso] e Bolsonaro. Era de se esperar

O momento é de captar, refletir e solucionar a crescente insatisfação com o atual desempenho desta instituição

São, pelo menos, quatro candidatos a propor mudanças no Judiciário: Jair Bolsonaro (PSL), Fernando Haddad [pau mandado do Lula e seu provável 'poste']  do Lula] (PT), Geraldo Alckmin (PSDB) e Ciro Gomes (PDT).
Era de se esperar.  Não se trata de briga entre futuros poderes. Nem desejo de ruptura política.

A Transparência Internacional também propõe. Quem tiver sido ministro da Justiça, advogado-geral da União, chefe da Controladoria Geral, ministro do Tribunal de Contas, por exemplo, não poderia ser indicado para o Supremo Tribunal Federal por quatro anos. Tentativa de diminuir o risco de politização.  O momento é de captar, refletir e tentar solucionar a crescente insatisfação do eleitorado, opinião pública, investidores, mídias e profissionais jurídicos com o atual desempenho desta instituição fundamental para a democracia.

Quando alguém procura o Judiciário, busca segurança jurídica. Mas tem colhido incerteza decisória. O principal inimigo do Supremo, por exemplo, não são os outros poderes. Os candidatos, a mídia, a opinião pública ou a academia. É o próprio SupremoO país não está contra as decisões do Supremo. Estas, acatam-se, e ponto. Mas o país precisa saber, com exatidão, qual decisão respeitar.   A do ministro X que contraria a do ministro Z? A da Turma C que adia a do plenário? É para respeitar liminares eternamente temporárias?
Respeita-se qual jurisprudência? A de ontem, anteontem, hoje ou amanhã?

Nem o Congresso, nem ninguém pode interferir no mérito da decisão jurisdicional. Mas o Congresso tem, sim, competências, limites sendo respeitados para aperfeiçoar processos e desenho institucional.  Basta lembrar. O Congresso aumentou para 75 anos a idade de aposentadoria dos atuais ministros. Pode, então, diminuí-la. Ou estabelecer mandato de 12 anos. Ou mudar a maneira de indicar ministro.

Ou o Congresso só tem competência quando decide a favor dos atuais magistrados?
É preciso que este anseio por mudança seja bem entendido. Pretende-se mudar rotinas e desempenho. As infinitas instâncias e recursos. Não se pretende acabar com instituições judiciais.  Confundir o anseio de mudança de desempenho com ameaça à instituição não faz bem à saúde da democracia. Além de caracterizar o cerceamento de eleições que devem ser livres como o céu é do sabiá.
Propor não é crime. Às vezes é educar. E sempre alertar.


Joaquim Falcão, professor de Direito Constitucional - O Globo


 

quinta-feira, 12 de julho de 2018

Juíza proíbe Lula de gravar vídeos e fazer pré-campanha na prisão [Marcola e Beira-mar decidiram pedir isonomia e vão registrar candidaturas a deputado]



Ex-presidente também não poderá dar entrevista na cadeia

A juíza Carolina Moura Lebbos, titular da 12ª Vara Federal de Execuções Penais (VEP) de Curitiba, negou, nesta quarta-feira, pedido apresentado pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para gravar vídeos, conceder entrevistas e fazer, por meio de videoconferência, atos de pré-campanha, além de participar "presencialmente" da convenção do PT. Filmagens na sede da Polícia Federal (PF) em Curitiba também estão vedadas. É lá que o petista cumpre, desde 7 de abril, pena de 12 anos e um mês de prisão pela condenação no caso do tríplex do Guarujá.

A decisão é mais um revés no caminho do petista. No último domingo, após uma série de desentendimentos judiciais, foi negado um habeas corpus apresentado por três deputados federais petistas para que o ex-presidente deixasse a prisão.
[causa espanto é que alguns imbecis considerem incorreta a decisão da magistrada; 
a decisão está corretíssima, se trata de um criminoso condenado a mais de doze anos de prisão, sentença confirmada em TODAS as instâncias do Poder Judiciário - só ontem a presidente do STJ indeferiu 143 pedidos de habeas corpus que pretendiam libertar o criminoso, lembrando que o recorde era do ministro Fachin que indeferiu mais de 50 pedidos com o mesmo objetivo;
bandido condenado, preso, só tem direito a visita de seus advogados e pronto - o resto é tranca dura, reclusão mesmo;

resta ao estrupício de Garanhuns dois caminhos:
- avisar para a trinca de 'advogados' que aguardem pacientemente que aquele plantonista assuma um plantão - será que ele vai assumir? - e entrem com novo pedido de soltura do condenado, lembrando que para ser considerado fato novo tem que ser novo mesmo - uma candidatura anunciada há meses, lançada oficialmente em praça pública jamais será fato novo; 
- outro caminho é aguardar que o ministro Toffoli assuma a presidência do Supremo e peçam a soltura do presidiário - há chances que o ministro veja 'plausibilidade jurídica' no pedido e solte o condenado.
Sugestão ao presidiário: caso o ministro o solte, aproveite e corra para uma embaixada - pode ser da Venezuela, Bolívia - e peça asilo.
Não fique dando sopa já que nada impede que a ministra ao reassumir a presidência do STF revogue a ordem de soltura e você volte para a jaula.

Mais um conselho: evite chamar muito a atenção, já que a qualquer momento alguma autoridade do Poder Judiciário ou mesmo do MP, pode se perguntar: qual o motivo de um criminoso comum, analfabeto, condenado por crime comum, sentença confirmada, não estar puxando cadeia em uma penitenciária comum?
Vai que te mandam para a Penitenciária  Canibal Bruno em Pernambuco !!!]
 

A magistrada explicou que, ainda que Lula se apresente como pré-candidato ao Planalto, sua situação se identifica com o "status de inelegível", numa referência ao texto da Lei da Ficha Limpa, que impede que candidatos condenados por órgãos colegiados disputem eleição.

Após ser sentenciado por Moro a nove anos e meio de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro, Lula recorreu ao tribunal de segunda instância e teve sua pena aumentada para 12 anos e um mês de prisão. A condenação foi mantida por unanimidade por três desembargadores do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4). O petista, porém, poderá registrar a candidatura até o dia 15 de agosto, mas a decisão final será do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

"Como já afirmado, o executado cumpre pena decorrente de condenação pelos delitos de corrupção ativa e lavagem de dinheiro, confirmada pela 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região. Portanto, o caso em tela se subsume plenamente à hipótese legal, tratando-se de situação de inelegibilidade", escreveu a juíza.

Ao tratar sobre os pedidos para fazer campanha e dar entrevistas na cadeia, Lebbos justificou sua decisão com base nas regras da Justiça Penal. Ela também frisou que é preciso respeitar a segurança prisional e disse que se concedido o benefício ao petista não haveria tratamento isonômico em relação aos demais presos.
"As necessidades de preservação da segurança e da estabilidade do ambiente carcerário não permitem que o contato com o mundo exterior e o direito de expressão do condenado se concretizem pelas vias pretendidas, mediante realização de sabatinas/entrevistas, sequer contempladas na legislação", afirmou a juíza. Ela ainda complementou:
"A situação fica bastante clara ao se notar, por exemplo, a evidente inviabilidade, por questões de segurança pública e de administração penitenciária, de universalização aos demais detentos da possibilidade de comunicação com o mundo exterior mediante acesso de veículos de comunicação para reiteradas sabatinas ou entrevistas", concluiu.

O pedido da defesa foi apresentado à Justiça no dia 8 de junho pelo advogado Eugênio Aragão, em nome do PT. Aragão, que foi ministro da Justiça no governo Dilma Rousseff, afirmou na petição que a execução provisória da pena imposta ao ex-presidente não cassou os direitos políticos e não pode restringir a pré-candidatura à Presidência. Ressalta que a lei prevê tratamento isonômico aos candidatos, e que veículos de comunicação já pediram autorização para ouvir Lula como presidenciável. Aragão disse que vai recorrer da decisão ao TRF4.

O PT tem mantido o nome de Lula como presidenciável. O partido alega que ele tem direito de gravar vídeos para ser usado na campanha, porque ele não está com seus direitos políticos suspensos. O argumento da sigla é que não pode haver uma impugnação prévia da candidatura, antes da apresentação do registro à Justiça Eleitoral, por isso o ex-presidente tem direito de se apresentar como presidenciável.

Petistas reagiram contra o despacho da juíza. Gleisi Hoffmann, presidente do PT, protestou no Twitter: “Justiça permite entrevistas com Fernandinho Beira-Mar e Marcinho VP, mas não permite com Lula, o maior líder popular do nosso país. Se isto não é perseguição, é o quê?”. [em nome da verdade: Gleisi Hoffmann MENTE; a entrevista de Beira-Mar e Marcinho VP, foi de alguns minutos e concedida uma única vez e há meses;
o condenado Lula quer ter um horário eleitoral gratuito diário e por tempo ilimitado. Mais  uma vez a corja do PT atenta contra a dignidade da Justiça, tentando deturpar fatos.] Carolina Lebbos não se manifestou sobre a crítica de Gleisi.
No despacho, a juíza não faz referência ao uso das redes sociais com o perfil do ex-presidente que têm sido mantidas ativas pelo partido mesmo enquanto ele segue preso. Nesta tarde, por exemplo, o Twitter de Lula fez comentários sobre a derrota da Inglaterra para a Croácia na Copa do Mundo.

Cristiano Zanin, defensor de Lula, disse que a decisão da juíza reforça violações a direitos e garantias fundamentais do ex-presidente. Ele ponderou que a situação de inelegibilidade mencionada pela magistrada ainda terá que ser analisada pelos Tribunais Superiores no julgamento de recursos da defesa.