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sábado, 15 de fevereiro de 2020

Ninguém concentra mais renda nesse país do que a nobre casta dos “parasitas”


Desigualdade

Segundo o ministro Paulo Guedes, 90% da receita do Brasil banca o funcionalismo público. Se isso não for concentração de renda, eu não sei mais o que é.

Em poucos países do mundo se faz tanto barulho e se fala com tanta indignação contra a concentração de renda como no Brasil. Ao mesmo tempo não existe, possivelmente, nenhum outro onde os concentradores de renda sejam tão protegidos como aqui. Mais que isso: são considerados vítimas, e estão sempre no primeiro lugar da fila dos que vivem pedindo dinheiro ao Tesouro Nacional.



Não são os ricos propriamente ditos uma parte desses concentra renda até dormindo, pois as suas atividades não podem ser exercidas, nem que eles queiram, sem sugar os recursos da maioria. Ponha aí a turma que vive dos juros da dívida pública, os fornecedores do governo, os operadores de monopólios e cartéis. Os concentradores de renda de que se trata aqui são os que ficam com a maior parte dos recursos do Estado por força das leis que fazem aprovar em seu favor. Descrevem a si próprios como “povo”. Acusam as “elites”. Mas na hora de dividir a riqueza nacional ficam com quase tudo para si próprios.



Os mais falados, no momento, são os 12 milhões de funcionários públicos federais, estaduais e municipais – um número que não tem nenhum nexo para um país com os níveis de pobreza do Brasil. Pois bem: eles estão entre os que mais exigem da sociedade – mais aumentos salariais, mais benefícios, mais aposentadorias – e são os que têm mais defensores no mundo político.



Mas são justamente esses que consomem, acredite se quiser, 90% de tudo o que a população paga de impostos pelo menos é o que disse o ministro da Economia, Paulo Guedes, no dia em que comparou servidores a "parasitas". Ficamos assim, então: de um lado, 12 milhões de funcionários que levam 9 em cada 10 reais arrecadados pelo fisco, e de outro 200 milhões que pagam tudo e ficam com aquele 1 real que sobrou dos 10. Se isso não é concentração de renda direto na veia, o que seria?



O pior da história é que a imensa maioria paga muito; cada real que sai do seu bolso, e vai para o bolso do funcionalismo, é um real a menos no seu patrimônio e no orçamento que tem para viver. Até o presente momento, e não chegamos nem na metade do mês de fevereiro, a população já tinha pago R$ 350 bilhões em impostos para os três níveis da administração. Nessa toada, estima-se que o total arrecadado em 2020 vai superar, de longe, os R$ 3 trilhões. Está bom assim – ou é preciso ainda mais dinheiro para dar ao funcionalismo, principalmente para as suas castas mais ricas, mais influentes e mais poderosas para arrancar dinheiro do cofre público?

[não sou 'expert' em números, talvez por isto cheguei a seguinte conclusão:



- é dito que 90% da receita banca o funcionalismo, afirmação confirmada quando  exemplifica que de cada 10 reais arrecadados, 9 vão para bancar os 12.000.000 de funcionários públicos, conforme informação do ministro Paulo Guedes;



- cita doze milhões de funcionários públicos, o que significa que, 5,7% da população do Brasil é de  funcionário público - impossível, visto que nos doze milhões estão inclusos: militares, membros do MP, Poder Judiciário, Poder Legislativo  - os integrantes dessas categorias não são funcionários públicos, são regidos por legislação especíica e não alcançam sequer um milhão de integrantes = se atingissem tal número, ainda restaria 11.000.000 de funcionários públicos, um absurdo.



O contexto da fala do ministro Guedes contempla os funcionários públicos federais.

Não temos dados exatos para afirmar, mas, ousamos considerar que ainda se incluindo no rol dos "funcionários públicos federais"  todos os aposentados, pensionistas, etc, não será alcançado nem os 10.000.000.



- sem contar que sendo a arecadação federal estimada para todo o ano de 2020 de R$ 3 trilhões,  2,7 trilhões seriam destinados ao pagamento dos funcionários públicos, restando R$ 300 bilhões para todo o resto.

IMPOSSÍVEL.]


O Bolsa Família, que atende 13,5 milhões de famílias no Brasil inteiro, vai receber, em 2020, um total de R$ 30 bilhões. Todo o orçamento federal para a educação, este ano, está em R$ 100 bilhões. O da saúde não passará muito dos R$ 130 bi. Faça as contas e veja, aí, quem é que está concentrando renda nesse país.


J. R. Guzzo, jornalista - Vozes/Gazeta do Povo


sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

De Guedes para Lula - Eliane Cantanhêde

O Estado de S. Paulo

Ministro devolveu a Lula e ao PT a marca social e o slogan do rico contra o pobre

Durante anos, o PT e o próprio ex-presidente Lula insistiram no que parecia uma fantasia, ou peça de marketing: a de que “as elites” rejeitavam Lula porque era um nordestino retirante e nunca suportaram que pobres viajassem lado a lado com eles nos aviões. Isso sempre soou bobo, ridículo, populista. Desde a quinta-feira, contudo, passou a fazer sentido, a ser levado a sério.

Em geral correto no conteúdo e desastrado na forma, o ministro Paulo Guedes acaba de dar de bandeja uma superbandeira política e eleitoral para o PT e Lula. “Empregada doméstica indo pra Disneylândia? Uma festa danada. Peraí!”, disse o ministro, que acaba de passar férias em... Miami!

[1º - o povo, no caso o povo pobre, não quer  marca social nem slogan e sim emprego, melhores condições de vida, saúde, educação, segurança e algumas partes do que o povo quer já estão sendo devolvidas pelo Governo Bolsonaro e outras serão devolvidas de forma gradativa e sempre crescente;

2º - não se devolve nada aos mortos, assim Lula e PT,   mortos politicamente, nada podem receber. A ilustre Colunista encerra o artigo com a expressão "Basta jogar parado". Jogar parado pode ser boa estratégia, mas, no caso o jogo está parado porque um das equipes está politicamente morta.

3º - Qualquer acontecimento - seja um acidente, um comentário, um trecho de palestra, entrevista, - tem o fato e a versão. Se tratando do presidente Bolsonaro,  e/ou alguém de sua equipe, a imprensa sempre apresenta a versão, a interpretada da forma mais negativa para o capitão e equipe. Paciência. O tempo mostrará que Bolsonaro fará um bom governo e a sua reeleição só DEUS pode impedir que ocorra. NÃO ESQUEÇAM QUE AS ELEIÇÕES ESTÃO MARCADAS PARA 2022.]

Assim como há no Brasil o reino da piada pronta, Guedes introduz agora o slogan pronto de campanha. Só que da oposição, do adversário. Já dá para ouvir Lula e candidatos petistas entoando País afora: “Empregada doméstica indo pra Disneylândia? Uma festa danada Peraí!”. Nenhum marqueteiro maquiavélico faria melhor. [Em 2022 Lula pode estar preso - tem duas condenações, outros processos e logo essa onda de impedir a prisão após condenação em segunda instância, vai cair.]

Para piorar as coisas para o bolsonarismo e melhorar para o petismo, a declaração foi exatamente na véspera de Lula se encontrar com o papa Francisco no Vaticano, por uma hora e em lugar reservado, para, segundo Lula, discutirem um “mundo  mais justo e mais fraterno” e “a experiência brasileira no combate à miséria”. “Justiça”, “fraternidade”, “combate à miséria” remetem às origens e aos propósitos anunciados na criação do PT, há 40 anos – ou seriam séculos? E, mais do que isso, marcam um contraponto poderoso ao presidente Jair Bolsonaro e ao bolsonarismo, que investem em “família”, “empresários”, “armas” e “combate à corrupção”. [O Papa Francisco é um líder católico atualizado e sabe que a “Justiça”, “fraternidade”, “combate à miséria”exercida pelo PT, quando estava no poder, se resume ao assalto aos cofres públicos. Ele concordou em receber Lula em um ato de generosidade cristã.]

O maior troféu de Lula, porém, foi a foto com o papa. O presidente mais popular da história recente brasileira e o papa mais humanista, inclusivo e generoso em décadas. Às favas os fatos, ora, os fatos: a prisão, a condenação em primeira e segunda instâncias, os processos, o envolvimento de filhos, as relações promíscuas entre público e privado, o favorecimento pessoal. [esses fatos serão destacados, mostrados, comprovados na campanha, não se descartaa verdade com a facilidade que muitos julgam.] E os erros do PT, sem autocrítica.

Com o foco obviamente no governo, como sempre é, essas coisas vão perdendo interesse e espaço para manifestações surpreendentes do presidente Bolsonaro, dos ministros da Economia, da Educação, das Relações Exteriores, dos Direitos Humanos. E não são só manifestações, mas, às vezes, também ações que chocam e vão escancarando a real alma do governo. Nesta semana, Paulo Guedes tinha acabado de pedir desculpas publicamente por chamar os funcionários públicos de “parasitas”, como também de apagar um incêndio criado pelo próprio Bolsonaro. Num rompante populista, o presidente tinha desafiado os governadores: se eles zerassem os impostos sobre combustíveis, a União faria o mesmo. Era uma bravata, praticamente impossível. E lá se foi Guedes acalmar os governadores. Segundo ele, foi só um “mal-entendido”.

Tudo parecia estar se acalmando, mas a guerra continua. Ato contínuo, o governo atacou de novo os governadores, desta vez os nove da Amazônia. Depois de excluir a sociedade civil do Conselho Nacional do Meio Ambiente, limou os governos estaduais do Conselho da Amazônia. Se há uma coisa que Bolsonaro não gosta é de conselhos, contraditório, visões diferentes, debates... Logo, as empregadas domésticas não estão sozinhas. Fazem parte de uma lista longa, e crescente, de alvos de Bolsonaro e de seu governo: jornalistas, ambientalistas, pesquisadores, professores, estudantes, diplomatas, policiais federais, auditores fiscais, políticos e governadores. [não se faz omelete sem quebrar os ovos e consertar o Brasil é fazer um OMELETÃO. As vezes, sai mais barato e mais fácil implementar mudanças, correções, adequações, promovendo a derrubada do que existe e erguendo um novo.          O sucesso do Bolsonaro está vinculado de forma proporcional ao sucesso na economia.]

Lula e o PT estão fazendo festa. Eles não acertam uma, mas lucram com os erros absurdos do presidente e seu governo. Basta jogar parado.
 
Eliane Cantanhêde, jornalista - Coluna O Estado de S. Paulo
 
 

domingo, 9 de fevereiro de 2020

Defesa e Itamaraty executam um resgate impecável - Blog do Josias

Num instante em que o ministro Paulo Guedes (Economia) chama servidores de "parasitas", as duas burocracias mais estáveis e hierarquizadas do Estado brasileiro Forças Armadas e Itamaraty levam à vitrine uma operação de mostruário.  

Militares e diplomatas transformaram o resgate dos brasileiros assediados pelo coronavírus na China numa ação até aqui impecável. Há apenas nove dias, Bolsonaro esgrimia alegações orçamentárias, legais e de saúde pública para não repatriar os patrícios em apuros. O chanceler Ernesto Araújo ecoava o chefe, mencionando hipotéticas barreiras impostas pelo governo chinês para a retirada dos nacionais reclusos em Wuhan. Negociar a saída "não é uma coisa óbvia e imediata", declarava.

Pois bem, o governo viu-se compelido a fazer por pressão o que não fizera por opção. Sobreveio, então, um desses episódios que, de raro em raro, fazem com que o contribuinte tenha orgulho do serviço público que sustenta. A verba apareceu. O Congresso aprovou em menos de 48 horas o ajuste legal reclamado pelo presidente. A alegada muralha da China era apenas um tritongo traiçoeiro, tão falso quanto qualquer outra men-ti-ra. Liberada para trabalhar, a burocracia cuidou de desdizer Bolsonaro e Araújo. 

Os 34 brasileiros que esperavam pelo socorro do seu país receberam mais do que o necessário. Além da agilidade e do rigor técnico, foram brindados com atenção, zelo e apreço. Ao chegar à base militar de Anápolis (GO), território da quarentena, os resgatados encontraram mimos de hotelaria. Perfeccionista, a Aeronáutica providenciou desde uma faixa de boas-vidas até berços e brinquedoteca para as crianças.

O principal teste de um governo é o modo como ele cuida dos cidadãos, sobretudo nas situações de desconforto e perigo. A eficiência dos "parasitas" evitou que a gestão do chefe de Paulo Guedes fosse reprovada no teste. [o CAOS no atendimento do INSS é a prova incontestável que quando faltam os 'parasitas' – no caso, não foi por demissão e sim por falta de contratação de novos 'parasitas' para substituir os que saíam, por aposentadoria ou outros motivos – a coisa complica.
Paulo Guedes, homem de confiança do presidente Bolsonaro quer ampliar o CAOS para todo o Serviço Público.]

Guedes não pisou num tomate, mas num tomateiro ... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/colunas/josias-de-souza/2020/02/07/guedes-nao-pisou-num-tomate-mas-num-tomateiro.htm?cmpid=copiaecola
Guedes não pisou num tomate, mas num tomateiro ... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/colunas/josias-de-souza/2020/02/07/guedes-nao-pisou-num-tomate-mas-num-tomateiro.htm?cmpid=copiaecola

Blog do Josias - Josias de Souza, jornalista - UOL/Folha


Pois bem, o governo viu-se compelido a fazer por pressão o que não fizera por opção. Sobreveio, então, um desses episódios que, de raro em raro, fazem com que o contribuinte tenha orgulho do serviço público que sustenta. A verba apareceu. O Congresso aprovou em menos de 48 horas o ajuste legal reclamado pelo presidente. A alegada muralha da China era apenas um tritongo traiçoeiro, tão falso quanto qualquer outra men-ti-ra. Liberada para trabalhar, a burocracia cuidou de desdizer Bolsonaro e Araújo. Os 34 brasileiros que esperavam pelo socorro do seu país receberam mais do que o necessário. Além da agilidade e do rigor técnico, foram brindados com atenção, zelo e apreço. Ao chega... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/colunas/josias-de-souza/2020/02/09/defesa-e-itamaraty-executam-um-resgate-impecavel.htm?cmpid=copiaecola