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quinta-feira, 17 de agosto de 2023

Vigarice em tempo integral - J. R. Guzzo

 Revista Oeste

Lula e seus 37 ministros não apenas não fazem nada que preste. Não fazem, sobretudo, o que prometeram — e destroem, com o rancor de fanáticos religiosos, tudo aquilo que veio do governo anterior

 

 Rodrigo Pacheco, Lula e outros parlamentares | Foto: Montagem Revista Oeste/Shutterstock/Pedro Gontijo/Senado Federal

 O Brasil, após sete meses de governo Lula, está se transformando no maior produtor mundial de embuste político em estado bruto. Desde o dia 1º de janeiro, quando voltaram a dar as ordens, Lula e o cardume gigante de parasitas, refugiados do Código Penal e notórios perdedores de eleição que carregou com ele para Brasília conseguiram um fenômeno talvez sem precedentes na história da administração pública brasileira: não entregaram à população, nesse tempo todo, um único átomo de tudo aquilo que têm a obrigação mínima entregar.  
 
Qualquer governo marca barbante, em qualquer época ou lugar, sempre arruma alguma coisinha ou outra para dar impressão de serviço no começo do mandato — até Dilma Rousseff, para se ter uma ideia, conseguiu. Com Lula, não está dando.  
Está parado no mesmo lugar, como a Serra da Mantiqueira, desde que se sentou na cadeira de presidente, com seus 37 ministros e mais a nuvem de gafanhotos, incapazes e extremistas que veio junto. 
Não apenas não fazem nada que preste. Não fazem, sobretudo, o que prometeram — e destroem, com o rancor de fanáticos religiosos, tudo aquilo que veio do governo anterior. 

Lula e Alckmin com todos os ministros empossados no dia 1º de janeiro de 2023 | Foto: Ricardo Stuckert

Não é uma questão de ponto de vista. É a observação clínica dos fatos que são do conhecimento geral. Há um teste simples, aqui: olhe à sua volta, para qualquer direção que quiser, e veja se consegue encontrar alguma coisa, qualquer coisa, que tenha sido feita neste primeiro semestre de governo Lula e que possa ser descrita como útil. Educação? 
De concreto, até agora, o governo fechou as 200 escolas cívico-militares que atendiam, com excelentes resultados, a 200 mil alunos — todos de origem modesta. 
Cortou 330 milhões da verba federal para a educação, dois terços no ensino básico. Está sabotando a Reforma do Ensino Médio, aprovada por lei, um instrumento fundamental para melhorar um pouco a posição do Brasil como um dos piores países do mundo em ignorância escolar e capacidade de fazer cálculos simples ou de entender um texto elementar em português. “Orçamento dos Pobres”?  
O aumento que Lula deu para o salário mínimo foi de R$ 18 por mês. Os benefícios do vale-gás, odiado porque veio de Bolsonaro, foram cortados em R$ 260 milhões. 
O programa do “carrinho popular”, que aliás já acabou, não rendeu nada para um único pobre — apenas deu carros de R$ 80 mil para a classe média e um dinheirinho para as montadoras. [aliás, foi até esquecido - até nós que somos ligados em política, já tínhamos esquecido o tal programa.]
 Saúde? A única realização visível do Ministério da Saúde, até agora, foi baixar regras para a repressão ao “racismo”, à “homofobia” etc. etc. entre os funcionários da Casa
Amazônia? As queimadas, no primeiro semestre de 2023, foram maiores que no mesmo período de 2022.

Os lordes do PT, o STF e os grandes pensadores do Palácio do Planalto, como Janja, o ministro da Justiça e outros do mesmo bioma, pensam há sete meses em “desencarceramento”, aborto e liberação das drogas — em “pequenas doses”, é claro
(.....)

Não é possível localizar, nos 8,5 milhões de quilômetros quadrados do Brasil, um palmo de novas estradas feitas pelo governo federal — rodovia, ferrovia, caminho de bicho, nada. 
Em compensação, impedem a aplicação da lei que ia ressuscitar a navegação de cabotagem no Brasil, um passo vital para o transporte de cargas no país. De novo, é “coisa do Bolsonaro”; tem de ser destruída. O governo não foi capaz de aumentar em 1 metro a rede de esgotos, que só atende a 50% da população brasileira. Em compensação, não deixa que entrem em funcionamento efetivo os progressos da nova Lei do Saneamento Básico. Diz, de cinco em cinco minutos, que está salvando o Brasil da violência com o fechamento dos clubes de tiro. Em compensação, até hoje não tirou sequer um estilingue do arsenal de guerra do crime organizado, ou desorganizado, ou de qualquer tipo. Ninguém encontra nenhuma medida que possa ajudar algum brasileiro de carne e osso, de forma minimamente compreensível para ele, em nada do que o governo Lula propôs de janeiro para cá.
 
 Como é possível imaginar que o brasileiro que trabalha como um burro de carga para ficar vivo de um dia para outro esteja querendo que o Brasil dê dinheiro para Cuba, ou para a Venezuela, Nicarágua e outros casos perdidos da “política externa” de Lula? 
 
(.....)
 
Já quando se trata de tirar dinheiro do bolso do trabalhador, o governo é um fenômeno. Está arrumando no STF a volta do imposto sindical — uma extorsão grosseira do salário de quem trabalha para encher de dinheiro os proprietários dos sindicatos
Ao contrário da “isenção” para o “pobre” que Lula prometeu, seu governo exigiu que o cidadão que ganha R$ 2 mil por mês continue pagando imposto de renda. O plano de “zerar as pequenas dívidas” se transformou na emigração, do Tesouro Nacional para o cofre dos bancos, de R$ 20 bilhões, e num programa oficial de incentivo aos caloteiros.


O Brasil até que não estaria tão vendido se as “políticas públicas” do governo em termos de petróleo ficassem na Refinaria Abreu e Lima. 
O pior é a conversa de que a Petrobras, em vez de funcionar como uma empresa, de acordo com o que diz a lei, tem de servir “à população”. 
É mentira: a única maneira que a Petrobras tem de realmente servir aos interesses dos brasileiros, e não de quem está no governo, é entregar dividendos aos seus maiores acionistas. Eles são, justamente, esses mesmos brasileiros — e não “o Estado”. O governo Lula faz o contrário. Segura os preços dos combustíveis para fazer demagogia, como se o Brasil não tivesse, todo santo dia, de importar petróleo na cotação do mercado internacional, e acaba vendendo o seu produto por menos do que pagou para comprar. O resultado é que a Petrobras tem prejuízo a cada litro que vende — quanto mais vende, mais perde. 
Esse prejuízo não pode ser eliminado como “ato antidemocrático” por uma portaria do STF, nem por gritaria em reunião da UNE
Vai ser pago, até o último centavo, pelos que o governo diz que está ajudando — e, como sempre acontece com as contas que são divididas por todos, sofre mais quem ganha menos.  
Grande negócio para “os pobres”, não é mesmo? 
É o retrato perfeito do Brasil de Lula, que já arrecadou quase R$ 2 trilhões em impostos de janeiro para cá isso mesmo, 2 trilhões e até hoje não melhorou em rigorosamente nada a situação do brasileiro que trabalha
É o país da farsa, onde o governo inventa as realidades — e a conversa oficial deixou de fazer sentido. 
O ângulo reto tem menos graus que o ângulo torto. 
Os números primos são filhos do seu tio. 
Em vez de Esaú e Jacó, é Esaó e Jacu.
 
 
Coluna do jornalista  J. R. Guzzo, - Revista Oeste
 


terça-feira, 28 de março de 2023

A economia do Brasil vai mal? Para Lula, a culpa é dos livros – que ele não leu - J. R. Guzzo

Gazeta do Povo - Vozes

O presidente Lula, cada vez mais empenhado em agredir os brasileiros com exibições públicas de ignorância mal-intencionada, acaba de dizer que os “livros de economia estão superados”. É mesmo? 
E quais os livros de economia ele leu para chegar a essa afirmação? Três? Dois? Está bem – um só. Qual teria sido? 
Como até uma criança com dez anos de idade está cansada de saber, Lula não leu livro nenhum para dizer isso.
 
Mais uma vez, como vive fazendo, promoveu a si próprio às funções de Deus e decretou que os conhecimentos acumulados pela humanidade na área da economia não valem mais nada – é ele, agora, que sabe das coisas. Não foi capaz sequer de admitir que algum, entre as dezenas de milhares de manuais que circulam sobre o tema, possa ter uma utilidade qualquer. Não:Os livros de economia estão superados”, simplesmente. Todos.

    O inimigo de Lula, agora, são os livros de economia. A economia do Brasil vai mal? Prendam os livros.

Não se trata, no caso, apenas de uma estupidez – é uma estupidez com método. Lula diz esses despropósitos porque acha que está sendo esperto, e quer tirar vantagem pessoal deles para tentar esconder a calamidade que o seu governo está construindo, na economia e em praticamente tudo naquilo em que encosta a mão.  
É cada vez mais claro que a situação econômica do Brasil, caso as decisões continuem na mesma linha em que têm andado, caminha para um desastre passível de acabar sendo pior do que o balanço final de Dilma Rousseff. Não poderia ser de outro jeito.
Lula montou um governo de extremistas, parasitas e puxa-sacos que não têm a mais remota ideia de como resolver nenhum dos problemas concretos do Brasil de hoje, e quando têm, a ideia está errada. 
Mas Lula é incapaz de procurar alguma solução séria para qualquer desses problemas. Como não quer trabalhar nas soluções, [por faltar competência  ele e a quase totalidade dos 37 'aspones' que chama de ministros.] inventa inimigos para esconder o seu fracasso e jogar a culpa nos outros.
 
Em noventa dias de governo, Lula já tem uma obra copiosa em matéria de fugir dos efeitos da sua inépcia, da sua arrogância e da desgraça nacional que foi a montagem do seu ministério
De cara, sem apresentar a menor razão para o que estava falando, disse que tinha recebido do seu antecessor um país “destruído” – o que é flagrantemente falso, pelo exame mais elementar dos números, e poderia lhe valer um processo de fake news por parte do próprio Ministério da Verdade que criou logo depois de assumir a presidência. 
Ultimamente, inventou que todos os problemas que lhe aparecem pela frente são culpa do Banco Central – o único órgão de governo no qual não manda, é claro. O inimigo, agora, são os livros de economia. A economia do Brasil vai mal? Prendam os livros.

Nada disso, é claro, vai fazer com que qualquer das dificuldades do país desapareça. Mas o presidente não está interessado em solução nenhuma – a única coisa em que pensa é se vai continuar tirando proveito do seu truque mais velho: enganar o maior número possível de gente e governar o Brasil com palavrório falsificado como o dos “livros de economia”.

J.R. Guzzo, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


sexta-feira, 14 de outubro de 2022

Tudo por um Brasil pior - Revista Oeste

J. R. Guzzo

É fundamental para Lula, e para essa gente toda, que a população brasileira permaneça enterrada na ignorância em que está — quanto mais ignorante, melhor para eles

Ministro Alexandre de Moraes | Foto: Antonio Augusto/Secom/TSE 

Ministro Alexandre de Moraes | Foto: Antonio Augusto/Secom/TSE

É a mesma farsa, em dois atos executados ao mesmo tempo e com dose dupla de veneno. Num ato, o Supremo, o ex-presidente Lula e a paçoca que hoje mistura classes intelectuais, empresários de esquerda e ladrões do erário público gritam que “a democracia está ameaçada” — e, por conta disso, passam a usar a máquina judiciária do Estado para impor ao Brasil, dia após dia, uma ditadura pretensiosa, “progressista” e metida à besta;finge que é iluminada, mas é apenas uma ditadura a mais.  
Em outro ato, prometem mudanças prodigiosas para a “sociedade”, quando a última das coisas que querem é mudar alguma coisa — sua luta de vida ou morte, ao contrário, é deixar tudo como está. Os dois movimentos se juntam. A ditadura está sendo construída em público, já há quatro anos, pela associação do STF com a elite mais subdesenvolvida do Brasil.  
Não se trata de ponto de vista, mas sim da mera observação das decisões tomadas pela “suprema corte” para sabotar o governo, perseguir os seus aliados políticos e interferir grosseiramente no processo eleitoral em favor de Lula.  
O congelamento do país em tudo o que significa atraso, produção continuada de miséria e privatização do Estado em favor de interesses particulares é o único projeto real que a esquerda tem para o Brasil, caso seja declarada pelo TSE como vencedora das eleições de 2022.
 
A ditadura está sendo imposta pelo STF com polícia, censura à imprensa e gente trancada na cadeia como preso político; pode ter tortura a qualquer momento, pois se o ministro Alexandre Moraes, por exemplo, mandar a PF abrir a sua caixa de ferramentas nos interrogatórios de pessoas suspeitas de praticar “atos antidemocráticos”, ninguém, absolutamente ninguém, vai dizer que não pode. 
Ele toma decisões puramente ilegais há quatro anos e ninguém diz nada; não existe nenhum motivo para não continuar fazendo o que faz hoje. 
 
Moraes já prendeu um deputado federal durante nove meses. Mantém aberto um inquérito criminal perpétuo contra os inimigos políticos da esquerda, algo que é rigorosamente proibido por lei. 
 A cada vez que vencem os prazos da sua investigação ilegal, sem que se tenha descoberto nada contra as vítimas, ele prorroga esses prazos e mantém ativa a perseguição. 
Acaba de censurar de novo a imprensa, com a brutalidade de sempre: a Gazeta do Povo, mais uma vez, e a produtora Brasil Paralelo, agora por publicarem notícias verdadeiras, mas que Lula não quer que sejam publicadas. Ele já fez de tudo. Não há nenhum sinal de que vá parar. Uma autoridade que usa o seu cargo para desrespeitar de forma permanente a Constituição, e não está sob controle de nada e de ninguém, é coisa que só existe em ditadura. 
Ou alguém sabe de alguma democracia genuína, em qualquer lugar do planeta, onde haja um Alexandre Moraes e um STF como esse aí?

A relação das violações diretas da lei por parte do ministro e dos seus colegas é pública e indiscutível. O STF anulou as quatro ações penais contra Lula, inclusive sua condenação pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, sem qualquer razão séria; alegou erro de endereço no processo, coisa que ninguém notou durante cinco anos e ao longo de três instâncias. 

Permitiu, com essa trapaça, que Lula fosse candidato nas atuais eleições sem a absolvição de nenhuma de suas culpas
Elimina de forma sistemática o direito de livre expressão nas redes sociais. Bloqueia contas bancárias, viola o sigilo de comunicações e “desmonetiza” comunicadores de “direita”.  
Censura a imprensa, em desrespeito direto à Constituição Federal. 
Solta a polícia em cima de apoiadores do presidente da República que mantinham um grupo particular de conversas no WhatsApp; 
suspeita que estejam armando um golpe de Estado porque leu isso no jornal. 
Mantém em prisão domiciliar um aliado político do presidente, sem culpa formada e sem data para julgamento. 
Há mais coisa, ainda — mas será que é preciso continuar falando? Isso tudo está sendo feito, segundo o STF, para “defender a democracia”. 
 
Violam a lei, suprimem direitos individuais e liquidam as liberdades públicas, mas dizem que fazem essas coisas para salvar o Brasil do “autoritarismo”. 
Recebem o apoio excitado de quase toda a mídia, dos advogados de políticos corruptos e de toda essa gente civilizada que assinou a “Carta às Brasileiras e Brasileiros em Defesa do Estado Democrático de Direito”.  
É um fenômeno nunca antes visto no Brasil ou no mundo: uma carta em favor da democracia que é um manifesto em favor da ditadura.

Este Brasil do atraso, da esmola e da escassez não existe por acaso. Existe porque atende os interesses da pasta geral formada em torno de Lula

Tão hipócrita quanto a ditadura em condomínio do STF e do PT é o conto do vigário segundo o qual Lula tem de voltar à presidência da República para solucionar “os problemas sociais do Brasil”depois de ter passado quase 14 anos no governo sem resolver problema nenhum, social ou de qualquer outro tipo, e deixado como única obra verdadeira o período de corrupção mais espetacular dos 522 anos de história do Brasil, além da pior recessão econômica que este país já viu.  

Lula veio, 40 anos atrás, para deixar tudo igual na política e na sociedade brasileiras; continua hoje, às vésperas de mais uma eleição para presidente, igualzinho ao que sempre foi. Ele finge, desde então, que está ajudando “os pobres” ultimamente enfiou nesse mesmo saco as “mulheres”, os “negros”, os “gays”, os “índios”, o Complexo do Alemão e tudo que acha capaz de lhe render algum proveito. 

No mundo das realidades, este é o melhor jeito de deixar os pobres exatamente como estão, com uns trocados aqui e ali por conta das “políticas sociais”. É o ideal, ao mesmo tempo, para manter intactos os privilégios dos parasitas que querem continuar vivendo do “Estado”. 
 São as castas mais altas do funcionalismo público, a começar pelo Poder Judiciário, os empresários que grudam no aparelho estatal e a companheirada do PT. Este é, basicamente, o mundo de Lula o mundo que se opõe ao trabalho, à ascensão social através do esforço individual e ao progresso do Brasil pela combinação de mérito pessoal, talento e aquisição de conhecimento. É o mundo que não quer mudança. Quer “políticas sociais” — a maneira mais eficaz que se encontrou até hoje para santificar o “gasto público”, essa queima de dinheiro que é feita em nome dos “pobres” e funciona como o maior concentrador de renda do Brasil, ao acabar sempre no bucho dos amigos, e dos amigos dos amigos.

Este Brasil do atraso, da esmola e da escassez não existe por acaso. Existe porque atende os interesses da pasta geral formada em torno de Lula. Sabe-se perfeitamente bem quem compõe essa mistura grossa. São os empreiteiros de obras públicas, os banqueiros e os senadores do Norte-Nordeste que se elegem com meia dúzia de votos, enquanto em São Paulo só se chega ao Senado com o voto de mais de 10 milhões de eleitores

São os chefes políticos que fazem de tudo para manter o Nordeste debaixo de sua sola a começar pelos novos coronéis do PT e da “esquerda”, que usam a sua influência na máquina estatal e o dinheiro público de aberrações como o “Fundo Partidário-Eleitoral” para comprar mandatos e posições de mando
São os advogados criminalistas que ganham milhões defendendo corruptos. 
São os juízes, procuradores, ouvidores, auditores, corregedores, desembargadores etc. que vira e mexe são flagrados ganhando salários mensais de R$ 100.000, ou mais, e sempre têm uma licença legal para fazer isso. 
São os empresários do tipo Eike Batista — ou da empresa que vendia sondas à Petrobras, recebeu em moeda corrente e foi à falência sem entregar sonda nenhuma.  
São os sindicalistas que querem extorquir dos trabalhadores, outra vez, o imposto sindical. 
São os professores, funcionários e alunos de universidades federais de “ciências humanas” onde todo mundo é pago para ficar em greve, não aprender nada de útil para a sociedade e pichar muros escrevendo “Fora Bolsonaro”
São os donos das faculdades particulares — para cujos bolsos vão as bolsas dos estudantes pobres, pagas com dinheiro público. São todos os ladrões, a começar pelos da Lava Jato — que delataram a si próprios, devolveram bilhões em dinheiro roubado e confessaram livremente a sua culpa.
 
É fundamental para Lula, e para essa gente toda, que a população brasileira permaneça enterrada na ignorância em que está — quanto mais ignorante, melhor para eles. 
É exatamente por isso que Lula e o PT falam tanto em “investir na educação”. 
De fato, querem socar aí o máximo que puderem arrancar do pagador de impostos. Mas não é para ensinar nada a ninguém — é apenas para engordar o aparelho da educação, lotar as salas de aula com professores que são militantes políticos e garantir com eles, justamente ao contrário do que dizem, que não haja nenhum risco de alguém aprender alguma coisa no sistema de ensino público. 
Escola que fala de Che Guevara não ensina a fazer conta — um método 100% seguro para impedir que as pessoas adquiram qualquer conhecimento útil na sala de aula. Isso seria uma calamidade. 
Faria os jovens ganharem condições de melhorar de vida por conta própria, por saberem fazer algo, e não por receberem uma miséria qualquer dos “programas sociais”
Nem Lula e nem a esquerda podem admitir nada parecido, é claro: precisam manter o maior número possível de brasileiros na dependência eterna do Estado.

Lula não está minimamente interessado em dar terra a ninguém. O que quer é acampamento de “sem-terra”, onde quem vai mandar é o MST

É a mesma coisa com o processamento que fazem dos pobres. Lula e a esquerda querem exatamente o contrário do que anunciam: sua meta estratégica, acima de todas, é manter e se possível aumentar o número de pobres — é daí que vem a maioria dos votos que os mantém vivos. Quanto menos pobres houver no Brasil, menor será a sua força política.
Ficou provado, mais uma vez, pelos números da eleição. Lula perdeu no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás — e, no Estado de Minas Gerais, em Belo Horizonte, Triângulo Mineiro e Sul de Minas. Ou seja: perdeu, sem nenhuma exceção, no Brasil onde há mais progresso, mais iniciativa privada e melhor distribuição de renda.  
 
Ganhou onde há mais atraso, mais “Estado”, mais miseráveis e mais miséria. Por que diabo, então, ele iria querer diminuir o número de pobres? Para perder eleição? Da mesma forma, Lula quer o exato oposto do que prega quando fala de “distribuição de terra”. 
Vive ameaçando fazer uma “revolução no campo”, com o “exército do MST” — a quem, aliás, promete dar cargos “importantes” no seu governo. Mas não quer dar terra para ninguém tanto não quer que ficou abertamente contra a distribuição de mais de 400.000 títulos de propriedade rural feita ao longo do governo Bolsonaro. 
Não há nenhum precedente na história — um defensor da reforma agrária que não admite a entrega de terras para o cidadão que quer trabalhar no campo. O que Lula quer é invasão de terra, destruição de propriedade privada e violência — coisas que não resolvem nada, mas garantem o controle do PT sobre os bandos de miseráveis que giram pelo interior do país. Ele não está minimamente interessado em dar terra a ninguém. O que quer é acampamento de “sem-terra”, onde quem vai mandar é o MST.
Entrou nesse embuste gigante, nos últimos tempos, um novo espécime biológico o empresário socialista, ou com preocupações sociais, ou aflito com o futuro da democracia. É um farsante, mais um, mesmo quando se leva a sério e acredita que está fazendo o “bem”. 
O empresário de esquerda quer ter a sua consciência tranquila, ou menos pesada, e continuar ganhando dinheiro — e hoje ninguém oferece essa combinação melhor do que Lula. Ele apoia o PT, diz que está preocupado com a desigualdade e acha que Bolsonaro ameaça a democracia
Em troca ganha de Lula um certificado de boa conduta e se protege de qualquer alteração no seu patrimônio e no seu bem-estar. 
É um arranjo que atende perfeitamente os interesses dos dois lados. 
 
Lula pode dizer que a devoção dos milionários é uma garantia de que ele é um tipo “moderado”, que não vai fazer mal a ninguém. Do seu lado, os milionários garantem que o socialismo petista não vai mexer nos seus bolsos — não para valer. 
Funciona, também, como uma espécie de calmante contra a ansiedade social. Os empresários de esquerda dizem a si próprios que o seu apoio a Lula vai fazer desaparecerem das esquinas, por onde passam em seus SUVs blindados, os mendigos com um cartaz de papelão pedindo ajuda uma coisa tão incômoda, não é mesmo? 
Culpa “do Bolsonaro”, é óbvio, mas com Lula todos eles vão viajar de avião etc. etc. etc. 
Ao mesmo tempo, esse milagre vai acontecer sem custo real nenhum para o seu bolso. Os pobres somem, e somem de graça — o que pode haver de melhor?  
O maior horror, para todos eles, é o povo brasileiro, que polui a sua paisagem, ou pede esmola na rua, ou vai ao culto evangélico, ou não tem gosto”, ou vota em gente de “direita”, e mais do mesmo. 
É onde veio dar o Brasil “progressista”. Seus donos querem mandar para sempre. É o que está realmente em jogo neste segundo turno das eleições de 2022.

Leia também “Ditadura em construção”

J. R. Guzzo, colunista - VOZES - Gazeta do Povo 

 

domingo, 31 de maio de 2020

Grupo se manifesta contra o STF e Congresso Nacional.

Correio Braziliense

Bolsonaro sobrevoa manifestação de helicóptero e cumprimenta apoiadores

 Semana foi de disputa intensa entre Executivo e Judiciário


O presidente Jair Bolsonaro compareceu em mais uma manifestação de seus apoiadores contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso Nacional em Brasília. Ao lado do deputado federal Hélio Lopes (PSL-RJ), o presidente sobrevoou a Esplanada e depois cumprimentou manifestantes no Palácio do Planalto.

Bolsonaro não utilizava máscara, algo que é obrigatório no Distrito Federal (DF), ficou muito perto de populares e pegou uma criança no colo, como fez em outros protestos das últimas semanas. Assim como em outros domingos, os apoiadores do presidente fizeram uma carreata até o Palácio do Planalto. Algumas faixas pediam "Fora (Rodrigo) Maia", presidente da Câmara dos Deputados, e "Fora parasitas do STF e do Congresso". 

Correio Braziliense


sábado, 30 de maio de 2020

Zé Dirceu virou “advogado” do STF? - Alerta Total

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.netPor Jorge Serrão - serrao@alertatotal.netSiga-nos no Twitter - @alertatotal

Crise econômica, desemprego e pandemia são problemas imediatos que o Presidente da República tem de resolver, ou acabará detonado politicamente no meio do mandato. Esta tem de ser a verdadeira e máxima prioridade estratégica de Jair Messias Bolsonaro. O povo, que hoje ainda o apóia, tem baixa capacidade de análise e processamento de informação, além de ser volúvel e pragmático. Exige resultado imediato... Mas a realidade cruel não ajuda...

Um genial amigo apresentou uma máxima revisada para contrariar a famosa tese de Ruy Barbosa, segundo a qual “a pior ditadura é a do Poder Judiciário”. Advertindo que o princípio original do aforismo correto vem dos gregos, o jovem sábio brasileiro sentenciou: “A pior ditadura é a do povo ignorante”. Neste caso, o Brasil tem um problemão cultural-civilizatório, de difícil solução. Por isso, Bolsonaro corre contra o tempo e com inimigos que aparelharam a máquina estatal.

A Turma do Mecanismo, seus parasitas e operadores corruptos têm altíssimo poder de fogo. A oligarquia e seu establishment jogam, com truculência institucional, na ofensiva. A situação ainda está sob controle deles. Até agora, a “zebra eleitoral” Jair Bolsonaro, em pouco mais de 500 dias na Presidência da República, atuou mais na defensiva tática que na ofensiva estratégica. Infelizmente, a guerra de todos contra todos os poderes não se ganha apenas no grito ou em declarações polêmicas.

A queda do incompetente e corrupto governo de Dilma Rousseff trouxe lições básicas que deveriam ser aprendidas por Bolsonaro e pelo núcleo de generais que cuidam da consolidação de seu “Centro de Governo”
1) Não dá para governar sem articulação eficiente com o Congresso Nacional, sobretudo o Senado. 
2) Não dá para governar com a oposição política sistemática do Supremo Tribunal Federal, controlador de uma máquina mortífera chamada Constituição de 1988 – que sustenta o Estado Capimunista.   

A sorte de Bolsonaro é que todo mundo está vendo que ele virou vítima de perseguição pela Turma do Mecanismo – facilmente identificável por qualquer cidadão de bem, com no mínimo dois neurônios funcionando corretamente. Outra sorte do Presidente é que a crise pós-coronavírus revelou toda a canalhice e debilidade estrutural do regime estatal tupiniquim. Incompetentes e corruptos, infestando e parasitando o setor público, ainda determinam o destino das pessoas de bem.

A terceira ventura do Bolsonaro talvez seja a mais relevante: ele foi eleito pelos segmentos da classe média baixa, a maioria sobrevivente na economia informal, que luta para trabalhar, estudar, empreender, educar os filhos e sustentar a família tradicional. Estas pessoas desejam e exigem reformas e mudanças reais. Defendem a liberdade porque a praticam no dia-a-dia, enfrentando o Estado-Ladrão ou driblando suas armadilhas. Este grupamento, que briga contra a ignorância, cobra resultados econômicos. Bolsonaro não pode, nem deve, deixá-los na mão ou a ver navios naufragando em meio à tempestade.

Outro ponto a favor de Bolsonaro é a completa debilidade política de seus opositores. Até agora, eles têm se mostrado incompetentes para desenhar a tão pregada confecção de uma alternativa de centro-esquerda para tentar retornar à Presidência da República em 2022. Até agora, o oposicionismo destrutivo sequer apresentou alternativas para melhorar o Brasil. Seu populismo canalha se limita a reclamar do “populismo do Bolsonaro” – como se fossem crianças que perderam o brinquedo para o coleguinha rival (no caso, inimigo).

(.....)

Enquanto a resposta certa não vem, os midiotas continuam abrindo espaço editorial para figuras politicamente desprezíveis. O UOL entrevistou o stalinista-mor do petralhismo, o ideólogo milionário José Dirceu de Oliveira e Silva produziu mais uma façanha: atacando impiedosamente Bolsonaro e os militares, Zé Dirceu se transformou em advogado gratuito do STF, pregando uma “aliança para tirar o Bolsonaro” via impeachment. Na prática, Zé defende um golpe político-jurídico idêntico ao que derrubou sua companheira Dilma Rousseff.

O “advogado” informal do STF reclamou ao UOL, produzindo fake news: “Ano passado, ele (Bolsonaro) aparelhou Receita, Coaf e MP (Ministério Público). Ele vai para cima da imprensa. A oposição, ele não reconhece legitimidade. Por ele, a esquerda estava presa, assassinada, torturada, banida do Brasil”. Zé acrescentou mais mentiras à narrativa: “Agora, ele faz uma operação para neutralizar a Câmara e o Supremo. Está na expectativa de nomear um ministro (no STF) e, com pressão, no grito, blefando, ele acha que vai fazer o Supremo se ajoelhar para ele, se humilhar para ele. Vai fazer o quê? Fechar o Supremo? Mandar prender os ministros?”...

José Dirceu, uma fake news ambulante, não tem legitimidade para teatralizar como “advogado” de um Super Supremo que se perde institucionalmente, na medida em que interroga, julga e condena – claramente agindo como órgão político-ideológico, e não como guardião judiciário da Constituição (por pior que ela seja). Perde legitimidade e atenta contra a Democracia (Segurança do Direito Natural) uma instituição cujos membros se outorgam a função de polícia judiciária, ministério público e de órgão de primeira instância judiciária.

Lamentavelmente, por tais posturas nada democráticas, o conjunto de membros do Supremo é alvo fácil de críticas do povo. Em vez de tentar retaliar quem promove críticas (muitas vezes até exagerando no exercício da liberdade de expressão), os ministros do STF deveriam fazer uma autocrítica e colocar um ponto final na perigosa guerra contra o Poder Executivo e seus militares. Confrontos radicais acabam em desastre institucional. Os deuses supremos, com certeza sabem disto...

(....) 
Se a chapa Bolsonaro-Mourão for cassada ainda neste ano pelo TSE, novas eleições deverão ser convocadas. Caso o Presidente e o vice sejam cassados pelo tribunal em 2021 ou 2022, o Congresso fica com a escolha do novo chefe do Executivo. Até hoje, o TSE jamais cassou um presidente da República. Os militares já cansaram de avisar que preferem que a coisa siga assim...

Bronca é ferramenta de otário, pessoal... Começar uma guerra estúpida sempre é fácil... A esquerdalha revolucionária tem feito isso há dezenas de anos. Os apoiadores de Bolsonaro não podem embarcar nesta furada. Até porque prever, institucionalmente, como ela termina é tarefa para adivinhos, estrategistas ou sábios de alta capacidade...

Necessitamos de uma repactuação político-jurídica, com depuração democrática. O presidente do STF, Dias Toffoli, já acenou para a pacificação várias vezes. Mas alguns de seus pares destoam desta imperiosa atitude. Pós-Kung Flu, o Brasil tem recuperar a economia e se pacificar institucionalmente. Os ministros do STF precisam colaborar com isto, de verdade.

Por tudo isso, imploro ao Acima de Todos que nos presenteie com um STF digno da Nova Constituição que será produzida inevitavelmente, conforme os mais legítimos princípios democráticos.

A saudável atividade Política tem de ser desjudicializada! Este Alerta Total acredita em milagres!
Judas Sacaneado...
Montagem infame juntando o famoso vídeo da reunião presidencial de 22 de abril sincronizado com a versão cinematográfica da traição durante a Santa Ceia. Pura sacanagem com o Iscariotes.
Silêncio Obsequioso
Inimigos de Bolsonaro interpretaram como um sinal de fraqueza do Presidente que na quinta-feira proclamou: “Acabou, porra”!

Mas Abraham Weintraub prestou depoimento à Polícia Federal, no prédio do MEC, apelando ao direito de ficar calado. A diligência foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, no âmbito do esquisito inquérito das "fake news", que, na verdade, investiga ataques e ofensas aos integrantes da Corte.

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domingo, 16 de fevereiro de 2020

Paulo Guedes e os parasitas que afundam o Brasil - Sérgio Alves de Oliveira



[Nota editores do Prontidão Total: Republicação, com atualizações, do Post "O "clã" parasita que governa o Brasil", publicado em 03 fevereiro 2020.

Mantidos comentários daquele Post.]

A grande mudança havida na política brasileira  com a posse do Presidente  Jair Bolsonaro, em 1º de janeiro de 2019, foi a de destrinchar  o “cadáver” da corrupção que corroía   o Estado Brasileiro, desde 1985, mais fortemente na “Era PT/MDB”, de 2003 a 2018,onde se estima uma “roubalheira” no erário em montante superior ao  PIB brasileiro, e que estaria  em torno de 10 trilhões de reais.                                                                                                                      
Os dados meramente parciais que foram levantados até agora por diversas operações da Polícia  e do Ministério Público Federais, destinados a identificar toda a roubalheira do “passado”, apresentam números estarrecedores, demonstrando uma corrupção em montante que não encontra paralelo no mundo.  Luiz Carlos Bresser Pereira, economista, cientista político e social, administrador de empresas, advogado, professor da  Fundação Getúlio Vargas, e   Ministro  nos Governos Sarney e  FHC, conseguiu definir  com rara maestria ,no  livro “Desenvolvimento e Crise no Brasil”, o perfil  de grande parte dos  Servidores  Públicos brasileiros que, segundo ele, seria  de caráter “parasitário”. E a palavra “parasita” fala por si mesma ,dispensando qualquer explicação adicional. Mas a grande admiração que eu sempre tive pelo ilustrado professor caiu por terra desde o momento em que ,em primeiro  lugar, conseguiu “explodir” com a economia do país no Governo Sarney e, em segundo, quando  começou a “flertar” e andar de “mãozinhas dadas” com o pessoal do PT, Lula,”et caterva”, momento em que percebi com clareza  que toda a sua “teoria” não correspondia à prática das  “alianças” políticas espúrias pelas quais optou.  

[atualizando: o Bresser tem experiência mais que suficiente para definir 'servidor público', especialmente quando do alto escalão;

Bresser foi um servidor público por várias vezes  e em uma delas causou uma das maiores tragédias:  quando foi ministro do Governo Sarney, por quase oito meses - foi ministro da Economia, criou um tal de Plano Bresser e, entre proezas, conseguiu elevar a inflação de 23%, antes do Plano, para 366%, seis meses depois.
Ainda hoje tem servidor público, baixo escalão, aguardando receber dinheiro que perdeu, lhe foi tomado na "manha", durante o tal plano.]


Mas o aprendizado  que tive  com o professor valeu. Aprendi que jamais o desenvolvimento econômico de um país, ou seja, o seu  progresso, pode ser entregue ao comando  tanto de  servidores públicos, quanto  de  políticos, o que dá no mesmo, porque essa seria a política do atraso de um país, a entrega dos seus destinos a “parasitas”. Mas o que vemos hoje no Brasil é um  país  sendo governado, regido por leis,e “julgado” nos tribunais exclusivamente  por  servidores públicos ,políticos com mandatos eletivos , e outros agentes políticos (juízes e tribunais), que além de não produzirem absolutamente nada na  atividade econômica, ”consomem”  quase todas as riqueza produzidas pela sociedade civil,em vista das milionárias remunerações e mordomias de toda espécie que têm, asseguradas  mais acentuadamente   aos chamados “agentes políticos”    (juízes,parlamentares federais,estaduais e municipais,procuradores,etc.).

Esse é o caráter não só “parasitário” a que se refere Bresser Pereira, porém, mais do que isso, o que me permito acrescentar, verdadeiramente “predatório” da sociedade civil, do país inteiro. Os produtores da atividade privada - trabalhadores e empresários-  se tornam dessa maneira  verdadeiros escravos dos “parasitas” acampados nos Três Poderes Constitucionais, muitos servidores públicos e agentes políticos,que nada produzem ,e  muito  consomem, mais que todos os “outros”. Resumindo: uns produzem, e outros só consomem. Essa é a maldita roda-vida que leva o povo brasileiro de arrasto.  Na verdade as melhores governanças que teve o Brasil até hoje  foi na época em que,excepcionalente ,o país  não foi dirigido por políticos, através de “eleições” . Foi de 1964 a 1985, no chamado “Regime Militar”.  No aspecto de “honestidade”, por exemplo, não dá nem para comparar. Basta dizer que   alguns dos últimos governantes  do país encheram  os seus “rabos” com tanto  dinheiro sujo  que chegaram a se tornar  “bilionários”, até com fortunas “escondidas” em todos os  paraísos fiscais. 

Mas enquanto alguns  se tornaram bilionários “governando”, nos momentos em que abriram as ”sucessões” por morte dos 5 (cinco)  ex-Presidentes do Regime Militar, as “fortunas” deixadas por eles  para os seus sucessores ,nos respectivos inventários, foram totalmente compatíveis com   as suas  modestas  aposentadorias. Nenhum herdeiro  dos 5 generais    ficou rico. Todos eles morreram como viveram: modesta e  honestamente.  E essas “fortunas”, deixadas de herança, SOMADAS, não chegam  talvez   nem  a 1/50 do que um só ex-Presidente “civil” acumulou roubando.

Por aí se vê que o Ministro da Economia, Paulo Guedes,tem toda a  razão quando reclama dos “parasitas” que “atrapalham” o Serviço Público ,que não são todos, é claro, mas cuja proporção é infinitamente maior que na atividade privada, em vista das “estabilidades” que têm. A única dificuldade é “entrar”. Mas depois que “entram”, ninguém mais tira.Por isso seria preciso,realmente, igualar as condições de trabalho entre o Serviço Público e o privado, inclusive na questão da “estabilidade” no emprego. [a estabilidade dificilmente protege os chefões do crime organizado dentro do Serviço Público - na maioria não são, e nem precisam, daquela proteção; acabando a roubalheira tende a aumentar, já que qualquer chefete, a serviço dos chefões ao perceber que um subalterno quer atrapalhar uma operação de assalto ao Erário, simplesmente ordena que ele fique na dele ou será demitido.]

Mas têm “parasitas” não só entre os servidores públicos, porém no próprio Poder Executivo,  Legislativo e Judiciário, entre os detentores de mandatos eletivos,  senadores, deputados, vereadores, e mesmo “concursados”, juízes, desembargadores, ministros de tribunais, procuradores, todos denominados “agentes políticos”. Portanto a gama de “parasitas” no setor público não estão somente  entre aqueles relacionados pelo Ministro Guedes, aos servidores públicos. O “elenco” é infinitamente maior.

Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo