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terça-feira, 28 de março de 2023

Elos cabulosos - Rodrigo Constantino

Revista Oeste

Falar de possíveis ligações entre o partido do atual presidente e o crime organizado não é ser teórico da conspiração, mas simplesmente ser capaz de fazer perguntas pertinentes 

Senador Sergio Moro | Foto: Marcelo Chello/Shutterstock

Senador Sergio Moro | Foto: Marcelo Chello/Shutterstock

Em 2019, a TV Record divulgou trecho de áudio interceptado pela Polícia Federal (PF) que apresentava o tesoureiro” do PCC xingando Sergio Moro, reclamando do então novo governo Bolsonaro e lamentando a perda do “diálogo cabuloso” que a organização criminosa mantinha com o PT. Em delação premiada, segundo a revista Veja, Marcos Valério disse que o ex-prefeito Celso Daniel teria um dossiê com detalhes de financiamento ilegal de petistas, e que havia uma relação do PT com o PCC.

Nada disso é exatamente novidade para quem acompanha a esquerda radical latino-americana com mais atenção. Mas tudo fica mais bizarro pela cronologia dos acontecimentos. Num dia, veio à tona que Lula afirmou que “só vai ficar bem quando foder Moro”, e que seu desejo constante na prisão era se vingar do juiz da Lava Jato. 
No dia seguinte foi desbaratado pela PF um plano do PCC para matar Moro e outras autoridades. Coincidência?

O risco de países latino-americanos virarem narcoestados é bastante real, e não podemos deixar a mídia levantar cortinas de fumaça para proteger o PT

A mídia está desde então num esforço frenético de cortar qualquer elo possível entre o PT e o PCC. 
Cabe aqui o resgate sobre as FARC, entidade criminosa que sequestrava e praticava tráfico de drogas em nome do comunismo, e sempre foi defendida pelo Foro de SP.  
É importante tal resgate, pois a Colômbia virou um campo de guerra por conta do narcotráfico em nome da causa esquerdista, e, sem Alvaro Uribe e nas mãos de um comuna, o país flerta novamente com o caos.
grupos armados
Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC): 
organização paramilitar de inspiração comunista - 
 Foto: Reprodução/Redes sociais

O risco de países latino-americanos virarem narcoestados é bastante real, e não podemos deixar a mídia levantar cortinas de fumaça para proteger o PT. FARC é a sigla de Fuerzas Amadas Revolucionárias de Colombia. Trata-se de um grupo guerrilheiro de esquerda atuando há mais de 50 anos na Colômbia. É o mais antigo do mundo. Escondidos na selva, antigamente faziam atentados em Bogotá e chegaram mesmo a metralhar o Palácio da Justiça.

Durante muito tempo, eles se mantiveram afastados dos cartéis de Cali e de Medellín, mas acabaram se aliando aos traficantes de drogas, de tal modo que hoje formam o que foi chamado de narcoguerrilha, que continuou atuando mesmo após a morte de Pablo Escobar, o chefão do tráfico. 
Na falta do Ouro de Moscou repassado a Havana, as FARC ficaram sem capital para financiar sua guerrilha revolucionária. 
E, sem capital, não há capitalismo nem revolução comunista.
 
Com Hugo Chávez na Venezuela, as FARC ganharam um novo aliado. Chávez era alinhado com os governos do PT no plano internacional para o “socialismo do século 21”. 
O apoio ao golpista Manuel Zelaya em Honduras, a Daniel Ortega na Nicarágua e aos tirânicos governos fundamentalistas islâmicos no Irã, além da proximidade com os irmãos Castro em Cuba são claras evidências dessa ligação internacional. Vários desses regimes operam hubs de tráfico internacional de drogas.
O PT, que sempre apoiou Chávez e depois Maduro, não considera as FARC um grupo guerrilheiro, mas, sim, um “movimento social”. 
 Deve ser por isto que representantes das FARC têm participado das reuniões do Foro de SP. Foi com o esforço do Foro de SP que um acordo de “paz” foi selado entre o governo colombiano, já depois de Alvaro Uribe, e as FARC, para que esta “abandonasse” as armas e virasse um partido político.
 
Juan Manuel Santos, o esquerdista que substituiu Uribe, fez um plebiscito a respeito de um acordo em que as FARC abandonariam a guerrilha e em troca podiam fundar um partido político e lançar candidaturas ao Congresso, tendo ainda dez vagas garantidas, independentemente dos votos recebidos! Reserva de mercado eleitoral? Cotas guerrilheiras? Democracia cucaracha? [bom lembrar que aqui no Brasil é seguido o injusto sistema de cotas - em detrimento do mérito e/ou da necessidade; em novembro/22, estava previsto em lei o reexame da lei da cotas estudantis',que poderiam até ser extintas,só que o tema caiu no esquecimento.] deveria ser feito uma consulta para acabar.
Não custa lembrar que Lula já disse haver “excesso de democracia” na Venezuela chavista.

O tráfico de armas e drogas “eram” fontes de receita para as FARC, e estimam que a narcoguerrilha seja responsável por cerca de 30% do mercado de distribuição e exportação de cocaína na Colômbia. Entre 1997 e 2004, quase 5 mil pessoas passaram pelos cativeiros mantidos pelas FARC em seus acampamentos. Um dos sequestros famosos foi o da escritora e então senadora Ingrid Betancourt, que foi candidata à Presidência nas eleições de 2002.

Diante desse quadro assustador, cabem algumas perguntas. 
Por que o PT fundou, em 1990, o Foro de São Paulo, ao lado de ditadores, como Fidel Castro, que sempre simpatizaram com a luta das FARC? 
Por que as reuniões desse Foro acontecem até hoje, muitas vezes com a participação do presidente Lula, legitimando assim a luta das FARC? 
Um dos mentores dessa aliança nefasta foi Marco Aurélio Garcia, o ministro “top top” que era bastante próximo de Lula.  
Dirceu, por sua vez, foi treinado em Cuba para ser um guerrilheiro. 
 
Por que as FARC saudaram a vitória de Lula para presidente em 2002, sendo que o próprio preferiu o silêncio, ao invés de repudiar tal demonstração de afeto vindo de terroristas? 
Por que o governo Lula se recusou a reconhecer as FARC pelo que são, ou seja, um grupo terrorista? 
Por que, durante o governo de Olívio Dutra, no Rio Grande do Sul, o representante das FARC, Hernan Rodriguez, foi recebido no Palácio Piratini pelo próprio governador? 
Fora isso, não podemos esquecer a denúncia de dentro da própria Abin relatando o apoio financeiro de US$ 5 milhões das FARC para candidatos petistas.
 
O PT insiste muito na questão sobre quem mandou matar Marielle Franco, a vereadora do Psol assassinada. 
Mas, curiosamente, o mesmo PT não tem a menor curiosidade de saber quem mandou matar Jair Bolsonaro, quando um esquerdista ex-filiado ao mesmo Psol deu uma facada quase fatal no então candidato de direita
O PT quer combater somente alguns crimes, enquanto outros ele parece ignorar — ou até defender, como os invasores do MST ou os sequestradores das FARC.

A América Latina viu vários países caírem nas garras do narcotráfico, e o Foro de SP, idealizado e criado pelo PT, ao lado do ditador comunista Fidel Castro, acaba endossando esse caminho. Falar de possíveis ligações entre o partido do atual presidente e o crime organizado não é ser teórico da conspiração, mas simplesmente ser capaz de traçar elos evidentes e fazer perguntas pertinentes. Perguntas que nossa velha imprensa prefere não fazer, pois sempre preferiu tratar o Foro de SP como uma maluquice de Olavo de Carvalho, enquanto finge que Lula veio “salvar a democracia”.

Os nossos militantes disfarçados de jornalistas reagem como se tais questionamentos fossem já absurdos e coisa suja da “extrema direita”, mas cabe fazer um exercício hipotético: e se houvesse um vídeo de Bolsonaro dizendo que desejava acabar com Marielle Franco? Qual seria a reação da imprensa?

Leia também “A crise bancária norte-americana”

Rodrigo Constantino, colunista - Revista Oeste


sábado, 15 de fevereiro de 2020

Ninguém concentra mais renda nesse país do que a nobre casta dos “parasitas”


Desigualdade

Segundo o ministro Paulo Guedes, 90% da receita do Brasil banca o funcionalismo público. Se isso não for concentração de renda, eu não sei mais o que é.

Em poucos países do mundo se faz tanto barulho e se fala com tanta indignação contra a concentração de renda como no Brasil. Ao mesmo tempo não existe, possivelmente, nenhum outro onde os concentradores de renda sejam tão protegidos como aqui. Mais que isso: são considerados vítimas, e estão sempre no primeiro lugar da fila dos que vivem pedindo dinheiro ao Tesouro Nacional.



Não são os ricos propriamente ditos uma parte desses concentra renda até dormindo, pois as suas atividades não podem ser exercidas, nem que eles queiram, sem sugar os recursos da maioria. Ponha aí a turma que vive dos juros da dívida pública, os fornecedores do governo, os operadores de monopólios e cartéis. Os concentradores de renda de que se trata aqui são os que ficam com a maior parte dos recursos do Estado por força das leis que fazem aprovar em seu favor. Descrevem a si próprios como “povo”. Acusam as “elites”. Mas na hora de dividir a riqueza nacional ficam com quase tudo para si próprios.



Os mais falados, no momento, são os 12 milhões de funcionários públicos federais, estaduais e municipais – um número que não tem nenhum nexo para um país com os níveis de pobreza do Brasil. Pois bem: eles estão entre os que mais exigem da sociedade – mais aumentos salariais, mais benefícios, mais aposentadorias – e são os que têm mais defensores no mundo político.



Mas são justamente esses que consomem, acredite se quiser, 90% de tudo o que a população paga de impostos pelo menos é o que disse o ministro da Economia, Paulo Guedes, no dia em que comparou servidores a "parasitas". Ficamos assim, então: de um lado, 12 milhões de funcionários que levam 9 em cada 10 reais arrecadados pelo fisco, e de outro 200 milhões que pagam tudo e ficam com aquele 1 real que sobrou dos 10. Se isso não é concentração de renda direto na veia, o que seria?



O pior da história é que a imensa maioria paga muito; cada real que sai do seu bolso, e vai para o bolso do funcionalismo, é um real a menos no seu patrimônio e no orçamento que tem para viver. Até o presente momento, e não chegamos nem na metade do mês de fevereiro, a população já tinha pago R$ 350 bilhões em impostos para os três níveis da administração. Nessa toada, estima-se que o total arrecadado em 2020 vai superar, de longe, os R$ 3 trilhões. Está bom assim – ou é preciso ainda mais dinheiro para dar ao funcionalismo, principalmente para as suas castas mais ricas, mais influentes e mais poderosas para arrancar dinheiro do cofre público?

[não sou 'expert' em números, talvez por isto cheguei a seguinte conclusão:



- é dito que 90% da receita banca o funcionalismo, afirmação confirmada quando  exemplifica que de cada 10 reais arrecadados, 9 vão para bancar os 12.000.000 de funcionários públicos, conforme informação do ministro Paulo Guedes;



- cita doze milhões de funcionários públicos, o que significa que, 5,7% da população do Brasil é de  funcionário público - impossível, visto que nos doze milhões estão inclusos: militares, membros do MP, Poder Judiciário, Poder Legislativo  - os integrantes dessas categorias não são funcionários públicos, são regidos por legislação especíica e não alcançam sequer um milhão de integrantes = se atingissem tal número, ainda restaria 11.000.000 de funcionários públicos, um absurdo.



O contexto da fala do ministro Guedes contempla os funcionários públicos federais.

Não temos dados exatos para afirmar, mas, ousamos considerar que ainda se incluindo no rol dos "funcionários públicos federais"  todos os aposentados, pensionistas, etc, não será alcançado nem os 10.000.000.



- sem contar que sendo a arecadação federal estimada para todo o ano de 2020 de R$ 3 trilhões,  2,7 trilhões seriam destinados ao pagamento dos funcionários públicos, restando R$ 300 bilhões para todo o resto.

IMPOSSÍVEL.]


O Bolsa Família, que atende 13,5 milhões de famílias no Brasil inteiro, vai receber, em 2020, um total de R$ 30 bilhões. Todo o orçamento federal para a educação, este ano, está em R$ 100 bilhões. O da saúde não passará muito dos R$ 130 bi. Faça as contas e veja, aí, quem é que está concentrando renda nesse país.


J. R. Guzzo, jornalista - Vozes/Gazeta do Povo


sábado, 6 de abril de 2019

As articulações de Moro para salvar o projeto anticrime

As brigas de integrantes do governo com o presidente da Câmara quase inviabilizaram o projeto contra o crime. Com a pacificação no Congresso, as medidas que podem diminuir a criminalidade começam a andar

[comentário: Governo Bolsonaro ainda tem tudo para dar certo e vai dar certo;

com pesar temos que reconhecer  que o nosso presidente, seus 'pimpolhos' e alguns assessores (com destaque para dois ministros, que esperamos não cheguem à Semana Santa nos cargos) abusam da logorreia;

mas, aos poucos vão se enquadrar - o limite tradicional para que um governo comede costuma ser o carnaval, este ano foi prorrogado para a Páscoa e talvez tenha que ir um pouco mais.

Mas, vejam dois fatos positivos e que não estão recebendo a devida importância: 

1 - assalto a bancos = este ano, no mínimo, dois grandes assaltos a bancos fracassaram e houve o abate de mais de uma dezena de bandidos - no caso do Ceará ocorreu a morte de inocentes, infelizmente, um efeito colateral muitas vezes inevitável;

1a - já esta semana em Guaratema a perda foi total para os bandidos com o abate de uma dúzia de assaltantes.

2 - POLICIAIS MORTOS - em 2017, quando a candidatura de Bolsonaro era algo folclórico, até mesmo para ele, tombaram mortos só no Rio 150 PMs;

em 2018, com a candidatura Bolsonaro se consolidando o número de policiais mortos naquele estado não chegou a 100 - número elevado, mas, representou uma redução substancial em relação ao ano anterior;

este ano, até ontem, com Bolsonaro ainda tentando iniciar seu Governo, tombaram assassinados 14 PMs no estado do Rio - número ainda elevado (o ideal é ZERO policial morto, mil bandidos presos ou abatidos a cada mês) e anualizando não alcançará 60.

Coincidência ou efeito Bolsonaro + Moro que está levando os bandidos a procurar chamar menos atenção, por enquanto, evitando matar policiais, em breve, reduzindo suas ações, neste caso pela própria redução do número de bandidos devido à ação policial?]

Os últimos dias de março fizeram o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, respirar mais tranquilo. A sucessão de brigas entre o presidente Jair Bolsonaro e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), não estavam atrapalhando somente a tramitação da proposta de reforma da Previdência. Estavam jogando para as calendas o seu pacote anticrime. Moro começava a ver sob risco de sepultamento a reputação que construiu como juiz responsável pela Operação Lava Jato, já que Maia chegou a ameaçar não colocar em pauta seu projeto de combate à corrupção e o crime organizado. O apaziguamento do clima no Congresso fez com que finalmente o ministro encontrasse um eixo para a tramitação do pacote. E Moro sente-se agora em condições de implementar as mudanças que pensa para o Ministério da Justiça, entre elas as que pretendem tirar o Brasil da lista dos dez países mais violentos do mundo.

No Congresso, acertou-se um modelo que permitirá que o pacote anticrime tramite paralelamente à reforma previdenciária. Enquanto a Previdência avança na Câmara, a proposta de Moro correrá no Senado. Depois, os papeis se inverterão. A articulação foi construída pela senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) com o aval do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), que conseguiu convencer o presidente da Câmara de que essa era a melhor solução. Para tanto, Eliziane encampará o pacote como seu, já que projetos do Executivo precisam necessariamente começar a tramitar pela Câmara. Quando Eliziane apresentou a ideia a Moro, há três semanas, o ministro disse: “Se for acertado com todos, que se siga o melhor caminho”. Ele temia que a proposta gerasse nova rusga com Rodrigo Maia. “Não tem problema, não”, respondeu Rodrigo. O caminho estava, então, pavimentado para que o projeto de Moro não fosse esvaziado.

Enquanto a solução não acontece na prática, Moro irá na próxima semana à Câmara para uma reunião com o Grupo de Trabalho instituído por Maia para estudar a proposta. Na quinta-feira 4, o ministro já se reuniu com a equipe no gabinete do Ministério da Justiça. No Senado, avalia-se que a proposta tem até maior grau de aprovação, o que facilitaria a tramitação. “O pacote é um dos pontos de mudança necessários. Sua aprovação é uma sinalização importante. Mas não será ele sozinho que mudará a segurança pública do País”, diz Moro.

Assim, a solução permitiu ao ministro animar-se sobre os caminhos que pensa para o setor. Na quinta-feira 4, ele apresentou ao presidente Bolsonaro a minuta do que batizou de Projeto de Combate e Enfrentamento à Criminalidade e à Violência. Ele representa o piloto do que, ao final do governo, pretende implementar em todo o país. Inicialmente, funcionará em cinco cidades, uma de cada região do país. As cidades ainda estão sendo escolhidas.


Segurança na fronteira
O que se pretende é estabelecer, então, um plano de combate à criminalidade que envolve, de forma integrada, vários setores do governo, e não apenas as polícias e demais tropas de segurança. Ele associa também as estruturas dos municípios e dos Estados. Áreas como Educação, Saúde, Desenvolvimento Social, Direitos Humanos, Infraestrutura estarão também envolvidas. A ideia central é a de que o problema da violência não é somente de segurança pública. Ao detalhar o plano, a equipe de Moro debruçou-se sobre diversos projetos de combate à violência implementados no país e no mundo. Um desses modelos, por exemplo, foi o que acabou com os cartéis do narcotráfico na Colômbia.

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