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domingo, 20 de março de 2016

Caetano ¿Por qué no te callas? Deixa de falar asneiras, já basta as vomitads pelo Chico Buarque

Caetano ataca manifestações pró-impeachment e fala asneiras pelos 7 buracos da sua cabeça do miolo mole

Para autor de trilha sonora de novela escrita por autor que odeia “história de bicha”, os protestos contra o governo têm viés reacionário. Por que Caetano não canta ou cala a boca?

Caetano Veloso é um cretino e irresponsável. Acha que pode usar a sua condição de artista para difamar pessoas e movimentos. Se fosse um historiador, seria também um mentiroso. Ele gravou o programa “Altas Horas”, da Globo, que vai ao no dia 26. Segundo informam o Estadão e o G1, comparou a maior manifestação da história do país, ocorrida no domingo, dia 13, em favor do impeachment de Dilma, com a “Marcha da Família com Deus pela Liberdade”, uma série de manifestações havidas no país em favor da queda de João Goulart entre 19 de março e 8 de junho de 1964.

Disse o cantor: “A manifestação de domingo, para mim, não foi suficientemente diferente da passeata da Família com Deus [pela Liberdade], que apoiou o golpe de 64”.

Se é assim, ou Caetano não entendeu as marchas de 1964 ou não entende as de 2016. Talvez as duas coisas. Não tem jeito: ao bom compositor cabe a pecha que lhe pespegou José Guilherme Merquior: “subintelectual do miolo mole”. Ele próprio acabou adotando a designação, tentando lhe emprestar algo de charmoso. Não há charme nenhum. Um subintelectual do miolo mole costuma dizer asnices. Como Caetano.

As marchas de 1964 pediam golpe de estado; a manifestação do dia 13 e as três que a antecederam, em 2015, repudiam todas as formas de golpe: tanto o militar como o dado com o auxílio das urnas. As marchas de 1964 viam no Brasil a ameaça da comunização; os atos de agora se opõem à cleptocracia e às agressões ao estado de direito.

As marchas de 1964, como o nome indica, tinham um forte caráter religioso, de cunho reacionário; os atos de agora são absolutamente laicos e, ao contrário do que se deu há 52 anos, contam com uma nada discreta antipatia de amplos setores da Igreja Católica.  As marchas de 1964 queriam depor Goulart porque ele era quem era e pediam a intervenção militar; as manifestações de agora cobram a saída de Dilma porque ela cometeu crime de responsabilidade. E entendem que a tarefa cabe ao Congresso — no caso de impeachment — ou ao TSE.

O único paralelo que Caetano ou qualquer outro podem fazer, desde que não lhes sobre má-fé, é com os atos de 1992 em favor do impeachment de Collor. Sim, há uma diferença: naquele caso, as esquerdas queriam a queda do presidente de turno; em 2016, elas são beneficiárias da regime de roubalheira e se mobilizam contra o impeachment.

Caetano Veloso tem o direito de ser contrário ao impeachment. Mas não lhe reconheço o direito de mentir sobre o caráter das manifestações de rua. O programa foi gravado, diga-se, na quarta-feira em que Dilma deu posse a Lula no Ministério da Casa Civil — no que pode ser chamado, sem favor, de “golpe de estado” — e em que vieram a público as gravações que evidenciam uma tramoia para melar a Lava Jato.

Ainda falando sobre a manifestação de domingo, afirmou: “Não reconheci nela a Passeata dos Cem Mil, da qual participamos”.  Nem tinha mesmo de reconhecer. Eventos históricos não se repetem, nem como farsa. Eu também não reconheci, felizmente! E é constrangedor ter de desmontar associação de ideias tão primária.  A Passeata dos Cem Mil, em 1968, se fez contra a ditadura militar. No Brasil, hoje, há um regime democrático. A Passeata dos Cem Mil tinha na linha de frente artistas estrelados, no que não deixou de ser uma prova de coragem, louve-se. Os protestos pela queda de Dilma têm na vanguarda gente comum, que não é notícia, embora, obviamente, estejam abertos a todos, inclusive aos artistas. A Passeata dos Cem Mil tinha uma inspiração de esquerda, que estava banida do debate público. Os protestos pró-impeachment de 2016, de fato, esquerdistas não são porque estão justamente combatendo as safadezas que os companheiros fizeram no poder.

Caetano tentou teorizar:  “A gente participou de um movimento para uma possível volta da democracia. Grande parte da esquerda também não gostava do que a gente fazia”.

Não fica claro de que “a gente” exatamente ele está falando, mas suponho que se refira ao Tropicalismo, movimento artístico que ajudou a criar e que, de fato, contava com a hostilidade de parte considerável da esquerda ortodoxa, excessivamente nacionalista e antiamericana nas questões culturais. Os tropicalistas eram vistos como uma espécie de subproduto do imperialismo.

Não é a primeira vez que Caetano abusa do fato de ter sido hostilizado pela esquerda no passado para lhe puxar o saco no presente e atacar seus adversários, como se a sua condição de antigo alvo dos esquerdistas lhe conferisse especial competência para absolvê-los no presente e para condenar seus opositores. Isso é de uma desonestidade intelectual sem-par.

E ele foi adiante na impostura. Acrescentou: “Os acontecimentos estão se atropelando. Precisamos ter calma para olhar os acontecimentos. Não temos uma ditadura, mas o Brasil é um país desumanamente desigual, e toda movimentação no sentido dessa tentativa de diminuir a desigualdade enfrenta a oposição da elite”.

O pensamento é um lixo, incluindo esse emprego vigarista da palavra “elite”, o que denota uma ignorância que imaginei já superada no seu caso. Caetano sugere, obviamente, que o que há no Brasil é uma reação à “tentativa de diminuir a desigualdade”. Repete a pior parte do discurso petista. O PT venceu quatro eleições presidenciais consecutivas. Quando houve críticas aos programas ditos sociais que foram implementados, o que se atacou foi a ineficiência, não o benefício em si.

Quem fala demais dá “bom dia” a cavalo. Enquanto ele dizia suas asneiras no programa “Altas Horas”, as edificantes conversas de Lula e Dilma vinham a público, e ficava claro, então, quem estava e está tentando golpear as instituições. Neste sábado, veio um arremate: a entrevista de Delcídio do Amaral à VEJA evidencia quem são e onde estão os bandidos.

“Velho Chico” Ah, sim: o cantante foi ao programa da Globo para falar da novela “Velho Chico”, de que ele faz a trilha sonora. O autor da novela, Benedito Ruy Barbosa, é aquele que odeia “história de bicha”. E ele se orgulha: “Tenho dez netos, quatro bisnetos e tenho um puta orgulho porque são tudo macho pra cacete”.

Esse pensamento, com absoluta certeza, seria abrigado pelas marchas de 1964, mas não cabe nas manifestações de 2016. Caetano faz a trilha sonora. Não seja desonesto, sujeito!

PS: Caetano gosta de responder às críticas que lhe faço. Mande brasa! Se quiser, topo debate público, sem claque. Com a autoridade com que falou, talvez ele saiba de coisa que não saibamos. Está feito o convite.

 Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo


quinta-feira, 10 de março de 2016

Secretário de Segurança de SP prevê 'bolsões de segurança' para protestos do dia 13



Alexandre de Moraes revelou que pelotões de policiais ficarão nas ruas que separam a Avenida Paulista e a Praça Roosevelt, onde estão previstos atos contra e pró governo, respectivamente

O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Alexandre de Moraes, revelou nesta quarta-feira, 9, que serão instalados, no próximo domingo, 13, "bolsões de segurança tática" com pelotões de policiais nas ruas que separam a Avenida Paulista e a Praça Roosevelt. Os dois locais devem receber manifestações de grupos pró-impeachment e de apoio ao governo, respectivamente. O objetivo, segundo o secretário, é evitar confronto entre manifestantes de posições políticas antagônicas. "Não haverá comunicabilidade entre os grupos, por isso temos convicção de que as manifestações serão tranquilas", disse o secretário, que evitou divulgar o número de policiais usados na operação.

A secretaria de Segurança trabalha com a hipótese de não deslocamento das manifestações, tanto de um lado quanto do outro. Os manifestantes pró-impeachment devem se concentrar ao longo da Avenida Paulista, onde serão instalados, em locais predefinidos, oito carros de som e um palco, que será utilizado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Já em relação ao grupo que pretende fazer o ato pró-governo na praça Roosevelt, o secretário disse que aguarda até a tarde desta quarta a comunicação prévia do ato, como prevê a Constituição, para que haja o devido planejamento por parte dos órgãos públicos de segurança e organização de trânsito. "Até agora não entraram em contato nem com a Polícia Militar nem com a secretaria. Se até o final desta tarde não nos procurarem, vamos entrar em contato com eles", disse.

De acordo com o secretário, este grupo poderá se deslocar, desde que o deslocamento e trajeto sejam informados previamente à Polícia Militar. Os apoiadores do governo, no entanto, só não poderão seguir em direção à Paulista porque no local a manifestação pró-impeachment já havia sido agendada há mais de dois meses.

Além disso, segundo Moraes, a segurança será reforçada nas ruas e estações de metrô próximas aos locais das manifestações. Toda a movimentação será monitorada pela cúpula da secretaria no Centro de Crise, no Copom, por meio de imagens de câmeras de segurança espalhadas pelo trajeto.

Moraes disse que trabalha com público estimado em 1 milhão de pessoas na Avenida Paulista e cerca de cinco mil na praça Roosevelt. Ele pediu bom senso aos manifestantes de ambos os lados para evitar transtornos. "É mais ou menos como num jogo de futebol. Você não vai com a camisa do Palmeiras na torcida do Corinthians", disse.

Fonte: Estadão - Conteúdo

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Planalto ameaça deputados pró-impeachment com pente-fino em cargos



Objetivo é pressionar os padrinhos políticos dos parlamentares a votarem contra o afastamento da presidente Dilma Rousseff
O Palácio do Planalto está fazendo um pente-fino nos cargos de primeiro, segundo e terceiro escalões do governo para mapear as indicações políticas e usá-las como forma de evitar o impeachment da presidente Dilma Rousseff. O objetivo é tentar detectar os reais padrinhos dos ocupantes dos cargos de confiança em Brasília e nos Estados para pressioná-los a votar contra o afastamento, ou negociar essas nomeações com quem esteja disposto a defender a permanência da petista.

O governo evita informar quantos são os cargos distribuídos a afilhados de parlamentares ou caciques políticos entre os 22.000 postos comissionados na máquina federal. Sabe-se, porém, que há deputados publicamente favoráveis ao impeachment que indicaram nomes para essas vagas. Há também o que chamam de "barriga de aluguel": um parlamentar indica um nome que, na verdade, é ligado a outra legenda ou grupo político, o que torna mais difícil o rastreamento.

Estão no radar do governo, por exemplo, os afilhados do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), patrocinador do processo de impeachment de Dilma e inimigo número um do Planalto. O Planalto trata como "inaceitável" manter as indicações feitas pelo peemedebista. Outra situação já detectada envolve o principal órgão do turismo e a bancada do PMDB catarinense.

O atual presidente da Empresa Brasileira de Turismo (Embratur) é o catarinense Vinícius Lummertz, nomeado na cota do vice-presidente Michel Temer, mas indicado pelo deputado Mauro Mariani, que é presidente do PMDB de Santa Catarina e para quem o impeachment se tornou "inevitável", como disse em entrevista a um colunista de seu Estado em outubro.
O Planalto, no entanto, sabe que é muito difícil desenrolar o novelo de cada nomeação e detectar a origem da indicação política. Mas o trabalho em curso envolve vasculhar nomeações antigas, inclusive dos governos Itamar Franco, que era peemedebista, e Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

Várias dessas nomeações foram esquecidas e os supostos afilhados ainda estão nos mesmos cargos. Esse problema não existe apenas em relação ao PMDB, mas em todos os partidos da base. Daí a tentativa de mapeamento e busca da origem da indicação política. Embora o mapeamento dos cargos seja recorrente - foi feito nos dois mandatos de Luiz Inácio Lula da Silva e já na gestão Dilma -, nem sempre se conseguiu detectar o padrinho "original" de um ocupante de cargo de confiança. Até porque há funcionários de segundo e terceiro escalões que buscam novos padrinhos políticos para manterem o comissionamento ou que escondem o apadrinhamento, justamente para evitar pressão sobre seus aliados políticos.

Ainda no segundo mandato de Lula, os articuladores políticos da gestão petista avaliaram que, dos 22.000 cargos no governo, 5.000 seriam os realmente importantes para a divisão de poder entre os dez partidos que apoiavam o presidente no Congresso naquela época.

Atualmente, em tese, há dezoito legendas que dizem sustentar Dilma, mas na prática essas siglas conseguem garantir apenas cerca de 250 votos contra o impeachment na Câmara. O número é suficiente para impedir a abertura de processo pelo afastamento de Dilma, mas pequeno para uma base de apoio ao governo - é inferior à maioria simples da Câmara, composta por 513 deputados.

O mapeamento também dará subsídio às conversas que o governo terá a partir desta semana sobre a escolha das lideranças dos partidos da base, em fevereiro. Para o Planalto, é fundamental garantir o maior número de líderes na Câmara contrários ao impeachment, pois eles vão indicar os integrantes da Comissão Especial do impeachment. Essa tarefa está a cargo do ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini.

O desafio é não fazer com que essa interferência abra crises como a ocorrida no PMDB, que teve o líder Leonardo Picciani (RJ), contrário ao impeachment, destituído e reconduzido ao posto.

Fonte: Estadão – Conteúdo


terça-feira, 25 de agosto de 2015

Gilmar Mendes manda investigar pagamento suspeito de R$ 1,6 milhão pela campanha de Dilma – PSDB se acovarda e não apoia impeachment da Dilma



Suspeita é de que a empresa, aberta dois meses antes da eleição, seja fantasma e não teria prestado os serviços
O ministro Gilmar Mendes, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pediu para o Ministério Público de São Paulo investigar indícios de irregularidades no pagamento de R$ 1,6 milhão pela campanha de Dilma Rousseff a uma empresa que havia sido aberta apenas dois meses antes das eleições presidenciais. A suspeita é de que a empresa seja fantasma e não teria prestado os serviços referentes ao pagamento.

Segundo dados encaminhados pela Secretaria de Fazenda de São Paulo, a pedido do TSE, a empresa Angela Maria do Nascimento Sorocaba-ME foi aberta em agosto de 2014 e, em um mês, emitiu notas fiscais eletrônicas no valor de R$ 3,7 milhões, sem o pagamento de impostos. Do total, 1,6 milhão foram emitidos em nome da campanha de Dilma. 

A Secretaria de Fazenda estadual informou que a empresa não foi encontrada no endereço comercial. Foi realizada diligência na residência da proprietária, Angela Maria do Nascimento. Segundo a investigação, ela informou ao órgão que foi orientada a abrir a empresa para funcionar apenas no período eleitoral. Todo o material fornecido à campanha vinha da empresa Embalac Indústria e Comércio Ltda.

O contador da empresa de Angela, Carlos Carmelo Antunes, também contador da Embalac, informou que abriu a nova empresa a pedido dos donos da Embalac, para livrar a empresa principal de custos com impostos. Foram emitidas 29 notas para a campanha referentes ao fornecimento de placas e faixas.

Na mesma decisão, Mendes informa que, a pedido do TSE, a Secretaria de Fazenda de São Paulo apresentou relatório sobre a atividade da empresa Focal Confecção e Comunicação Visual, que o ministro também suspeita ter recebido dinheiro indevido da campanha. O órgão informou que há “conclusões preliminares, pois devido ao grande volume de documentos apresentados faz-se necessário mais tempo para o aprofundamento das investigações e elaboração de relatório final”.

MINISTRO PEDIU QUE PGR INVESTIGUE CONTAS DA CAMPANHA
A providência tomada por Mendes faz parte de uma devassa que ele tem comandado nas contas de campanha de Dilma. Na última sexta-feira, ele informou que detectou indícios de que a campanha da presidente foi abastecida com dinheiro desviado da Petrobras. Ele enviou os documentos ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e à Polícia Federal, recomendando a abertura de investigação criminal.

Na decisão da semana passada, o ministro afirmou que há suspeita de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica e alerta que as práticas ensejariam abertura de ação penal pública. Mendes também determinou o envio das informações à Corregedoria Eleitoral, para que o órgão examine se há o mesmo tipo de ilegalidade na prestação de contas do PT.

As contas da campanha da presidente foram julgadas e aprovadas com ressalvas em dezembro de 2014, logo depois da eleição. Ainda assim, Mendes, que é o relator da prestação de contas, manteve o processo aberto, para averiguar eventuais irregularidades. Na decisão da semana passada, o ministro concluiu que houve, em tese, financiamento indireto de campanha por empresa impedida de doar, já que a Petrobras é uma sociedade de economia mista. Portanto, houve violação à regra da Lei dos Partidos Políticos.

PSDB não vai liderar movimento a favor de impeachment de Dilma, diz Aloysio Nunes
Posição do partido foi comunicada pelo senador tucano a deputados paulistas nesta segunda-feira

A falta de um consenso interno levou o PSDB a decidir que não vai liderar um movimento pró-impeachment da presidente Dilma Rousseff. A posição foi comunicada pelo senador Aloysio Nunes Ferreira a deputados da sigla em São Paulo em uma reunião na Assembleia Legislativa nesta segunda-feira. Segundo relato de parlamentares, Aloysio explicou que, se um processo for aberto no Congresso para afastar Dilma, o PSDB apoiará. Mas, que não partirá da legenda o pedido de impeachment.

Na semana passada o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso reuniu-se com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o senador Aécio Neves em seu apartamento na capital paulista para tentar afinar um discurso único do PSDB sobre o futuro político de Dilma. Um dia depois do encontro, Alckmin e Aécio apareceram em público dizendo que era preciso esperar as investigações contra a presidente no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e no Tribunal de Contas da União (TCU) para se posicionar sobre um eventual impeachment.

Até então, aliados do governador e do senador estavam adotando posições conflitantes sobre o debate.  O próprio Fernando Henrique divulgou em uma rede social, um dia após os protestos anti-Dilma do último dia 16, mensagem sugerindo a renúncia da presidente. Tucanos dizem hoje que o posicionamento do ex-presidente foi mais um gesto para os manifestantes do que uma linha de ação para o partido.

Na reunião com os parlamentares tucanos ontem, Aloysio disse que o PSDB precisa agir com cautela para manter a imagem de partido “responsável”. Alguns deputados se manifestaram a favor e contra o partido encabeçar em Brasília essa discussão. O senador usou a falta de consenso na bancada estadual para destacar que a mesma situação se repete no partido em nível nacional e que, portanto, não há condições internas para que o PSDB lidere um movimento pró-impeachment de Dilma neste momento.

Aloysio esteve na Assembleia Legislativa paulista para participar, ao lado do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, de uma reunião com dirigentes dos legislativos estaduais de todo o país sobre a PEC do pacto federativo.

Fonte: O Globo