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segunda-feira, 31 de julho de 2023

Três poderes - Reabertura do Legislativo: você está satisfeito com seu representante? Gazeta do Povo

Vozes - Alexandre Garcia


Câmara dos Deputados
Enquanto o Senado representa os estados, a Câmara com seus 513 deputados representa a população desses estados. Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Nesta terça-feira (1) reabre o mais poderoso e legítimo dos poderes: o Legislativo, onde estão nossos representantes.  
Enquanto o Senado representa os estados, a Câmara representa a população desses estados, então temos 81 senadores e 513 deputados nos representando.

E como você que paga o salário dos deputados e senadores, do gabinete de cada um deles e de todos os funcionários da Câmara e Senado — sendo que, em muitos casos, eles têm mais população que a maioria dos municípios brasileiros — você precisa cobrar aquele no qual você votou.

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Você está satisfeito com o trabalho realizado? 
Ele ou ela está cumprindo o que foi combinado na procuração lavrada durante campanha eleitoral? 
Está cumprindo o que disse que faria? Isso é cidadania e só assim funciona a democracia. [Destaco junto ao ilustre colunista que joguei dois votos fora. 
Motivo: o meu representante na Câmara dos Deputados e o no Senado Federal votaram, o primeiro no Arthur Lira para presidir a Câmara e o segundo no Pacheco,o omisso, para presidir o Senado. Traíram suas promessas e mais grave os calores da DIREITA a qual pertenço.
Simbolicamente, os expeli no vaso sanitário, local que merecem.]
 
Você é o mandante dos deputados e senadores. Então, se você ficar passivo, não vai funcionar e eles farão o que quiserem, se desligando de você. Isso não pode acontecer!  
Você precisa mantê-los ligados, pois eles são os seus representantes, os seus mandatários. E o mesmo acontece com todo funcionário público, que está lá para servir você. Democracia é isso. O poder emana do povo e está escrito na Constituição.
Mas aí vem a pergunta:  
- o Estado está a serviço da nação ou a nação está a serviço do Estado? O Estado é a nação organizada para servir. Então, todo o poder Judiciário, Executivo e Legislativo na União, nos Estados e nos municípios está a serviço da nação
E nação somos nós, os brasileiros.
 
É bom lembrar isso porque amanhã reabre o mais importante dos poderes, e ele está descrito no segundo artigo da Constituição: Poder Legislativo. Depois dele vem o Executivo e, por último, o Judiciário que não tem o voto e não é representante direto do cidadão.  
Ele está lá para aplicar as leis, não para fazer leis.

Vale lembrar que quem faz as leis é o Legislativo, e quem faz a Constituição pode ser o Legislativo em alguns casos, mas, em geral, é uma assembleia constituinte escolhida por nós, brasileiros, para fazer uma Constituição.  Não é o Supremo que muda, faz a Constituição ou a altera. É bom sabermos disso.
 
Movimentação bancária do tenente-coronel Mauro Cid
Em segundo lugar, os jornalistas precisam ter noções de contabilidade ao dar uma notícia como "foram contabilizados três mortos". 
Afinal, foram quantos no crédito e quantos no débito? Isso é contabilizar. 
É o sistema de partidas dobradas. É lançar no débito e no crédito.

Mas parece que, sem saber disso e sem ter a cultura geral que qualquer jornalista deveria ter, eles pegaram os dados do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) — que não sei como saíram da Coaf —, e falam que o tenente-coronel Mauro Cid, que ganha 26 mil por mês, movimentou em 6 meses 3,2 milhões 1,8 mi no crédito e 1,4 mi no débito.

 Opa! Espere aí! Então, o saldo é 400 mil e não 3,2 mi. Afinal, ele recebeu 1,8 mi e devolveu ou pagou 1,4 mi. O saldo é 400.
 Vou dar um exemplo: se você ganha 10 mil e tira um financiamento para comprar um carro de 300 mil, o Coaf vai registrar 300 mil no seu crédito. Depois, você vai retirar esse valor para pagar o carro e o jornal vai dizer que você ganha 10 mil, mas movimentou 600 mil, o que é uma mentira. Você não ficou com nada, só com o carro. E ainda ficou devendo o carro, não é? 
Assim a gente consegue entender e não se deixa enrolar por mentiras.
 
 
Conteúdo editado por: Raquel Derevecki

Alexandre Garcia, colunista - Gazeta  do Povo - VOZES


quarta-feira, 19 de julho de 2023

Parem de matar os mortos - O futuro de Moro é um recado para Alexandre de Moraes - O Estado de S.Paulo

Marcelo Godoy

Agressão em Roma mostra que o debate político adora ressuscitar os mortos: do comunismo aos políticos declarados inelegíveis

Em Non gridate più (Não gritem mais), Giuseppe Ungaretti inicia seu poema com o verso Cessate d’uccidere i morti – Parem de matar os mortos, na tradução de Aurora Bernardini.  
O leopardiano Ungaretti fazia as palavras assumirem uma intensidade em que um simples vocábulo se tornava um termo elegante, no qual vagavam a fantasia e o sentimento.

Mas, se aos poetas é possível levar ao verbo o inexprimível, aos iracundos é permitido apenas a aridez monótona, vulgar, cansativa e vexatória do xingamento. Dar a Alexandre de Moraes a alcunha de “comunista” mostra que o criador do apodo não leu sequer uma linha do autor que tanto odeia: Karl Marx.

Ele escreveu há quase dois séculos, em O 18 de Brumário de Luís Bonaparte, que a reação do partido da ordem diante de qualquer ação da oposição era sempre o mesmo e invariável veredicto: “socialismo!”. “Até mesmo o liberalismo burguês é declarado socialista”.  
O desenvolvimento cultural, a reforma financeira, a construção de ferrovias e o “defender-se com um porrete quando se é atacado com um florete”: tudo era socialismo.
Passados 200 anos, os hábitos perduram. Mas, nos tempos atuais, tudo também é bolsonarismo
Seria o partido da ordem, nas suas mais variadas manifestações, ainda a expressão do gendarme? 
Ou não passaria de falta de bons modos e de civilidade a ação do empresário em Roma?

São várias as manifestações dos que pretendem representar o partido da ordem. Luís Roberto Barroso, homem de boas leituras, permitiu-se a frase “Perdeu, mané” para depois achar normal ir a um convescote da UNE e se associar em um palanque à derrota do bolsonarismo.

Açular os órfãos de Jair Bolsonaro tornou-se tão enfadonho quanto o uso da palavra comunismo. Uma revive o fantasma do socialismo real, morto e enterrado nos escombros do Muro de Berlim; outra, o de Bolsonaro, fulminado pelo TSE.[detalhe: Bolsonaro não está morto, nem enterrado.]

Moraes, no entanto, não deve se ver só como vítima de um episódio, que expõe o espírito do tempo. O ministro ofendido devia aproveitar a lição do destino de Sergio Moro. Nesse caso, não é preciso consultar o adivinho Tirésias para “perceber a cena e antever o resto”.

Moro viveu dias de Moraes na Lava Jato. E Moraes, viverá dias de Moro? [certamente que não; Moro trocou um cargo vitalício pelo mandato de senador da República - com possibilidade de voos mais altos; já Moraes, se deixar o seu cargo vitalício, e partir para uma candidatura ao Senado ou cargo próximo,  jamais será eleito.] Se a Justiça é indissociável da gravitas, o sentimento de honra e dever, ela também o é da pietas, essa virtude cívica que Spinoza ligara em sua Ética à civilidade.

Pode-se pôr a força do peso de um cargo na balança com que se julga os réus, mas não se pode obter Justiça
Assim como se pode empalmar o poder sem a piedade, mas não a glória. A força e o destempero continuam a fustigar os mortos e os inelegíveis. 
E a construir apenas um futuro sem palavras elegantes.

Marcelo Godoy - O Estado de S.Paulo


segunda-feira, 10 de julho de 2023

TABELA MORTES EFETUADAS PELO COMUNISMO [DESATUALIZADA]

 

TABELA MORTES EFETUADAS PELO COMUNISMO

TABELA MORTES EFETUADAS PELO COMUNISMO 

O COMUNISMO REPRESENTA A OPRESSÃO A TORTURA E MORTE DE MILHÕES  DE SERES HUMANOS JÁ QUE  HOJE E NO BRASIL EXISTEM HORDAS DE COMUNISTAS TRAMANDO PELA QUEDA DA NOSSA DEMOCRACIA EM PROL DESTA TIRANIA ASSASSINA E MENTIROSA.  

Blog Prontidão Total

 

 

domingo, 25 de junho de 2023

Mortos do Titan - Esquerda, especialmente comunistas, faz festa com vítimas de tragédia do submersível - Gazeta do Povo l

Eli Vieira - Ideias 

Ódio do bem

 

“Dando risadinhas involuntárias toda vez que lembro que quatro multimilionários, que não sabiam mais como torrar o dinheiro, estão perdidos no meio do Oceano”, Laura Sabino, influencer comunista, cujo objetivo, segundo sua conta no Instagram, é “tirar o jovem do seio do liberalismo e colocar na teta de Marx”. 

A declaração acima, motivada por ódio, ressentimento e inveja, foi a tônica da esquerda nas redes sociais: comemoração em êxtase da morte de cinco pessoas, que cometeram o “crime” de serem ricas. 

E a comunista Laura Sabino não foi a única. O editor Eli Vieira mostra como a tragédia que tirou cinco vidas foi exaltada pelos esquerdistas. 

Titan, Ocean Gate
Submersível Titan, da empresa Ocean Gate, vitimou cinco pessoas em expedição malfadada aos destroços do Titanic.| Foto: EFE/Ocean Gate

Resumo da reportagem

  • Tragédia submersível Titan: 5 pessoas, incluindo executivos ricos, morreram quando seu suprimento de oxigênio acabou a 3800 metros de profundidade do Atlântico.
  • Reação na internet: vários usuários, principalmente comunistas, ridicularizaram a tragédia, comemorando a morte de indivíduos ricos, evidenciando um discurso de desumanização.
    • Contexto histórico: a desumanização dos ricos é uma tradição em discursos de extrema esquerda, usada para justificar violência e repressão, com base em uma visão marxista da sociedade. [a maldita esquerda que inclui, sem limitar, o petismo, não tem competência para enriquecer - tem apenas para viver do empreguismo (grande parte deles) ou do desvio de recursos públicos {a quase totalidade - havendo uma ínfima minoria que consegue enriquecer por esforço honesto} - e sempre se regozijam com os desastres (desastres em sua maioria ensejam compras sem licitações, despesas urgentes = que são as maiores fontes dos que assaltam os cofres públicos), especialmente quando estes atingem pessoas que tiveram  êxito com o trabalho.]

Em algum lugar a 3800 metros de profundidade do Oceano Atlântico, nos arredores do que resta do navio Titanic, cinco pessoas presas por dias em um pequeno veículo submersível, o Titan, pensavam no que fazer nas últimas horas que tinham de vida, enquanto seu suprimento de oxigênio lentamente se esgotava. Estima-se que se esgotou na quarta (21). Nesta quinta, pedaços do submersível foram encontrados, confirmando as mortes.

Para muitos, a julgar pelas redes sociais, a situação é engraçada, pois as vítimas do desastre eram ricas. 
O grupo que está fazendo piadas e deboche a respeito se confunde, ao menos em parte, com o que aplaudiu a censura judicial ao humorista Léo Lins, no mês passado, por piadas supostamente insensíveis.

As vítimas são o engenheiro Stockton Rush, 61 anos, piloto do veículo e diretor executivo da empresa OceanGate, que oferecia as visitas aos destroços do famoso navio que naufragou em 1912; Hamish Harding, 58 anos, aventureiro britânico detentor de diversos recordes em voo e mergulho, que já foi ao polo sul acompanhado de um dos astronautas que pisaram na Lua; Shahzada Dawood, 48 anos, empresário britânico-paquistanês das indústrias têxtil, de construção e fertilizantes, e seu filho de 19 anos Suleman Dawood; e Paul-Henri Nargeolet, 77 anos, um ex-mergulhador da Marinha da França conhecido comosr. Titanic” pelo conhecimento que acumulou a respeito da embarcação — ele fez parte da primeira expedição aos destroços em 1987.

A OceanGate estava cobrando US$ 250 mil (R$ 1,2 milhão) de cada passageiro. O serviço comercial fora aberto em 2021. Mas o interesse de Stockton Rush não era apenas financeiro: sua esposa, Wendy, é tataraneta de Isidor e Ida Straus, casal vítima do naufrágio do Titanic.

O Titan partiu para a expedição no domingo (18) por volta das 9h da manhã, no horário de Brasília.  
Uma hora e 45 minutos depois, interromperam-se as comunicações com seu navio acompanhante de superfície, o Polar Prince. 
Um submersível, ao contrário de um submarino, depende de comunicação com sua nave-mãe. Sem o contato, o veículo ficou sem conhecimento de sua própria posição e não apareceu na superfície no horário combinado, 16h.

Quando o Polar Prince comunicou o desaparecimento às autoridades canadenses e americanas, 10 horas desde a submersão já haviam passado. A autonomia de oxigênio era de 96 horas no máximo a partir de segunda-feira. Na terça, a equipe canadense detectou sons de “batidas” a intervalos de 30 minutos próximo do local do sumiço. Desde o começo das buscas, contudo, especialistas alertaram que as chances de um resgate de sucesso eram mínimas. Se bem-sucedido, o resgate bateria recorde de profundidade. As mortes foram confirmadas horas depois que os destroços foram localizados.

Torcida de tragédia

Laura Sabino, uma youtuber comunista com 240 mil seguidores no Twitter, comemorou a tragédia na terça: “Dando risadinhas involuntárias toda vez que lembro que quatro multimilionários, que não sabiam mais como torrar o dinheiro, estão perdidos no meio do Oceano”. A publicação obteve 21 mil curtidas. Quando usuários responderam mostrando que ela própria relatou, em 2020, ter perdido uma tia para a Covid-19, que também mata por sufocamento, Sabino riu e questionou a inteligência da comparação.

Gustavo Pedro, dirigente nacional de organização de jovens do Partido Comunista Brasileiro (UJC, PCB), residente no Rio de Janeiro, publicou um meme de um tubarão prometendo comer “três burguês em lata”, comentando “eat the rich” (“coma os ricos”), expressão comum dos socialistas americanos.

Na mesma rede social, “menos 5” se tornou uma das expressões mais usadas pelos usuários nesta quinta-feira, com mais de 15 mil ocorrências. Entre os resultados há comentários como “menos 5 milionários no mundo”, “menos 5 potenciais Elon Musk no mundo”, “menos 5 bilionários no mundo... infelizmente, morre um, nasce um herdeiro”.

O músico e apresentador João Gordo republicou um desenho do submersível no Instagram com legenda “Quantos ‘mini submarinos’ são necessários para sumir com todos os bilionários do mundo?” e acrescentou um comentário: “Ótimo investimento”.

Não é verdade, contudo, que todos eram bilionários. Isso se aplica somente a Hamish Harding e a Shahzada Dawood. Stockton Rush, o piloto, tem patrimônio estimado em US$ 12 milhões, o menor do grupo.


Tradição de desumanização dos ricos, motivação comprovada de inveja
“Burguês” e “capitalista” foram os termos escolhidos por Karl Marx para descrever a suposta classe dominante das sociedades de economia baseada no livre mercado. Mas também se tornaram xingamentos desumanizantes entre os revolucionários. No mínimo, continha uma acusação, derivada de uma conclusão falsa de Marx: que os que tinham muito só poderiam ter roubado dos que tinham pouco.

A ideia foi desmistificada na própria época, por socialistas “revisionistas” como Eduard Bernstein, que apontou em um livro de 1899 que o “capitalismo”, ao contrário do que alegava Marx, estava melhorando a vida dos trabalhadores — um sinal de relação harmônica do trabalho, em vez de apenas de exploração. 
Bernstein preferia atingir o socialismo pela via das reformas, em vez de revolução violenta. Marx condenou os reformistas e optou explicitamente pela violência no Manifesto Comunista escrito com Friedrich Engels, herdeiro rico que o sustentava em Londres com uma mesada.

Como em outros casos históricos, a desumanização acontece na forma de demonização, estereótipo, uso de grupos como bodes expiatórios para erros dos próprios acusadores, e propaganda.

Em 1849, Engels publicou um artigo no jornal de Marx, Neue Rheinische Zeitung, estereotipando povos inteiros: “A próxima guerra mundial resultará no desaparecimento da face da Terra não apenas das classes e dinastias reacionárias, mas também de povos reacionários inteiros. E isso, também, é um passo à frente”, escreveu o comunista.

Na tomada de poder dos bolcheviques na Rússia em 1917, o líder Vladimir Lênin seguiu os passos de Marx e Engels. Como a sociedade vítima de sua revolução era pouco industrializada, os estereotipados foram os “kulaks”, camponeses marginalmente mais confortáveis que a maioria. Em uma carta aos camaradas do partido de agosto de 1918, Lênin manda enforcar em público “100 kulaks conhecidos, homens ricos, sanguessugas”. Antecipando ações de seu herdeiro político Josef Stálin nos anos 1930, já no primeiro ano da revolução, na mesma carta, Lênin dá uma ordem: “Tomem todos os grãos deles”.

Stálin, perseguindo os kulaks, perpetrou contra o povo ucraniano o Holodomor, um genocídio reconhecido pelo Senado brasileiro no ano passado, com estimadas 12 milhões de vítimas entre 1932 e 1933. O instrumento de morte foi uma fome artificial, para a consecução da qual o confisco de grãos foi um dos principais métodos.

O ditador comunista do Camboja, Pol Pot, foi além, perseguindo não só os ricos, mas quem tivesse marcas de intelectualidade, nem que fosse apenas o uso de óculos. Já o ditador comunista Mao Tsé-tung estigmatizou tudo o que fosse associado às tradições antigas chinesas — velhas ideias, velhos costumes, velhos hábitos e velha cultura — na Revolução Cultural de 1966, também deixando milhões de mortos pelo caminho. Em Cuba, quem era rotulado como “contra-revolucionário”, “reacionário” e membro da classe burguesa era executado, aprisionado ou posto em campos de trabalhos forçados, junto com homossexuais. Já na Coreia do Norte, o regime mais fechado do mundo até hoje, o regime comunista criou uma espécie de religião de Estado em que a linhagem Kim é cultuada e fez inúmeras vítimas entre os rotulados burgueses.

Os paralelos com nazistas não são acidente. Os nazistas inspiraram seus campos de concentração nos gulags soviéticos, como conta o nazista Rudolf Hoess, que teve o mandato mais longevo como diretor do campo de extermínio de Auschwitz, em sua autobiografia. Hoess relata que os nazistas sabiam do programa de extermínio em campos de trabalhos forçados dos inimigos da ditadura soviética desde 1939.

Como a Gazeta do Povo informou, a ideologia daqueles que querem usar o poder do Estado para fazer “redistribuição” foi mostrada, em estudos científicos, como motivada importantemente pela inveja maliciosa, que é o tipo de inveja que deseja punir os ricos em vez de elevar os pobres. Além disso, novos estudos em autoritarismo de esquerda mostram que a violência anti-hierárquica é uma das marcas mais distintivas dessa postura.

Atualização: pouco depois da publicação desta reportagem, surgiu como mais plausível a hipótese de que o submersível implodiu, por causa do material impróprio escolhido por Rush, que não aguentou a alta pressão da coluna d'água. 
A informação é da Guarda Costeira americana. 
Houve aviso de inadequação do veículo, mas a empresa ignorou. 
Militares americanos teriam detectado a implosão dias atrás. 
Os cinco, portanto, teriam morrido de forma mais rápida que a sugerida na reportagem.
 
Eli Vieira, colunista - Gazeta do Povo - Ideias
 
 

terça-feira, 24 de maio de 2022

Operação do Bope, da PF e da PRF deixa mortos na Vila Cruzeiro, na Penha - O Globo

Ação conjunta tem como alvo chefes da maior facção criminosa em atuação no estado do Rio

A Polícia Militar afirmou que busca em área de mata no Complexo da Penha, Zona Norte do Rio, mais suspeitos que possam estar feridos ou mortos. A corporação não descarta a possibilidade de encontrar pessoas mortas, além das 11 já contabilizadas, após o confronto. 

Até o momento foram apreendidos 11 fuzis durante a operação

 Até o momento foram apreendidos 11 fuzis durante a operação (Foto: Reprodução)

O porta-voz da Polícia Militar, tenente-coronel Ivan Blaz, em entrevista à Rádio BandNews FM, afirmou que os corpos estão sendo identificados e que há a possibilidade de outros serem encontrados no alto da comunidade. Há registro de ao menos dois feridos.

— Como tem confronto em área de mata, é difícil precisar se há ou não mais mortos. Tem mata fechada, pouca visualização do oponente, e pode ter criminosos feridos, como no Salgueiro que só apareceram depois. Essa é a realidade. Vamos usar a aeronave nas buscas. Mas, é provável que outras pessoas possam aparecer feridas ou mortas — diz Blaz.

Feridos durante operação policial na Vila Cruzeiro, na Penha, foram levados para o Hospital estadual Getúlio Vargas





Feridos durante operação policial na Vila Cruzeiro, na Penha, foram levados para o Hospital estadual Getúlio Vargas (Foto: Fabiano Rocha / Agência O Globo)

De acordo com a direção do Hospital estadual Getúlio Vargas, por volta das 11h, os dois baleados na ação estavam no centro cirúrgico. Ainda de acordo com a unidade, sete homens já foram identificados pelos familiares. Das 11 mortes confirmadas até agora, dez são de suspeitos, segundo a polícia, e foram confirmados no hospital.

Em meio à operação, policiais militares reforçam o patrulhamento em diversas ruas da região do Complexo da Penha e em bairros vizinhos, como na Avenida Nossa Senhora da Penha, um dos acessos à Vila Cruzeiro; na esquina das ruas Bento Cardoso com Jacaraú, na Penha; e também na Rua Uranos, em Olaria, na esquina com a Rua Piancó.

A Polícia Militar reforçou o patrulhamento também no entorno da Vila Cruzeiro, na Penha, em manhã de operação conjunta com a PF e a PRF

A Polícia Militar reforçou o patrulhamento também no entorno da Vila Cruzeiro, na Penha, em manhã de operação conjunta com a PF e a PRF (Foto: Reprodução / Twitter / PMERJ)

O porta-voz da PM, tenente-coronel Ivan Blaz, em entrevista à rádio CBN, ressaltou o impacto da ação na vida dos moradores da região: — São centenas de milhares de moradores, e essa ação impacta no funcionamento público, como escolas e postos de saúde. Infelizmente, essa é uma rotina dessas pessoas. Infelizmente, gostaríamos de chegar lá e sair após a ação. Mas criminosos ali se encastelam e trocam tiros com a polícia.

Sobre a retomada do território por criminosos, já que a região foi pacificada, Blaz afirmou que “a UPP levou serviços de segurança para moradores que viviam à margem da segurança”. — A ação que a UPP faz ainda é de suma importância. Logicamente, sabemos que a solução está além do esperado. Não é só com polícia que se resolve o problema.

Uma moradora morreu na Vila Cruzeiro, na Penha, durante a operação integrada

Uma moradora morreu na Vila Cruzeiro, na Penha, durante a operação integrada (Foto: Fabiano Rocha / Agência O Globo)

A operação policial nas imediações da Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha, afetou parcialmente o funcionamento das unidades de saúde da região, nesta manhã. Segundo a Secretaria municipal de Saúde, as clínicas da família Felippe Cardoso, Klebel de Oliveira Rocha, Rodrigo Yamawaki Aguilar Roig, Zilda Arns e Valter Felisbino de Souza estão funcionando apenas com atividades internas, ou seja, as unidades mantêm o atendimento à população, mas sem as atividades externas realizadas no território. A ação também afetou o funcionamento das unidades escolares. A Secretaria municipal de Educação informou que 19 escolas da região estão fechadas, prestando atendimento remoto.

Homem dá entrada no Hospital Getúlio Vargas, para onde foram levadas as vítimas

Homem dá entrada no Hospital Getúlio Vargas, para onde foram levadas as vítimas (Foto: Fabiano Rocha)

De acordo com informações da direção do Hospital Estadual Getúlio Vargas (HEGV), na Penha, até o momento, 12 pessoas, foram encaminhadas à unidade, vindas do Complexo da Penha. Todas vítimas de perfuração por arma de fogo na operação policial que está acontecendo na área da Vila do Cruzeiro, no Complexo da Penha. A unidade informou ainda que dez óbitos foram constatados na emergência. Duas vítimas estão em atendimento no setor de trauma, segundo a direção do hospital.

Seis carros e 10 motos utilizados por traficantes durante operação militar foram abandonados na região conhecida como "Vacaria" e encontrados pelos militares. A localidade é a mesma que serviu como rota de fuga de bandidos em 2010, na ocasião da ocupação do Complexo do Alemão. Durante a ação desta terça-feira, foram apreendidos, até as 9h, diversos armamentos, sendo 13 fuzis e dez granadas, além de pistolas. De acordo com porta-voz da PM, major Ivan Blaz, essas armas vêm de outros países. — Esse são fuzis produzidos na China e no Leste Europeu que vem para o país no tráfico internacional de armas. São armamentos longos que podem vitimar pessoas a longa distância, como aconteceu com a moradora.

Os militares também apreenderam drogas na região do Complexo da Penha.

Vídeos que circulam nas redes sociais mostram a troca de tiros desde a madrugada desta terça-feira. Quem mora na região diz que o clima é de medo. Nas cenas gravadas pelos moradores, é possível ver um blindado militar circulando dentro da comunidade e pessoas carregando corpos por conta própria para o hospital. Em outro vídeo, moradores fazem uma manifestação na Rua 14 por conta do número de mortes e queimam madeiras e caixas de papelão.

sábado, 20 de novembro de 2021

A negação do jornalismo - Jovem Pan

J.R. Guzzo

Existência do ‘consórcio da imprensa’ é a negação do jornalismo e a vitória do conformismo de rebanho

A impressão é que o sonho de muito jornalista brasileiro é trabalhar num grande Pravda nacional, com redação única e Lula na cadeira de redator-chefe [entre as centenas de erros cometidos pelo tal consórcio, está o de muitas vezes apresentar como atuais dados já veiculados em prazo superior as 24h.]

Andrys/PixabayDiariamente, veículos da imprensa brasileira se juntam para divulgar os mesmos dados a respeito da Covid-19

Parece destinada em breve ao cemitério, por falência progressiva dos motivos que tinha para manter-se viva, uma das piores ideias que a imprensa brasileira já teve em seus duzentos e poucos anos de existência. Com a diminuição dos casos de Covid-19, e o seu desaparecimento das manchetes e do horário nobre da televisão, pode estar caindo em exercício findo, como se diz em português de funcionário público, o “consórcio” dos principais veículos da mídia brasileira para divulgar em conjunto os mesmos números diários sobre mortos na epidemia. Virou uma coisa de religião. Só esses números, segundo os jornalistas, são (ou eram) a verdade, o caminho e a luz. Ficou a cargo do “consórcio”, desde o dia em que foi criado, o direito exclusivo de dizer quantas pessoas tinham morrido na véspera nenhum outro poderia ser admitido, sob pena de incentivo ao genocídio e sabe lá quanta desgraça ainda pior. Não haveria mais perigo, a partir daí, de que “o Bolsonaro inventasse números e acabasse, em sua estratégia de “desinformação”, com os objetos de desejo mais intensos que a imprensa brasileira já teve em tempos modernos: o “fique em casa”, a máscara e o uso do álcool em gel.

Durante meses a fio, ou até mais, era o momento do dia mais empolgante para muito jornalista deste país: a hora de fechar os mortos da edição com o número sagrado que baixava do “consórcio”. Quanto mais alto o número, maior a alegria nas redações, secreta ou sem disfarce. Yesssss!”, exultava-se intimamente, a cada vez que os números produzidos pelo “consórcio” batiam recordes – diários, mensais, quinzenais, nos dias ímpares, nos dias de chuva, nas vésperas de feriados, nos dias santos e por aí afora. Era sinal, então, que a Covid continuava à toda. Isso, no tumulto mental de muito comunicador, iria enfraquecer o governo Bolsonaro, apressar o fim do capitalismo e dar um impulso decisivo nas lutas pela diversidade, por mais terras para os índios e contra o aquecimento global. [a propósito lembramos que jornalistas famosos, ou que se consideravam importantes, além do prazer obtido com os recordes no número de mortos (a possibilidade de orgasmos virtuais não pode ser descartada) que justificativa até o encerramento do 'velório'  noticioso, na penumbra mortuária) ainda - padecem dos malefícios de tentar 'derrubar' o capitão, tarefa impossível,  por se basear em crimes que não ocorreram.
Só que de tão azarados, tudo conspira contra eles. Vejamos: 
tentaram a covid-19, fracassaram, se tornaram ridículos e levaram ao descrédito o veículo que servem;
- tentaram atribuir ao capitão  o genocídio só que faltaram os cadáveres;
- tentaram criar a crise hídrica e "deram com os burros n' água" - graças a DEUS e a São Pedro as chuvas são fartas;
- tentaram  o 'apagão energético' - tipo o ocorrido no incompetente governo do ex-presidente sociólogo  - fracassaram.
Mesmo assim,  tentaram a narrativa dos incêndios no 'pantanal' e outras florestas = coisa que só a mídia militante pode tentar criar: incêndios em áreas encharcadas - consequência das abundantes chuvas.]

Onde foi parar a vontade de competir e de dar matéria melhor que a do competidor?

Foi um momento de ruptura violenta com a vida inteligente, mas, até aí, tudo mais ou menos bem – são coisas que acontecem e depois, com o passar do tempo, se dissolvem em sua própria mediocridade orgânica. O que chama a atenção no “consórcio de mídia” é a brutalidade do equívoco profissional cometido por quem imaginou e criou esta deformidade. É simples. O consórcio é a própria negação da ideia mais elementar do jornalismo independente: a capacidade, por parte de cada órgão de imprensa, de apurar, escrever e publicar as notícias que julga de interesse para o público, sem consulta aos vizinhos, sem a sua licença e sem a interferência de ninguém. Não deveria ter existido, em nenhuma circunstância – até por uma questão mínima de amor próprio.
 
Os editores, nesse episódio, não apenas levaram os veículos a abrir mão do principal patrimônio que podem ter: a sua identidade como órgão de fé pública. Nessa condição, espera-se que um jornalista não renuncie à sua liberdade de publicar o que acha correto para os leitores, ouvintes ou espectadores – e que assuma a responsabilidade plena pelo que está publicando. 
Os criadores do “consórcio” deram, além disso, uma demonstração de vacilo profissional. 
Por que pedir ajuda ao concorrente para publicar uma notícia? 
Será que a gente não tem competência para apurar as nossas próprias informações?  
Onde foi parar a vontade de competir e de dar matéria melhor que a do competidor? 
É a vitória do conformismo de rebanho – o importante é obedecer a ordens, ser igual ao colega, aceitar, colocar “limites” na liberdade individual, seguir um comando político. Disso não sai nada que preste. Só um Saara mental – um deserto sem sombra, sem vida e sem alegria.
Não adianta nada, obviamente, dizer que cada órgão de imprensa tem um representante no “consórcio”. Por que diabo, então, o representante não entrega ao seu próprio veículo o que está entregando ao “consórcio”? 
A partir daí, cada veículo que cuide da sua vida e trate de fazer mais e melhor que a concorrência. 
Se é para o sujeito colaborar com o conjunto e doar a todos os outros membros do “consórcio” a sua informação, em vez de levá-la ao lugar onde ele próprio trabalha, por que tanto jornal, rádio ou emissora de televisão assim? 
Por que quando cai um avião, por exemplo, não se junta todo mundo para dar o mesmo número de mortos e feridos? 
Vidas são vidas, é o que a mídia diz sem parar há quase dois anos. 
Morto de desastre de avião seria menos importante, então, que morto de Covid? [o nexo está que o consórcio foi criado em uma tentativa infrutífera de derrubar o presidente da República Federativa do Brasil - JAIR MESSIAS BOLSONARO.]
Não faz nexo. É uma busca inédita, insaciável e irracional pelo coletivo; a impressão é que o sonho de muito jornalista brasileiro é trabalhar num grande Pravda nacional, com redação única, Lula na cadeira de redator-chefe e nenhum outro veículo em circulação

Seria difícil, tempos atrás, acreditar que um jornalista poderia se tornar um defensor da proibição de dar notícia

É a mesma coisa, ou uma ideia ainda pior, com as “agências de verificação” que se dedicam a verificar aquilo que os seus donos consideram “notícias falsas”, ou fake news. São os censores de 2021 – uma criação não da autoridade pública nos regimes de força, como sempre é o caso nos mecanismos de censura, mas dos próprios jornalistas. Seria difícil, tempos atrás, acreditar que um jornalista profissional pudesse se tornar um defensor extremado da proibição de dar notícia ou do castigo, inclusive penal, para quem publicar notícias proibidas pelas “agências”. Mas é isso, exatamente, o que aconteceu. Grupos particulares, sem identidade jurídica ou fiscal, sem diretores legais ou endereço, deram a si próprios o direito de dizer o que é verdade e o que é mentira em tudo o que a mídia publica ou pode publicar. É claro que têm um viés político, e mais claro ainda que viés é esse: não há uma única agência de fake news fazendo vigilância sobre notícias falsas contra o governo federal, por exemplo. Todas, sem exceção, variam da esquerda para a esquerda. “Falso”, naturalmente, é tudo aquilo que o grupo não quer que seja publicado. 

Ao se associarem às “agências de verificação”, os órgãos de imprensa, mais uma vez, estão entregando a terceiros uma parte essencial de sua alma: definir sem interferência de ninguém o que é correto e, portanto, passível de publicação. Um veículo de respeito está aí para isso: apurar as suas próprias informações, publicar o que considera fiel aos fatos e assumir a responsabilidade pelo que publicou. “Se saiu impresso, ou foi ao ar, é porque nós fizemos o nosso trabalho, verificamos exatamente o que aconteceu e garantimos que isso aqui é verdade. É por esse motivo que o público paga para ter acesso ao que nós publicamos. É esse o nosso trabalho. Não é o governo, nem uma empresa, nem uma entidade qualquer, seja qual for, que está nos instruindo ou autorizando a dizer isso ou aquilo; somos nós mesmos.”  

Um órgão de imprensa de verdade não precisa de agência de fake news – faz o seu trabalho de verificação por conta própria, e o selo de qualidade de suas informações não tem de ser dado por ninguém, a não ser por ele mesmo. Também não faz o papel de polícia do conteúdo alheio, e nem terceiriza a própria credibilidade. Se essa ou aquela notícia não sai, é porque os jornalistas deste ou daquele veículo constataram que ela não é verdadeira; não é porque a “agência de verificação” não deixou. Não dá para entregar a outros, para quem está interessado em fazer jornalismo a sério, a tarefa de apurar nada do que é publicado. Ou você é responsável por tudo o que publica, ou não é. Não há meio termo.

J. R. Guzzo,  jornalista - coluna na Jovem Pan

 

*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.