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segunda-feira, 9 de janeiro de 2023

Após as invasões, Lula põe de interventor do DF alguém do PCdoB ligado a Fidel Castro

Alexandre Garcia - Gazeta do Povo

Ontem foi um domingo surpreendente. Hoje o Distrito Federal já está sob intervenção federal de um interventor na segurança pública que está subordinado diretamente ao presidente da República, que já está em Brasília. O novo interventor é homem de confiança de Flavio Dino, do mesmo partido a que pertencia Flavio Dino, o Partido Comunista do Brasil (PCdoB). Trabalhou com ele no governo do Maranhão, foi presidente da UNE, lá por 1997 e 1998.  
Foi ele quem trouxe Fidel Castro para o Congresso da UNE. 
É Ricardo Garcia Cappelli. Esse é o interventor em Brasília. Não sei se ele tem alguma experiência em segurança pública.
 
Consideraram Anderson Torres, o ex-ministro da Justiça que voltou a ser secretário de Segurança Pública do DF como responsável, só que ele estava de férias, ele nem tinha reassumido ainda.  
Não tem nada a ver com isso, mas precisavam culpar alguém, e a primeira coisa que fez o governador Ibaneis fez para se dar bem com o governo federal foi entregar numa bandeja a cabeça de Anderson Torres, que recém tinha chegado de férias. Ia reassumir agora, depois de ter substituído Sergio Moro no ministério da Justiça. [traidores costumam se dar mal; Ibaneis traiu e se f ... .]

É bom lembrar também que Bolsonaro está lá em Orlando. O que aconteceu foi que o pessoal perdeu a paciência. Estavam há mais de dois meses esperando a tutela das Forças Armadas que não veio e aí resolveram agir por conta própria. Em primeiro lugar, por causa dos desrespeitos às liberdades fundamentais de opinião, pela omissão do presidente do Senado Rodrigo Pacheco, pela falta de transparência nas apurações que deixaram dúvidas no ar e por fim sobre o novo ministério que chocou muita gente, esses 37, a maior parte com processos judiciais, alguns até com condenações, como é o caso do ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, as ligações com milícia por parte da ministra do Turismo, essas coisas. E aí o pessoal perdeu a paciência e num domingo, surpreendentemente, entraram no Supremo, no Congresso e no Palácio do Planalto. [oportuno considerar e investigar a presença de elementos da esquerda, incluindo sem limitar, integrantes do perda total = pt, infiltrados entre os manifestantes tanto com o objetivo de promover o quebra-quebra quanto  o de incentivar, pelo exemplo, que outros praticassem tais atos de vandalismo, prática lamentável e que deve ser sempre repudiada.] Prática lamentavel, porém sempre presente em atos que contem com a presença, ainda que velada, de elementos da esquerda.]

Cavalarianos da PM chegaram a subir a rampa para tentar expulsar as pessoas, mas tiveram que voltar porque não conseguiram passar. Enfim, houve até pequenos confrontos com a polícia, muita gente estimulou quebra-quebra, que aconteceu e que é muito lamentável.

O presidente Lula disse que foram vândalos, fascistas e stalinistas. Aí ele levou um susto e disse “não, stalinistas não”, nazistas. Mas enfim, os dois extremos se encontram, são iguais, é como uma ferradura em que os dois extremos estão mais próximos entre si do que ambos em relação ao centro. Essa é a verdade.

Agora a gente espera o que vai acontecer daqui para frente, por que tem suas consequências. A Avenida 23 de Maio já estava sendo parada por manifestações em São Paulo, por dois dias. Então, o maior estado, a capital do país e o maior produtor do agro, o Mato Grosso, onde já está havendo bloqueio em estradas
A gente fica pensando se isso é um rastilho, o que mais vai acontecer, o que pode acontecer. 
Há um movimento latente de caminhoneiros e a reação do presidente da República não foi uma reação para pacificar, foi uma reação forte, contrária, acusou Bolsonaro, acusou a PM do Distrito Federal, e colocou na intervenção alguém do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), ex-presidente da UNE, ligado a Fidel Castro. 
Parece até provocação uma coisa dessas.

O presidente Bolsonaro está nos Estados Unidos. O PL deu uma nota condenando as invasões e agora ninguém sabe o que pode acontecer e que rumo as coisas podem tomar depois dessa tríplice invasão na sede dos Três Poderes.

CLIQUE AQUI, para inteiro teor da decisão do ministro Moraes - não se diferencia de outras anteriores.

Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 


segunda-feira, 25 de novembro de 2019

Democracia e golpe - O Estado de S.Paulo

Denis Lerrer Rosenfield

Ao renunciar, Evo Morales quis produzir o caos, almejando voltar ao poder [um Jânio fracassado]

O agora ex-governo de Evo Morales, assim como o de seu irmão bolivariano Nicolás Maduro, mostra, em ato, como se comportam os “socialistas” quando capturam o Estado, tudo fazendo para destruir as suas instituições. Nada é ao acaso, salvo a participação popular que teima em dizer não à tirania. Os “socialistas do século 21” são uma mera prolongação dos “comunistas do século 20”, em suas várias vertentes leninistas, stalinistas, maoistas, castristas e outras, todas tendo se traduzido por vários tipos de devastação em seus respectivos países, em alguns deles com milhões de mortos. Sua cartilha de tomada do poder estava ancorada num partido hierarquizado, que se colocava política e militarmente como a vanguarda da dita “classe proletária”, embora esta, quando aparecia, nada mais fosse que simples coadjuvante.

A democracia era sumariamente descartada enquanto instrumento de dominação da “burguesia”, não devendo sequer ser seguida, salvo nos casos em que servisse aos desígnios do partido, em sua estratégia de conquista do Estado. Não tinha nenhum tipo de valor universal. Até eleições eram desconsideradas, sendo, então, privilegiada a violência como meio de captura do poder. A violência veio a ser então considerada como “moralmente” válida, pois seria capaz de fazer nascer um bem maior, uma “sociedade sem classes”.

Com a queda do Muro de Berlim e o desmoronamento da União Soviética, o mundo comunista veio abaixo também, com todos os seus horrores e mazelas sendo novamente escancarados, além dos já conhecidos, como os crimes stalinistas revelados em 1956, no célebre Relatório Kruchev. Seguiu-se um período de anomia na esquerda, com boa parte dela se voltando para lutas identitárias, ambientais e de minorias, reciclando-se, nesse sentido, numa aceitação da democracia, tal como os social-democratas já o haviam feito desde o início do século 20.

Outra parte, porém, permaneceu fiel ao comunismo, tentando, por outros meios, criar uma nova imagem de si mesma, fundada na velha, mas procurando dela desvencilhar-se, pois seu legado tinha de ser ocultado. Surgiu então na América Latina o tal do “socialismo do século 21”, idealizado por Hugo Chávez, logo logrando adeptos na Bolívia, em outros países e encantando também parte da esquerda brasileira. Distingue-se do seu irmão do século 20 num ponto importante: afirma defender a democracia, embora a despreze. A democracia é usada para a sua própria destruição.

No entanto, tampouco aqui houve inovação. Os “socialistas do século 21” abandonaram, nesse quesito, o leninismo para adotarem o nazismo. Hitler, após o seu golpe fracassado em 1923, deu-se conta de que a violência enquanto instrumento de conquista do poder não seria eficaz. Teria de fazer o jogo da democracia para eliminá-la. Montou um partido e recorreu a milícias, sendo nessa época a SA a sua ferramenta. Numa estratégia bem-sucedida, chegou à posição de chanceler em 1933 e logo após, com a morte do presidente Hindenburg, à de chefe de Estado. Dali em diante nada mais fez do que destruir as instituições democráticas, nisso empregando amplamente a violência. Algumas ditas eleições subsequentes nada mais serviram do que para referendar o seu poder.

Hugo Chávez, na Venezuela, e seu sucessor, Nicolás Maduro, chegaram ao poder em eleições. Progressivamente foram eliminando as liberdades, sobretudo a de imprensa e dos meios de comunicação em geral. Paralisaram o Poder Legislativo e tentaram de todos os modos domesticá-lo. O Poder Judiciário, em particular o Supremo Tribunal, tornou-se mero apêndice do Executivo, que passou a legislar por decreto, tornando-se ele mesmo fazedor de leis. As milícias tomaram conta das ruas, as Forças Armadas foram aparelhadas, tendo sido a corrupção um de seus instrumentos. Plebiscitos e referendos seguiram sendo utilizados, sempre e quando servissem a esses ditadores de aparências democráticas. Em certo momento, a esquerda brasileira chegou a extasiar-se com eles, considerando-os exemplos de democracia! O resultado salta à vista: um país destroçado, economicamente falido, o crime correndo solto, as pessoas fugindo da miséria, tudo em nome, certamente, do socialismo!

Evo Morales compartilhou os mesmos princípios, embora tenha sido menos errático na gestão da economia, sabendo pragmaticamente manter-se no poder, promovendo políticas sociais. Acontece, porém, que a democracia é para ele um simples instrumento de conquista e conservação do poder. Só é de serventia enquanto servir aos seus propósitos. Em todo o seu período de governo, sempre desprezou as instituições democráticas. Quando da Constituinte, proibiu a entrada no recinto legislativo de seus opositores com o objetivo de ganhar a maioria parlamentar.

Alterou sistematicamente a Constituição para ter a garantia de reeleições. Num último referendo, quando a população foi consultada sobre se seria favorável a mais uma reeleição dele, a resposta negativa foi sumariamente desconsiderada, como se a voz do povo nada valesse. Se tivesse ganho, teria elogiado a decisão democrática, como perdeu, considerou-a sem validade. Com ministros submissos do Supremo, “garantiu” uma nova “eleição”, num arremedo de constitucionalidade. Não contente, ainda fraudou as eleições, uma vez que estava perdendo na contagem dos votos. As suas convicções democráticas deveriam constar de uma folha corrida policial.

Diante das manifestações de rua, foi forçado a renunciar, levando consigo seus sucessores imediatos, o vice-presidente e a presidente do Senado. Seu objetivo era produzir o caos, almejando um outro golpe para voltar ao poder. Com as ruas e as oposições resistindo, produziu o discurso de que foi objeto de um “golpe”. O golpista brada contra um suposto golpe, por ele mesmo engendrado. É a célebre expressão do ladrão gritando “pega ladrão!”.
Denis Lerrer Rosenfield, professor - Coluna Estado de S. Paulo

quarta-feira, 21 de novembro de 2018

Celso Amorim deve ser devolvido à lata de lixo da História



O ex-chanceler de Lula volta das trevas para chorar a morte da política externa da canalhice


A política externa da canalhice nasceu do acasalamento incestuoso de stalinistas farofeiros do PT e nacionalistas de gafieira do Itamaraty, uns e outros sonhando com a Segunda Guerra Fria que destruirá para sempre o imperialismo ianque. Adotada pelo candidato vitorioso na eleição presidencial de 2002, esse aleijão subiu a rampa acampado na cabeça baldia de Lula e ficou aos cuidados da dupla de babás vigaristas formada por Celso Amorim, fantasiado de ministro das Relações Exteriores, e Marco Aurélio Garcia, assessor da Presidência para complicações cucarachas.


Nesta semana, Amorim reapareceu no noticiário jornalístico para louvar a diplomacia da cafajestagem. A política externa de Jair Bolsonaro, concluiu antes mesmo que o novo governo tivesse começado, é mais que um retrocesso. “É um retorno à idade média”, recitou o ex-chanceler que comandou o Itamaraty ajoelhado no altar do chefe que chamava de “Nosso Guia”. Durante  oito anos, fantasiado de potência emergente, o governo envilecido pela abolição de valores morais não perderia nenhuma chance de reafirmar a opção preferencial pela infâmia.


O Brasil de Lula ajoelhou-se quando a Bolívia confiscou ativos da Petrobras e rasgou o acordo sobre o fornecimento de gás. Hostilizou a Colômbia democrática para afagar os narcoterroristas das FARC. Confrontado com bifurcações ou encruzilhadas, nunca fez a escolha certa. Quando o Congresso de Honduras, com o aval da Suprema Corte, destituiu legalmente o presidente Manuel Zelaya, o Itamaraty dobrou-se às vontades de Hugo Chávez. Decidido a reinstalar no poder o canastrão convertido ao bolivarianismo graças a doações de petróleo venezuelano, Chávez convenceu Lula a transformar a embaixada brasileira em Tegucigalpa na Pensão do Zelaya.


Obediente a Fidel Castro, Lula aprovou a deportação dos pugilistas Erislandy Lara e Guillermo Rigondeaux, capturados pela Polícia Federal quando tentavam fugir para a Alemanha pela rota do Rio. Entre a civilização e a barbárie, o fundador do Brasil Maravilha invariavelmente cravou a segunda opção. Com derramamentos de galã mexicano, prestou vassalagem a figuras repulsivas como o faraó de opereta Hosni Mubarak, o psicopata líbio Muammar Kadafi, o genocida africano Omar al-Bashir e os aiatolás atômicos do Irã, fora o resto. Coerentemente, o último ato do estadista de galinheiro que se julgava capaz de resolver com conversas de botequim os conflitos do Oriente Médio foi promover a asilado político o assassino italiano Cesare Battisti.


A herdeira Dilma Rousseff ampliou esse acervo de opções e parcerias abjetas. Entre o governo constitucional paraguaio e o presidente deposto Fernando Lugo, ficou com o reprodutor de batina. Juntou-se com muita animação à conspiração tramada para afastar o Paraguai do Mercosul e permitir a entrada da Venezuela. Caprichou no papel de mucama de Chávez até a morte do bolívar-de-hospício que virou passarinho. Para adiar a derrocada de Nicolás Maduro, arranjou-lhe até papel higiênico vendido a preço de ocasião.


Enquanto Lula prosperava como camelô de empreiteiras que colidiriam com a Lava Jato, Dilma transformou a Granja do Torto na casa de campo de Raúl Castro e presenteou a ditadura cubana com o superporto que o Brasil não tem. Avançava no flerte com os companheiros degoladores do Estado Islâmico quando o impeachment chegou. Potencializada pela crise econômica, a maior roubalheira da história apressou a demissão da mais bisonha governante do mundo. Os crápulas que gerenciavam o Itamaraty acompanharam a chefe no caminho do esquecimento. Celso Amorim voltou das trevas para chorar o enterro desse capítulo vergonhoso da nossa história. “Com Bolsonaro, o Brasil perderá o protagonismo no cenário mundial”, lamentou o farsante que ainda no berçário perdeu a vergonha na cara. Entrevistar Amorim é perda de tempo. Melhor devolvê-lo imediatamente à lata de lixo da História.