O ex-chanceler de Lula volta das trevas para chorar
a morte da política externa da canalhice
A
política externa da canalhice nasceu do acasalamento incestuoso de stalinistas
farofeiros do PT e nacionalistas de gafieira do Itamaraty, uns e outros
sonhando com a Segunda Guerra Fria que destruirá para sempre o imperialismo
ianque. Adotada pelo candidato vitorioso na eleição presidencial de 2002, esse
aleijão subiu a rampa acampado na cabeça baldia de Lula e ficou aos cuidados da
dupla de babás vigaristas formada por Celso Amorim, fantasiado de ministro das
Relações Exteriores, e Marco Aurélio Garcia, assessor da Presidência para
complicações cucarachas.
Nesta
semana, Amorim reapareceu no noticiário jornalístico para louvar a diplomacia
da cafajestagem. A política externa de Jair Bolsonaro, concluiu antes mesmo que
o novo governo tivesse começado, é mais que um retrocesso. “É um retorno à
idade média”, recitou o ex-chanceler que comandou o Itamaraty ajoelhado no
altar do chefe que chamava de “Nosso Guia”. Durante oito anos, fantasiado
de potência emergente, o governo envilecido pela abolição de valores morais não
perderia nenhuma chance de reafirmar a opção preferencial pela infâmia.
O Brasil
de Lula ajoelhou-se quando a Bolívia confiscou ativos da Petrobras e rasgou o
acordo sobre o fornecimento de gás. Hostilizou a Colômbia democrática para
afagar os narcoterroristas das FARC. Confrontado com bifurcações ou
encruzilhadas, nunca fez a escolha certa. Quando o Congresso de Honduras, com o
aval da Suprema Corte, destituiu legalmente o presidente Manuel Zelaya, o
Itamaraty dobrou-se às vontades de Hugo Chávez. Decidido a reinstalar no poder
o canastrão convertido ao bolivarianismo graças a doações de petróleo
venezuelano, Chávez convenceu Lula a transformar a embaixada brasileira em
Tegucigalpa na Pensão do Zelaya.
Obediente
a Fidel Castro, Lula aprovou a deportação dos pugilistas Erislandy Lara e
Guillermo Rigondeaux, capturados pela Polícia Federal quando tentavam fugir
para a Alemanha pela rota do Rio. Entre a civilização e a barbárie, o
fundador do Brasil Maravilha invariavelmente cravou a segunda opção. Com
derramamentos de galã mexicano, prestou vassalagem a figuras repulsivas como o
faraó de opereta Hosni Mubarak, o psicopata líbio Muammar Kadafi, o genocida
africano Omar al-Bashir e os aiatolás atômicos do Irã, fora o
resto. Coerentemente, o último ato do estadista de galinheiro que se
julgava capaz de resolver com conversas de botequim os conflitos do Oriente
Médio foi promover a asilado político o assassino italiano Cesare Battisti.
A
herdeira Dilma Rousseff ampliou esse acervo de opções e parcerias abjetas.
Entre o governo constitucional paraguaio e o presidente deposto Fernando
Lugo, ficou com o reprodutor de batina. Juntou-se com muita animação à conspiração
tramada para afastar o Paraguai do Mercosul e permitir a entrada da Venezuela.
Caprichou no papel de mucama de Chávez até a morte do bolívar-de-hospício que
virou passarinho. Para adiar a derrocada de Nicolás Maduro, arranjou-lhe até
papel higiênico vendido a preço de ocasião.
Enquanto
Lula prosperava como camelô de empreiteiras que colidiriam com a Lava Jato,
Dilma transformou a Granja do Torto na casa de campo de Raúl Castro e
presenteou a ditadura cubana com o superporto que o Brasil não tem. Avançava no
flerte com os companheiros degoladores do Estado Islâmico quando o impeachment
chegou. Potencializada pela crise econômica, a maior roubalheira da história
apressou a demissão da mais bisonha governante do mundo. Os crápulas que
gerenciavam o Itamaraty acompanharam a chefe no caminho do esquecimento. Celso
Amorim voltou das trevas para chorar o enterro desse capítulo vergonhoso da
nossa história. “Com Bolsonaro, o Brasil perderá o protagonismo no cenário
mundial”, lamentou o farsante que ainda no berçário perdeu a vergonha na cara.
Entrevistar Amorim é perda de tempo. Melhor devolvê-lo imediatamente à lata de
lixo da História.
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