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quarta-feira, 26 de janeiro de 2022

PASSAPORTE VACINAL

[Causa estranheza Lula - o maior ladrão do Brasil - convidar para sua campanha esse senador do Acre,  o estridente, que se apresenta como combatente dos corruptos. 
Apesar de que referido senador é grande aliado de Renan Calheiros e Omar Aziz.] 

 
MAURÍCIO ASSUERO - PARE, OLHE E ESCUTE

O Brasil está dividido entre cientistas e reacionários. Tudo começou em 2020 com a pandemia. A ciência foi usada exaustivamente para permitir que fosse distribuído crachá de cientistas para uns e de imbecis para outros. Particularmente, registrei momentos nos quais a ciência poderia ter se imposto de forma apartidária, mas não foi isso que ocorreu. Apenas para citar um caso: pesquisadores do Amazonas fizeram uma experiência com 81 pacientes dando 1200mg de hidroxicloraquina duas vezes ao dia, replicando (agora vai Roberto Cappelletti) uma experiência realizada na China que matou pessoas. Aqui morreram onze, ou seja, já se sabia que essa dosagem diária de HCQ matava pessoas, mas a ciência ficou em dúvida e resolveu contribuir matando mais onze. 
Ninguém foi punido e até onde sei não houve autorização dessas pessoas para participar dessa experiência. Lembro que seria aberto um inquérito, mas no Brasil é não quer dizer nada. Não há cientistas presos.

A ciência poderia ter desenvolvido a racionalidade dos governantes, mas não me parece que isso tenha sido atingido. De modo amplo, ainda se usa uma série de procedimentos que violam o raciocínio mais simples, mais lógico, a exemplo do tal passaporte vacinal. Recentemente, através de decreto, o governo de Pernambuco impôs a necessidade de apresentação do passaporte vacinal para entrar em restaurantes, praça de alimentação, dentre outros. No fundo, acho que todos os governos que fazem isso cometem um grande equívoco porque, de acordo com um estudo feito pela Fiocruz, 48% das contaminações de Covid ocorrem nos terminais de transporte público, 22% ocorrem em hospitais, ou nas suas proximidades, e em atividades como restaurantes, o risco de contaminação é 2,2%. Ou seja, pune-se a atividade por um risco tão baixo, enquanto nada se faz no transporte público.

Não precisa ser cientista para entender que o transporte urbano foi, é e será, o foco principal de transmissão de covid. O metrô do Recife transporta 400 mil pessoas por dia; o transporte público da cidade de São Paulo absorve 7 milhões de pessoas; do Rio de Janeiro, outro tanto. Um estudo de uma universidade inglesa visitou academias 62 milhões de vezes, em 14 países, e encontrou 497 casos de covid, ou seja, uma proporção absolutamente desprezível. Mas, por conta de 2,2% de risco foram adotadas por diversos governos mais medidas de restrição as atividades econômicas.

 A rede que governa o Brasil
No vídeo de hoje vamos comentar como o Brasil segue sendo governado em tempos tão... estranhos.

 

Em 2020, com a suspensão das atividades econômicas “até que a curva achatasse” comentei sobre os danos e o impacto que teria para nossa economia que apresentava sinais de otimismo. A Bolsa bateu 113 mil pontos, houve um crescimento econômico pequeno (1,1%), mas houve. Enfim, havia uma série de indicadores que preconizavam melhoras. Fui ensinar Macroeconomia numa turma de Ciência Política e o que a gente estava vivendo era o melhor programa para ser apresentado. Mostrei que inflação ia crescer por falta de insumos, de renda, de desemprego e tudo mais. Foi assim e está sendo no mundo inteiro. Os americanos experimentaram uma inflação de 7%. Na Alemanha, a Destatis (a agência de estatística) comunicou uma inflação de 24,2% ao produtor. Então, não fica a menor dúvida de que a suspensão da atividade econômica tem uma enorme responsabilidade sobre isso.

Estamos diante de fatos inusitados. Todos nós tomamos vacina contra poliomielite, sarampo, catapora, tuberculose, tétano, etc. e todos nós mantemos o cadastro de vacina dos filhos atualizado. Então, me parece que não é a vacina… é esta vacina que tem algo estranho e que a gente não pode comentar sob o risco de ser taxado de “minion”, “gado”, “negacionista” e outros adjetivos menos qualificados. A vacina da poliomielite erradicou a doença e Albert Sabin abriu mão dos direitos para que houvesse agilidade na aplicação da vacina no mundo inteiro
A quantidade de pessoas que se vacinaram contra poliomielite e que pegaram a doença, se existir, é irrisória, ao contrário da vacina contra covid. 
Até o momento não vi um laboratório falar em abrir da grana que está recebendo por essa vacina.

A gente tomava vacina para não ter a doença, mas esta é diferente: a gente toma para que os efeitos da doença sejam minimizados. Eu acho absolutamente estranho quando se fala que a vacina diminui os efeitos da variante ômicron. Ué!!!! Mas, eu não lembro de ninguém que tomou vacina contra tétano para que os efeitos do tétano fossem reduzidos. Tomava para não contrair tétano. Vacina é isso: prevenção!

PERGUNTAS QUE NÃO QUEREM CALAR:
Assim, o que nós estamos vendo são pessoas vacinadas contraindo a doença e acredito que a sociedade precisa saber, por exemplo, quantas pessoas vacinadas foram contaminadas?
Pessoas que contraem a doença duas ou três vezes se deve a quê?
Qual o perfil das pessoas que morreram por covid?
As pessoas contaminadas atualmente possuem comorbidades?
Quais?
É dito que a vacina tem ajudado a reduzir o número de óbitos, mas existem trabalhos que avaliam a autoimunidade?

Eu sou defensor da ciência, mas eu gosto da ciência apartidária. Não simpatizo muito com quem pega a Economia para favorecer um partido político ou um projeto político, embora saiba que isso é muito difícil de separar porque a Economia é decidida por pessoas. Eu quando oriento um aluno digo sempre que a Teoria está dada e que se os resultados que a gente encontrar não forma de acordo com a teoria, a culpa não é dela e não vamos adequar a Teoria aos nossos dados. Vamos rever se estamos fazendo os pressupostos corretamente.

Enquanto tivermos a contenda do tipo cientista x imbecis negacionistas, nós vamos ter doenças e mortos. Vamos ter incoerência como essa do passaporte vacinal que é um desses casos que vai de encontro ao que diz a teoria e da forma que está sendo tratado, em pouco tempo será exigido passaporte vacinal para assistirmos enterros de pessoas vacinados.

 Jornal da Besta Fubana

[Defendemos a vacina, até pelos excelentes resultados que muitos dos nossos desfrutam, como consequência das vacinas recebidas no passado.
Além do mais é a única opção.
Nossa opinião é contrária à vacinação compulsória e o passaporte vacinal.]

segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

A eficácia das vacinas que você certamente já tomou na vida - Diário da Vacina

VEJA

'Tomar vacina não é jogo de azar ou jogar a moeda para cima. É justamente o contrário: a vacina faz a moeda ficar viciada para te proteger', diz médico

17 de janeiro, 7h02: A eficácia de 50,38% da CoronaVac, uma das vacinas que farão parte do Plano Nacional de Imunizações (PNI) e que será produzida pelo Instituto Butantan como artilharia para conter o alastramento do novo coronavírus, foi motivo de irresponsável comemoração de apoiadores do movimento anti-vacinação e de grupos que não se coram ao politizar uma tragédia que vitimou mais de 207.000 brasileiros.


         
Laryssa Borges, voluntária em teste da vacina - Alex Ferro/VEJA

Autoridades chegaram a comparar o percentual próximo a 50% a um jogo de cara ou coroa em que estaríamos expostos ao acaso se decidíssemos seguir em frente e receber a CoronaVac. [com as devidas vênias: qualquer resultado de 50% é um jogo de cara ou coroa.]Não é verdade. No meio de todo esse quiproquó, a explicação mais didática partiu do intensivista e epidemiologista Otavio Ranzani. “É bem simples: Tomar vacina não é jogo de azar ou jogar a moeda para cima. É justamente o contrário: a vacina faz a moeda ficar viciada para te proteger. A vacina joga contra o azar e sempre ao nosso favor. A vacina é um seguro grátis caso você tenha problema com o vírus”, disse ele em uma rede social.[o ilustre médico apenas fez uma frase com um jogo de palavras para defender o que ele considera certo.]

O jogo de moedas viciadas, como propôs Ranzani, sempre vale a pena, independentemente do percentual em que o níquel estará a nosso favor. Veja agora a eficácia das vacinas que você certamente já tomou na vida (e graças a elas, não desenvolveu certas doenças):

Provavelmente você tem uma cicatriz no braço, com até um centímetro de diâmetro. 
É resultado da vacina BCG, de proteção contra a tuberculose e aplicada em crianças do nascimento até cinco anos de idade. 
No primeiro ano de vida do bebê, a eficácia do imunizante pode variar de 46% a 100%, principalmente na contenção de manifestações mais graves, como a meningite tuberculosa. Para o caso de tuberculose pulmonar, estudos indicam que a vacina tem eficácia na casa dos 60%.
A tríplice bacteriana contra difteria, tétano e coqueluche, aplicada a partir dos dois meses de vida, exige três doses, com intervalos programados de dois meses entre cada um, para conferir proteção superior a 80%. Como a barreira de proteção declina com o tempo, é desejável que haja vacinação de reforço a cada dez anos. 
As vacinas contra o vírus influenza podem ter eficácia na casa dos 30%, chegando a 80% a depender da idade e das condições de saúde do vacinado. Idosos e imunodeprimidos têm resposta imunológica menor, mas ainda assim é recomendado que recebam o imunizante por integrarem o grupo de pessoas mais sujeito à mortalidade pela doença. Nos últimos anos, a eficácia das doses anti-gripe tem ficado em torno de 50%.

As vacinas de prevenção contra a hepatite B conferem proteção de até 95% em crianças e adolescentes, as desenvolvidas contra a poliomielite estimulam a produção de anticorpos em 95% dos vacinados após duas doses e de 99 a 100% após três doses. Todos os percentuais de eficácia dos fármacos foram fornecidos ao blog pela doutora em Epidemiologia Ethel Maciel, da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). “As vacinas representam a estratégia de intervenção com a melhor relação custo-benefício até hoje aplicada em saúde pública. Como a vacina é uma estratégia coletiva, é preciso combinar a eficácia do imunizante com a cobertura vacinal, com todo mundo se vacinando e garantindo uma alta cobertura contra a doença”, disse ela. [a eficácia das vacinas citadas é indiscutível;

Sou antigo e tomei todas as vacinas citadas e mais algumas, entre elas: contra a varíola, sarampo, febre amarela e outras cujos nomes e peste a ser combatida não me recordo. Lembro que a contra a paralisia infantil (poliomielite) havia duas: a Salk e a Sabin - oportuno destacar: os nomes das vacinas nada tinham a ver com laboratórios com o mesmo nome, era apenas homenagem aos descobridores.  

Agradeço aos meus pais por terem me vacinado. -  CH.]

 Laryssa Borges - Diário da Vacina - Revista VEJA

 

terça-feira, 5 de janeiro de 2021

O ano que não começou - Nas entrelinhas

No calendário do Executivo, o terceiro ano de mandato é o das entregas. Pelo andar da carruagem, até aqui, Bolsonaro levou o governo no gogó

2021 é uma espécie de ano que ainda não começou, perdoem-me o trocadilho com o título do livro de Zuenir Ventura, 1968: o ano que não terminou. Talvez, o sinal mais emblemático de que ainda estamos vivendo no ano passado sejam os passeios do presidente Jair Bolsonaro em Guarujá (SP), nos quais voltou a provocar aglomerações e circular sem máscaras com assessores e seguranças da Presidência. Mais déjà-vu, impossível. 2020 foi um ano perdido, com 196 mil mortos pela covid-19, e parece que não quer acabar.

Para a maioria da população, o ano somente vai começar quando a vacina chegar. O negacionismo do presidente Jair Bolsonaro e suas declarações sobre a real necessidade de as pessoas se vacinarem são uma cortina de fumaça para a incompetência do seu governo no enfrentamento da crise sanitária. O aumento exponencial do número de casos no mês de dezembro é um recado claro de que é impossível restabelecer plenamente as atividades econômicas sem a imunização em massa da população. [indispensável ter presente: 
Até o presente momento não há nenhuma vacina disponível - até a indiana, algo do tipo: a genérica da genérica da similar, ainda não está disponível nem a Índia interessada em vender. 
A vacina, ou melhor, as vacinas contra a covid-19  são indispensáveis - aqui no Blog, por sermos antigos, tivemos o beneficio de receber todas as vacinas = sarampo, coqueluche, varíola, poliomielite, febre amarela, tétano, difteria  e outras = o que nos livrou de doenças terríveis.
Mas, nossa experiência como beneficiários dos efeitos benéficos das vacinas, nos deixa em dúvida, quanto ao tempo de proteção propiciado, o nível de eficácia, efeitos colaterais adversos, etc. 
Mas, máscara e vacinas contam com nosso apoio e usaremos da nossa condição de antiguidade para a prioridade.
Fazemos restrições à chinesa.]

 A chegada do vírus mutante da Inglaterra é uma preocupação a mais, pela velocidade de sua propagação. O tempo, porém, não corre igual para todo mundo. Por exemplo, para alguns ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) — Alexandre de Moraes, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes e Marco Aurélio Mello —, que resolveram voltar a trabalhar em janeiro, em pleno recesso, o ano começou mais cedo. No Congresso, o ano só começará com a eleição das Mesas da Câmara e do Senado.

Entregas

No calendário do Executivo, o terceiro ano de mandato é o das entregas. Pelo andar da carruagem, até aqui, Bolsonaro levou o governo no gogó. Além da vacina, não entregou a reforma tributária, as privatizações, a reforma administrativa, a retomada do crescimento etc. [infelizmente o presidente da República não pode efetuar reformas sem o apoio do Poder Legislativo e do Judiciário. O legislativo fazendo sua função principal e que [e de sua competência exclusiva: legislando;
O Poder Judiciário não interferindo nas funções dos demais Poderes e se abstendo de conceder liminares que impedem muitas privatizações. 
Sem tal colaboração o Poder Executivo não consegue reformar.]

 anteve sua popularidade em plena pandemia muito mais em razão do auxílio emergencial do que das suas realizações, à custa da expansão exponencial do deficit fiscal. Como tem a pretensão de se reeleger, agora começará uma corrida contra o relógio, porque o tempo que lhe resta de mandato cada vez será o recurso mais escasso no governo.

No calendário das entregas, a vacina é a principal demanda da população. Seu ano de entregas somente vai começar quando as pessoas forem imunizadas. Mesmo assim, uma parcela enorme da população continuará desempregada, porque a economia somente deve entrar em recuperação no segundo semestre. Sem auxílio emergencial, a vida não será fácil para quase 68 milhões de brasileiros que receberam o benefício no ano passado. Muitos terão que se reinventar, porque as atividades econômicas estão passando por muitas transformações.

Com a pandemia, o trabalho remoto e a concentração de capital avançaram bastante. A maioria das empresas que sobreviveram mudou suas operações, em maior ou menor grau, impactando outras atividades. Por exemplo, o mercado imobiliário e as companhias de aviação sofreram impactos irreversíveis a curto prazo. A concentração de capital também é visível a olho nu, basta entrar num shopping center e ver as lojas que fecharam e as que estão sendo abertas. As empresas de logística também se beneficiaram tremendamente do comércio eletrônico.

Como em todo ano-novo, porém, somos passageiros da esperança. Toda crise é sinônimo de oportunidades. Elas aparecem e é preciso agarrá-las com as duas mãos. Ciência e tecnologia, ao longo da história, sempre abriram novos horizontes para a humanidade. Não será diferente agora. Que 2021 venha logo para todos.

Nas Entrelinhas - Luiz Carlos Azedo, jornalista - Correio Braziliense