Gazeta do Povo - VOZES
Rodrigo Constantino, colunista - Coluna na Gazeta do Povo - VOZES
Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
Rodrigo Constantino, colunista - Coluna na Gazeta do Povo - VOZES
Qual é o "notável saber jurídico" do advogado de Lula? Não se sabe. Não há registro de que exista, no mundo das realidades.
J.R. Guzzo, colunista - Gazeta do Povo - VOZES
O deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR), ex-chefe da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba.| Foto: Arquivo/Gazeta do Povo
Um minuto de julgamento, sete votos favoráveis sem nenhuma contradição e o mandato outorgado por 344.917 paranaenses a um deputado federal foi cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Tomando por base a Lei da Ficha Limpa mas, na verdade, contrariando seus dispositivos, sete juízes do TSE decidiram inovar sem a menor cerimônia e sem a menor discussão, inventando uma inelegibilidade inexistente e contrariando os entendimentos das cortes inferiores e até mesmo do Ministério Público junto à Corte Eleitoral.
Independentemente de quem seja o alvo dessa ação, a decisão do TSE, seja na forma, seja no conteúdo, é um desrespeito ao sistema jurídico brasileiro, à lei e ao Parlamento que a faz e, claro, sobretudo, um deboche com a democracia brasileira e um tapa na cara do cidadão. Nesse caso, em especial, trata-se de uma afronta aos quase 350 mil paranaenses que votaram em Deltan Dallagnol para representá-los na Câmara dos Deputados.
A decisão do colegiado do TSE não cabe no ordenamento jurídico brasileiro, não cabe em uma democracia.
A decisão do colegiado do TSE não cabe no ordenamento jurídico brasileiro, não cabe em uma democracia. Aceitá-la é render-se definitivamente à ditadura da toga que, além de desvirtuar e atacar a própria democracia brasileira ao exorbitar suas funções e agir em lugar do Executivo e do Legislativo, ainda quer decidir quem pode e quem não pode representar o povo brasileiro no Parlamento.
Toda sua dedicação à nossa nação não será em vão. Pelo contrário: este é o momento em que um ponto de inflexão para recobrar a democracia brasileira foi criado e a participação do povo, que tanto sustento deu às operações da Lava Jato, será crucial para exigir o fim da ditadura da toga e a volta à normalidade democrática.
Marcel van Hattem, deputado segundo mandato, Coluna Gazeta do Povo - VOZES
Os nossos constituintes de 1988, marcados pelo AI-5, trataram de preservar a liberdade de expressão. Na cláusula pétrea que é o artigo 5º, está o inciso IV, que estabelece: "É livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato". O art. 220, que trata da comunicação social, garante que "a manifestação do pensamento, a criação, a expressão, e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo, não sofrerão qualquer restrição…". A seguir, o §2º veda qualquer tipo de censura política, ideológica e artística.
Nem com a máscara de Rivotril é possível acreditar que esse governo pode dar certo.
Só verdadeiros idiotas - embora nem todos, há interesseiros -, para crer num governo que tem como rocha da sabedoria, o Estado inchado, o estatismo, o nacionalismo barato, a intensa e grotesca intervenção estatal, o aumento dos impostos, e o empresariado como inimigo.
O governo rubro tem a cara repleta de naftalina e de incompetentes comprovados.
Qualquer sujeito com o mínimo de discernimento - com conhecimento - sabe que o crescimento econômico e social acontece por meio de baixa (justa) tributação, regulamentação sensata, e através de políticas que incentivem o empreendedorismo e a assunção de riscos econômicos responsáveis.
O setor privado, gerador de riqueza, é quem deve ser incentivado, a fim de criar empregos e maior atividade econômica para impulsionar a cobrança de impostos para a provisão de serviços públicos de qualidade.
O crescimento econômico e social não pode ser decretado!
Ligue a TV e/ou pergunte a amigos petistas - eu os tenho, ninguém é perfeito -, e eles bocejarão que a grande conquista do governo vermelho foi a preservação das instituições democráticas.
Deixe eu dar mais um gole aqui no meu café bem preto/forte... Essa "democracia" tupiniquim é factualmente uma piada de mau-gosto!
Uma ficção surreal em que o povaréu imagina estar no poder.
A volta de petistas e da sua respectiva "democracia", representam apenas a substituição de alguns incompetentes e corruptos que saíram em 2019 por outros (e muitos) igualmente incompetentes e corruptos.
Que "democracia petista" é essa?
É, claramente, aquela que beneficia apenas uma elite podre do poder, e não o "demos", os comuns de carne e ossos.
Essa retórica "democrática" atropela e joga na lata do lixo, algo mais importante que essa tal democracia: a liberdade individual.
A ordem constitucional genuinamente democrática, ao contrário do que se passa na Republiqueta das Bananas, deveria limitar os poderes desses incompetentes e corruptos, a fim de assegurar a liberdade individual de todos os brasileiros, especialmente, aqueles como eu, que sabiamente não votaram no grande "pai dos pobres".
O que dizer mais? Simplesmente nada.
Alex Pipkin, PhD
Um estudante trans da Universidade de Brasília (UnB) agrediu verbalmente uma aluna da faculdade, depois de ser expulso do banheiro feminino pela garota, que interpelara sua presença no toalete. O caso ocorreu na terça-feira, 13.
Vídeos feitos por outros alunos mostram a jovem saindo escoltada do local, enquanto o trans grita com ela. A estudante justificou o ato de expulsar o trans por se sentir “insegura” ao ver um homem usando o mesmo banheiro que ela.
Como assim chamaram essa jovem garotinha barbuda de “cara”? pic.twitter.com/HS3mAwUVkl
— Prof. Jessique (@JessicaoLacra) December 17, 2022
Depois do episódio, a mulher pronunciou-se. “Há casos de assédio e estupro que acontecem dentro da universidade e eu fico com muito medo dessas coisas”, disse. Já o trans que agrediu a aluna da UnB relatou ter sido “desrespeitada”. “Fui humilhada por uma pessoa que estava me filmando”, afirmou. “Eu corri para tentar tomar o celular dela, e eu perdi o controle.”
Em nota, a UnB afirmou ser “um local plural e tolerante, que preza pela riqueza e potencialidade da diversidade e pelo respeito às diferenças”. A instituição também comunicou que tem banheiros neutros voltados aos trans.
A universidade não tomou lado no problema entre a aluna e o estudante trans.Sinto-me
voltando ao ano de 2007. Então, o sucesso subira à cabeça de Lula. Ele
era o cara que projetara o país à dianteira da fila de espera para
ingressar no Primeiro Mundo, o cara que ansiava por uma cadeira no
Conselho de Segurança da ONU, o cara que se julgava capaz de resolver
qualquer encrenca internacional, o cara que tornava o Brasil
autossuficiente em petróleo, o cara por quem José Dirceu se sacrificara
para que saísse incólume do mensalão. O cara que na eleição do ano
anterior colocara novamente no peito a faixa presidencial...[se DEUS, que é brasileiro, não intervier e o molusco eleito for empossado, ele será também o cara que colocou o Brasil no último lugar da fila de espera para ingressar no primeiro mundo = o governo do molusco eleito vai DESTRUIR tudo o que de bom o Brasil conseguir. NÃO É PRAGA, é uma constatação do inevitável.]
Ah, se Lula tivesse sido um bom gestor! Com os recursos de que dispôs, com o apoio popular que soube conquistar, com o carisma que Deus lhe deu, teria preparado as bases necessárias a um desenvolvimento sustentável. Nenhum outro presidente, em mais de um século de república, navegou em águas tão favoráveis.
Contudo, do alto de sua vaidade, embora fosse apenas um mero e pouco esclarecido barqueiro, ele acreditou ser o senhor dos mares e das marolas (expressão que uso quando as consequências passaram a bater à porta).
Em 2007, a euforia era tal que Lula, consumidor de manchetes, importou a Copa de 2014 e começou a negociar os Jogos Olímpicos de 2016. Lá se foram R$ 66 bilhões em autopromoção e elefantes brancos. [ele e sua trupe precisavam contratar obras = uma das fontes preferidas dos governos corruptos, tipo o dele, secundado pela sua discípula.] Sobrou dinheiro para o supérfluo, mas faltou para o básico.
"Vaidade! Definitivamente meu pecado favorito", confessa o personagem representado por Al Pacino em O Advogado do Diabo. E a vaidade de Lula aquecera as brasas que iriam arder nos governos de Dilma.
Hoje Lula é, novamente, o cara. O cara por quem presunçosos ministros do STF sacrificaram suas biografias. O cara por quem o jornalismo brasileiro renunciou às próprias responsabilidades. O cara por quem tantos congressistas traíram seus eleitores. O cara sob cuja sombra 300 pessoas da equipe de transição, apostando contra a esperança de tantos patriotas, disputam com avidez recursos para suas sesmarias.[o cara que se empossado colocará colocou o Brasil no último lugar da fila de espera para ingressar no primeiro mundo]
Percival Puggina (77), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.
Guilherme Fiuza - VOZES
É hora de fazer uma escolha importante. Você é livre para escolher, mas naturalmente vai procurar referências à sua volta para decidir qual é a melhor escolha.
Pessoas em quem você confia, ou que você admira, ou pelo menos com as quais você simpatiza certamente estão por aí expressando suas preferências. Muitas delas são pessoas públicas, então você nem tem o trabalho de procurá-las. Elas vêm até você espontaneamente – é só dar uma olhada para a tela do seu telefone que elas estarão lá. E se são famosas, mais um motivo para você prestar atenção nelas. A fama não vem por acaso.
Se você é o tipo de pessoa teimosa, com dificuldade para ouvir os outros e mais ainda para seguir a opinião alheia, não tem problema. Vamos fazer aqui um exercício teórico para te ajudar a baixar essa guarda e aprender a se abrir ao que o outro tem para te oferecer – sem preconceitos.
Por exemplo: vamos imaginar um cenário em que pessoas influentes começassem a dizer que a melhor escolha é comer barro. Comer barro?! Você logo diria “estou fora dessa”. Mas isso poderia ser puro preconceito e teimosia da sua parte. E a decisão de observar com calma as referências à sua volta poderia te despertar para escolhas que você nunca tinha imaginado que seriam boas.
Seguindo então com o nosso exercício hipotético: você deixaria de ser teimoso e passaria a ouvir o que pessoas conceituadas teriam a dizer sobre aquela escolha. As pessoas conceituadas sempre têm algo a dizer sobre tudo. Aí você pegaria o seu telefone e lá estaria o Caetano dizendo: decidi, vou comer barro. Tudo bem que você não quisesse fazer a sua escolha só com base no exemplo do Caetano, mas logo a seguir você encontraria o Armínio recomendando: o melhor é comer barro.
Bom, se é o Armínio que está dizendo, com aquela simpatia e aquela conta bancária, você começaria a considerar mais seriamente essa escolha. E no frame seguinte viria a Paolla Oliveira dizendo que quem não comer barro está por fora. Com uma pele daquelas, a Paolla deveria saber do que estava falando.
Prosseguindo na sua busca por uma abertura espiritual para as boas influências, você toparia com o Fernando Henrique declarando: barro! Mas ele não tinha dito que barro é ruim e faz mal? – ponderaria você. Tinha, mas agora ele é barro e não abre.
Surgiria então um clipe da Companhia das Letras, altíssimo astral, onde livros apareceriam servindo de bandeja para se comer barro. Nessa altura o seu coração já estaria amolecendo: legal, comer barro deve ser coisa de gente culta.
Você não estaria ainda totalmente convencido, até dar de cara com o William Bonner enchendo a boca na telinha para dizer que comer barro não tem nenhuma contraindicação. “O barro não deve nada ao chocolate”, decretaria o âncora. Você a princípio hesitaria, achando que já tinha visto o Bonner noticiando problemas sérios com a ingestão de barro num passado recente. Mas só podia ser uma traição da sua memória, porque estava todo mundo dizendo, com ênfase e alegria, que a melhor escolha a fazer é comer barro.
Superando finalmente a sua teimosia e o seu preconceito, você sacramentaria a sua escolha. Empolgado, tentaria até se aproximar de uma dessas estrelas que te levaram para o bom caminho, para tirar uma foto comendo barro com elas. Mas infelizmente isso não seria possível. Elas estariam ocupadas comendo caviar.
Guilherme Fiuza, colunista - VOZES - Gazeta do Povo
Um desembargador conclui sua apresentação em grande estilo: “toda vez que cai na minha mesa uma disputa entre o segurado e o plano, eu decido a favor do segurado, porque a vida não tem preço”.
Juízes de diversas instâncias têm decidido na mesma direção. No começo de 2019, a ministra Carmen Lucia, do STF, sapecou: “Saúde não é mercadoria, vida não é negócio, dignidade não é lucro”. Tratava-se de uma resolução da Agência Nacional de Saúde (ANS) que autoriza planos a cobrarem uma co-participação dos segurados em determinados procedimentos. A ministra, claro, decidiu contra os planos.
Na verdade, não deveria ser assim. Colocada nesses termos – segurado, um indivíduo com um problema de saúde, versus os planos, grandes corporações – a decisão será sempre a favor do indivíduo. A Constituição determina: saúde é direito de todos e dever do Estado.
O problema é que a vida tem preço. No primeiro caso, para começar, a prestação mensal do plano. No caso da ministra, é verdade que não se encontra o produto saúde numa prateleira de supermercado, mas é preciso comprar um monte de produtos e serviços para ter saúde: comida, um bom lugar para morar, água, luz elétrica, roupas e… consultas médicas, vacinas, remédios, talvez uma cirurgia.
Também não se encontra doença na prateleira do supermercado – com o perdão do óbvio – mas quem não pode pagar pelos remédios, adoece.
Dirão: mas quem é atendido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) não paga nada e, sendo tudo de graça, não se encontra aí qualquer relação com o mercado.
Outro equívoco.
Primeiro, que não é de graça. Todos os brasileiros, saudáveis ou doentes, pacientes ou não do sistema público, pagam impostos para financiar o SUS. Além disso, o SUS compra remédios, contrata médicos e enfermeiros, aluga serviços de hospitais particulares — e tudo isso tem preço, cada vez mais caro. As novas tecnologias e medicamentos de ponta tornam a medicina muito mais efetiva. E mais custosa.
A questão séria, portanto, é muito simples de formular: como financiar os sistemas de saúde. E pelo que se vê no Brasil e mundo afora, é difícil definir uma política pública que contemple as questões econômicas e morais. Por aqui, está claro que o SUS não dá conta de sua missão constitucional. Não consegue atender toda a população brasileira. Além disso, está sub-financiado para o que faz no momento. Remunera mal tanto seus profissionais quanto os hospitais que atendem SUS.
Vamos falar francamente: por esse interior, tem gente que morre por falta de dinheiro – dinheiro público para os serviços locais.
A dificuldade aqui é equilibrar direitos e necessidades dos
segurados com a situação econômica dos planos. É interesse nacional.
Imaginem que os planos se tornem financeiramente inviáveis – como o SUS
atenderia mais 50 milhões? [não somos especialistas, mas resta óbvio que se matarmos os planos de saúde privados a situação vai piorar e muito.]
A Constituição garante o direito à vida (o que significa que o brasileiro não pode morrer, ironizava Roberto Campos), mas a lei não paga a vida. É preciso estudar, trabalhar e comprar um monte de coisas para viver.
É nesse contexto que se deve analisar a recente decisão do STJ, estabelecendo que o rol de atendimentos definido pela ANS é taxativo. De certo modo, uma decisão fora da curva. Tema do próximo artigo.
Carlos Alberto Sardenberg, jornalista
Coluna publicada em O Globo - Economia 18 de junho de 2022
Nossa velha imprensa afunda cada vez mais, mostrando-se patética. Vamos recapitular: Bolsonaro tinha uma viagem marcada há meses para a Rússia, e calhou de cair num momento delicado de tensão entre Putin e a Ucrânia. Pronto! Foi o suficiente para que jornalistas criassem uma narrativa ridícula, dando uma dimensão que o evento não merecia.
Se Bolsonaro cancelasse a viagem, certamente essa mesma turma diria que nosso presidente é subserviente ao "imperialismo estadunidense", um vassalo de ianques. Como Bolsonaro optou por manter a ida, então a narrativa passou a ser a de que era um trapalhão no meio da confusão, e que significaria apoio ao Kremlin, o que é absurdo - o tema da viagem era comercial apenas.
E nossos jornalistas saíram em campo para... refutar piadas! Levaram a sério as brincadeiras, acionaram as agências de checagem para rebater as "Fake News", escreveram declarações constrangedores de quem prova não ter qualquer senso de humor.
A hashtag #BolsonaroEvitouAGuerra atingiu o topo de tendência no Twitter, com mais de cem mil menções. Os militantes das redações ficaram em pânico, desesperados, tentando "provar" que o recuo de Putin não teve ligação alguma com qualquer iniciativa de Bolsonaro. Eu mesmo não resisti à tentação e parti para as brincadeiras. Disse que se Bolsonaro for visitar a China, o Ursinho Pooh talvez possa renunciar e o PCC desistir do regime comunista e de tomar Taiwan. E também consegui meu "furo de reportagem":
Extra! Extra! Bolsonaro conseguiu "persuadir" Putin de recuar ameaçando exportar para a Rússia o curso de "homem sensível" ministrado pelo imitador de focas, e Putin reagiu alegando que perde a Ucrânia, mas jamais a masculinidade tóxica! Pode checar, Estadão!
A gente ri para não chorar, até porque teve mesmo gente na imprensa que "interpretou" a ida de Bolsonaro a Rússia como um esforço do presidente de exalar sua "masculinidade tóxica". Sim, a mídia chegou nesse nível. Basta ver o que disse uma chamada sobre a morte do cineasta Arnaldo Jabor:
O problema, claro, é que isso tudo apresenta risco real de censura e perseguição, uma vez que há vários como esses jornalistas bobocas em instituições importantes. Adrilles Jorge resumiu bem o perigo: "A celeuma sobre os memes de Bolsonaro na Rússia traduz a origem perversa do inquérito das fake news: uma piada boba vira uma campanha política de mentiras.Seria engraçada a falta de senso de humor da justiça se ela não perseguisse e prendesse pessoas por sua burrice articulada".
Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES
17 de janeiro, 7h02: A eficácia de 50,38% da CoronaVac, uma das vacinas que farão parte do Plano Nacional de Imunizações (PNI) e que será produzida pelo Instituto Butantan como artilharia para conter o alastramento do novo coronavírus, foi motivo de irresponsável comemoração de apoiadores do movimento anti-vacinação e de grupos que não se coram ao politizar uma tragédia que vitimou mais de 207.000 brasileiros.
Autoridades chegaram a comparar o percentual próximo a 50% a um jogo de cara ou coroa em que estaríamos expostos ao acaso se decidíssemos seguir em frente e receber a CoronaVac. [com as devidas vênias: qualquer resultado de 50% é um jogo de cara ou coroa.]Não é verdade. No meio de todo esse quiproquó, a explicação mais didática partiu do intensivista e epidemiologista Otavio Ranzani. “É bem simples: Tomar vacina não é jogo de azar ou jogar a moeda para cima. É justamente o contrário: a vacina faz a moeda ficar viciada para te proteger. A vacina joga contra o azar e sempre ao nosso favor. A vacina é um seguro grátis caso você tenha problema com o vírus”, disse ele em uma rede social.[o ilustre médico apenas fez uma frase com um jogo de palavras para defender o que ele considera certo.]
O jogo de moedas viciadas, como propôs Ranzani, sempre vale a pena, independentemente do percentual em que o níquel estará a nosso favor. Veja agora a eficácia das vacinas que você certamente já tomou na vida (e graças a elas, não desenvolveu certas doenças):
As vacinas de prevenção contra a hepatite B conferem proteção de até 95% em crianças e adolescentes, as desenvolvidas contra a poliomielite estimulam a produção de anticorpos em 95% dos vacinados após duas doses e de 99 a 100% após três doses. Todos os percentuais de eficácia dos fármacos foram fornecidos ao blog pela doutora em Epidemiologia Ethel Maciel, da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). “As vacinas representam a estratégia de intervenção com a melhor relação custo-benefício até hoje aplicada em saúde pública. Como a vacina é uma estratégia coletiva, é preciso combinar a eficácia do imunizante com a cobertura vacinal, com todo mundo se vacinando e garantindo uma alta cobertura contra a doença”, disse ela. [a eficácia das vacinas citadas é indiscutível;
Sou antigo e tomei todas as vacinas citadas e mais algumas, entre elas: contra a varíola, sarampo, febre amarela e outras cujos nomes e peste a ser combatida não me recordo. Lembro que a contra a paralisia infantil (poliomielite) havia duas: a Salk e a Sabin - oportuno destacar: os nomes das vacinas nada tinham a ver com laboratórios com o mesmo nome, era apenas homenagem aos descobridores.
Agradeço aos meus pais por terem me vacinado. - CH.]
Laryssa Borges - Diário da Vacina - Revista VEJA