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quarta-feira, 7 de setembro de 2022

Sob chuva, manifestantes na Paulista pedem fim do STF e golpe militar

 Manifestantes também atacam o sistema eleitoral e pedem que a população evite a ascensão do comunismo

A chuva que caiu desde o início da manhã em São Paulo nesta quarta-feira chegou a dispersar o público que começou a se reunir por volta das 10h30 na Avenida Paulista, palco de manifestações bolsonaristas neste feriado de 7 de Setembro em São Paulo. Foi só o tempo abrir, no entanto, para o público se aproximar dos trios elétricos que estão estacionados na via.

Vestindo verde e amarelo, os manifestantes exibem cartazes pedindo que o presidente Jair Bolsonaro (PL) acione as Forças Armadas e “expurgue” o Supremo Tribunal Federal (STF). Há também mensagens contra o sistema eleitoral e pedindo ao povo brasileiro que evite a ascensão do comunismo (como em Brasília, há cartazes escritos em inglês), uma referência ao favoritismo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições presidenciais.

Bolsonaristas protestam na Paulista durante o 7 de setembro -
Bolsonaristas protestam na Paulista durante o 7 de setembro – Sérgio Quintella/VEJA

Um dos primeiros discursos até agora foi o da ex-deputada Cristiane Brasil (PTB), que, a exemplo de seu pai, o ex-deputado Roberto Jefferson, insultou o ministro Alexandre de Moraes, do STF. De cima de um caminhão, ela chamou o magistrado de “ditador”.

Bolsonaristas protestam na Paulista durante o 7 de setembro -
Bolsonaristas protestam na Paulista durante o 7 de setembro – Sérgio Quintella/VEJA

Do outro lado da rua, uma viatura dos Boinas Negras, veteranos da Polícia Militar, foi a atração entre os manifestantes, com pedidos de selfies pelos manifestantes — pedidos que se estenderam até a policiais da ativa, que fazem a segurança na avenida, como já ocorreu em protestos anteriores.

Bolsonaristas protestam na Paulista durante o 7 de setembro -
Bolsonaristas protestam na Paulista durante o 7 de setembro – Sérgio Quintella/VEJA

Em frente ao trio elétrico do Nas Ruas, próximo ao Parque Trianon, o clima festivo só foi quebrado quando os moradores de dois apartamentos em frente expuseram e chacoalharam bandeiras vermelhas. Com gritos e insultos, o público na rua logo esqueceu os adereços. No caminhão é esperado o candidato ao governo pelo Republicanos, Tarcísio de Freitas.

Maquiavel - Revista Veja

 

domingo, 5 de dezembro de 2021

Para a hipocrisia não há vacina - Revista Oeste

Ana Paula Henkel

Claudia Leitte, fofa, estava cantando num trio elétrico em São Paulo para uma multidão que respeitava o distanciamento de 5 centímetros

Claudia Leitte no trio elétrico, no Espaço das Américas, em São Paulo. O show aconteceu no sábado 27 de novembro | Foto: Reprodução/Twitter
Claudia Leitte no trio elétrico, no Espaço das Américas, em São Paulo. O show aconteceu no sábado 27 de novembro -  Foto: Reprodução/Twitter 
 
O ano é 2037. Antony Fauci diz que apenas tomando a 92ª dose da vacina contra a covid-19 você poderá ajudar o mundo a não entrar em colapso. Com base em estudos feitos por John Ioannidis, professor da Universidade de Stanford, na Califórnia, sabemos que estamos lidando com um vírus que tem uma taxa de mortalidade por infecção (IFR) de 0,05 em pessoas abaixo dos 70 anos de idade, mas isso não importa. Se você não ouvir a imprensa de necrotério (como diz Augusto Nunes), não ficar em casa, não tomar quantas doses de vacinas experimentais forem necessárias ou ousar caminhar ao livre sem máscara, você é um ser humano desprezível, egoísta, que não pensa no bem-estar do mundo. Mesmo que o mundo esteja vacinado e usando máscaras.
 
A cartilha da bondade tirânica está em curso desde o começo de 2020. Igrejas, escolas, parques, comércio, jogos, casamentos, festinhas de criança, esportes… Tudo, tudo, tudo fechado. Afinal, para matar o vírus também é preciso assassinar o bom senso. Isolamento, distanciamento, máscaras, depressão, vacinas experimentais, cirurgias adiadas, CPI fake e mentiras.  
A economia a gente vê depois — assim como falências, pobreza e fome. Tudo no pacotão do “loquidaun” do bem. É a elite global e sua assessoria de imprensa — a própria imprensa — colocando o mundo em mais uma rodada de pânico, agora com a cepa africana.
Só não entramos em pânico absoluto — ainda — porque nossos governantes dão o exemplo a ser seguido. João Doria, Mandetta, Gavin Newsom, Nancy Pelosi, Joe Biden… Até Claudia Leitte, fofa, que nesta semana estava cantando num trio elétrico em São Paulo para uma multidão que respeitava o distanciamento de 5 centímetros, fez coro com a bondade draconiana. 
Claudinha, que já gravou vídeos pregando que sem máscaras você é alguém que não se importa com a vida, estava sem máscara. Mas era pelo bem da alegria do Carnaval que se aproxima. Ah, bom… Claudinha estava apenas preocupada com vidas humanas felizes que queriam beijar na boca e pular suadas no calor humano do trio elétrico. Covid? Quem? Não, gente! Pandemia para ti. Não para mim.

Você não estava em São Paulo? Foi lindo! “Estamos juntos nessa”, a frase que ouvimos durante quase dois anos de anunciantes na TV, corporações, amigos nas redes sociais e, é claro, governadores e prefeitos no combate à pandemia, ficou meio perdida ali, naquela multidão cantando com Claudinha. Fofa. “Estamos juntos nessa”, na aglomeração do trio de Claudinha, porque hoje sabemos que, na pandemia, a palavra de ordem dos políticos e de suas celebridades pets é outra: “VOCÊS estão todos juntos nisso”.

Lockdowns gourmet
Desde março de 2020,
o mundo vem sendo presenteado com histórias e mais histórias de políticos e burocratas implementando mandatos ou diretrizes restritivas do coronavírus, apenas para serem pegos violando essas medidas. As pet celebridades idem. Basta correr os olhos pelas redes sociais para testemunhar que a vida dessa turma se divide entre lockdowns gourmet e eventos que não seguem os protocolos básicos que tanto martelam em suas contas verificadas. 
Ora, quem não se lembra do governador de São Paulo, João Doria, trancando o Estado e indo passear na Flórida, aberta desde setembro de 2020? 
O Estado governado pelo republicano Ron DeSantis tem hoje o menor índice de contaminação entre todos os 50 Estados americanos e é o segundo índice mais baixo em hospitalizações, mesmo com apenas 61% da população vacinada. Liberdade com responsabilidade.

Já na outra costa dos Estados Unidos, na república soviética da Califórnia e seus intermináveis lockdowns, vacinação obrigatória e uso de máscaras 24 horas por dia, os números negativos não dão trégua desde 2020. E quem não se lembra do jantar chiquérrimo do governador Gavin Newsom com mais de 15 pessoas em um restaurante fechado, onde todos estavam sem máscaras e amontoados em volta da mesa? Ou a ida de Nancy Pelosi a um salão de beleza durante a proibição do funcionamento de estabelecimentos comerciais?

Você poderia pensar que, depois que um punhado desses relatos ganhou as manchetes, nossos “líderes” entenderiam a dica de fazer o que pregam. No mínimo, talvez, eles ficariam mais cautelosos em exibir seus próprios decretos ou se esforçariam mais para não serem pegos. Recentemente, a Heritage Foundation lançou uma plataforma chamada “Covid Hypocrisy” (A hipocrisia da covid), uma ferramenta abrangente e interativa que documenta casos de políticos que violaram seus próprios decretos e restrições ao coronavírus. Olha aí uma boa ideia para ser copiada no Brasil! A ferramenta não é usada apenas para uma exposição política no melhor estilo “Te peguei!”. Trata-se sobretudo de proteger e restaurar a confiança nas instituições de governo.

O brasileiro é resiliente por natureza diante de qualquer desafio. Nunca tivemos uma revolução como a Francesa ou a Americana, mas já passamos por bons bocados e mostramos uma resistência digna dos melhores livros de história. No entanto, depois de quase dois anos de lockdowns forçados, fechamento de escolas, igrejas, locais de entretenimento e meios de subsistência perdidos, governantes deveriam viver como todos nós, de acordo com o conjunto de regras estapafúrdias que parece não se aplicar àqueles em posições de autoridade. Será que é pedir muito que esses políticos mostrem o senso mais básico de integridade? Ok, a pergunta foi retórica. O problema é que as intermináveis violações da confiança das pessoas são muito mais prejudiciais do que apenas sinais de hipocrisia. Esses políticos minam nossas próprias instituições e a confiança do cidadão nelas.

Talvez em nenhum outro momento tenha sido mais importante para os brasileiros confiar em nossos líderes e acreditar que eles desejam o melhor para nós, principalmente diante de uma insegurança jurídica histórica a que somos submetidos diariamente por parte do novo “Poder Moderador”, o Supremo Tribunal Federal. Lá fora, o mundo está ficando cada vez mais perigoso, e o princípio mais importante depois do direito à vida — o direito à liberdade — está sendo sufocado a passos largos. A lista de desafios que encaramos todos os dias fica mais longa. Se realmente desejamos enfrentar esses desafios e superar o que, sem dúvida, são obstáculos e adversários descomunais, nossos governantes terão de desempenhar um papel vital na liderança do país.

É óbvio que a hipocrisia em altos cargos não é novidade. Mas quando funcionários do governo — nossos funcionários — violam as regras da covid estabelecidas por eles próprios, não estão apenas mostrando ao país que são desonestos. Estão demonstrando que as regras não são tão importantes quanto dizem — e que as instituições não são sólidas o bastante para estar acima de suas vontades. Diante do declínio da confiança entre as instituições, os meliantes de alto escalão pioram o problema quando dão provas tangíveis de que não merecem confiança. Isso torna mais difícil convencer as pessoas a se sacrificarem.

O controle social através do pânico tornou-se a vacina do poder contra homens livres

O mais preocupante, no entanto, é o que faz com que as pessoas percam a confiança no sistema como um todo e a essencial convicção para o devido funcionamento de uma república. A hipocrisia dos políticos não apenas mina sua credibilidade pessoal, mas também prejudica o já frágil sistema de confiança que faz a sociedade funcionar. Se houvesse apenas incidentes esparsos de políticos infringindo as regras, poderíamos atribuir isso a apenas algumas maçãs podres. Mas estamos vendo um padrão duplo em todo o sistema.

No Brasil, governadores e prefeitos impuseram restrições draconianas e as desprezaram sem pestanejar no momento em que elas se tornaram inconvenientes. Como podem esperar, portanto, que os cidadãos comuns se comportem de maneira diferente? Se o dano à reputação pessoal é o problema imediato — e o único com o qual eles parecem se preocupar —, a questão intermediária é o dano causado à esfera médica e científica. Especialistas sérios em saúde pública concordam que o distanciamento social pode reduzir a propagação do vírus e há razão em dizer às pessoas para terem cautela —, mas quando políticos desconsideram esses próprios avisos, isso faz com que se pense que a coisa toda pode ser falsa. As ações imprudentes dos políticos causarão maiores problemas de saúde pública no futuro do que o próprio vírus.

O efeito a longo prazo dessa hipocrisia nem mesmo se limitará à comunidade médica e científica. Ver políticos quebrando suas próprias regras constantemente minou a fé no governo e nas elites. No livro Trust in a Polarized Age (“Confiança em uma Era Polarizada”), o professor Kevin Vallier explica que “a queda da confiança política dificulta a formulação de políticas públicas eficazes, pode ameaçar o governo democrático e a estabilidade política, além de gerar desigualdades excessivas de poder, corrupção e violações de direitos básicos”. A sociedade exige confiança, e a hipocrisia flagrante no topo a destrói de maneira quase irrecuperável.

Ainda não há vacinas que evitem totalmente a transmissão do vírus chinês. A pandemia também mostrou que não há vacinas contra a hipocrisia. Entre os muitos mortos pelo mundo, a covid também matou a capacidade de pedir desculpas e a humildade em reconhecer erros por um bem maior. O controle social através do pânico tornou-se a vacina do poder contra homens livres.

Leia também “Assassinar a justiça em nome do poder”

Ana Paula Henkel, colunista - Revista Oeste


sábado, 10 de agosto de 2019

Bolsonaro diz que ideologia de gênero é do 'capeta' em Marcha para Jesus

Durante o discurso, que durou 14 minutos, Bolsonaro criticou a esquerda e a imprensa, e ainda declarou que a ideologia de gênero é do "capeta"

O presidente da República, Jair Bolsonaro, chegou aplaudido pelas pessoas que acompanham a Marcha para Jesus — pela família e para o Brasil, que iniciou às 9h em frente do Palácio do Buriti e desde 10h30 se concentra ao lado do Clube do Choro. O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, também está presente no evento e teceu apoio ao chefe do Executivo Federal. A Polícia Militar do DF informou que não contabilizou o número de pessoas presentes, mas organizadores estimam 15 mil pessoas.  Até às 10h30, três faixas do Eixo Monumental, lado Sul, estiveram fechadas. Depois deste horário, todo o tráfego de veículos foi impedido. Motoristas tiveram que mudar o trajeto para o Parque da Cidade. Bolsonaro chegou pouco depois das 11h e ficou até às 11h40, mas a marcha continuou até o Museu Nacional, com três faixas bloqueadas.

O presidente foi chamado de “mito” pelos apoiadores em diversas ocasiões e foi apresentado pelos organizadores como o único na história do Palácio do Planalto que “reconhece que Jesus é Jesus”. Ele beijou a camisa do evento, com a escritura “Marchando para Jesus” e foi aplaudido.  A Marcha para Jesus é um evento organizado pelo Conselho de Pastores Evangélicos do Distrito Federal (Copev/DF) e conta com o apoio da Federação Nacional de Igrejas Cristãs (Fenaic), da Federação dos Cantores Evangélicos do Distrito Federal (FACEV), do Fórum Evangélico Nacional de Ação Social e Política (Fenasp) e da Confederação dos Conselhos de Pastores do Brasil (Concepab).  Durante o discurso, que durou 14 minutos, Bolsonaro criticou a esquerda e a imprensa, e ainda declarou que a ideologia de gênero é do “capeta”. Ele relembrou do apoio dos evangélicos durante a campanha eleitoral.

“Além do milagre da minha vida, o milagre da nossa eleição. Tive apoio de grande parte dos evangélico no período inicial das eleições. Isso foi decisivo. O que eu falava durante a campanha eu já falava anos antes. Desde 2010, quando apareceu nos governo que nos antecedeu as questões de multifamílias”, afirmou Bolsonaro. “Se querem que eu acolha isso, apresente uma Emenda Constitucional e modifique o artigo nº 226, que diz que família é homem e mulher. E mesmo mudando isso, como não dá para emendar a bíblia, eu vou continuar acreditando na família tradicional”, acrescentou, aplaudido. 

O presidente ainda parabenizou todos os pais do Brasil, já que será Dia dos Pais neste domingo (11/8). “Amanhã, como todos os dias, é o dia da família”, declarou. Bolsonaro ainda enfatizou que, apesar do Brasil ser um estado laico, a maioria das pessoas são cristãs. No trio elétrico, onde discursou, havia a bandeira de Israel, porque, segundo ele, é preciso agradecer às tradições judaico-cristã. “Vocês tem pela primeira vez na história do Brasil um presidente que está honrando o que prometeu na campanha, que acredita da família e que vai respeitar a inocência das crianças nas salas de aulas. Não existe conversinha de ideologia de gênero. Isso é coisa do capeta. Tenho certeza que o governador Ibaneis não vai admitir isso no DF”, disse, ao lado do chefe do Executivo distrital. 
 
Fé e imprensa
De acordo com Bolsonaro, “a todo momento” a população brasileira escuta que a “esquerdalha do PT, PCdoB, PSOL, nojenta” defender que o estado é laico. “Mas eu, Jonnie Bravo, sou cristão. Aqui, nesse carro e pátio, somos cristãos”, disse, antes de ser ovacionado com gritos de “mito”. Respeitamos todas as religiões e quem não é cristão. Mas a maioria dos brasileiros é cristão e ponto final. O Brasil é um só povo, uma só raça e um só coração. É uma bandeira e meia: Brasil e Israel”, apontou.
Bolsonaro também alfinetou a imprensa e relembrou que assinou, “com a caneta bic”, uma medida para que as empresas não sejam obrigadas a publicar balancetes nos jornais. De acordo com ele, não é retaliação à mídia e vai em direção à modernização, já que os dados empresariais poderão ser acessados no site da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e no Diário Oficial da União, de forma gratuita. “Não estamos desafiando nenhuma instituição, mas não aceitaremos pressão para manter nichos qualquer que seja em causa própria”, afirmou no início do discurso. “Levantamento preliminar os jornais vão deixar de ganhar R$ 1,2 bilhão. Estamos atacando nichos que oprimiam a sociedade”, acrescentou Bolsonaro. 

O chefe do Executivo ainda afirmou que o governo está facilitando a vida de todos e que está em luta com o Judiciário para acabar com os pardais no Brasil. “Tenho certeza que o governador vai brigar. Ninguém consegue andar no DF sem ser multado. Isso é covardia. Vai acabar com essa roubalheira em Brasília”, disse ao lado de Ibaneis. 
 
Correio Braziliense



sexta-feira, 25 de maio de 2018

Bolsonaro é carregado na chegada a Salvador – mas fica sem trio elétrico

TRE entendeu que ação seria propaganda antecipada. Em discurso, deputado demonstrou simpatia a grevistas e ironizou Alckmin

Em viagem a Salvador, o deputado Jair Bolsonaro (PSL), pré-candidato à Presidência, foi recebido no aeroporto da capital baiana de maneira calorosa por um farto grupo de apoiadores. O presidenciável desembarcou no fim da manhã desta quinta-feira e chegou a ser carregado pelos presentes. Só não subiu em um trio elétrico, como era antes previsto, porque o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA), instigado pelo Ministério Público Eleitoral, entendeu que caracterizaria propaganda antecipada e vetou essa parte da programação, segundo noticiado.

Pela noite, o deputado discursou no Gran Hotel Stella Maris Resort & Convention. À vontade diante de uma plateia 100% favorável, Bolsonaro exaltou o seu estilo. “Se for para fazer a mesma coisa, estou fora. Não vamos arregar nessa batalha.” Em sua fala, atacou o PT, o atual governo e os médicos cubanos, entre outros alvos. “Não pode chegar em casa e encontrar o filho brincando de boneca por influência da escola”, disse enquanto falava da importância do professor e da educação. A cada frase do tipo, Bolsonaro ganhava como resposta dos presentes aplausos e gritos de incentivo.

Greve
Ao comentar a greve dos caminhoneiros, o político demonstrou simpatia à mobilização, citando o preço “absurdo” dos pedágios, o alto valor do combustível, a “indústria da multa” e a precariedade das estradas. “Não existe nenhuma bandeira vermelha nesse movimento.” [Um exemplo típico da indústria da multa é comprovado pela ação nefasta do Detran-DF no controle do trânsito.
Desde inicio de 2017 que o Detran-DF faz experiência com o trânsito de Águas Claras-DF e consegue que cada experiência seja pior que a anterior.
Esta semana está fazendo outra, substituindo uma anterior - que foi descartada  por causar enorme engarrafamento no inicio da noite nas vias de acesso àquela cidade.
Só que a de agora mudou o horário do engarrafamento para o período matutino.
Enquanto tenta organizar o trânsito na base do chute, da experiência sem estudos prévios, o Detran-DF, também faz experiências com a velocidade das vias, reduzindo em ATÉ 10 km/h, a velocidade.
Redução que só serve para aumentar o número de multas pelos sempre presentes radares.]
 
Alckmin
Segundo colocado nas pesquisas eleitorais que incluem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e líder – empatado com Marina Silva (Rede) – nos levantamentos sem o petista, [considerando que a 'ideia' Lula foi abatida politicamente, não tem sentido incluir aquele presidiário nas pesquisas.] o presidenciável do PSL ironizou em sua fala o pré-candidato do PSDB, Geraldo Alckmin. Nos últimos dias, o tucano afirmou que Bolsonaro “não sabe dialogar” e tem uma “visão distorcida” da economia do país. “Quem está perdendo pesquisa em casa? Aquele time que está jogando em casa e perdendo quer ganhar jogo onde? Em lugar nenhum”, disparou, sem citar o nome do ex-governador de São Paulo, que patina nas pesquisas.

O evento, marcado para 19 horas e iniciado com 40 minutos de atraso, foi noticiado como palestra aberta ao público, mas depois tratado internamente como encontro de lideranças do partido. O auditório de 1.300 lugares tinha poucas cadeiras vazias. “Um, dois, três, quatro, cinco, mil, queremos Bolsonaro presidente do Brasil”, gritou a plateia em certo momento.
A visita à Bahia, sem trio, se encerra na tarde desta sexta.

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