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sábado, 31 de março de 2018

A REVOLUÇÃO DE 31 de março de 1964 E OS MORTOS QUE O BRASIL NÃO CHORA E NÃO HONRA!

Uma das premissas para um povo se tornar uma nação evoluída é conhecer e respeitar o seu passado histórico. A história dos povos está cheia de erros e acertos; eventualmente e temporariamente estes dois aspectos se confundem ao sabor dos tempos. Mas não há nada como o decorrer dos dias...

Durante 21 anos a partir do dia 31 de março de 1964 o Brasil viveu sob a égide de cinco presidentes militares. Foram anos difíceis e conturbados. Eram dias perigosos no mundo inteiro. Os mais jovens não se recordam: havia a guerra fria e o Muro de Berlim. Havia o capitalismo e o comunismo. Havia a liberdade e a escravidão do pensamento. 

O Brasil foi levado de roldão pelo furacão da história e não saiu ileso. Quando o General Mourão Filho movimentou as suas tropas na madrugada de 31 de março dando início à Revolução de 1964, o comunismo fincava suas garras sobre o território brasileiro já de longa data. Não fosse a coragem e o patriotismo de um punhado de oficiais das nossas Forças Armadas, o Brasil teria sido submetido durante longos anos ao terror da longa noite comunista. Somente os mais desinformados ainda acreditam que a esquerda implantara a luta armada em favor da democracia. 

Os “anos de chumbo” foram na verdade o período em que duas ideologias antagônicas se digladiaram no Brasil, a exemplo do que ocorreu na Coreia, Vietnam ou nos países do leste europeu tentando se libertar da opressão do monstro soviético. A grande questão é que aqui no Brasil se permitiu que os perdedores escrevessem a história a seu bel prazer e sem nenhum compromisso com a verdade e com os fatos ocorridos. Decorre desta omissão dos vencedores a ignorância da nossa juventude.

Assim, nossos jovens em mais um aniversário da  Revolução de 31 de março, continuam acreditando em heróis de papel, chavões de marqueteiros e mentiras cuidadosamente repetidas. Homens e mulheres dos dois lados tombaram naqueles anos: militares, militantes e inocentes. O terrorismo comunista não poupou o solo brasileiro e também aqui deixou a sua marca de sangue, dor e ódio. Os mortos daqueles anos (não importando o lado em que estivessem) nos encaram dos seus túmulos e perguntam: valeu a pena o nosso sacrifício? Militares e militantes – e aqui excluo os inocentes que morreram vítimas da luta instalada no Brasil – lutaram e morreram defendendo os ideais em que acreditavam. Merecem respeito justamente por isso, ainda que a esquerda tenha escolhido o caminho errado da guerrilha e do terrorismo. Merecem respeito porque na sua ótica lutavam por um Brasil que acreditavam poderia ser melhor. É preciso recordar-se que naqueles anos (1960/1970) o projeto comunista/socialista ainda não havia naufragado miseravelmente no lamaçal da corrupção e da incompetência. 

Nossos jovens daqueles anos parecem ter convivido com Theodore Roosevelt, que certa ocasião afirmou: "é muito melhor arriscar coisas grandiosas, alcançar triunfos e glórias, mesmo expondo-se a derrota, do que formar fila com os pobres de espírito que nem gozam muito nem sofrem muito, porque vivem nessa penumbra cinzenta que não conhece vitória nem derrota." Os jovens de hoje, com raríssimas e honrosas exceções, formam fila na penumbra cinzenta, para tristeza de nossa Pátria Mãe Gentil.

O Brasil não honra e não chora os seus mortos daquele período. Não os honra porque não conhece a sua verdadeira história (e a maioria nem se interessa em conhecer). Não chora justamente porque não se pode lamentar aquilo que se desconhece. O Brasil precisa fazer as pazes com a sua história. Precisa estudá-la, divulgá-la, analisá-la, discuti-la; ela precisa estar nas nossas salas de aula conduzida pelas mãos e mentes de verdadeiros Mestres e não por ideólogos de doutrinas fracassadas. Só assim, os sacrifícios daqueles anos não serão em vão. Só assim os nossos mortos serão honrados e poderão descansar em paz. Só assim poderemos nos tornar, enfim, uma grande Nação.

Robson Merola de Campos - Advogado- Transcrito do TERNUMA - Terrorismo Nunca Mais

sábado, 24 de fevereiro de 2018

A Retomada da Cidadania

Olhar a intervenção federal na segurança do Rio de Janeiro sob a ótica ideológica pode trazer algumas imagens turvas. Não está em jogo a discussão de poder civil ou militar, muito menos liberdades e direitos fundamentais. Essas são questões teoricamente já resolvidas no País. Trata-se, sim, de uma operação de resgate da cidadania. E não existe Estado Democrático de Direito onde não há cidadania. O que queremos ver no Rio de Janeiro nos próximos meses está longe de serem baionetas se impondo sobre a sociedade civil, mas as Forças Armadas a serviço da sociedade, tendo como limites para a ação todos os preceitos impostos pela Constituição. Talvez outras razões possam ter influenciado na decisão de intervir na segurança fluminense, mas, quaisquer que sejam elas, deverão ser postas de lado. Do contrário, apenas teremos militares nas ruas. O problema da segurança continuará e ainda desmoralizaremos nossas tropas.


Leo Correa

Esse pode ser o momento oportuno para que finalmente se construa efetivamente um projeto nacional de segurança pública, coisa que muitos falam, mas nada fazem, embora existam dezenas de ONGs tratando do tema. Lembremos que o PSDB passou oito anos no governo federal, há décadas comanda importantes Estados e não colocou em prática nenhuma política efetiva de segurança pública. Apenas enxugou gelo. Pode-se dizer o mesmo do PT que passou 14 anos no Palácio do Planalto e se limitou a colocar debaixo do tapete as questões da segurança pública. E de nada vale, diante dos corpos de crianças sem vida, vítimas de balas perdidas, ficar pontificando números de investimentos em viaturas, policiais, armamentos etc. Claro que faltam recursos, claro que verbas são desviadas, mas a questão é bem maior. Fora de PT e PSDB, forças tidas como mais conservadoras também se mostraram ao longo dos anos incapazes de formular um projeto de segurança. Têm representação no Congresso e se limitam a entoar o discurso do ódio, da intolerância, da segregação e da violência. Experiências de diversas partes do mundo ensinam que não se combate crime organizado armando a população e reduzindo a maioridade penal. [óbvio que só reduzir a maioridade penal e permitir que a população ande armada, não resolve tudo/ mas, com certeza será um grande passo - inaceitável é que só os policiais e os bandidos possam possuir/portar armas.
Um ou dois reles ladrões, armados,  invadem um ônibus com mais de 50 passageiros e fazem um arrastão.
Agem com tal desenvoltura pela certeza de que ninguém ali está armado - fosse livro o porte de armas, eles não teriam coragem de realizar o assalto.
Para facilitar mais ainda a vida dos bandidos, se os dois forem 'dimenor' podem ser presos e logo será libertados - preso não, menor não é preso, é apreendido; ]  É preciso muito mais. No caso do Rio de Janeiro, seria um bom começo afastar os diversos comandos da PM e da Polícia Civil, que, como já manifestou o ministro da Justiça, Torquato Jardim, estão comprometidos. Com os corruptos longe e punidos, é possível que a população comece a olhar as forças de segurança como um exército do bem.

A imagem do resgate da cidadania é talvez a que melhor represente esse momento. Só conseguiremos sucesso nessa missão se a sociedade unir-se em torno de um projeto que deve ser transparente e apresentado o mais rápido possível. Generais que cogitam torturar como método para se combater o crime devem ser dispensados. Assim como qualquer outra ideia que confronte o Estado Democrático de Direito. Responsabilidade, ética e compromisso com o País são armas indispensáveis na guerra contra a violência. Se interesses partidários ou vaidades pessoais se sobrepuserem, a situação poderá ficar ainda mais difícil. Continuaremos a sofrer no presente e a matar o futuro.

Mário Simas Filho, diretor de redação da Revista ISTO É
 

sábado, 23 de setembro de 2017

Pelo menos seis presos e 16 fuzis apreendidos em ações contra o tráfico na Rocinha - pouco, mas é um bom começo, desde que não interrompam

Menos de 24 horas após o início do cerco das Forças Armadas na Rocinha, pelo menos seis pessoas foram presas e 16 fuzis foram apreendidos. Entre os presos está Luiz Alberto Santos de Moura, conhecido como Bob do Caju. Ele é acusado de ter planejado a invasão à Rocinha, no último domingo. As armas apreendidas teriam sido usadas pelos traficantes que participaram da ação no domingo.

[o essencial é manter o cerco, verificar tudo que entra ou sai da favela - desde adultos, carros, até carrinho de bebê - cercar mais duas ou três favelas em pontos distintos (é importante que os bandidos de outras comunidades saibam que a operação não vai parar  na Rocinha, ali é apenas o inicio do começo) e segunda ou terça começar a reduzir o perímetro cercado na Rocinha e iniciar a varredura, barraco a barraco - ONGs de Direitos Humanos devem ser impedidas de entrar na área sob controle militar.

Esse pessoal só complica, estão sempre prontos a apontar imaginárias violações de direitos dos bandidos e esquecem sempre os DIREITOS HUMANOS dos HUMANOS DIREITOS.]

Policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) também acharam munições ainda não contabilizadas, rádios transmissores, granadas e cadernos de anotações dentro da comunidade. Os presos e as armas foram encaminhadas à 11ª DP (Rocinha). Desde o início dos conflitos na Rocinha, no último domingo, quatro pessoas morreram, uma delas foi identificada como Thiago Fernandes da Silva, e seis pessoas ficaram feridas. Além disso, foram dez presos - já contando com os seis das últimas 24 horas. Além deles também foram presos Edson Gomes Ferreira, Wilklen Nobre Barcellos, Fabio Ribeiro França e Edson Antônio da Silva Fraga - que se entregou.

Após o tiroteio que chegou a fechar por cerca de 1 hora os acessos à comunidade, na madrugada deste sábado, moradores tentam retomar a rotina no início da manhã deste sábado. O trânsito segue livremente sem retenções, e o comércio no Via Apia e no entorno da favela está funcionando normalmente. Uma moradora, que não quis dar declarações, num gesto de receptividade, chegou a levar pães e cafés para agentes do Exército que patrulham os acessos da comunidade. [as tropas devem ser orientadas para não aceitar nada, nem mesmo água,   oferecido por moradores da área sob cerco.]- Numa situação dessas não tem como dormir tranquila, mas antes de o dia clarear deram muitos tiros lá para cima - disse uma moradora da localidade do Morro da Alegria, apontando para a mata ao lado direito do túnel Dois Irmãos:  - Não consegui dormir mais, fiquei aflita sem saber o que realmente poderia estar acontecendo. Parecia muito perto da minha casa.

Um homem de 37 anos que trabalha como pedreiro foi revistado ao sair da comunidade. Ele estava indo para o trabalho, em Jacarepaguá, e disse não ter se incomodado com a abordagem dos agentes do Exército.  - Já é a segunda vez que passo aqui hoje e sou revistado. Não me incomodo porque sei que eles estão fazendo o trabalho deles, mas acabam perdendo tempo, tinham que ir nas pessoas certas que aí pegava e acabava logo isso tudo.


Um pai que deixava a comunidade por volta das 8h com malas e as duas filhas disse que as levaria para a casa da avó, onde iria ficar até que a operação terminasse. - Moro aqui há 10 anos e não é a primeira vez que esse tipo de operação acontece por aqui. Infelizmente já estamos acostumados, mas as crianças ficam assustadas porque não entendem muito bem as coisas.


Por volta das 6h, mais tropas das Forças Armadas chegaram à comunidade. Equipes da Polícia Militar, do Exército, da Marinha e da Aeronáutica permanecem desde a sexta-feira na região. A Rocinha vive em clima de guerra desde o último domingo, quando o bando do traficante Nem da Rocinha, que está preso, entrou na comunidade para retomar os pontos de venda de drogas. Na sexta, após seis dias de operações, o governo do estado solicitou a ajuda do Exército, que fez com cerco à favela com 950 homens.

Fonte: O Globo

quinta-feira, 25 de maio de 2017

Temer, devolva as tropas aos quartéis!

Como a popularidade do presidente Michel Temer ficou abaixo dos dois dígitos na mais recente pesquisa Datafolha, é possível que ela cresça alguns pontinhos no curto prazo com o uso de tropas do Exército e da Marinha para assegurar em Brasília o respeito à lei e à ordem.

Mas no médio e no longo prazo, Temer perderá com a decisão que tomou ontem depois que um reduzido grupo de vândalos, não mais de 100 em meio a 35 mil manifestantes, atacou os prédios de oito ministérios saqueando três, pondo fogo em dois e conseguindo paralisar o governo. A ordem só foi ameaçada de tal maneira por culpa do governo Temer. Rodrigo Rollemberg, governador do Distrito Federal, fez bem em lembrar que sua Polícia Militar, talvez a melhor do país, agiu com eficiência nas 151 manifestações que ocorreram em Brasília nos últimos dois anos. [a PM-DF é eficiente; mas, seus efetivos são os mesmos do final da década de 90 e cada policial deslocado para a Esplanada faria falta nas ruas do DF, que vivem sob o regime da INsegurança Pública.
O emprego das Forças Armadas tem respaldo constitucional e faz os covardes baderneiros - contratados por pseudo líderes sindicais  que com o fim do 'imposto sindical' vão ter que trabalhar - fugirem quando avistam a primeira viatura com tropas federais.
Registre-se também que ontem foi o Dia da Gloriosa INFANTARIA do EXÉRCITO BRASILEIRO e o emprego dos 'Pé de Poeira'  na manutenção da Ordem Pública foi um evento que abrilhantou as comemorações, ultimamente tão esquecidas.]

O que houve desta vez? Protocolo Tático Integrado assinado pelos governos federal e distrital no mês passado diz que a segurança dos prédios públicos federais é responsabilidade da União. O governo local fez sua parte. O governo federal não fez a dele.  É fato que uma dezena de policiais disparou tiros para o alto. Não era para fazê-lo. E um dos policiais atirou nos manifestantes, ferindo um deles. Apure-se e puna-se com rigor quem procedeu assim. Mas o governo federal está obrigado a explicar por que não defendeu os prédios públicos.

Há mais para ser esclarecido. Temer disse por meio do ministro da Defesa que assinara o decreto de convocação de tropas militares para restabelecer a ordem em Brasília a pedido de Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara dos Deputados. Não foi.  Maia pediu a ajuda de tropas da Força Nacional, formada por policiais militares, porque “a frente do prédio do Congresso estava um inferno” e ele corria o risco de ser invadido pela multidão. Como só havia 130 membros da Força Nacional na cidade, Temer chamou os militares.

Para alguns, foi sinal de que o país é governado por um presidente que zela pela ordem, uma de suas obrigações. Para muitos, que o presidente está tão enfraquecido que apela para os militares na esperança de recuperar parte da autoridade perdida no rastro da delação do grupo JBS. Brasília anoiteceu com soldados do Exército passeando no gramado da Esplanada dos Ministérios. A cumprir-se, porém, os termos do decreto de Temer, pelos próximos sete dias 1.400 homens do Comando Militar do Planalto e do Grupo de Fuzileiros Navais cuidarão da ordem na cidade.

Soldados das forças armadas patrulham a Praça dos Três Poderes e a Esplanada dos Ministérios, Brasília (Foto: Nilton Fukuda / Estadão)

Se necessário, eles poderão se valer de blindados armados e deter pessoas consideradas em atitude suspeita. Poderão também implantar barreiras para dificultar ou impedir o livro acesso de estranhos às áreas guarnecidas pelos soldados. O mundo se deliciará ou se espantará com tais imagens. [certamente Brasília hoje, e mesmo ontem, teve menor número de integrantes de tropas federais nas ruas do que Londres, Manchester e outras grandes capitais de países de indiscutível vocação democrática.
A Segurança Pública tem que prevalecer sobre direitos individuais ainda que para mantê-los.]

Fonte: Blog do Noblat - O Globo 
 

sexta-feira, 31 de março de 2017

A REVOLUÇÃO DE 31 de março de 1964 E OS MORTOS QUE O BRASIL NÃO CHORA E NÃO HONRA!

Uma das premissas para um povo se tornar uma nação evoluída é conhecer e respeitar o seu passado histórico. A história dos povos está cheia de erros e acertos; eventualmente e temporariamente estes dois aspectos se confundem ao sabor dos tempos. Mas não há nada como o decorrer dos dias...

Durante 21 anos a partir do dia 31 de março de 1964 o Brasil viveu sob a égide de cinco presidentes militares. Foram anos difíceis e conturbados. Eram dias perigosos no mundo inteiro. Os mais jovens não se recordam: havia a guerra fria e o Muro de Berlim. Havia o capitalismo e o comunismo. Havia a liberdade e a escravidão do pensamento. 

O Brasil foi levado de roldão pelo furacão da história e não saiu ileso. Quando o General Mourão Filho movimentou as suas tropas na madrugada de 31 de março dando início à Revolução de 1964, o comunismo fincava suas garras sobre o território brasileiro já de longa data. Não fosse a coragem e o patriotismo de um punhado de oficiais das nossas Forças Armadas, o Brasil teria sido submetido durante longos anos ao terror da longa noite comunista. Somente os mais desinformados ainda acreditam que a esquerda implantara a luta armada em favor da democracia. 

Os “anos de chumbo” foram na verdade o período em que duas ideologias antagônicas se digladiaram no Brasil, a exemplo do que ocorreu na Coreia, Vietnam ou nos países do leste europeu tentando se libertar da opressão do monstro soviético. A grande questão é que aqui no Brasil se permitiu que os perdedores escrevessem a história a seu bel prazer e sem nenhum compromisso com a verdade e com os fatos ocorridos. Decorre desta omissão dos vencedores a ignorância da nossa juventude.

Assim, nossos jovens em mais um aniversário da  Revolução de 31 de março, continuam acreditando em heróis de papel, chavões de marqueteiros e mentiras cuidadosamente repetidas. Homens e mulheres dos dois lados tombaram naqueles anos: militares, militantes e inocentes. O terrorismo comunista não poupou o solo brasileiro e também aqui deixou a sua marca de sangue, dor e ódio. Os mortos daqueles anos (não importando o lado em que estivessem) nos encaram dos seus túmulos e perguntam: valeu a pena o nosso sacrifício? Militares e militantes – e aqui excluo os inocentes que morreram vítimas da luta instalada no Brasil – lutaram e morreram defendendo os ideais em que acreditavam. Merecem respeito justamente por isso, ainda que a esquerda tenha escolhido o caminho errado da guerrilha e do terrorismo. Merecem respeito porque na sua ótica lutavam por um Brasil que acreditavam poderia ser melhor. É preciso recordar-se que naqueles anos (1960/1970) o projeto comunista/socialista ainda não havia naufragado miseravelmente no lamaçal da corrupção e da incompetência. 

Nossos jovens daqueles anos parecem ter convivido com Theodore Roosevelt, que certa ocasião afirmou: "é muito melhor arriscar coisas grandiosas, alcançar triunfos e glórias, mesmo expondo-se a derrota, do que formar fila com os pobres de espírito que nem gozam muito nem sofrem muito, porque vivem nessa penumbra cinzenta que não conhece vitória nem derrota." Os jovens de hoje, com raríssimas e honrosas exceções, formam fila na penumbra cinzenta, para tristeza de nossa Pátria Mãe Gentil.

O Brasil não honra e não chora os seus mortos daquele período. Não os honra porque não conhece a sua verdadeira história (e a maioria nem se interessa em conhecer). Não chora justamente porque não se pode lamentar aquilo que se desconhece. O Brasil precisa fazer as pazes com a sua história. Precisa estudá-la, divulgá-la, analisá-la, discuti-la; ela precisa estar nas nossas salas de aula conduzida pelas mãos e mentes de verdadeiros Mestres e não por ideólogos de doutrinas fracassadas. Só assim, os sacrifícios daqueles anos não serão em vão. Só assim os nossos mortos serão honrados e poderão descansar em paz. Só assim poderemos nos tornar, enfim, uma grande Nação.

Robson Merola de Campos - Advogado- Transcrito do TERNUMA - Terrorismo Nunca Mais


quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Roraima deve ser 1º Estado a ter revistas militares nos presídios

Roraima deverá ser o primeiro Estado a receber as tropas das Forças Armadas para fazer vistoria na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, em Boa Vista, palco do massacre de 33 presos neste ano. Além de Roraima, outros quatro Estados pediram ajuda ao governo federal para ajudar na varredura das celas e instalações: Amazonas, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Rio Grande do Norte. Cumprindo o prazo estabelecido pelo Ministério da Defesa, a partir da semana que vem os primeiros mil homens do Exército, da Marinha e da Aeronáutica estarão prontos para iniciar os trabalhos de vistoria, sempre a pedido dos governadores.

Os detalhes das operações estão sendo mantidos sob sigilo, por questão de segurança. Mas todo o planejamento coordenado pelo Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas já está pronto, e passa, agora, por uma fase final de revisão e adaptação. O trabalho principal dos militares será no uso de detector de metais nas celas e na área administrativa. Equipamentos mais sofisticados empregados na Olimpíada e na Copa do Mundo também serão usados agora, incluindo os que detectam armas dentro de paredes e enterradas no chão.

O trabalho das Forças Armadas nos presídios terá como base as operações desse tipo feitas pelo Exército em Pernambuco e Amazonas. No Recife, em março de 2015, equipamentos foram usados para rastrear bombas, minas terrestres e metais no Presídio Frei Damião de Bozzano. Ações semelhantes ocorreram em Manaus em julho daquele ano e agora em janeiro, nove dias depois da morte de 56 detentos no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj). O governo do Amazonas pediu ao Ministério da Defesa apoio para varredura não só no Compaj, mas em vários outros presídios do Estado.

Sem confronto
A maior restrição, no momento, é em relação à entrada das tropas federais em locais como a Penitenciária Estadual de Alcaçuz, na Grande Natal. O Ministério da Defesa já avisou que os militares não entrarão em presídio que estiver conflagrado, como ocorre lá. As Forças Armadas também não terão contato com os presidiários e todo o trabalho será feito em parceria com forças locais.

Fonte: Revista IstoÉ