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quinta-feira, 25 de maio de 2017

Temer, devolva as tropas aos quartéis!

Como a popularidade do presidente Michel Temer ficou abaixo dos dois dígitos na mais recente pesquisa Datafolha, é possível que ela cresça alguns pontinhos no curto prazo com o uso de tropas do Exército e da Marinha para assegurar em Brasília o respeito à lei e à ordem.

Mas no médio e no longo prazo, Temer perderá com a decisão que tomou ontem depois que um reduzido grupo de vândalos, não mais de 100 em meio a 35 mil manifestantes, atacou os prédios de oito ministérios saqueando três, pondo fogo em dois e conseguindo paralisar o governo. A ordem só foi ameaçada de tal maneira por culpa do governo Temer. Rodrigo Rollemberg, governador do Distrito Federal, fez bem em lembrar que sua Polícia Militar, talvez a melhor do país, agiu com eficiência nas 151 manifestações que ocorreram em Brasília nos últimos dois anos. [a PM-DF é eficiente; mas, seus efetivos são os mesmos do final da década de 90 e cada policial deslocado para a Esplanada faria falta nas ruas do DF, que vivem sob o regime da INsegurança Pública.
O emprego das Forças Armadas tem respaldo constitucional e faz os covardes baderneiros - contratados por pseudo líderes sindicais  que com o fim do 'imposto sindical' vão ter que trabalhar - fugirem quando avistam a primeira viatura com tropas federais.
Registre-se também que ontem foi o Dia da Gloriosa INFANTARIA do EXÉRCITO BRASILEIRO e o emprego dos 'Pé de Poeira'  na manutenção da Ordem Pública foi um evento que abrilhantou as comemorações, ultimamente tão esquecidas.]

O que houve desta vez? Protocolo Tático Integrado assinado pelos governos federal e distrital no mês passado diz que a segurança dos prédios públicos federais é responsabilidade da União. O governo local fez sua parte. O governo federal não fez a dele.  É fato que uma dezena de policiais disparou tiros para o alto. Não era para fazê-lo. E um dos policiais atirou nos manifestantes, ferindo um deles. Apure-se e puna-se com rigor quem procedeu assim. Mas o governo federal está obrigado a explicar por que não defendeu os prédios públicos.

Há mais para ser esclarecido. Temer disse por meio do ministro da Defesa que assinara o decreto de convocação de tropas militares para restabelecer a ordem em Brasília a pedido de Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara dos Deputados. Não foi.  Maia pediu a ajuda de tropas da Força Nacional, formada por policiais militares, porque “a frente do prédio do Congresso estava um inferno” e ele corria o risco de ser invadido pela multidão. Como só havia 130 membros da Força Nacional na cidade, Temer chamou os militares.

Para alguns, foi sinal de que o país é governado por um presidente que zela pela ordem, uma de suas obrigações. Para muitos, que o presidente está tão enfraquecido que apela para os militares na esperança de recuperar parte da autoridade perdida no rastro da delação do grupo JBS. Brasília anoiteceu com soldados do Exército passeando no gramado da Esplanada dos Ministérios. A cumprir-se, porém, os termos do decreto de Temer, pelos próximos sete dias 1.400 homens do Comando Militar do Planalto e do Grupo de Fuzileiros Navais cuidarão da ordem na cidade.

Soldados das forças armadas patrulham a Praça dos Três Poderes e a Esplanada dos Ministérios, Brasília (Foto: Nilton Fukuda / Estadão)

Se necessário, eles poderão se valer de blindados armados e deter pessoas consideradas em atitude suspeita. Poderão também implantar barreiras para dificultar ou impedir o livro acesso de estranhos às áreas guarnecidas pelos soldados. O mundo se deliciará ou se espantará com tais imagens. [certamente Brasília hoje, e mesmo ontem, teve menor número de integrantes de tropas federais nas ruas do que Londres, Manchester e outras grandes capitais de países de indiscutível vocação democrática.
A Segurança Pública tem que prevalecer sobre direitos individuais ainda que para mantê-los.]

Fonte: Blog do Noblat - O Globo 
 

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