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sexta-feira, 14 de agosto de 2015

PLANALTO ALARDEIA QUE O PRÓXIMO DOMINGO SERÁ O “DIA DO GOLPE”



Manifestar-se é um direito do povo, não significa golpismo.
Descrente do sucesso das manifestações que estão sendo organizadas pelos movimentos sociais que continuam leais ao governo (alguns já está prestes a desembarcar), a estratégia do Planalto é considerar o protesto nacional do próximo domingo como o “Dia do Golpe” e movimentar esta tese na internet. O clima é de pânico, ninguém se entende no Planalto, cada um diz uma coisa e as frequentes tentativas de intervenção por parte de Lula são consideradas como verdadeiras intromissões, a demonstrar que ele continua pensando que manda no governo.

Na sexta-feira, por exemplo, Lula convocou uma reunião em São Paulo com os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Edinho Silva (Comunicação Social). Obedientes, eles estiveram no Instituto Lula e ouviram o ex-presidente defender que Dilma Rousseff viaje pelo país e promova uma reforma ministerial para combater a crise política. 

Segundo a Folha, Mercadante e Edinho ponderaram que Dilma até tem viajado, mas isso não é suficiente para que recupere a popularidade. Mas Lula insistiu, porque ele ainda se considera uma espécie de dono da verdade. Na opinião dele, Dilma precisa ter mais contato com a população e com os governadores, além dos deputados e senadores de sua base aliada, mas isso ela até já vem tentando fazer, como se pudesse resolver alguma coisa, mas o resultado é nulo.

NO DIA 16
Sem ter alternativa melhor, o jeito encontrado pelo núcleo duro do Planalto foi classificar o domingo como “Dia do Golpe”, na tentativa de desmerecer e descaracterizar a manifestação nacional contra a presidente Dilma. Mas é claro que esta estratégia não vai funcionar, chega a ser infantil exatamente num momento em que o país está dando uma extraordinária demonstração de amadurecimento político.

Até dois anos atrás, o PT tinha pesquisas que demonstravam que quase 30% dos brasileiros apoiavam o partido e simpatizavam com ele. De repente, tudo mudou, o fracasso de Dilma conseguiu alterar essa realidade A reprovação ao governo segue aumentando, já é quase consensual, é um fenômeno impressionante.

O GOVERNO JÁ ACABOU
O Planalto teme que o dia 16 confirme as pesquisas atuais, com a maioria dos brasileiros saindo às ruas para pedir a cassação da presidente, pois não faltam motivos e nem importa mais saber se Dilma Rousseff está ou não envolvida em corrupção, porque ela já foi atropelada pelos fatos. Já se sabe que o PT recebeu e usou dinheiro de propinas na campanha eleitoral, há vários depoimentos sobre isso, configurando crime eleitoral, punível com cassação. Além disso, o governo fraudou a Lei de Responsabilidade Fiscal, dando pedaladas e maquiando as contas, tornando-se autor de crime de responsabilidade, que também implica em cassação do mandato.
 
Portanto, seja por um motivo ou outro, o governo Dilma já caiu. Tudo é só questão de tempo. O mais importante é que a queda está acontecendo sob clima de absoluta normalidade democrática, com respeito à Constituição. O golpismo só existe na cabeça dos marqueteiros do Planalto, que estão querendo demolir a democracia, com insistentes ameaças de colocar nas ruas o exército do MST e dos movimentos sociais. Se o fizerem, aí é que o governo cai mesmo. Podem acreditar.

Por: Carlos Newton – Transcrito do TERNUMA

 

Testemunhas descrevem ‘mar de sangue’ em noite de terror em Osasco



Série de ataques deixa 19 mortos em Osasco, Barueri e Itapevi, na Grande São Paulo
Polícia trabalha com quatro hipóteses para onda de violência que deixou outras sete pessoas feridas
Uma série de ataques em cidades da região oeste da Grande São Paulo deixou 19 pessoas mortas, na noite de quinta-feira. Osasco foi o município com maior número de vítimas: 15. Outras três morreram em Barueri e uma em Itapevi. Sete pessoas ficaram feridas nos ataques e estão sendo atendidas em hospitais da região. Chegou a ser divulgado que o total de mortos era de 20, mas o número foi revisto pela Secretaria de Segurança Pública.

A Polícia Civil trabalha com pelo menos quatro hipóteses para os ataques. Os corpos estão sendo levados para análise em São Paulo para as causas do crime serem melhor investigadas. O policiamento nas cidades foi reforçado. Segundo o secretário de Segurança Pública, Alexandre de Moraes, os homicídios podem estar relacionados a guerra entre traficantes de drogas, ao assassinato de um policial militar, a morte de um guarda civil na região na última semana ou podem não ter relação direta entre si.  — Não vamos descartar nenhuma hipótese. Vamos analisar todas as hipóteses para que rapidamente possamos dar resposta a esses crimes bárbaros — disse o secretário, durante coletiva de imprensa no início da tarde desta sexta-feira. — Montamos uma força-tarefa com 50 investigadores e delegados para que esse trabalho seja rápido.

O governador Geraldo Alckmin (PSDB), que cancelou toda a sua agenda de hoje, esteve na Delegacia Seccional de Osasco, onde estão concentradas as investigações, um pouco antes das 15h acompanhado do secretário da Segurança Pública, Alexandre de Moraes. Ele evitou comentar uma possível participação de policiais militares ligados a grupos de extermínio nas mortes em série.  - Não devemos avançar em nada em relação à investigação para não prejudicar o trabalho da polícia, que está sendo feito com presteza, rapidez, absoluta segurança e perícia.

O governador disse lamentar as mortes e classificou os ataques como "gravíssimos". Ele destacou o trabalho da força-tarefa que investiga os assassinatos, composta por mais de 50 homens, entre policiais de vários departamentos e peritos. Alckmin ainda destacou a ação da PM nas ruas de municípios da região, "para garantir segurança às famílias, aos moradores". - É gravíssimo, o número de mortos, de feridos. Enfim, há necessidade de esclarecer a relação entre as mortes, as causas disso e a prisão dos criminosos.

A possibilidade de o crime estar ligado ao tráfico de drogas surgiu após o depoimento de testemunhas, segundo Moraes. De seis vítimas que já foram identificadas, cinco tinham passagens pela políciauma delas por tráfico. Vídeos gravados por câmeras de segurança mostram homens encapuzados entrando em um bar de Osasco e perguntando quem tinha passagem pela polícia, o que definiria se a pessoa seria morta ou não. Embora testemunhas tenham interpretado essa atitude como típica de policiais, o secretário discordou:  — Não seria lógico um policial fazer isso. Me parece típico de alguém que quer se passar por policial militar.

Peritos encontraram cápsulas de pistola 9mm, de uso restrito das Forças Armadas, de revólver 38 e pistola 380. A participação de PMs no crime, porém, não está descartada. 

Policiais poderiam ter cometido os homicídios como vingança pela morte do PM Ademilson Pereira de Oliveira, vítima de latrocínio em um posto de gasolina em Osasco no último dia 7. A Polícia Civil de Osasco, através do Setor de Homicídios, disse ter esclarecido a morte dele. Foram identificados dois suspeitos do crime: Thiago Santos de Almeida e Vagner Rodrigues. O assassinato de um guarda civil de Barueri, ocorrida anteontem, também poderia ser um dos motivos da chacina. 

Moraes afirmou que ainda não está claro se todas as mortes estão relacionadas. Os assassinatos foram registrados em um raio de sete quilômetros. Os investigadores encontraram relação entre as duas primeiras chacinas ocorridas em Osasco, com a morte de 11 pessoas. No primeiro caso, na Rua Antônio Benedito Ferreira, testemunhas disseram que os atiradores fugiram em um veículo Peugeot prata. No segundo caso, na Rua Moacir Sales D'Avila, um veículo prata também foi visto na cena do crime. A polícia está tentando localizar esse carro por meio da análise de câmeras de segurança da cidade. — Pode ser tudo junto. Começou com um evento maior e depois virou um efeito dominó, com outras mortes ocorrendo.

Moraes deve se reunir com as equipes responsáveis pela perícia nos corpos das vítimas durante a tarde para saber se é possível descobrir se os ferimentos foram causados pelas mesmas armas. Os técnicos devem analisar os projéteis recolhidos em cada local para compará-los. Até o fim do dia, ele também deve se reunir com a força-tarefa de delegados. Essa foi a sexta chacina do ano em São Paulo. Três dessas ocorrências foram esclarecidas, segundo Moraes.

REGIÃO SOFRE COM VIOLÊNCIA
Foi a noite mais violenta do ano em São Paulo. Essas cidades vêm sofrendo episódios constantes de violência. Na semana passada, dois homens foram executados em Pirituba, na Zona Oeste de São Paulo. Policiais da Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), a tropa de elite da PM, são suspeitos de participar da execução, dos quais 14 foram transferidos na madrugada de quarta-feira para o presídio militar Romão Gomes, na Zona Norte da capital paulista, após a Justiça Militar ter decretado a prisão dos acusados. Os PMs estavam na Corregedoria da corporação, na região central. Segundo o G1, O grupo foi escoltado por carros da própria PM.
Eles alegam que os homens foram mortos após fugirem de uma abordagem e trocarem tiros com a Rota em Pirituba. Mas uma testemunha disse que viu a Rota abordar o carro das vítimas em Guarulhos (Grande SP), a mais de 30 km do bairro.  A Corregedoria pediu a prisão por 30 dias por suspeita de execução. A defesa alega que os policiais agiram dentro da lei.
Lojas estão fechadas e policiamento foi reforçado nos locais dos ataques em série de quinta-feira; moradores estão com medo

POR QUE A ESQUERDA ENVEREDOU PARA O CRIME



O que está acontecendo com o PT não é um fenômeno isolado. Aconteceu com vários grupos da esquerda autocrática depois da queda do muro de Berlim. Sobretudo na América Latina, em que muitos dirigentes de organizações ditas revolucionárias enveredaram para o crime. 

Conheci vários desses militantes que viraram bandidos. Daniel Ortega, da Frente Sandinista, hoje presidente da Nicarágua, foi um deles. Me lembro como se fosse hoje. Ele foi convidado de honra no I Congresso do PT (que coordenei), no final de 1991. Chegando lá, no Hotel Pampa, em São Bernardo, Daniel pediu logo ao tesoureiro do PT à época, se não podia arranjar umas prostitutas. 

Esse Daniel e seu irmão Humberto, eram teleguiados de Fidel, que lhes passava pitos, aos berros. Reuniões decisivas para o futuro da chamada revolução sandinista foram realizadas em Havana, sob o comando de Fidel. E enquanto as bases petistas da Igreja idolatravam por aqui os sandinistas como expoentes de uma nova espiritualidade dos pobres, esses bandidos assaltavam patrimônio público (inclusive passavam para seus nomes propriedades imóveis) do Estado nicaraguense.
 
O mesmo ocorreu com gente da Frente Farabundo Marti de Libertação Nacional de El Salvador, que também está no governo. Aconteceu com o Mir (e com o Mir Militar) chileno, com alguns Tupamaros, com as FARC colombianas e, é claro, com a nova leva de bolivarianos, que não tinham tanta tradição de esquerda, como Chávez, Maduro e Cabello (mas aí já estamos falando de delinquentes da pior espécie, que inclusive chefiam o narcotráfico na região) e como Rafael Correa e Evo Morales. Bem, para resumir, aconteceu com boa parte das organizações e pessoas que frequentam as reuniões do Foro de São Paulo (fundado, não por acaso, um ano depois da queda do muro - e eu estava presente na reunião de fundação, no Hotel Danúbio).
 
Não dando certo a revolução pela insurreição, pelo foquismo ou pela guerra popular prolongada, essa galera chegou à conclusão de que seria preciso fazer a revolução pela corrupção. Bastaria adotar a via eleitoral contra a democracia e depois assaltar o Estado para financiar um esquema de poder de longo prazo. O plano era simples: conquistar hegemonia sobre a sociedade a partir do Estado aparelhado pelo partido. O objetivo era claro: chegar ao governo pela via eleitoral, tomar o poder e nunca mais sair do governo.  

Para isso, entretanto, era necessário, além do tradicional caixa 2, fazer um caixa 3, encarregado de custear ações legais e ilegais, ostensivas e clandestinas, para controlar as instituições, comprar aliados, remover ou neutralizar obstáculos... 

Afinal, pensaram eles: as elites não fizeram sempre assim? Para jogar o jogo duro do poder não se pode ter escrúpulos. Foi essa a conclusão de Lula, Dirceu e dos dirigentes petistas que tomaram o mesmo caminho. É claro que, como ninguém é de ferro e como não se pode amarrar a boca do boi que debulha,  alguma compensação em vida esses bravos revolucionários mereciam ter. E foi assim que enriqueceram, abriram contas secretas no exterior para guardar os frutos dos seus crimes, adquiriram bens móveis e imóveis em nome próprio ou de terceiros e foram levando a vida numa boa enquanto o paraíso comunista não chegasse. 

O ano de 1989 foi decisivo para essa degeneração política e moral da esquerda. Mas o que aconteceu não foi um resultado do somatório de desvios individuais. Não! Eles viram que seria muito difícil conquistar o mundo e assumir o comando de seus próprios países, contrapondo um bloco a outro bloco. O bloco dito comunista se desfez. A União Soviética derreteu em 1991. Ruiu tudo. E agora? Bem, agora - pensaram eles - seria necessário ter uma nova estratégia. E eis que surgiu uma ideologia pervertida, baseada numa fusão escrota de maquiavelismo (realpolitik exacerbada) com gramscismo. Eles, como operadores políticos, conduziriam a realpolitik sem o menor pudor, enquanto que pediriam ajuda aos universitários para dar tratos à bola do gramscismo (e reproduzir mais militantes nas madrassas em que se transformaram as universidades). 

No Brasil, porém, parece que erraram no timing. Precisariam de mais uns três ou quatro anos para ter tudo dominado, dos tribunais superiores, passando pelo Congresso, pelo movimento sindical e pelos fundos de pensão, pelos (falsos) movimentos sociais que atuam como correias de transmissão do partido, pela academia colonizada, pelas ONGs que se transformaram em organizações neo-governamentais, por uma blogosfera suja financiada com dinheiro de estatais e por grandes empresas (com destaque para as empreiteiras, atraídas pela promessa de lucros incessantes quase eternos se estivessem aliadas a um sólido projeto de poder de longo prazo). 

Não deu tempo. O plano foi descoberto antes que as instituições fossem completamente degeneradas. E chegamos então a este agosto de 2015, ano em que alguns desses dirigentes vão começar a assistir, de seus camarotes na prisão, o desmoronamento do esquema maléfico que urdiram. 

Quem é Augusto de Franco: http://net-hcw.ning.com/page/quem-augusto-de-franco

As ‘cristovadas’ do Cristóvão



Foi patética a tentativa de Cristóvão de atribuir a racismo as críticas que vem recebendo de jornalistas e torcedores por causa de um trabalho que, ao menos até agora, é pra lá de insatisfatório no comando do Flamengo. Em entrevista à ESPN, o técnico se fez de coitadinho, alegando ser injustiçado e perseguido, algo que para quem conhece futebol e a carreira dele beira o ridículo.

[se Cristóvão é sem noção, desorientado, o seu protetor, Eduardo Bandeira de Mello, consegue piorar o impiorável:

Imaginem, que referido cidadão anda feliz da vida por ter sido elogiado por outra tragédia – Dilma Rousseff; o cara é tão alienado que ainda acha que elogio dela conta a favor?]

Desde que substituiu Ricardo Gomes, de quem era auxiliar, no Vasco, Cristóvão convive com os gritos de “burro”, vindos da arquibancada — quase sempre por conta de escalações mal feitas e/ou substituições desastradas (na voz da arquibancada, as já famosas “cristovadas”).

Foi assim também no Fluminense e no Bahia, clubes por onde igualmente passou sem conquistar nenhum título. Agora, por conta da revelação de um apelido irônico que recebeu, nas redes sociais, ainda nos tempos das Laranjeiras — Mourinho do Pelourinho —, ele diz se sentir perseguido e enxerga motivação racista na alcunha e na opinião da torcida e da imprensa.

Ora, Cristóvão, arruma uma desculpa um pouco melhor, pois essa é esfarrapada. Se toca: a maldade do codinome que lhe foi posto (e aqui reproduzido, na boca do Bagá) não está no Pelourinho, conhecido bairro histórico da cidade de Salvador, onde você nasceu e, hoje em dia, vivem e convivem muito bem brancos e negros. Está na comparação escalafobética com o português José Mourinho, um dos melhores treinadores do planeta. Deu pra entender ou precisa que eu desenhe?


Estreia auspiciosa
Foi animadora a estreia de Ederson no Fla.
Não chegou a fazer nenhuma jogada excepcional, mas já deu pra perceber a sua desenvoltura do meio-campo pra frente e a intimidade com a bola (coisa cada vez mais rara nos nossos gramados). Ele sofreu a falta que originou o golaço de
Alan Patrick, na cobrança direta, e arriscou arrancadas interessantes, que poderão se tornar uma nova arma rubro-negra, quando ele estiver em boa forma física.

Na vitória por 3 a 2, sobre o Atlético Paranaense, entretanto, uma antiga e nunca corrigida falha do Flamengo voltou a ficar evidente: a zaga é extremamente vulnerável nas bolas altas. Por isso, um jogo que parecia ser tranquilo, quase se complicou. Sorte dos rubro-negros que, na hora em que esboçavam a reação, os atleticanos ficaram com um a menos, por conta de uma expulsão. Na ausência de Guerrero, Emerson Sheik foi o nome do jogo, fazendo gol e correndo com a disposição de um jovem.

Fonte: Blog do Renato Maurício Prado – O Globo

Lula, no grampo


PF diz que Lula estava preocupado com "assuntos do BNDES"
Grampo da Lava Jato pegou conversa entre executivo da Odebrecht Alexandrino Alencar e ex-presidente Lula na noite de 15 de junho de 2015
A Polícia Federal citou o nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nos autos da Operação Lava Jato sobre a empreiteira Odebrecht. Em relatório final de interceptação telefônica da Operação Erga Omnes, 14ª fase da Lava Jato, a PF informa ao juiz federal Sérgio Moro que o ex-presidente conversou com o executivo Alexandrino de Salles Ramos Alencar, da empreiteira Odebrecht no dia 15 de junho de 2015. Quatro dias depois do telefonema, Alexandrino Alencar foi preso com o presidente da maior empreiteira do País, Marcelo Bahia Odebrecht.

Segundo o relatório, Lula estaria preocupado com ‘assuntos do BNDES’. A PF não grampeou o ex-presidente. Os investigadores monitoravam os contatos do executivo, por isso a conversa foi gravada.  “Outro contato considerado relevante ocorreu em 15 de junho de 2015 às 20:06, entre Alexandrino Alencar e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nele ambos demonstram preocupação em relação aos assuntos do BNDES referindo-se também a um artigo assinado por Delfim Netto que seria publicado no dia seguinte sobre o tema. Alexandrino disse também que Emilio (Emilio Odebrecht) teria gostado da nota que o Instituto Lula (... "criado pelo ex-presidente em 2011, depois que ele deixou o governo, para trabalhar pela erradicação da fome no mundo, aprofundar a cooperação com os países africanos e promover a integração latino-americana, entre outros objetivos") teria lançado depois da divulgação do laudo pericial acerca da contabilidade da empresa Camargo Corrêa, que teria doado três milhões de reais ao Instituto entre 2011 e 2013 e efetuado pagamentos a Lils Palestras Eventos e Publicidade LTDA na ordem de R$ 1,5 milhão no mesmo período”, assinalou o delegado federal Eduardo Mauat da Silva, que integra a força-tarefa da Lava Jato.

O Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é alvo de uma CPI no Congresso, que investiga suspeitas de empréstimos contrários ao interesse público feitos durante as gestões de Lula e da presidente Dilma Rousseff – 2003 a 2015.

Outro nome citado no relatório é de Marta Pacheco Kramer, executiva da Odebrecht. Segundo a PF, Alexandrino Alencar disse que Marta seria ligada ao Instituto Lula. “O investigado também recebeu ligações de Marta Pacheco Kramer na data da deflagração da operação as 06:06 da manhã do dia 19 de junho de 2015. Curiosamente, Marta foi identificada pelo próprio Alexandrino como vinculada ao “Instituto Lula” o que restou consignado junto ao auto de arrecadação lavrado na residência do investigado acerca dos contatos telefônicos feitos pelo mesmo quando da chegada da equipe”, informou o delegado federal Eduardo Mauat da Silva.

COM A PALAVRA, O INSTITUTO LULA


O Instituto Lula disse que não vai comentar a referência ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no relatório da Polícia Federal. A entidade nega que Marta Pacheco Kramer tenha qualquer vínculo com o Instituto.

Fonte: Isto É