Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER

sábado, 24 de março de 2018

Instituto Lula - nova sede

Instituto Lula muda para Brasília - nova sede inaugurada em 22 março 2018

Eternamente gratos ao Lula

 

A caravana das vaias

Périplo de Lula pelo Rio Grande do Sul se transforma num retumbante fracasso. Petista condenado foi recebido com protestos e pedradas em todas as cidades por onde passou

 PIXULECO NA GAIOLA Ruralistas de Bagé se uniram para protestar contra a presença de Lula (Crédito: Itamar Aguiar)

O ex-presidente Lula constatou in loco que o seu capital político se esvaiu pelo ralo. Apesar de ter demonstrado êxito nas armações de bastidor no STF, ao realizar na semana passada uma fantasiosa caravana de pré-campanha à Presidência por dez cidades do Rio Grande do Sul, o petista se deparou com mais opositores do que com correligionários e praticamente foi escorraçado das cidades por onde passou, como Bagé, onde deu início ao fracassado projeto. Por todas as cidades do périplo pelo Sul, Lula foi recebido com vaias e até pedradas contra os três ônibus que compunham sua comitiva.

“Não vamos pagar pelo que essa gente fez ao Brasil” Divaldo Lara (PTB), prefeito de Bagé
Os protestos inflamados contra Lula começaram já na chegada ao campus da Universidade Federal do Pampa (Unipampa), na segunda-feira 19, o primeiro ato da caravana. A comitiva petista se deparou com outdoors espalhados pela cidade proclamando “Bagé não, Lula Ladrão” e um pixuleco – boneco com a imagem de Lula vestido de presidiário – em uma gaiola no alto de uma grua, instalada nas imediações da universidade onde o ex-presidente falaria. Cerca de dois mil opositores aguardavam a comitiva dos ônibus petistas. 

Eles foram vaiados e rechaçados. Alguns militantes do MST se dirigiram ao local para apoiar o petista, mas foram alvejados com pedras pelos militantes contrários ao ex-presidente, sobretudo por ruralistas da região. O buzinaço que promoveram abafou o discurso de Lula na porta da universidade. Acostumado a pronunciamentos longos e espalhafatosos, Lula dessa vez falou por meros oito minutos. Coube à ex-presidente Dilma tentar rebater os ruralistas: “Nós fomos o governo mais deu recursos aos produtores rurais”, disse ela, sem mencionar obviamente os crimes cometidos por seu mentor político. Em meio ao tumulto, a visita à universidade foi abreviada. Entre os mais exaltados estava o prefeito de Bagé, Divaldo Lara (PTB), que fez discurso inflamado: “Não vamos pagar pelo que essa gente fez ao Brasil”. Sem conseguir circular por Bagé livre de apupos, Lula reclamou. “Saio triste daqui”.

A história se repetiu em Santana do Livramento. Nem a companhia do ex-presidente do Uruguai José Pepe Mujica ajudou na segunda parada da viagem. Na verdade, nem Mujica aliviou. Recomendou que a esquerda “cuidasse enormemente” do modo de agir de seus líderes e que os partidos não devem se organizar em torno de uma “figura única”. Os protestos prosseguiram na terça 20, em Santa Maria, onde houve uma tentativa de bloqueio na entrada da cidade, o que obrigou a comitiva a ser escoltada pela polícia.

No caixão de Getúlio
Em São Borja, onde estão enterrados os presidentes Getúlio Vargas e João Goulart, a caravana lulista teve que fazer um desvio por uma estrada de terra que cruza dois assentamentos do MST para evitar um bloqueio na rodovia feito por ruralistas. No local, Lula fez um discurso de 20 minutos na praça ao lado do Mausoléu de Getúlio, de novo debaixo de vaias de manifestantes. Em função das hostilidades, petistas chegaram a sugerir que Lula interrompesse sua charanga desafinada, mas ele decidiu prosseguir até o fim. Como se nota, o petista, acometido por uma cegueira moral, se recusa a enxergar o próprio infortúnio político.

André Vargas  - IstoÉ


 

Enquanto Supremo solta Lula, a cidade de Passo Fundo fecha a cidade para impedir sua entrada

Criminoso condenado Lula é obrigado a cancelar evento devido a protesto a favor de sua prisão

Lula foi obrigado a cancelar evento em Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, depois que integrantes de movimentos fecharam vias de acesso à cidade. 

Se o PT está animado com a possibilidade de o ex-presidente escapar da prisão, os defensores de uma punição para o petista intensificaram a pressão para que ele seja enquadrado pela justiça. Ontem, após três horas de espera, Lula foi obrigado a cancelar um evento em Passo Fundo (RS) porque manifestantes haviam fechado a principal via de acesso à cidade. Já o Movimento Brasil Livre (MBL) e o Vem Pra Rua (VPR) convocaram manifestações em defesa da prisão de Lula para 3 de abril, véspera do julgamento do mérito do habeas corpus no Supremo Tribunal Federal. A palavra de ordem de ambos os grupos para os atos é “ou você vai, ou ele volta”.

A pré-candidata da Rede à Presidência, Marina Silva, aumentou o coro dos insatisfeitos. Ela disse ontem que a “lei tem que ser aplicada independentemente de quem é o julgado” e voltou a defender a manutenção da prisão após a segunda instância. “Não é uma questão de: ‘é o Lula’. É uma questão de ‘é a lei’. A lei tem que ser aplicada independentemente de quem é o julgado, não se pode ter uma lei que é removida em função de quem está sendo julgado”, disse a ex-ministra do Meio Ambiente de Lula.

“Eu vou esperar o dia 4 para saber o que vai acontecer”, disse Marina, quando questionada se acha que o Judiciário poderia estar envolvido no processo de “estancar a sangria” com outros partidos, como ela própria diz. “Não tem lei específica para ninguém. A Lei da Ficha Limpa é para todos”, concluiu.

Todos esses sinais mostram que o país está profundamente dividido em relação a essa questão. Lula e o PT foram obrigados a cancelar eventos ou alterar programações ao longo desta semana por conta de manifestações de eleitores de bolsonaros e ruralistas. A cúpula petista chegou a avaliar que foi um erro organizar uma caravana em uma região que nutre um profundo sentimento anti-PT.

Ontem, em Passo Fundo, os manifestantes, em sua maioria apoiadores do deputado Jair Bolsonaro, bloquearam o acesso do ex-presidente à cidade após serem informados da visita do petista. Eles usaram tratores, queimaram pneus para obstruir a passagem da caravana e atiravam  ovos, também exibiram chicotes, correntes e até um taco. A Brigada Militar usou bombas de gás lacrimogêneo para dissipar os manifestantes.

O MBL e o VPR criticaram, por meio das redes sociais, a decisão do plenário da Corte do STF. “Inventaram uma bizarrice jurídica só para livrar uma pessoa da cadeia. Colocaram uma pessoa acima da lei, simplesmente porque ele é ex-presidente da República”, afirmou Kim Kataguiri, líder do MBL, em vídeo publicado no Twitter.

Em uma das postagens, o VPR criticou a presidente do STF, ministra Cármen Lúcia. A imagem da ministra é exibida ao lado de uma foto do juiz federal Sérgio Moro, com a legenda “Moro é Moro, Carmen Lúcia é Carmen Lúcia”. Na quarta-feira, Cármen Lúcia recebeu integrantes do VPR para conversar sobre a manutenção da prisão após a segunda instância. Além da manifestação no dia 3, o MBL também convocou atos para os dias 26 e 31 de março e para 4 de abril, em frente ao STF.

Durante entrevista à rádio Super Condá, em Chapecó (SC), Lula voltou criticar a força-tarefa da Operação Lava-Jato, a negar com veemência que seja o dono do apartamento triplex do Guarujá (SP), pivô de sua condenação a 12 anos e um mês de prisão, e clamou: “Quero que a Suprema Corte analise o mérito do processo.” [esse bandido não tem direito a querer nada; quem é um bandido que responde a sete ações penais, em uma já condenado por NOVE JUÍZES para dizer que quer isso ou aquilo?
mas o criminoso condenado fala isso para intimidar o Supremo Tribunal de Lula, tribunal que ele já declarou para o mundo inteiro ser um 'supremo totalmente acovardado'.

Quando ele diz que QUER que o Supremo faça isso ou aquilo, a maioria de suas excelência convoca seus assessores para encontrar uma forma de atender ao demiurgo de Garanhuns - vai complicar é que se o Supremo proteger demais o condenado Lula, o povo se cansar e os ministros do Supremo terão que se locomover em caças da FAB.

Gilmar Mendes já passou por esse tipo de constrangimento e para não se comprometer optou por estar fora do Brasil no próximo dia 4.]
Quanto mais Lula fica impune mais nos vem a mente o fim de Mussolini e sua amante Clara Petacci

Lula disse ser vítima de uma sucessão de mentiras. “Tenho evitado falar desse processo porque prefiro que os advogados falem. Estou sendo vítima de uma mentira, acho que a história vai poder contar ao povo brasileiro. A Polícia Federal mentiu no inquérito e mandou para o Ministério Público. O Ministério Público pegou o inquérito mentiroso e transformou numa acusação mentirosa e foi pro Moro (juiz Sérgio Moro, da Lava-Jato). E o Moro deu uma sentença mentirosa. E vem pro TRF-4 (Tribunal da Lava Jato), que deu outra sentença mentirosa”, disse. 

Correio Braziliense
 

Suprema bagunça



O STF não se cansa de expor em praça pública seus vacilos, frágeis convicções jurídicas e apego midiático aos holofotes. 

As sessões viraram circo, com direito a bate-boca, xingamentos que afrontam o decoro e atitudes destemperadas de toda ordem. Até pedido para adiamento de sessão devido à viagem de um ministro é usado como subterfúgio. 

“Tenho que pegar um voo”???". É cabível uma desculpa dessa natureza? Pois Marco Aurélio Mello levantou a “questão de ordem” para receber um cargo honorário no Rio em meio ao mais esperado julgamento dos últimos tempos, o do habeas corpus preventivo e sem fundamento que livra o condenado Lula da cadeia. O colega Lewandovski aquiesceu com gosto, sugerindo à Corte considerar como procedentes as “casuabilidades”. 

 Viagens de última hora estão nessa categoria. É só apresentar o “check-in” da passagem para receber o consentimento dos pares. Difícil acreditar que o estratagema não estava previamente combinado. E fica a questão: o ministro Gilmar Mendes tem compromisso em Lisboa no dia 4 de abril, data prevista para a retomada do julgamento. E aí, vai adiar de novo? O Supremo brinca com o País. Lança incertezas jurídicas através dos ajustes excepcionais no regimento. Deixa decisões vitais em compasso de espera. Faz releituras enviesadas da Constituição. Demove jurisprudências. Promove a fuzarca legal. Talvez tenha descido ao degrau mais baixo do respeito moral da Nação. Debaixo até do lugar reservado aos parlamentares do Legislativo. Não há brasileiro que assista às audiências, televisionadas ao vivo, e que não fique estupefato, tomado pelo sentimento de descrença. Que Justiça é essa movida a pressões políticas? 

Para além das artimanhas, das brigas vexatórias, o Tribunal parece flertar com acertos nada republicanos nos bastidores e segue ao sabor das conveniências. O HC do honorável bandido petista, condenado em duas instâncias, foi empurrado goela abaixo para ser votado às pressas antes que o TRF-4 de Porto Alegre mandasse expedir o mandado de prisão. É surreal. Milhares de outros habeas corpus mofam na fila e foram atropelados para tratar da extraordinária condição do chefe de quadrilha, Lula – que se diz quase tão inocente como Jesus Cristo. O demiurgo de Garanhuns continua sacudindo o coreto dos magistrados. Depois de desmoralizá-los lá atrás, bradando em alto e bom som que “temos um Supremo totalmente acovardado”, ele é paparicado por vossas excelências. Ao menos por parte delas. Vários naquele tribunal não hesitam em lhe prestar vassalagem, através de sentenças favoráveis, talvez acreditando piamente que devem a ele o favor de estarem na cadeira que ocupam. 

A situação de Lula foi congelada no tempo, com um viés, digamos, benéfico a suas intenções. Uma liminar incomum, que se assemelha a um HC preventivo por tempo determinado, ele já ganhou. E os outros réus do Brasil, criminosos de colarinho branco ou não, batedores de carteira, assaltantes armados, meros larápios da esfera pública e privada, condenados em segunda instância como ele, que estão no aguardo com os seus HCs para sair das grades, também serão favorecidos pela liminar? A regra vale geral ou é feita sob encomenda, “on demand”, para Lula? Que fique sacramentada a nova ordem: nem todos serão iguais perante a Lei, na interpretação peculiar do Supremo. 

Mais adiante, se o STF livrar o petista, os demais deverão ser imediatamente soltos, implodindo de vez com a Lava-Jato. Para efeitos concretos, libertem logo Sergio Cabral, libertem Eduardo Cunha, coloquem na rua a cambada de privilegiados que a Justiça não quer incomodar, cada bandido desse imenso território, a corja de políticos que dilapidou as finanças públicas. Se a punição será aplicada somente quando esgotados todos os recursos, a impunidade vingará na esfera dos ricos e poderosos, únicos capazes de, pagando regiamente, estender a perder de vista seus processos. Quem mais vai ser preso nessa corriola no País? Quem vai delatar? Pra quê? 

Vamos ao mérito da discussão maior: a prisão em segunda instância. A titulo de ilustração, para se ter uma ideia do descalabro sobre o assunto, basta lembrar que das 194 nações filiadas à ONU, 193 delas prendem em primeira ou, no máximo, na segunda instância. Adivinhe qual o único país do grupo que ainda discute isso? Óbvio, o Brasil. Uma barbaridade. O debate sobre a prisão em segunda instância, que por aqui já foi votada três vezes e entrou em vigor há menos de um ano, presta-se ao casuísmo, ao anseio de acobertar um marginal que já dirigiu os destinos da Nação. A efetiva revisão da Lei dará a ele e a muitos outros um salvo conduto para continuarem delinquindo.

Carlos José Marques, diretor editorial da Editora Três

sexta-feira, 23 de março de 2018

Pedido de vista pode impedir por mais tempo a prisão de Lula



Caminho seria forma de pressionar Cármen Lúcia a pautar em definitivo prisão após 2ª instância


Lula tem uma chance a mais de evitar [retardar]  sua prisão pelo TRF-4. Basta que algum ministro do STF peça vista no julgamento do dia 4 de abril. Se isso acontecer, o habeas corpus temporário concedido a ele ontem seria mantido até que o caso fosse retomado e finalizado dentro da corte.

Esse caminho seria uma forma de pressionar a ministra Cármen Lúcia a pautar em definitivo o tema da prisão após a segunda instância. Ou seja, o pedido de vista teria a justificativa de que isso deveria vir primeiro, e o caso de Lula, depois. O desgaste para o STF seria enorme, por ser um caso de repercussão nacional e por se tratar de um habeas corpus. Por isso, no meio jurídico, a avaliação é de que a hipótese de acontecer é baixa. Mas a brecha existe.

Mesmo em liberdade, Lula poderia ser impedido de concorrer à Presidência, porque a condenação em segunda instância o tornaria inelegível pela Lei da Ficha Limpa. Mas ele teria muito mais influência para transferir votos para outro candidato do PT porque participaria ativamente da campanha.

Álvaro Gribel, Coluna da Miriam Leitão