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segunda-feira, 21 de maio de 2018

Alunos fazem rifa e dão R$ 400 para professor com salário atrasado


Bruno Rafael de Paiva, que dá aula em uma escola do Ceará, está substituindo uma colega 

[dos TRÊS PILARES para o crescimento de uma Nação, a Educação é o primeiro e, por extensão o Professor tem que ser prestigiado.

Pela ordem de importância: Educação, Saúde e Segurança - não é exagero assegurar que a primeira indo bem as duas seguintes são consequência.

Apenas para informação: O Ceará é governado por um petista, sendo público e notório que aquele que foi a maior liderança do PT - sendo inclusive quem organizou aquela partido para funcionar como organização criminosa - tem entre seu maior orgulho o de NUNCA TER LIDO UM LIVRO.] 


Um grupo de alunos de um colégio em Brejo Santo, no Ceará, surpreendeu o professor Bruno Rafael de Paiva com uma atitude inesperada. Os estudantes do 1º ano da EEEP Balbina Viana Arrais fizeram uma rifa para arrecadar dinheiro para o docente que estava há quase dois meses sem receber. Ao receber os R$ 400, Bruno ficou visivelmente emocionado.

 Bruno no momento em que abre a caixa com o presente - Reprodução Facebook

O vídeo do momento em que os estudantes fazem a surpresa foi publicado pelo próprio professor nas redes sociais e já alcançou mais de 90 mil compartilhamentos. O professor contou que, para arrecadar o dinheiro, os estudantes compraram uma cesta de chocolates e venderam rifas. "Esses alunos ficaram sabendo da minha situação financeira, minha dificuldade pra continuar na escola e por estar até dormindo em local emprestado já que não sou da cidade de Brejo Santo", escreveu.

Para ver o vídeo da entrega do presente e postagem do professor, clique aqui

No mesmo post, Paiva fala sobre as dificuldades de ser professor e elogia a turma que considera mais "danada" da escola, mas que teve um ato tão nobre. "São alunos como eles, que me fazem ainda acreditar na Educação do país, acreditar no amor ao próximo, na compaixão de se colocar no lugar do próximo, e acreditar principalmente, no respeito e amor do aluno para com o #Professor de sua escola", disse o docente na publicação.

Após a repercussão do caso, Bruno esclareceu que está cobrindo a licença maternidade de outra professora e, devido à burocracia, seu nome ainda não foi incluído na folha de pagamento. No post ele defende o governo do Ceará das críticas e atribui o atraso à burocracia do sistema público:  " Estou cobrindo licença de outra amiga. E a licença tem uma burocracia enorme de receber licença, anexar no sistema, mandar documentos do novo professor, receber documentos, depois criar e mandar contrato do professor, assinar contrato, pra anexar no sistema, e por fim colocar o nome do professor na folha de pagamento do mês. Essa burocracia enorme e lamentável é algo que está em todo sistema do nosso país."
Em nota, a Secretaria de Educação do Ceará afirmou que não há atraso no salário e que o docente foi contratado temporariamente por 60 dias. A pasta diz ainda que o pagamento de Bruno será feito no dia 1º de junho.

 

A apatia do eleitor

Há na política nacional um clima de apatia e desencanto. Em menos de cinco meses haverá eleições e o cidadão mostra-se reticente com suas preferências. “Os eleitores estão sem perspectiva de melhora”, diz Márcia Cavallari, diretora executiva do Ibope Inteligência. “Não conseguem ver como sair desse lugar em que estamos, não conseguem enxergar uma luz no fim do túnel.”

O fenômeno da apatia com a política tem traços paradoxais. Nos últimos dois anos, o brasileiro experimentou uma melhora da situação econômica e social do País, que foi em boa medida resultado da mudança do governo federal. O impeachment de Dilma Rousseff serviu de ocasião para retificar os rumos da política econômica, com efeitos diretos sobre a inflação, o emprego, os juros, o consumo. Ainda há muito a fazer, mas a situação do País hoje é incomparavelmente melhor do que há dois anos.

Há evidências empíricas, portanto, de que o modo como o País é governado tem consequências práticas sobre a população. Em tese, tal constatação deveria ser mais que suficiente para que o eleitor reconhecesse a importância da política e, portanto, das próximas eleições, para o seu futuro imediato. Do resultado das urnas dependerá a continuidade da reconstrução do País.  A percepção sobre a importância das eleições é, no entanto, ainda muito frágil. Na prática, a ideia de que as eleições periódicas são fundamentais para o País convive, sem maiores conflitos, com um profundo alheamento da política. Em geral, não se nega o valor do voto, mas ele é visto como incapaz de mudar o País. Segundo esse raciocínio, o melhor seria não criar expectativas com as eleições. Ou seja, o cidadão não parece disposto a utilizar o voto como um poderoso instrumento de mudança.

Entre as causas da apatia, que conduz a graves distorções na representação, ressaltam o populismo praticado pelo PT ao longo das últimas décadas e a demagogia que se tornou método de quase todos os partidos. De certa forma, o eleitor tem razão para estar frustrado. Foi-lhe dito que não era preciso cuidar do equilíbrio fiscal, foi-lhe prometida a diminuição dos juros por simples ato de vontade da presidente da República, foi-lhe afirmado que o déficit da Previdência não era motivo para preocupação, assim como tantas outras barbaridades.

O lulopetismo prometeu ao brasileiro um futuro espetacular sem necessidade de esforço. A única condição para que o paraíso fosse definitivamente instalado na terra era manter o PT no poder. Como bem se sabe, não foi isso o que ocorreu. As lideranças petistas trouxeram de volta a inflação, o desemprego, o aumento dos juros. Em suma, o PT deu motivo para que a população desconfiasse do governo ─ qualquer governo ─ e descresse do País.

Para piorar, a crise econômica veio acompanhada de grandes escândalos de corrupção. Sob o discurso da preocupação social, tão repetido pelos petistas, havia uma enorme podridão moral, capaz de gerar casos como o do mensalão e o do petrolão. Os recursos públicos desviados ganharam proporções inéditas.  Diante desse quadro, houve quem tenha vislumbrado a oportunidade para difundir a ideia de que todo o sistema político estaria podre. Com adeptos no Judiciário e no Ministério Público, essa causa disseminou ainda mais desconfiança em relação à política. Se, como afirmam, tudo está irremediavelmente podre, qualquer medida que venha da política estaria viciada pela raiz. 

Essa atitude é profundamente antidemocrática, pois o trabalho de reconstrução do País caberia apenas a alguns poucos iluminados, que não receberam nenhum voto para isso.
O eleitor precisa resgatar o seu protagonismo, ressaltando toda a importância do voto para o futuro do País. Isso não significa que a simples ocorrência de eleições seja garantia inexorável de um futuro promissor. Significa que o voto é o instrumento democrático e legítimo para a mudança dos hábitos administrativos e dos costumes políticos que têm levado o País ao fundo do poço. Somente a consciência dos nefastos efeitos de escolhas irresponsáveis nas eleições pode levar o eleitor a uma conduta mais madura diante das urnas. Não se constrói um País sem a ativa participação política e o trabalho de seu povo.

O Estado de S. Paulo

 


O sumiço dos grandes tribunos e a farsa da bichinha palanqueira

#ValeAPenaLerDeNovo: Pela primeira vez, um presidente escolheu para sucedê-lo no cargo alguém incapaz de expressar-se de modo inteligível


“A bichinha está palanqueira”, decidiu o presidente Lula, caprichando na pose de professor de eleição, depois de outro discurso indigente de Dilma Rousseff. O padrinho sabe que a afilhada é um desastre. O que não sabe é que ele próprio é um palanqueiro bisonho. Bom animador de auditório, quase sempre em sintonia com o público presente, Lula está para um mestre da oratória como estão os senadores brasileiros para um estadista inglês.

O improviso de comício é o monólogo teatral em sua variação mais intensa, misteriosa e bela. Quem hipnotiza plateias com o monólogo de Hamlet talvez não consiga chegar ao fim do discurso na praça. Quem comove multidões com o monólogo no palanque brilhará em qualquer palco.  O grande ator interpreta cena por cena uma peça teatral que alguém criou. Segue o roteiro que memorizou e a plateia não pode modificar. O grande tribuno vai criando palavra por palavra a peça retórica admirável na forma e sólida no conteúdo. Segue um esboço de roteiro cujo desenvolvimento terá de improvisar e redesenhar com frequência, para ajustá-lo às reações da multidão.

O domínio do palanque, que pode ser montado na boleia de um caminhão ou num estúdio de TV, é uma forma superior de inteligência política. Os que são dela providos se expressam com o mesmo magnetismo na boleia de um caminhão ou num estúdio de TV, que transformam em palanque eletrônico. Carlos Lacerda e Jânio Quadros, por exemplo, já esbanjavam competência na tela no minuto seguinte ao da chegada da televisão ao país.

Faz tempo que o Brasil virou um deserto de tribunos. Não é de hoje que se transformou num viveiro de oradores de botequim. Mas a Era da Mediocridade foi longe demais: pela primeira vez, um presidente da República escolhe para sucedê-lo no cargo alguém incapaz de expressar-se de modo inteligível.

Nas transcrições literais dos falatórios de Dilma Rousseff, não se encontra uma única frase sem incorreções, um único parágrafo sem derrapagens, um único raciocínio consistente, uma só ideia que denuncie um cérebro em atividade. Cada declaração é um espanto. Cada discurso é um naufrágio.  Para Lula, a bichinha já está palanqueira e vai longe. Esse não sabe o que diz. São ainda piores os que que enxergam Dilma como ela é e fazem de conta que estão vendo o que não há. Esses não dizem o que sabem. Esses fizeram a opção preferencial pelo cinismo.


 Publicado em 4 de fevereiro de 2010 - Coluna do Augusto Nunes - Veja


Lula pode registrar sua candidatura no TSE mesmo preso? Entenda



Partidos políticos têm até 20 dias antes das eleições para substituir as suas candidaturas
Diante da afirmação da presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, de que o "Judiciário não age de ofício" - quando questionada sobre a possibilidade de o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) julgar "de ofício" a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva -, persistem ainda dúvidas sobre se o petista 

Na semanada passada, a Globonews deu a informação de que ministros do TSE estariam se articulando para impedir a candidatura do petista "por ofício", ou seja, antes de mesmo que o partido anuncie oficialmente o nome do ex-presidente para concorrer às eleições.

O GLOBO responde a algumas questões que giram em torno de uma possível candidatura do ex-presidente nas eleições de outubro.

A condenação de Lula pelo TRF-4 o torna inelegível?
A decisão de segunda instância, que rejeitou o embargo do embargo de declaração, significa que esta etapa do processo está encerrada. Em tese, o ex-presidente está de fora do páreo nas eleições deste ano, já que, pela lei da Ficha Limpa, um condenado por órgão colegiado, como é o caso, torna-se inelegível. Ainda assim, o petista já recorreu ao STJ ou ao STF para tentar obter uma liminar e manter seu nome na disputa eleitoral. O prazo para o registro de candidatura é 15 de agosto e, até agora, a defesa do ex-presidente não obteve êxito em suas tentativas.

Então, o ex-presidente ainda pode solicitar o registro de candidatura?
Sim. Mesmo que Lula esteja inelegível pela Lei da Ficha Limpa, por ter sido condenado por órgão colegiado, isso não o impede de solicitar o registro em agosto. A Lei Eleitoral diz que, com a solicitação feita, o candidato está autorizado a realizar atos de campanha até a decisão definitiva sobre o pedido de registro pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que é responsável por determinar a impugnação de um candidato à Presidência.

É possível que Lula faça campanha preso?
Ainda que esteja preso, Lula poderá registrar a sua candidatura e aguardar a decisão do TSE. Mas é improvável. Nessa hipótese, Lula estaria discutindo sua elegibilidade na Justiça Eleitoral. A Lei Eleitoral estabelece, porém, que os partidos políticos têm até 20 dias antes das eleições para substituir as suas candidaturas. Caso o TSE negue o registro da candidatura, o PT teria que substituí-lo até o dia 17 de setembro. Caso a eventual impugnação saísse depois das eleições, e Lula fosse eleito, haveria um debate jurídico se ele poderia ou não assumir a Presidência da República.

O Globo