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sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Condomínio do tráfico = omissão deixa Aeronáutica mal na fita

Prefeitura derruba 'condomínio do tráfico' na Vila Joaniza, na Ilha do Governador

Casas estavam sendo construídas em terreno da Aeronáutica 

Demolição de casas do 'condomínio do tráfico, na Vila Joaniza, na Ilha - Divulgação


Cerca de 200 homens do Exército, da Guarda Municipal e da Polícia Militar participaram, na manhã desta sexta-feira, de uma operação na Favela da Vila Joaniza, na Ilha do Governador, para derrubar mais de 30 casas que estavam sendo construídas em um terreno da Aeronáutica invadido. Traficantes da comunidade davam apoio a construção dos imóveis. 

[o caminho está certo; a tática é cada vez que os bandidos efetuarem qualquer movimento que tente abalar o 'moral' das Forças de Segurança, sejam das Singulares ou a Polícia, a reação tem que ser rápida e exemplar. 
É necessário 'ensinar' aos traficantes que bandido tem que respeitar polícia.
O caminho apesar de certo tem que ser mais rápido, ações mais imediatas, mais abrangentes e mais intensas.
Se necessário, o abate de alguns bandidos facilita o aprendizado. 
O que prejudica qualquer operação de repressão ao crime organizado é o que a Aeronáutica fez, melhor dizendo, deixou de fazer: bandidos loteiam terreno de propriedade da Força e esta simplesmente se omite.
Para começo está indo bem.]

Em 18 de outubro, técnicos da prefeitura tentaram, sem sucesso, identificar e notificar os responsáveis pelas obras. Acuados por traficantes, que atiraram em direção aos técnicos, eles tiveram que deixar a favela dentro de um caveirão da polícia militar. Somente na quinta-feira, os técnicos conseguiram voltar ao local, aproveitando que a área estava ocupada pelo Exército, que fazia uma operação para prender os acusados de invadir e depredar um posto da PM na comunidade.

Segundo relatório publicado nesta sexta-feira, no Diário Oficial da prefeitura, a área estava “ sendo invadida segundo informações dos moradores com anuência do trafico local e ciência da associação de moradores”. Na operação desta sexta-feira, apenas parte das construções foram demolidas, porque um trator que era empregado na operação apresentou defeito. Uma nova intervenção será marcada para os próximos dias.

A assessoria do secretário municipal de Urbanismo, Infraestrutura e Habitação, Índio da Costa, informou que várias casas já tinham sido vendidas. O órgão agora vai cadastrar os compradores para traçar o perfil socioeconômico deles. O objetivo é avaliar se no grupo haveria pessoas com perfil para receber aluguel social.

O Globo
 


 

Ou vai ou racha


Alckmin se consolida e atrai governo e PMDB. Mas isso custa caro…  A semana consolidou o protagonismo de Geraldo Alckmin no PSDB e na eleição presidencial, irradiando articulações com outros partidos, particularmente o PMDB, e para governos estaduais, particularmente o de São Paulo. João Doria, por exemplo, acionou seu plano B: a disputa pelo Palácio dos Bandeirantes.

Depois de deslizar ladeira abaixo na disputa com o padrinho Alckmin pela vaga de presidenciável tucano, Doria vem aí para sua sucessão. Aliás, os dois vão juntos a Brasília, no mesmo avião, para a convenção tucana que elegerá Alckmin presidente do PSDB e, provavelmente, o indicará candidato ao Planalto. A costura, no entanto, desagrada a setores do PSDB, depende fortemente do PMDB e será uma nova pedreira para Alckmin e Doria, agora unidos para sempre, até que a morte – ou turbulências na campanha – os separe. Vai que Alckmin se consolide politicamente, mas não se viabilize eleitoralmente? 

Doria estará a postos.  Um fator decisivo na equação (talvez no resultado) do PSDB é o Planalto. Mesmo recém-operado, o presidente Michel Temer viaja pelo País, comemora os índices positivos na economia que pingam mês a mês e está metido até a alma na aprovação de alguma reforma da Previdência. Tudo isso com dois objetivos: participar ativamente da sua sucessão e não passar vexame nos livros de História.  Temer candidato a um segundo mandato? Praticamente impossível. Henrique Meirelles unindo governo e base aliada em torno do seu sonho pessoal? Improvável. Sobra a opção de emprestar os êxitos e os instrumentos de Temer para outro candidato – e contra os demais.

O PMDB, maior e mais ramificado partido do País, era uma federação de partidos e se transformou em federação de problemas e incógnitas. Uma parte (Renan Calheiros) vai com o PT, outra (Eliseu Padilha) com o PSDB e em direção a Alckmin. Os interesses, disputas e picuinhas estaduais vão definir o resto. O presidente do partido, senador Romero Jucá, xingado ontem em um voo, tem uma habilidade política inquestionável. O que dizer do líder dos governos FHC, Lula e Dilma e Temer? Poderia ir para um lado ou para outro, mas está com o PSDB e, quando defende “um projeto único para o País”, tenta dar uma ordem unida a favor do PSDB – ou de Alckmin.

Isso não sai de graça, como nada no PMDB e na própria política sai de graça. Jogar a máquina do governo e o peso do partido significa negociar a garantia de votos tucanos para a reforma da Previdência, o uso dos palanques para defender o governo Temer e o apoio a candidatos do PMDB nos Estados.  O pacote PMDB-PSDB caminha para Doria ao governo paulista, rifando o peemedebista Paulo Skaf e provocando o tucano José Serra com vara curta. Mas há pragmatismo aí: se alguém comanda a política paulista é Alckmin…

A oposição não está parada. Jair Bolsonaro é o oposto de Alckmin: ele se viabiliza eleitoralmente, mas não demonstra força política e partidária. [Alckmin não ganha eleição para presidente e ainda atrapalha os aliados; já Bolsonaro vence, a dúvida é se será necessário o segundo turno para ele ser eleito.] A fórmula deu certo (em termos de votos) com Fernando Collor. A ruptura de 2018 se assemelha à de 1989? Andamos para trás?

Nas esquerdas, há a tentativa de unificar o discurso, mas cada qual com seu candidato. Logo, “unificar o discurso” significa meter o pau no governo Temer. Neste fim de semana, Guilherme Boulos experimenta saltar de líder do MTST a candidato do PSOL, enquanto o PCdoB inova ao lançar uma candidatura própria, a da deputada gaúcha Manuela D’Ávila.  A Rede continua à espera de Marina Silva anunciar se vai disputar ou não pela terceira vez. E o PT? Vai se segurando com o que tem à mão, que é Lula, o campeão das pesquisas e dos processos. E se não for ele? Fernando Haddad está de prontidão, mas a eleição com Lula é uma e, sem ele, outra bem diferente.

Eliane Cantanhêde - O Estado de S. Paulo

 

Propaganda sobre Previdência é um desperdício

O governo criou um outro nome para desperdício de dinheiro público ao batizar de campanha publicitária os vídeos que trombeteiam a reforma da Previdência em rede nacional de televisão. Nesta quinta-feira, a juíza Rosimayre Gonçalves de Carvalho, da 14ª Vara do Distrito Federal, suspendeu a exibição. Por mal dos pecados, tomou a decisão certa pela razão errada.

A juíza vetou a campanha a pedido de guildas sindicais que representam servidores públicos. Entre eles auditores fiscais da Receita Federal. Alegam que a publicidade é ofensiva. Bobagem. As peças atacam não os servidores, mas os privilégios concedidos a eles e sonegados aos trabalhadores da iniciativa privada. Por exemplo: integralidade, eufemismo para pensão igual ao último salário; e paridade, sinônimo de reajustes iguais aos concedidos aos servidores ativos .[a publicidade suspensa é altamente enganosa; citando apenas um ponto: os autores da publicidade, sabedores que qualquer notícia que fale em prender algum político ou acabar privilégios é bem vista pela população brasileira, aplaudida, etc.
Que fizeram? dizem na campanha suspense entre outras inverdades que os privilégios serão extintos e deixam no ar, especialmente para os incautos (o Brasil é uma terra de incautos, as eleições de Lula e Dilma provam e comprovam o quanto o Brasil é uma terra de imprudentes) a impressão que a extinção dos chamados privilégios será imediata.
E é pacífico que haverá um longo período de transição, de ajuste.]

Não é o conteúdo que faz da campanha uma variante da velha prática de jogar dinheiro público pela janela. O desperdício decorre da inutilidade da iniciativa. Na prática, o governo torra milhões para informar ao povo, composto de ignorantes criaturas, sobre as vantagens de uma reforma que o Planalto sabe que não sairá do papel. Temer se jacta de presidir um governo semiparlamentarista. Mas não dispõe de 308 votos para prevalecer no plenário da Câmara. É certo que o Planalto comunica-se porcamente. Mas o que impede a decolagem da reforma previdenciária é a falta de votos no Congresso, não o déficit de comunicação. Para livrar-se de denúncias criminais, Temer comprou a lealdade de congressistas com emendas e cargos. Para salvar o país da ruína previdenciária, faltam-se argumento$. Nessa hora, o presidente mais impopular da história se lembra de que a sociedade existe.

Blog do Josias de Souza 
 

Contrarreforma 1: Rosimayre, a juíza, suspende propaganda da Previdência e faz proselitismo

Rosimayre Gonçalves de Carvalho, da 14ª Vara Federal de Brasília, não gostou da publicidade oficial sobre as reforma da Previdência; discorda até da conta. Ok. Mas lhe cabe tal juízo?

Lamentável a decisão da juíza Rosimayre Gonçalves de Carvalho, da 14ª Vara Federal de Brasília, que suspendeu a campanha publicitária do governo federal em defesa da reforma Previdência. Segundo a doutora, “a propaganda não divulga informações a respeito de programas, serviços ou ações do governo, visto que tem por objetivo apresentar a versão do Executivo sobre aquela que, certamente, será uma das reformas mais dramáticas e profundas para a população brasileira.

Como se nota, não vai acima um juízo a legalidade ou não da propaganda. A doutora, por óbvio, não gosta é da reforma mesmo, certo? Ninguém diz que algo será “dramático” para a população brasileira se considera a coisa boa.  Não custa lembrar que a esmagadora maioria dos trabalhadores nem será tocada pela reforma. Os que vão perder privilégios, aí sim, são os servidores públicos, com direito a vencimentos integrais, como é o caso de juízes e procuradores. Mas calma! Haverá regras de transição.

A campanha do governo sustenta uma penca de verdades, a saber: a reforma “combate privilégios”: – há muita gente no Brasil “que trabalha pouco, ganha muito e se aposenta cedo”; – informa que servidores públicos e trabalhadores da iniciativa privada terão regras equivalentes; – afirma que, com a reforma, o país terá “mais recursos para cuidar da saúde, da educação e da segurança de todos”.
A doutora não gostou e meteu os pés pelas mãos.


Segundo ela, para contar com o apoio popular, a publicidade nada informa e “propaga ideia que compromete parcela significativa da população com a marca de ter privilégios.” A propósito: quando se comparam as respectivas aposentadorias de servidores e trabalhadores da iniciativa privada, os primeiros são ou não privilegiados? Para que a doutora pudesse negar isso, fosse esse o seu papel, forçoso seria que ela considerasse, então, que, digamos, desprivilegiados são os outros, caso em que todos os trabalhadores deveriam ter as regalias dos servidores.

Aí seria preciso invadir os EUA, sequestrar-lhe o PIB e torrar na Previdência. Mas o pior da decisão não está aí, não!  Segundo a magistrada, a propaganda “veicula desinformação no sentido de que haverá mais recursos para a área social, visto que não se confundem as fontes de custeio”.  Meu Deus! É um escândalo. As “fontes de custeio” a que ela se refere dizem respeito à origem de receitas e seu rateio entre as várias áreas do Estado. O fato incontestável é o seguinte: o Tesouro é um só! Se a Previdência conta com um rombo anual de R$ 150 bilhões, isso não rouba dinheiro apenas da saúde e da educação, mas também da segurança, da infraestrutura, dos investimentos, de tudo!

A juíza acata pedido de tutela antecipada feito pela Anfip (Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil), A não suspensão acarretará multa diária de R$ 50 mil. É claro que o governo vai recorrer.  A doutora ainda encontra tempo para o que parece ser expressão do mais puro corporativismo: “A notícia leva a população brasileira a acreditar que o motivo do déficit previdenciário é decorrência exclusiva do regime jurídico do funcionalismo público. Essa diretriz conduz a população ao engano de acreditar que apenas os servidores públicos serão atingidos pela mudança”.

Isso é pura interpretação. É espantoso que a magistrada dedique tão pouco aos motivos legais que a levaram a suspender a propaganda, detendo-se longamente num debate de conteúdo sobre a reforma. É estupefaciente! A juíza resolve julgar não o pedido de suspensão, mas o próprio governo e a reforma em si. A ser assim, que se estabeleça desde logo na Justiça Federal um Comitê de Censura para avaliar se as peças publicitárias oficiais estão ou não adequadas. Com a devida vênia, trata-se de uma coleção de disparates.

LEIA TAMBÉM:  Contrarreforma 2: Se juíza quer fazer políticas públicas, largue a toga e dispute eleições

[NOTA Editores  Blog Prontidão Total

entendemos que a reforma da Previdência é necessária e se não ocorrer agora, ou terá que ser feita no inicio do mandato do próximo presidente (será uma bruta sacanagem contra o futuro presidente Jair Bolsonaro adiar a reforma para inicio de 2019 - sacanagem idêntica ou pior que a feita por Janot contra Temer levando ao atraso da votação da reforma da Previdência)  ou aposentadorias deixarão de ser pagas ou os trabalhadores deixarão de se aposentar; 

discordamos de considerar privilégio o fato dos atuais servidores se aposentarem com salários superiores ao máximo dos trabalhadores da iniciativa privada - a propaganda omite que os atuais servidores públicos  contribuem sobre TODO o salário que recebem e com alíquota única de 11%,   enquanto os da iniciativa privada contribuem sobre no máximo quantia inferior a seis mil reais e com alíquota variando de 8% a 11%;

o QUE MAIS REVOLTA é que a propagando do governo engana a população, quando deixa a impressão que os privilégios serão extintos e da forma que é apresentada leva os incautos a acreditarem que a extinção será de imediata, o que é MENTIRA, haja vista que haverá um período de transição, de ajuste.

OUTRA OMISSÃO GRAVE e provavelmente de MÁ-FÉ na propaganda do Governo é não fazer menção que a existência de fraudes na Previdência Social é a causadora da maior parte do déficit - pela propagando, não existe fraude, aliás, sequer isto é mencionado na publicidade enganosa e pelos membros do Governo que defendem a reforma. 

Usar recursos públicos, já escassos, para enganar os contribuintes - em outras palavras, enganar os verdadeiros DONOS dos recursos - é SACANAGEM.]

 

O motivo das pressões de servidores contra a reforma

Se houver recuo diante da pressão de corporações, frustra-se o objetivo inicial das mudanças que era a equiparação entre os diversos sistemas de aposentadoria

Sintomático que, logo depois de receber o cargo de diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segovia tenha feito uma visita institucional ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia, para reivindicar o estabelecimento de regras específicas de aposentadoria para os policiais, na reforma que Maia, como deseja o governo e recomenda o bom senso, tenta agendar para votação em plenário ainda este mês.

O pedido de Segovia repete tantos outros feitos por corporações do funcionalismo, as que mais privilégios acumulam em salários e benefícios, de um modo geral, no país. Também não passa despercebido que parte do PSDB, legenda até há pouco defensora irredutível da responsabilidade fiscal, haja defendido alterações na proposta já atenuada da reforma, para abrandá-la ainda com relação ao funcionalismo.  Em 2003, foi aprovada emenda constitucional que acabou com a regra da manutenção do último salário como valor da aposentadoria, limitando-a ao teto do Regime Geral da Previdência (INSS), e extinguiu a paridade entre servidores aposentados e os da ativa. Ou seja, os benefícios eram corrigidos por reajustes concedidos a quem continuava trabalhando. [pergunta aos que defendem o fim da paridade: os servidores públicos após se aposentarem diminuem os gastos? passam a comer menos? viajar menos? não precisam de remédios?
a estupidez de defender que os salários dos aposentados não acompanhem o que ganhavam quando estavam na ativa algo que só tem lógica se, comprovadamente, os gastos dos servidores inativos forem inferior aos da ativa.
A tendencia é que os servidores na inatividade tenham seus gastos elevados, não com lazer e sim com medicamentos, assistência médica, etc.
O pior é que tem servidor público agradecendo ao Janot - entendem que não fosse a traição do ex-acusador-geral da República feita não ao Temer e sim ao Brasil, a reforma já teria sido votada e aprovada.
Agora, dezembro, mês de recesso branco no Congresso Nacional e véspera de ano eleitoral nem o próprio Temer quer mais falar em votar reformas.
As reformas já eram.]

O projeto de reforma estendeu a todos os limites de 65 e 62 anos, para homens e mulheres, a fim de que possam pedir a aposentadoria, e há toda uma discussão sobre como ficarão os servidores nesta regra. Aqui entra a benevolência desses tucanos, que propõem que os servidores de antes de 2003, para manter o último salário como aposentadoria e garantir paridade com o funcionário da ativa, paguem um pedágio em tempo adicional de trabalho mais camarada. É certo que se abriria mais uma perigosa exceção no tratamento das aposentadorias. A soma de atitudes tíbias como esta apressou o desligamento do partido de economistas historicamente ligados à legenda, alguns deles com papel importante na estabilização da moeda conseguida pelo Plano Real.

Ora, como são as corporações, principalmente de altos servidores públicos, um dos principais fatores de desequilíbrio das contas previdenciárias, atenuar as devidas correções previstas para elas significa não fazer a reforma. É o mesmo que contratar uma crise fiscal ainda mais grave que a atual para breve, mais precisamente para logo depois da posse do próximo governo.

Se aceitar as pressões do funcionalismo, que crescem a cada dia, cai por terra de vez a ideia correta de se nivelar o regime de aposentadoria dos servidores, bem magnânimo, com o do INSS, dos empregados no setor privado. Além de razões fiscais, princípios de justiça social fundamentam este propósito. [outro absurdo é nivelar por baixo = distribuir a miséria,  e chamar tal distribuição de miséria de 'justiça social'.]
 
Alguns poucos números explicam os desníveis: enquanto no INSS a aposentadoria média é de R$ 1.240, o benefício médio do servidor público federal atinge R$ 5.531. No Legislativo, por exemplo, é de R$ 28.547. Eis por que castas de servidores rejeitam a reforma da Previdência. [afirmação como a deste parágrafo é totalmente sem noção; tanto que não vamos mais explicar as razões das diferenças entre os valores pagos aos servidores públicos e aos da iniciativa privada, repetir explicações.
Se alguém tiver alguma dúvida, é só clicar aqui e depois questione seu deputado ou senador.]

Editorial - O Globo

 

Temer se irrita com aliados ao perder prazo para votar Medidas Provisórias na Câmara

Uma delas regulamentava o Programa de Desligamento Voluntário de servidores públicos 

O presidente Michel Temer ficou contrariado com a falta de mobilização de seus articuladores políticos que, por falta da análise na Câmara, deixaram caducar Medidas Provisórias importantes nesta semana. Entre elas, a que criava o Programa de Desligamento Voluntário para servidores federais. O Ministério do Planejamento terá de reeditar a Medida Provisória no ano que vem.

Constrangidos, alguns assessores disseram ao presidente que as Medidas Provisórias não foram apreciadas porque estão todos enlouquecidos tentando arranjar votos para aprovar a reforma da Previdência. [com os aliados que tem o presidente Temer não precisa de inimigos.]

Revista Época 

 

Mala com dinheiro falso mobiliza esquadrão de bombas no Eixo Monumental

O objeto ainda está semi-aberto e é possível ver que há notas de R$ 100 e R$ 50 no interior da maleta. Policia Militar e Bombeiros estão no local

Um maleta preta deixada em frente ao Museu dos Povos Indígenas, no Eixo Monumental, mobilizou equipes da Polícia Militar na manhã desta sexta-feira (1/12). As informações da corporação eram de que um homem, ainda não identificado, abandonou uma mala, de cor preta, em uma vaga para deficientes. No início da tarde a PM constatou que se tratavam de notas falsas, de R$ 100 e R$ 50. A corporação suspeita que seja algum material publicitário. A perícia da Polícia Civil foi acionada.

A via entre o Memorial JK e o Museu do Índio ficou fechada para o fluxo de veículos. Equipes do Batalhão de Operações da Polícia Militar (Bope) isolaram uma área de aproximadamente 200 metros. Militares do Corpo de Bombeiros também estiveram no local dando reforço a operação anti-bombas.

Segundo relatos de funcionários do Museu dos Povos Indígenas, o homem passou um tempo estacionado na vaga antes de abandonar a mala. Um robô e um aparelho de raio-x foram usados pelos policiais para descobrir o que tem dentro da mala.

Por causa da ação, o trânsito no Eixo Monumental ficou complicado entre as 12h e as 14h desta sexta-feira. Nesse tempo, os bombeiros e a PM bloquearam a via de ligação entre as duas pistas da avenida, entre o Memorial JK e o Museu do Índio.

Correio Braziliense
 

“Progressistas” se revigoram na tragédia moral do país

No dia 27 de novembro, zapeando na TV a cabo, passei pela Globo News exatamente quando a apresentadora do Estúdio I, Maria Beltrão, perguntou aos universitários que completam a mesa do programa: “Qual o estreito limite entre o conservadorismo e a extrema-direita?”. De saída, Maria já entendia tratar-se de um limite “estreito”. E não o conseguia definir. Foi o mais parecido que ela encontrou para evitar o vocábulo “inexistente”, que era seu entendimento, este sim estreito. 

Maria está satisfeita com o Brasil que vê. Está convencida de que pessoas conservadoras, com princípios e valores, cumpridoras de suas obrigações, respeitadoras dos demais e da lei, são a parte pior da tragédia nacional. Ela acha que nosso país precisa derrubar mais e mais valores morais, tornar-se mais e mais permissivo, debilitar mais e mais os laços familiares, extinguir mais e mais interditos e proibições. Maria está convencida da relatividade do bem e do verdadeiro. Maria não conhece o “estreito limite” entre liberdade e libertinagem. Maria queria o Queermuseu cheio de crianças. Maria sorria deslumbrada para aquele casal que dava nome neutro ao bebê que iria nascer para não intervir na escolha de sua identidade sexual. Maria acha aquilo lindo. Maria incorporou a intelligentsia de algum Centro Acadêmico e ficou assim, “progressista” para o resto da vida.

No dia 28, o time de “progressistas” do programa Timeline da Rádio Gaúcha ensaiou o linchamento público de um vereador de Bento Gonçalves que foi salvo pela firmeza de sua posição em defesa do projeto que cria lugar especial na biblioteca pública municipal para obras impróprias a menores. A impropriedade ou não do catálogo do Queermuseu foi mote da entrevista. A fumaça de uma censura (ainda que meramente etária e legal, em conformidade com o ECA) pairava sobre os microfones. Os “progressistas” pareciam querer um catálogo daqueles na mão de cada criança do Brasil. Davi Coimbra chegou ao cúmulo de indagar se as conhecidas referências bíblicas a relações incestuosas dariam causa a interdição do Livro Sagrado de judeus e cristãos.

Na percepção dos “progressistas”, à medida em que avança sua luta “politicamente correta”, libertadora dos instintos, e à medida em que tombam os limites, em que são obtidas vitórias no combate à autoridade, à repressão policial, à posse de armas, à religiosidade, à moral cristã (mas nem uma tênue palavra sobre a sharia), o país vai tomando o jeito que eles gostariam que tivesse. Só pode ser isso. Talvez digam que a insegurança, a violência, a criminalidade, a degradação cultural, professor apanhando de aluno, sejam consequência do “fenômeno das drogas”. E novamente se enganam porque transformam em causa aquilo que é consequência.

As drogas, senhores e senhoras “progressistas”, são efeito da sistemática desconstrução dos valores morais; da libertinagem e da procriação irresponsável, com a decorrente ruptura dos laços familiares e sumiço da missão educadora dos pais. As drogas são consequência de se estar mais preocupado com quem põe um livro aqui ou ali do que com a necessidade de proteger a inocência infantil. As drogas são decorrência da repulsa a toda autoridade, do império dos sentidos, da perda da noção de limites e da omissão de quem os deve estabelecer. Tanto assim é que os dependentes químicos, quando se percebem no ápice de seu holocausto pessoal, procuram uma dessas benditas fazenda de recuperação onde vão encontrar o que perderam: valores, autoridade, disciplina, trabalho, ordem e espiritualidade com o que redescobrem o bem e fortalecem sua vontade para enfrentar as tentações do vício. E só assim dele se libertam.
Mas de que adianta falar dessas coisas a “progressistas” comprometidos com tudo que leve à gandaia geral?

http://puggina.org