Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Liberdade Religiosa e Preconceito: nova lei aprofunda polêmica

O desafio, aqui e acolá, é não confundir liberdade religiosa com intolerância e preconceito

Esta semana, o debate sobre a relação entre liberdade religiosa e preconceito ganhou um novo capítulo, a partir da polêmica aprovação de uma nova lei em Indiana, nos Estados Unidos.

Para o governador republicano Mike Pence, a nova lei protege “as liberdades religiosas que muitos sentem estão sendo atacadas pelo Governo”. Para outros, no entanto, a linguagem usada é tão ampla que abriria a possibilidade de legalizar a discriminação, especialmente contra homossexuais e transexuais.

O debate ganhou as redes sociais na Internet, entre os que criticam a lei e os que apóiam a medida (#supportIndiana). Ontem, um internauta que pertence ao primeiro grupo postou uma foto clássica, tirada em 1960, à época do movimento pelos direitos civis nos Estados Unidos. Nela aparecem vários jovens negros, sentados no balcão de uma lanchonete segregada, ou seja, onde só brancos podiam beber e comer. Usando uma tática de protesto comum naqueles anos (os chamados “sit-ins”), negros sentavam-se em lugares proibidos cadeiras de ônibus e de lanchonetes como a da foto e só levantavam quando a polícia os obrigava a fazê-lo.
Bebedouros específicos para negros em terminal de bondes em Oklahoma City, 1939 (Foto: Wikipedia)
 
No rodapé da foto, o internauta escreveu: “Caro Estado de Indiana, caso você tenha esquecido, nós já tivemos essa conversa. Você não tem o direito de decidir quem pode se sentar no balcão”.   A lembrança dos anos 1960 não é descabida, porque os críticos da nova lei argumentam que o texto abre a possibilidade para que donos de negócios localizados em Indiana discriminem seus clientes a partir de argumentos baseados na liberdade religiosa. Em vez da placa “Proibida a Entrada de Negros”, seria algo tipo “Proibida a Entrada de Gays”. [o que obriga um cidadão, muitas vezes acompanhado pela família, incluindo crianças, a ser obrigado aceitar a presença de gays com gestos e conduta escandalosa?
os que defendem o direito dos gays imporem as PESSOAS DE BEM seus gestos escandalosos, sua conduta depravada, esquecem que as PESSOAS DE BEM possuem o direito inalienável de não assistir certas cenas.
Algum defensor da presença dos gays certamente dirá: os incomodados que se retirem. ÓTIMO. Vale também se retirar para os gays forem proibidos de praticar atos escandalosos em público.
Se quer agir de forma depravada, soltar a 'franga', procure um ambiente gay.]
 
Um exagero? É o que dizem os parlamentares que aprovaram a lei. No entanto, é preciso entender a polêmica a partir de um contexto mais amplo. Vale lembrar a decisão da Corte Suprema americana do ano passado, que admitiu que duas empresas deixassem de cumprir a lei que obriga a fornecer anticoncepcionais às suas funcionárias. A decisão (apertada) foi baseada justamente em argumentos de liberdade religiosa apresentados pelos donos das empresas. Essa decisão abriu a porta para que outras firmas questionassem leis que supostamente violam a liberdade religiosa dos seus donos, e esse é o pano-de-fundo da polêmica em torno da lei de Indiana. [vejam o absurdo: obrigar o empregador a fornecer anticoncepcionais às suas funcionárias. Nos Estados Unidos as decisões da Suprema Corte respeitam os direitos vergonhosamente ignorados.]

Também é preciso entender que a iniciativa de Indiana inevitavelmente remete a polêmicas mais gerais sobre os direitos de homossexuais e transexuais, e que envolvem questões como o casamento entre pessoas do mesmo sexo e a definição de família na legislação. [casamento só entre homem e mulher - entre pessoas do mesmo sexo certamente é repugnante, obsceno, vergonhoso, mas jamais casamento;
Família é a união entre homem e mulher. Qualquer interpretação divergente desta, que não respeite a inalienável presença de um homem e mulher não é FAMÍLIA.]
Essas discussões, é claro, vão muito além das fronteiras de Indiana ou mesmo dos Estados Unidos. Estão na ordem do dia no mundo todo, inclusive no Brasil, onde também vemos um debate tenso e muitas vezes acalorado.


O desafio, aqui e acolá, é não confundir liberdade religiosa com intolerância e preconceito. [o maldito 'politicamente correto' (se é político jamais pode ser correto) determina: foi contra a ditadura gay é intolerância, preconceito.
Felizmente nosso Congresso é majoritariamente conservador e vai por um fim ao processo de destruição da FAMÍLIA, capitaneado pelo PT e maldita esquerda.]

Marisa von Bülow - Blog do Noblat - O Globo

 

Nenhum comentário: