Absolutamente na contramão da vontade
popular, que deseja um efetivo combate à corrupção e a criação de mecanismos de
controle e rigor penal para evitá-la, os estrategistas jurídicos do Palhasso do
Planalto jogam para atrapalhar a Operação Lava Jato, na primeira instância,
enquanto preparam a indigesta pizza para o julgamento da turma com foro
privilegiado no Supremo Tribunal Federal. Se o plano vai dar certo, são outros
milhões ou bilhões de dólares. O milagre é impedir que a cúpula partidária
acabe processada. Principalmente, o semideus Lula da Silva.
Já foi dada a ordem de cima para que
o ex-diretor de Serviços da Petrobras (servia a quem?), Renato Duque, não abra
o bico e nem aceite qualquer acordo de delação premiada. A determinação é que
Duque aguente a bronca calado, mesmo que condenado, igualzinho ao publicitário
Marcos Valério Fernandes de Souza - um dos poucos punidos de verdade, puxando
cadeia, pelo Mensalão - primo pobre do Petrolão, do Receitão e outras
falcatruas que ainda não se tornaram públicas. O problema será se o tesoureiro
petista João Vaccari Neto acabar preso preventivamente...
Por isso, o desgoverno também agiu em
alta velocidade, blindando possíveis indiciáveis em outras fases da Lava Jato,
a partir de denúncias e provas obtidas nas delações premiadas. A nomeação do
tesoureiro da campanha de Dilma, Edinho Silva, para o cargo de ministro da
Secretaria de Comunicação da Presidência da República, serve para lhe emprestar
o direito ao absurdo foro privilegiado de julgamento. Mesma tática já tinha
sido adotada, no começo do segundo mandato, para Jaques Wagner, ministro da
Defesa, que tinha grande influência em negócios na Petrobras.
Além de garantir que Duque não delate
ninguém, o esquema defensivo do PT também deseja garantir uma blindagem ao
ex-presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, homem de confiança de Luiz
Inácio Lula da Silva, e em cuja gestão aconteceram os maiores problemas
denunciados no escândalo do Petrolão. A própria Petrobras já arma uma blindagem
de defesa com profissional de alto prestígio no judiciário. O presidente
Aldemir Bendine acaba de contratar um super consultor jurídico: Armando Toledo,
recém aposentado desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo, também
conhecido por grandes relações no meio militar.
Outra orientação dos assassinos de
reputação é fomentar uma crítica, nos bastidores do judiciário e do mundo da
advocacia, contra a atuação do juiz Sérgio Fernando Moro, da 13a Vara Federal. O
ataque feito pelo advogado Nélio Machado, semana passada, com a inconsistente
alegação de que Moro age mais como promotor que como magistrado, foi apenas o
começo dos ataques contra o "Homem de Gelo". Como Moro já decidiu que
não responderá às inconsistentes provocações, o genial plano nazicomunopetralha
tende a dar muito errado.
Fonte: Blog Alerta Total - Jorge Serrão
Leia também:
O problema é o
processo - Sérgio Moro -
http://www.alertatotal.net/2015/03/o-problema-e-o-processo.html
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