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segunda-feira, 6 de junho de 2022

EUA vão permitir que Eni e Repsol embarquem petróleo da Venezuela para a Europa

O governo do presidente dos EUA, Joe Biden, espera que o petróleo venezuelano ajude a Europa a reduzir a dependência da Rússia. Convencer Maduro a reiniciar as negociações políticas com a oposição da Venezuela é outro objetivo, disseram duas pessoas à Reuters. [considerando que o petróleo russo está bem mais próximo da Europa do que o venezuelano e parte é transportada por oleoduto, nos parece demorado e caro reduzir a dependência ora inconveniente.]

As duas empresas europeias de energia, que têm joint ventures com a estatal venezuelana de petróleo PDVSA, podem contabilizar as cargas de petróleo bruto para dívidas não pagas e dividendos atrasados, disseram as pessoas.

Uma condição-chave, disse uma das pessoas, é que o petróleo recebido “tem que ir para a Europa. Não pode ser revendido em outro lugar”.

Washington acredita que a PDVSA não se beneficiará financeiramente dessas transações sem dinheiro, ao contrário das atuais vendas de petróleo da Venezuela para a China. A China não assinou as sanções ocidentais contra a Rússia e continuou a comprar petróleo e gás russos, apesar dos apelos dos EUA. A Eni e a Repsol não responderam imediatamente aos pedidos de comentários.

Washington não fez concessões similares para a norte-americana Chevron, a indiana Oil and Natural Gas e a francesa Maurel & Prom, que também pressionaram para receber petróleo em troca de bilhões de dólares em dívidas acumuladas da Venezuela.

Todas as cinco empresas petrolíferas pararam de trocar petróleo por dívida em meados de 2020, em meio à campanha do ex-presidente dos EUA, Donald Trump, que cortou as exportações de petróleo da Venezuela, mas não conseguiu derrubar Maduro. O governo Biden teve negociações de alto nível com Caracas em março e a Venezuela libertou dois dos pelo menos 10 cidadãos norte-americanos presos e prometeu retomar negociações com a oposição. Maduro ainda não concordou com uma data para voltar à mesa de negociações.

Parlamentares republicanos e alguns democratas se opõem a qualquer abrandamento da política dos EUA em relação a Maduro criticaram a abordagem dos EUA à Venezuela como unilateral. Washington mantém que mais alívio de sanções à Venezuela será condicionado ao progresso em direção a mudanças democráticas à medida que Maduro negocia com a oposição.

Em maio o governo Biden autorizou a Chevron, a maior empresa de petróleo dos EUA ainda operando na Venezuela, a conversar com Maduro e a PDVSA sobre futuras operações na Venezuela.

Business - CNN Brasil

domingo, 17 de outubro de 2021

Achados instigantes - Alon Feuerwerker

Análise Política

Este novembro deve ser interessante na corrida presidencial. Saberemos enfim se Sergio Moro se apresentará candidato a presidente da República, se o contendor do PSDB será João Doria ou Eduardo Leite, quanto o relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito no Senado da Covid-19 impactará a musculatura política de Jair Bolsonaro e, talvez, se André Mendonça será mesmo ministro do Supremo Tribunal Federal.[o senador que preside a CCJ tem plena convicção que expirando seu mandato, não será eleito para mais nada. Tenta, desesperadamente, retardar o ostracismo que o aguarda (aliás, que com uma única exceção, sempre foi seu companheiro). Vai fracassar mais uma vez.]   Sem contar os imprevistos.

Notícias não devem faltar.

Novembro será também o mês em que saberemos melhor se continuará sustentável a até agora surpreendente resistência dos brasileiros à variante Delta do novo coronavírus. Por alguma razão ainda não completamente esclarecida, estamos melhor no confronto contra a variante de origem aparentemente indiana, na comparação com países adiante de nós na vacinação. [No campo da opinião, acreditamos que graças a DEUS alcançamos paralelamente  outras medidas a 'imunização de rebanho'.] Os exemplos mais evidentes são os Estados Unidos e Israel.

O jornal digital Poder 360 levantou as informações. O desempenho brasileiro diante da Delta tem sido muito melhor que o norte-americano e o israelense. Mas também muito melhor que o dos habitantes do Reino Unido. Sabe-se ainda que dois países das redondezas, Uruguai e Chile, acompanham o Brasil no bom momento do combate ao SARS-CoV-2. Espera-se que os cientistas algum dia consigam explicar por quê.

Talvez demore, mas, como se diz, o tempo vai ser o senhor da razão, e, um dia, quando a poeira baixar, saberemos o que aconteceu. Até lá, infelizmente, enquanto os exércitos se engalfinham de olho nas urnas eletrônicas, medidas deixam de ser tomadas pela insuficiência de racionalidade.

Haveria algumas hipóteses principais para o Brasil estar indo melhor que a concorrência contra a Delta. Talvez o surto da Gama (“de Manaus”), com seu trágico saldo de infecções e mortes, especialmente em março/abril, tenha ajudado a produzir em larga escala imunidade capaz de proteger contra a Delta. Talvez a CoronaVac, aplicada aqui, no Uruguai e no Chile, e não aplicada nos EUA, no Reino Unido ou em Israel, seja mais efetiva que as competidoras nesse particular (anti-Delta).

A terceira possibilidade é uma combinação das várias.

Outro detalhe é por que as curvas de casos e mortes (por data real) estão declinando desde março/abril, quando a vacinação ainda estava no início. Na teoria mais aceita, a imunidade de rebanho para o SARS-Cov-2 só seria alcançada com um mínimo de 60% de imunizados. E ainda estamos, agora em outubro, com apenas metade (49%) de completamente vacinados, apesar de 75% já terem tomado pelo menos uma dose.

São ou deveriam ser achados instigantes, que se olhados e estudados com honestidade intelectual e acadêmica poderiam ensejar políticas públicas mais eficazes para adiante. Ainda mais contra um vírus que parece ser uma fonte de surpresas. 

Alon Feuerwerker, jornalista e analista político


quinta-feira, 14 de outubro de 2021

Escolas nos EUA se unem contra o ‘divisionismo’ e proíbem bandeiras LGBT e do Black Lives Matter

Conselhos educacionais pedem colégios apartidários

Escolas norte-americanas estão proibindo a exibição de bandeiras LGBTQ+ em suas dependências em Estados dos EUA, além de insígnias do Black Lives Matter (BLM). A justificativa: os estandartes são políticos e divisionistas. O mais recente a aderir à campanha antiesquerda foi um distrito escolar de Newberg, no Oregon, que na semana passada proibiu colégios de exibirem símbolos do orgulho gay e do BLM em salas de aula.

“Não pagamos nossos professores para empurrar seus pontos de vista políticos sobre nossos alunos”, declarou Brian Shannon, membro do conselho educacional do distrito, em entrevista ao jornal britânico The Independent, publicada na semana passada. “O papel dos educadores é ensinar o currículo acadêmico aprovado pelo governo”, observou, ao mencionar supostos casos de doutrinação praticados por docentes das instituições. [Exemplo correto e que deve ser seguido; os professores devem ensinar o currículo oficial aprovado pelo governo; não deve ser aceito que façam proselitismo de pensamentos pessoais, que preguem a desvalorização da valores tais como BONS COSTUMES, FAMÍLIA, MORAL e RELIGIÃO. Os professores atuais, em sua maioria, agem para conspurcar a nobre profissão que fingem exercer e desnortear os alunos.
Se defender a maldita esquerda, o comunismo e outros valores bizarros que procurem Cuba, Venezuela e outras republiquetas que pregam e defendem tudo que não presta.
Bandeiras em nossas escolar só a do BRASIL, excepcionalmente a do estado e do município que sejam sede da escola.
O Hino Nacional e a Bandeira Nacional devem ser ensinados e tratados com o respeito devido. São obrigados, por lei, nas escolas públicas e privadas.]

Em Davis, condado de Utah, também foram barradas a presença de imagens LGBT e do BLM nas salas de aula. “Nenhuma bandeira será hasteada em nossas escolas, exceto a dos EUA”, disse o porta-voz do conselho, Chris Williams. O distrito escolar de Bluffton-Harrison, em Indiana, tende a seguir o mesmo caminho. Atualmente, os integrantes do conselho educacional local avaliam a possibilidade de banir das salas os símbolos dos coletivos.

Leia também: “Os mais recentes ataques da linguagem neutra”, reportagem publicada na Edição 71 da Revista Oeste

Cristyan Costa - Revista Oeste  

 

segunda-feira, 5 de julho de 2021

Seis razões que dificultam impeachment de Bolsonaro

Apesar do aumento do desgaste de Bolsonaro e da recente apresentação por partidos de oposição do que vem sendo chamado de "superpedido de impeachment", seguem presentes fatores que dificultam a abertura de um processo para cassar o presidente no Congresso

Em  meio a uma série de denúncias de possíveis ilegalidades envolvendo contratos para compra de vacinas contra covid-19, tem crescido a pressão pelo impeachment do presidente Jair Bolsonaro, com sucessivos protestos contra seu governo em todas as regiões do país. Mas, apesar do aumento do desgaste de Bolsonaro e da recente apresentação por partidos de oposição do que vem sendo chamado de "superpedido de impeachment", seguem presentes fatores que dificultam a abertura de um processo para cassar o presidente no Congresso.

(...)

Somam-se a isso fatores adicionais como a falta de provas que confirmem cabalmente as denúncias de pedidos de propina dentro do Ministério da Saúde, a proximidade cada vez maior das eleições de 2022, e o fato de o vice-presidente, general Hamilton Mourão, não ser visto no Congresso como uma opção interessante para presidir o país.

Entenda melhor esses seis obstáculos que hoje protegem o mandato presidencial, apesar de já terem sido apresentados 125 pedidos de impeachment.  Nessas dezenas de solicitações, os denunciantes acusam o presidente de cometer crimes de responsabilidade na condução da pandemia de coronavírus (ao promover aglomerações e demorar a comprar vacinas, por exemplo), assim como por ter participado em 2020 de atos que pediam o fechamento do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF), ou ao supostamente interferir em instituições de investigação, como a Polícia Federal (PF).

1) Mais povo nas ruas
Embora os protestos de rua contra Bolsonaro tenham crescido desde maio, essas manifestações não ganharam, até o momento, a dimensão dos atos pelo impeachment da então presidente Dilma Rousseff em 2015 e 2016. Em um desses protestos, em março de 2016, havia 500 mil pessoas na Avenida Paulista, em São Paulo, segundo estimativa do Instituto Datafolha.

Pesquisas de avaliação da popularidade do presidente também mostram que ele mantém apoio maior do que tinha a petista quando foi iniciado o processo de impeachment. Segundo recente pesquisa Ipec (instituto fundado por executivos que eram do Ibope), o governo Bolsonaro contava no final de junho com 24% de avaliação bom ou ótimo. Já em dezembro de 2015, a avaliação de positiva de Dilma era de apenas 9%, segundo pesquisa Ibope.

(.......)

A expectativa dos grupos que já estão nas ruas pelo impeachment é que o gradual aumento do desgaste que vem sendo provocado pelas sucessivas suspeitas sobre contratos de vacinas e a atuação da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid atraia cada vez mais pessoas aos atos.[paciência pessoal! a CPI do Covidão é o exemplo perfeito, acabado e crescente do quanto uma CPI natimorta pode ser desmoralizada com o comando e liderança que possui.Vejam:  - relator Calheiros indiciado por corrupção e respondendo vários processos por crimes contra o erário, (+)  o presidente Omar enrolado em tentativas de fingir que sua esposa e três irmãos não foram presos acusados de corrupção em recursos da Saúde, (+) aquele senador do Acre , o 'encrenqueiro', que sempre perde,  e (+)  mais aquele senador do ES que ainda não conseguiu firmar uma posição  (+) aquele senador petista, um que foi ministro da Saúde do condenado Lula, cujo codinome é 'drácula' exatamente por envolvimento no desvio de sangue em bancos de sangue.]

A CPI estava prevista originalmente para durar até o início de agosto, mas já há apoio suficiente de senadores para que seja prorrogada por mais 90 dias. Nesta semana, estão programados depoimentos de servidores do Ministério da Saúde para dar explicações sobre as suspeitas de ilegalidade no contrato firmado em fevereiro para compra de 20 milhões de doses da vacina indiana Covaxin e sobre denúncias de pedidos de propina.

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2) Votos insuficientes para aprovar impeachment
O instrumento do impeachment não foi feito para ser de fácil utilização: há necessidade de 342 votos dos 513 deputados federais para que Senado seja autorizado a processar o presidente. O objetivo é justamente trazer estabilidade ao mandato presidencial conquistado nas urnas. [IMPORTANTE: com a presença de 341 deputados a sessão  de apreciação do pedido de impeachment sequer é aberta.]

Hoje, o apoio na Câmara está distante desse patamar, o que deixa o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), aliado de Bolsonaro, em situação confortável para não dar andamento a pedidos de impeachment.

Na quarta-feira (30/6), partidos e parlamentares de oposição, juntos com movimentos da sociedade civil, protocolaram um "superpedido" de impeachment. No entanto, contabilizando os deputados das siglas que assinaram o pedido (PT, PCdoB, PSB, PDT, PSOL, Cidadania, Rede, PCO, UP, PSTU e PC) mais os deputados que apoiaram a iniciativa individualmente, como Joice Hasselmann (PSL-SP), Kim Kataguiri (DEM-SP) e Alexandre Frota (PSDB-SP), esse grupo soma pouco menos de 140 congressistas na Câmara. [se conseguirem aumentar em 150%, talvez consigam pelo menos abrir a sessão da Câmara; aproveitamos para informar que a grafia em tipos menores, é um recurso que usamos para mostrar a pouca importância das coisas e pessoas grafadas assim.]

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"Os principais fatores que impedem o impeachment são a inexistência de manifestações de rua de grandes proporções, tal como se deu no impeachment de Dilma, e falta de apoio suficiente no Congresso. A maioria parlamentar que o presidente construiu a partir de junho do ano passado não se desestruturou ainda", afirma o cientista político Antonio Lavareda.

3) A agenda própria de Lira
A ampla articulação construída por Arthur Lira para sua eleição, com apoio do Palácio do Planalto, lhe permitiu imprimir um ritmo acelerado para a aprovação de propostas na Câmara, incluindo pautas controversas. Os deputados aprovaram este ano, por exemplo, a flexibilização do licenciamento ambiental e a revisão da lei de improbidade administrativa - as duas propostas ainda serão analisadas no Senado. Além disso, as duas Casas do Congresso aprovaram a privatização da Eletrobras.

Se Lira decidisse abrir o processo de impeachment, na prática isso significaria frear essa intensa agenda de votações para que os deputados focassem na análise das denúncias contra o presidente. " Arthur Lira está tocando sua agenda e essa situação, até agora, pareceu confortável para ele", nota Lavareda.

Na semana passada, o próprio presidente da Câmara enfatizou o foco na aprovação de "reformas". "Aqui seguimos a pauta do Brasil, das reformas e dos avanços. Respeito a manifestação democrática da minoria. Mas um processo de impedimento exige mais que palavras. Exige materialidade", afirmou ao portal G1 o presidente da Câmara, após a entrega do "superpedido" de impeachment.

4) Necessidade de provas que comprovem as denúncias
Embora tenham se acumulado nos últimas duas semanas indícios de possíveis ilegalidades nos contratos para compra de vacinas, parlamentares consideram que não há ainda prova cabal de corrupção nesses negócios, nem de envolvimento direto de Bolsonaro.

O líder do MDB na Câmara, deputado Isnaldo Bulhões Júnior (AL), disse à BBC News Brasil que as denúncias são graves, mas considera necessário aguardar a conclusão da investigação da CPI para avaliar se há provas de ilegalidades. Prevista para durar até o início de agosto, a comissão deve ser prorrogada por mais 90 dias.

"Não é o momento ainda de discutir isso (impeachment). Tem que ter um ambiente político, de (manifestações contra Bolsonaro nas) ruas principalmente. E o ponto principal é a comprovação de crime. Mas, pelo que me consta até agora, está em fase de denúncia, não é uma conclusão de investigação", ressaltou.

5) Governo Mourão "não enche os olhos" do Congresso
Em recente entrevista à BBC News Brasil, o ex-presidente da Câmara, Rodrigo Maia, ressaltou como um das diferenças entre o contexto que levou à cassação de Dilma Rousseff e o contexto que preserva o mandato de Bolsonaro é o perfil bastante diverso dos seus vice-presidentes.

No caso da petista, seu vice era Michel Temer, um homem da política, que presidia até então o maior partido do país (MDB) e havia comandado a Câmara três vezes quando era deputado federal. Ou seja, era uma pessoa que sabia negociar com os parlamentares e atuou ativamente para articular o impeachment da presidente. Já o vice-presidente de Bolsonaro, general Hamilton Mourão, "não é uma pessoa ligada ao Congresso Nacional", resumiu Maia.

O fato de ele ser do Exército agrada menos ainda, disse também à BBC News Brasil o deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP). Para ele, os parlamentares não tem clareza sobre o que seria um governo Mourão. "Oficialmente, estaríamos pondo os militares no poder", diz, com desconfiança. [alguém avise para esse deputado que os militares sempre estão e estarão no Poder,O Poder Militar é o Poder dos poderes.
Quanto ao general Mourão é confiável - o que não o recomenda para aliado do establishment - possui preferência política definida, que não é a da maldita esquerda ou coisa sequer parecida e condições para promover as reformas que consertarão o Brasil, reformas que devi9do a pandemia e o boicote sistemático dos que estão sempre contra o Brasil,  o capitão AINDA não conseguiu realizar na íntegras.
Mas não haverá impeachment e Bolsonaro continuará, com as bênçãos de DEUS, no elevado cargo de Presidente da República Federativa do Brasil = os inimigos do Brasil passam mal só em pensar que o cargo acima é  ocupado por JAIR MESSIAS BOLSONARO.]

6) Eleição de 2022 cada vez mais próxima
O correr do tempo também joga a favor de Bolsonaro. Quanto mais o país se aproxima da eleição de 2022, menos atraente fica a ideia de iniciar um processo para alguns parlamentares, acredita Paulinho da Força. Na sua visão, o melhor é uma frente ampla derrotar Bolsonaro nas urnas, para evitar também que ele possa assumir um discurso de "vítima de golpe", caso ocorra um impeachment.

"Acho que no momento não há clima nem voto para aprovar impeachment no Congresso. Estamos há um ano e três meses das eleições e impeachment não é um processo simples. Não é uma coisa que você instala hoje e caça o cara amanhã. Então, isso levaria a votação do impeachment lá para a véspera da eleição", argumenta.

O partido de Paulinho da Força ainda não decidiu quem apoiará em 2022, mas tende a se aliar ao PT, que deve lançar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.  Nos bastidores de Brasília, alguns questionam o real apoio do petista ao impeachment de Bolsonaro, pois consideram que Lula estaria mais interessado em manter a disputa de 2022 polarizada entre ele e o atual presidente. As pesquisas hoje mostram o petista com boas chances de vitória na próxima eleição presidencial. O ex-presidente, porém, tem se colocado oficialmente a favor do impeachment. "Parabenizo as forças de oposição ao Bolsonaro e os movimentos sociais que conseguiram unificar os mais de 120 pedidos de impeachment pra pressionar o Lira. Espero que as manifestações de rua convençam o presidente da Câmara a colocar em votação", disse Lula em sua conta no Twitter, após a apresentação do "superpedido" de impeachment.

BBC News Brasil - MATÉRIA COMPLETA


sexta-feira, 25 de junho de 2021

Covaxin - Alon Feuerwerker

Análise Política

E eis que a Comissão Parlamentar de Inquérito no Senado da Covid-19 acredita ter chegado à pista da sua "bala de prata" contra Jair Bolsonaro. Trata-se do imbroglio envolvendo a vacina indiana Covaxin. Falta ainda achar a prova irrefutável, mas desde a Lava Jato isso está definitivamente relativizado. Aliás, a Lava Jato foi sepultada ontem no Supremo Tribunal Federal (não que não possa ser exumada), com a definitiva suspeição de seu condutor, mas o lavajatismo anda bem vivo.

As revoluções podem até morrer, mas deixam sempre algum legado.
De volta ao assunto do momento, seria ingenuidade, entretanto, imaginar que o desfecho de CPIs e governos dependa essencialmente de achados factuais irrefutáveis. Talvez esteja mais para o inverso: quando se estabelece uma dada correlação de forças, busca-se (e acha-se) algo que possa dar algum recheio jurídico, ou cara jurídica, ao movimento político que se quer desencadear. Aí aparecem as "Fiat Elba" (que nada tinha a ver com qualquer tipo de crime de responsabilidade) e as "pedaladas".

Acontece que achados factuais podem, eles também, interferir no balanço das forças políticas. Isso acontece quando fatos, ou sua descrição, ajudam a criar um ambiente psicossocial extremo. A Revolução de 30, por exemplo, foi catalisada pelo assassinato de João Pessoa. Depois descobriu-se que o homicídio nada tivera a ver com a política. Mas aí os gaúchos já tinham amarrado seus cavalos no obelisco e Getúlio Vargas estava bem acomodado na presidência com a caneta na mão.

E Júlio Prestes já tinha ficado a ver navios. O governo Jair Bolsonaro sustenta-se no terço duro do eleitorado fiel a ele, na maioria do Congresso (especialmente da Câmara), que vê no governo dele a janela de oportunidade para avançar reformas impossíveis num governo de esquerda e acumula poder inédito sobre o orçamento federal, e num fato singelo: o que os políticos ganhariam depondo um presidente que hoje depende deles (Bolsonaro) para instalar um que não?

Será que o caso Covaxin vai mexer em algum desses alicerces? [óbvio que não; como bem diz ilustre advogada o caso Covaxin é: "superfaturamento de compra nao realizada,
desvio de dinheiro não recebido, e,
corrupção por pagamento de preço tabelado mundialmente".             
Os que são contra o governo Bolsonaro, o Brasil e os brasileiros, consideram que o certo seria: "comprar Pfizer, pagar adiantado e esperar a Anvisa aprovar e a empresa enviar a vacina". Aí sim, teriam algo para tentar o impeachment do presidente Bolsonaro.]

Vale a pena ler:
Vacinar todo mundo

Alon Feuerwerker, jornalista e analista político

 

 

domingo, 7 de fevereiro de 2021

Como Bolsonaro pode ganhar o jogo - Folha de S. Paulo

Vinicius Torres Freire 

Vítimas potenciais da Covid podem estar vacinadas até maio, economia despiora

A vacina do Brasil depende da boa vontade da China e da Índia. Ainda assim, não é descabido estimar que até meados de abril seja possível vacinar aqueles grupos de pessoas em que morrem 75% das vítimas de Covid-19 neste país. Os adversários de Jair Bolsonaro [antes de tudo inimigos do Brasil]  deveriam prestar atenção nessa hipótese razoável, assim como deveriam moderar ilusões sobre uma catástrofe econômica que estaria para triturar o prestígio presidencial já em 2021.

Em primeiro lugar, as vacinas. Lá pela metade de abril, talvez tenha sido possível vacinar uns 38 milhões de pessoas, aquelas de 60 anos ou mais, pessoal da saúde e indígenas. É quase um quarto da população com mais de 18 anos.  A conta considera o limite inferior da produção do Butantan, o cronograma que a Fiocruz divulgou na sexta-feira (5), as doses já disponíveis e o 1,6 milhão de doses da Covax, chutando um desperdício de 5%, otimista. Podem vir mais doses: mais da Covax ou mais 28 milhões das vacinas russa e indiana que o governo diz negociar.

Se os insumos empacarem de novo na China, será mesmo um desastre. Pode ser também que abril esteja muito longe, revoltando os três quartos sem vacina até lá. No entanto, a perspectiva e o fato da redução do número de mortes devem causar alívio social e econômico. De resto, a vacinação continuará a partir de maio, quando 90% das vítimas potenciais da Covid podem estar imunizadas.

O que se vai pensar desse copo de vacina (meio cheio ou vazio) depende da política de governo e da oposição. Bolsonaro sabotou a vacina, mas pode virar esse jogo com vacinação e propaganda em massa.  Na economia, o primeiro trimestre será de estagnação ou de ligeira retração. Haveria recuperação a partir de abril, a depender, claro, de vacinação e das variantes do vírus —ainda não sabemos quão pestilentas são, se vão se espalhar, se vão driblar as vacinas.

Por ora, a expectativa é de crescimento de 3,5% em 2021, o que, na prática, significa quase estagnação em relação ao trimestre final de 2020, mas melhora em relação à média do ano passado. Construção civil, agronegócio muito bem e reposição de estoques devem dar um tapa no desempenho do PIB. Sim, é tudo meio uma porcaria sem futuro, mas isso não quer dizer desastre imediato.

Nos últimos dias, se disse por aí que “o mercado” ficou animadinho com a vitória do centrão e a expectativa renovada de “reformas”. É uma bobice. A Bolsa está animada, embora nem tanto, por causa de juros baixos urbi et orbi, commodities em alta e vacinas. A expectativa básica da praça é que não derrubem o teto de gastos. O resto é meio lucro. Algum resto deve vir. O centrão não quer apenas rapar cargos e emendas. Quer ampliar bancadas e ficar no poder depois de 2022. Pode jogar Bolsonaro do trem se a popularidade dele for para o vinagre, mas não deve explodir a Maria Fumaça dos ovos de ouro. Mas esse é assunto para outro dia.

Haverá mais miseráveis, mas um país selvagem como o Brasil pode não ligar muito para os caídos. Com 230 mil mortos de Covid e outros horrores, cerca de 60% do eleitorado acha que o governo é “ótimo/bom” ou “regular”. Além do mais, haverá algum novo auxílio emergencial. Um fator possível de desgaste de Bolsonaro pode ser a inflação da comida, que foi de mais de 20% em 2020 e ainda será o dobro da inflação média neste 2021. Quem quiser, pois, pode achar que esse nosso copo sujo pode estar meio cheio. Para que se visse o vazio do nosso abismo, seria preciso haver oposição organizada. Não havia e, agora, talvez seja difícil até colar os caquinhos que sobraram.

Vinicius Torres Freire, colunista  - Folha de S. Paulo


sábado, 12 de dezembro de 2020

Injeção letal - IstoÉ

EUA realizam execução antes de Trump deixar o poder 

Autoridades americanas preparam a 10ª e última execução do ano, que acontecerá nesta sexta-feira, devido à decisão do presidente Donald Trump de aplicar uma série de penas capitais antes de deixar o cargo.

Alfred Bourgeois, condenado à morte pelo assassinato da filha de 2 anos, receberá a injeção letal no presídio de Terre Haute, Indiana, um dia após a execução, no mesmo local, de outro condenado, Brandon Bernard.

Após um teste de paternidade, o ex-motorista de caminhão, 55, assumiu a guarda temporária de sua filha durante parte do verão local de 2002. Ele abusou da criança e esmagou o crânio da menor contra o para-brisa. Devido ao fato de o crime ter acontecido em uma base militar onde Bourgeois realizava uma entrega, ele foi julgado em um tribunal federal e condenado à morte em 2004.

O governo Trump retomou as execuções federais em julho, apesar de os estados que aplicam a pena de morte as terem atrasado devido à pandemia. Sete execuções ocorreram antes das eleições presidenciais de 3 novembro e o governo republicano anunciou outras seis entre novembro e janeiro, incluindo a de Bourgeois.

Os advogados do preso pediram à Suprema Corte que intervenha, alegando que o mesmo sofre de problemas mentais. Caso aconteça, essa será a 17ª execução em 2020 e a 10ª em nível federal, o maior número em mais de um século.

IstoÉ - Comportamento 

 

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

Eleitora pede para mudar seu voto em Iowa após saber que Buttigieg é gay - VEJA


Como justificativa, mulher da cidade de Cresco, Iowa, citou suas crenças religiosas

Uma eleitora que apoiou Pete Buttigieg como candidato a presidente na tumultuada prévia democrata no estado de Iowa, nos Estados Unidos, pediu para mudar seu voto quando soube que ele é gay, informou nesta terça-feira, 4, a imprensa local.
Como justificativa, ela citou suas crenças religiosas: “Você está dizendo que tem um parceiro do mesmo sexo? Está brincando?” perguntou a mulher, que usava um adesivo “Pete 2020”, a uma mesária do caucus na zona rural de Iowa.
“Bem, então eu não quero ninguém assim na Casa Branca. Posso retirar meu cartão (de votação)?”, disse.

A conversa foi registrada em um vídeo que viralizou rapidamente nesta terça-feira, quando Buttigieg surpreendeu por liderar nos resultados parciais da primeira etapa do processo de escolha do partido Democrata de seu candidato à presidência. A mesária que ouviu o comentário da indignada eleitora em Cresco, Iowa, recebeu elogios por sua reação ponderada, na qual tentou tranquilizar a mulher dizendo que a sexualidade de um candidato não era uma preocupação séria que deveria influenciar nos resultados.

Buttigieg, de 38 anos, ex-prefeito de South Bend, Indiana, e considerado um político moderado. Desconhecido do grande público há menos de um ano, é assumidamente gay e um ex-militar que serviu no Afeganistão. No ano passado, seu casamento com Chasten Glezman foi amplamente abordado pela mídia local, pois muitos americanos refletiram sobre a possibilidade da chegada de um casal do mesmo sexo à Casa Branca. Na apuração atrasada dos votos distribuídos na segunda-feira, Buttigieg está um pouco à frente do senador de esquerda Bernie Sanders e bem acima do ex-vice-presidente Joe Biden.


VEJA - Mundo

 

domingo, 13 de outubro de 2019

Irmã Dulce é proclamada a primeira santa nascida no Brasil - Com agências EFE, France-Presse e VEJA

Em sermão, papa ressaltou ações de caridade dos canonizados: 'Um caminho de amor nas periferias existenciais do mundo'



O papa Francisco proclamou neste domingo, 13, a religiosa Irmã Dulce (1914-1962) como a primeira santa nascida no Brasil, durante uma cerimônia realizada no Vaticano. “Sua dedicação aos pobres tinha uma raiz sobrenatural e do alto recebia forças e recursos para realizar um maravilhoso serviço”, ressaltou o Vaticano sobre a freira baiana, agora chamada de Santa Dulce dos Pobres.
Na cerimônia no Vaticano também subiram aos altares outros quatro santos: o cardeal britânico John Henry Newman (1801-1880), a religiosa italiana Giuseppina Vannini (1859-1911), a indiana Maria Teresa Chiramel (1876-1926) e a suíça Marguerite Bays (1815-1879). Irmã Dulce, porém, é a mais jovem do grupo — os demais morreram no século XIX ou nas primeiras três décadas do século XX.
“Agradecemos ao Senhor pelos novos santos, que caminharam na fé e agora invocamos como intercessores. Três deles são freiras e mostram-nos que a vida religiosa é um caminho de amor nas periferias existenciais do mundo”, disse o papa Francisco no sermão de canonização.
Cerimônia de canonização da brasileira Irmã Dulce, juntamente com o cardeal inglês John Henry Newman, a religiosa italiana Giuseppina Vannini, a indiana Maria Teresa Chiramel e a suíça Marguerite Bays (Alberto Pizzoli/AFP)

O vice-presidente do Brasil, Hamilton Mourão, participou da cerimônia. Também estavam presentes os presidentes do Senado e da Câmara Davi Alcolumbre e Rodrigo Maia; o governador da Bahia, Rui Costa, e o prefeito de Salvador, ACM Neto. Entre as autoridades mundiais que acompanharam a missa estava também o príncipe Charles, da Inglaterra, prestigiando a canonização do cardeal inglês John Henry Newman.

Nesta manhã, com reverência, participei da cerimônia de canonização do pelo . , que com grande amor e fé intercedeu pela saúde e vida de milhares de brasileiros, torna-se Santa de todo nosso Brasil e do mundo!


Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, a Irmã Dulce, era conhecida pela dedicação aos pobres e aos mais necessitados. A canonização ocorre nove anos após o colegiado de cardeais e bispos da Congregação para a Causa dos Santos, da Cúria Romana, atestar o primeiro milagre atribuído à Irmã Dulce descrito no processo de beatificação da religiosa iniciado pela Arquidiocese de São Salvador da Bahia. A decisão do colegiado é baseada em avaliação de peritos de saber científico (como médicos) e teólogos.

O milagre que levou à beatificação foi a intercessão da freira, a pedido de orações de um padre, para salvar a vida de uma mulher que deu à luz a um menino e estava desenganada por causa de uma hemorragia depois do parto, que os médicos não conseguiam conter. O caso ocorreu nove anos após a morte de Irmã Dulce (2001), em uma cidade do interior de Sergipe.

Para a canonização, a Constituição Apostólica exige a comprovação de um segundo milagre e semelhante ritual processual e comprobatório. A segunda graça, conforme publicado pela Arquidiocese de Salvador, foi a recuperação da visão do músico e maestro José Maurício Bragança Moreira, após 14 anos sem enxergar por causa do glaucoma.

Filha de um dentista e de uma dona de casa que morreu quando ela tinha sete anos, descobriu sua vocação ainda adolescente, quando atendia mendigos e doentes na porta da casa da família. Aos 19 anos se tornou freira e adotou o nome de “Dulce”, em homenagem à mãe. Começou atuando nos bairros mais pobres de Salvador e chegou a invadir propriedades desocupadas para abrigar doentes que pediam sua ajuda.

Em nome dos pobres e dos doentes, a mulher de 1,48 metro era gigante. Criou um dos maiores complexos de saúde do Brasil, o Hospital Santo Antônio, em Salvador, que hoje faz 3,5 milhões de procedimentos ambulatoriais por ano, gratuitamente. Ela atraía atenção, carinho e dinheiro de políticos e empresários como Antonio Carlos Magalhães e Norberto Odebrecht. Nascida numa família de classe média (filha de dentista e professor), tinha uma afeição espantosa pelos miseráveis. Certa vez, foi alimentar um morador de rua. Na primeira colherada, ele cuspiu a comida na cara da religiosa. Dulce reagiu: “A primeira colher era para mim mesmo, agora coma você”. Invadiu casas para abrigar gente que morava nas ruas. Foi afastada de sua congregação, a das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, em razão de suas atividades, que não seguiam regras tradicionais.

A primeira missa em honra à Santa Dulce dos Pobres ocorrerá em Roma na igreja San’t Andrea della Valle, segunda-feira(14), 24 horas depois da canonização. No dia 20 de outubro, domingo, em Salvador, haverá a celebração pela canonização da Santa. Será no estádio de futebol Arena Fonte Nova, com abertura dos portões ao meio-dia. Os ingressos gratuitos estão à disposição nas diversas paróquias da Arquidiocese de Salvador e começaram a ser distribuídos no início deste mês.

VEJA - Com agências EFE e France-Presse


quarta-feira, 1 de abril de 2015

Liberdade Religiosa e Preconceito: nova lei aprofunda polêmica

O desafio, aqui e acolá, é não confundir liberdade religiosa com intolerância e preconceito

Esta semana, o debate sobre a relação entre liberdade religiosa e preconceito ganhou um novo capítulo, a partir da polêmica aprovação de uma nova lei em Indiana, nos Estados Unidos.

Para o governador republicano Mike Pence, a nova lei protege “as liberdades religiosas que muitos sentem estão sendo atacadas pelo Governo”. Para outros, no entanto, a linguagem usada é tão ampla que abriria a possibilidade de legalizar a discriminação, especialmente contra homossexuais e transexuais.

O debate ganhou as redes sociais na Internet, entre os que criticam a lei e os que apóiam a medida (#supportIndiana). Ontem, um internauta que pertence ao primeiro grupo postou uma foto clássica, tirada em 1960, à época do movimento pelos direitos civis nos Estados Unidos. Nela aparecem vários jovens negros, sentados no balcão de uma lanchonete segregada, ou seja, onde só brancos podiam beber e comer. Usando uma tática de protesto comum naqueles anos (os chamados “sit-ins”), negros sentavam-se em lugares proibidos cadeiras de ônibus e de lanchonetes como a da foto e só levantavam quando a polícia os obrigava a fazê-lo.
Bebedouros específicos para negros em terminal de bondes em Oklahoma City, 1939 (Foto: Wikipedia)
 
No rodapé da foto, o internauta escreveu: “Caro Estado de Indiana, caso você tenha esquecido, nós já tivemos essa conversa. Você não tem o direito de decidir quem pode se sentar no balcão”.   A lembrança dos anos 1960 não é descabida, porque os críticos da nova lei argumentam que o texto abre a possibilidade para que donos de negócios localizados em Indiana discriminem seus clientes a partir de argumentos baseados na liberdade religiosa. Em vez da placa “Proibida a Entrada de Negros”, seria algo tipo “Proibida a Entrada de Gays”. [o que obriga um cidadão, muitas vezes acompanhado pela família, incluindo crianças, a ser obrigado aceitar a presença de gays com gestos e conduta escandalosa?
os que defendem o direito dos gays imporem as PESSOAS DE BEM seus gestos escandalosos, sua conduta depravada, esquecem que as PESSOAS DE BEM possuem o direito inalienável de não assistir certas cenas.
Algum defensor da presença dos gays certamente dirá: os incomodados que se retirem. ÓTIMO. Vale também se retirar para os gays forem proibidos de praticar atos escandalosos em público.
Se quer agir de forma depravada, soltar a 'franga', procure um ambiente gay.]
 
Um exagero? É o que dizem os parlamentares que aprovaram a lei. No entanto, é preciso entender a polêmica a partir de um contexto mais amplo. Vale lembrar a decisão da Corte Suprema americana do ano passado, que admitiu que duas empresas deixassem de cumprir a lei que obriga a fornecer anticoncepcionais às suas funcionárias. A decisão (apertada) foi baseada justamente em argumentos de liberdade religiosa apresentados pelos donos das empresas. Essa decisão abriu a porta para que outras firmas questionassem leis que supostamente violam a liberdade religiosa dos seus donos, e esse é o pano-de-fundo da polêmica em torno da lei de Indiana. [vejam o absurdo: obrigar o empregador a fornecer anticoncepcionais às suas funcionárias. Nos Estados Unidos as decisões da Suprema Corte respeitam os direitos vergonhosamente ignorados.]

Também é preciso entender que a iniciativa de Indiana inevitavelmente remete a polêmicas mais gerais sobre os direitos de homossexuais e transexuais, e que envolvem questões como o casamento entre pessoas do mesmo sexo e a definição de família na legislação. [casamento só entre homem e mulher - entre pessoas do mesmo sexo certamente é repugnante, obsceno, vergonhoso, mas jamais casamento;
Família é a união entre homem e mulher. Qualquer interpretação divergente desta, que não respeite a inalienável presença de um homem e mulher não é FAMÍLIA.]
Essas discussões, é claro, vão muito além das fronteiras de Indiana ou mesmo dos Estados Unidos. Estão na ordem do dia no mundo todo, inclusive no Brasil, onde também vemos um debate tenso e muitas vezes acalorado.


O desafio, aqui e acolá, é não confundir liberdade religiosa com intolerância e preconceito. [o maldito 'politicamente correto' (se é político jamais pode ser correto) determina: foi contra a ditadura gay é intolerância, preconceito.
Felizmente nosso Congresso é majoritariamente conservador e vai por um fim ao processo de destruição da FAMÍLIA, capitaneado pelo PT e maldita esquerda.]

Marisa von Bülow - Blog do Noblat - O Globo