Requerimentos protocolados por membros da CPI do BNDES também pedem quebra de sigilo da agência Pepper, que presta serviços para o PT
Pedidos foram feitos depois que a PF deflagrou, nesta quinta-feira, mais
uma fase da Operação Acrônimo, que investiga irregularidades de
campanha e suposto recebimento de propina por Pimentel(Luiz Costa/Jornal Hoje em Dia/VEJA)
Os pedidos foram feitos depois que a PF deflagrou, nesta quinta-feira, mais uma fase da Operação Acrônimo, que investiga irregularidades de campanha e suposto recebimento de propina por Pimentel, além de lavagem de dinheiro de um grupo de empresários que possui laços com o petista.
Os agentes fizeram buscas em endereços de pessoas ligadas ao petista, entre elas o presidente da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), o também ex-ministro do Desenvolvimento Mauro Borges. Ele é amigo de Pimentel e seu apadrinhado político.
A PF cumpriu cerca de quarenta mandados de busca e apreensão em cidades como Belo Horizonte, São Paulo e Brasília. A ação foi autorizada pelo Superior Tribunal de Justiça. Na capital paulista, os agentes realizaram buscas na sede da Marfrig, um dos maiores grupos alimentícios do país, e na Odebrecht. No Rio, policiais federais entraram na sede da CBF em buscas de documentos sobre Mario Rosa, que trabalhou na campanha de Pimentel e na organização da Copa do Mundo.
A Acrônimo, desencadeada em maio, tem também como alvos a primeira-dama de Minas e Bené. A investigação começou por causa da apreensão de um avião particular com 113.000 reais em dinheiro vivo durante as eleições de 2014. Bené estava na aeronave, assim como um ex-assessor do Ministério das Cidades que trabalhou na campanha de Pimentel.
Pimentel é investigado por receber vantagens indevidas de empresas que mantinham relações comerciais com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, que ele comandou de 2011 a 2014.
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