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quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Pimentel, comparsa de Dilma, consultor fantasma, governador de Minas e agora na mira da Polícia Federal

PF deflagra mais uma etapa da Operação Acrônimo

Ação investiga vínculo de empresário ligado ao PT com governador de Minas Gerais

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira mais uma etapa da Operação Acrônimo. Segundo investigadores, estão sendo realizadas operações de busca e apreensão em Belo Horizonte, São Paulo e Brasília. Por enquanto, os detalhes da ação da PF são mantidos em sigilo. A Operação Acrônimo investiga lavagem de dinheiro e caixa 2 com supostos recursos desviados para a campanha do governador de Minas, Fernando Pimentel (PT).
Pimentel, ao lado da mulher Carolina; - Imprensa MG 
Não haveria neste momento mandado de prisão. A operação apura a atuação do empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené, e sua vinculação com o atual governador de Minas. Um dos alvos é a mulher de Pimentel, Carolina Oliveira.

ENTENDA O CASO
A Operação Acrônimo teve início em maio deste ano e mirou empresários que doaram para partidos políticos na campanha de 2014. O principal alvo foi Bené, dono de gráfica em Brasília, uma das quatro pessoas presas na primeira ação.

Entre as medidas determinadas pela Justiça Federal, esteve o sequestro de um bimotor turboélice King Air, avaliado em R$ 2 milhões, de propriedade do empresário, que é ligado ao PT.

A mesma aeronave havia sido apreendida durante a campanha com R$ 116 mil. Marcier Trombiere Moreira havia sido detido em 2014, ao descer da aeronave, e voltou a ser preso na Operação Acrônimo. Trombiere é ex-funcionário do Ministério das Cidades, mas pediu exoneração ano passado para atuar na campanha de Fernando Pimentel.

Bené foi solto 12 horas depois após pagar uma fiança de R$ 78 mil. Ele havia sido preso em flagrante por formação de quadrilha, mas a Polícia Federal não esclareceu o que o empresário estava fazendo no momento da prisão.

Em junho, relatório sigiloso da PF acusou Pimentel de prática de possíveis atos de corrupção, lavagem de dinheiro e participação em organização criminosa supostamente chefiada por Benedito Oliveira. Entre os indícios de corrupção, a PF informa que o empresário pagou despesas com transporte e hospedagem do governador e da mulher dele, Carolina Oliveira, no Maraú Resort, numa praia da Bahia, entre 15 e 17 de novembro de 2013, quando Pimentel ainda era ministro do Desenvolvimento.

Fonte: O Globo

 

 

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