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sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Lula diz que já falou sobre compra de MPs e pede dispensa de novo depoimento



Ex-presidente havia sido convocado como testemunha do lobista Alexandre Paes dos Santos
A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva informou à Justiça Federal que ele já se manifestou sobre o suposto esquema de "compra" de medidas provisórias em depoimento prestado no início do mês. E que, por causa disso, pediu a Justiça que seja reavaliada a necessidade de o ex-presidente falar novamente no processo, desta vez como testemunha do lobista Alexandre Paes dos Santos (APS), segundo advogados ouvidos pelo jornal "O Estado de S. Paulo". [até se entende o receio do Lula em repetir depoimentos; ele é mitomaníaco e a tentação de mentir é grande, cair em contradição,  e ser preso em flagrante por falso testemunho.
Sabem como funciona: muitas perguntas, perguntas sobre perguntas, repetições de perguntas e a testemunha fica sob pressão e sendo um mentiroso compulsivo, caso de Lula, a tentação de mentir é incontrolável - um mentiroso estilo Lula tem um prazer quase orgásmico quando está mentindo e a plateia deixa a impressão que está acreditando.]

APS é acusado de operar para viabilizar a MP 471 editada pelo então presidente em 2009, o que a defesa nega. O depoimento de Lula está marcado para segunda-feira, dia 25, na Justiça Federal em Brasília. Ele foi arrolado como testemunha por ter assinado a MP 471, que teria sido comprada por esquema de lobby.

O julgamento dos réus da Operação Zelotes seria iniciado nesta sexta-feira, 25, mas foi cancelado após o advogado de um dos acusados informar que seu cliente não havia sido intimado a depor. O juiz reconheceu o erro e adiou o início do processo para segunda-feira. O advogado Marcelo Leal, que defende APS, disse que irá analisar o pedido da defesa de Lula para decidir se mantém sua decisão de arrolá-lo como testemunha ou se irá liberar o petista do depoimento. "O juiz abriu prazo para que eu decida. Pretendo me manifestar ainda hoje. Eu vou brigar por cada centímetro que meu cliente tenha direito", afirmou Leal, criminalista que atua no escritório Eduardo Ferrão.

Leal afirmou que o fundamento para a prisão de seu cliente é "ridículo" e que até o momento ele não conseguiu que APS tivesse acesso à cópia da defesa. "Levei o processo na Papuda (penitenciária onde APS esta preso) e os agentes censuraram partes do texto. Tentei novamente que tivessem acesso e a Justiça enviou um CD para meu cliente que está preso sem acesso a computador. Quando finalmente um computador foi disponibilizado, soube-se que o CD tinha apenas parte da defesa", disse.

Fonte: O Estado de São Paulo

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