Realiza-se o projeto de se equiparar Brasil à Venezuela
FMI responsabiliza os dois países pela recessão nos indicadores da América Latina, e assim une chavismo e lulopetismo, ideologias aparentadas
[o irônico de tudo é que o estrupício do Lula teve, em tempos recentes, a ousadia de expelir via oral a excrescência de declarar que seu governo havia enxotado o FMI do Brasil.
O mentiroso nato, o rei da bazófia, apresentou como vantagem a inteligente decisão de usar recursos que poderiam pagar dívidas mais caras para pagar o FMI.
Fez algo que só petista - quando não está em atividade partidária - é capaz de fazer: usar recursos do cheque especial para pagar o consignado.
E teve militonto que aprovou a estupidez do estrupício de Garanhuns. ]
Além do Brasil, contribui para o resultado negativo latino-americano a Venezuela, pela exuberância de sua recessão: de 10% no ano passado, e 8% em 2016. Se os dois países forem retirados dos cálculos, o continente não aparece em recessão. Cai a média do crescimento, mas ele não fica negativo.[fiquem tranquilos militontos do lulopetismo: a Dilma garantiu ontem em entrevista que 'vai fazer o diabo' para tirar a Venezuela da liderença na recessão e colocar o Brasil.
A mulher garante que não perde uma liderança desta por nada.]
Realiza-se, então, por ironia, o sonho de bolivarianos que trabalham em Brasília: Venezuela e Brasil, enfim, juntos. Como exemplos a não serem seguidos. Juntos num desastre econômico, político e com impiedosos reflexos sociais. É certo que há diferenças marcantes entre os dois países, e a favor do Brasil. A principal delas a solidez das instituições republicanas. Estas foram destroçadas pelo chavismo bolivariano. Haja vista a enorme crise político-institucional em que se encontra a Venezuela de Nicólas Maduro, ungido pelo próprio Hugo Chávez seu sucessor: o governo se recusa a aceitar a vitória da aliança oposicionista nas eleições parlamentares, e para isso usa os aparelhos chavistas que foram instalados no Judiciário e em todo o Estado.
O aparelhamento do setor público, incluindo estatais, é lição da cartilha chavista de tomada do poder sob um simulacro de democracia. O lulopetismo tentou aplicar a mesma tática no Brasil, mas foi em parte frustrado pelas instituições. A Petrobras é o mais dramático exemplo deste aparelhamento. Executado, inclusive, com funcionários de carreira cooptados. Saqueada para sustentar o projeto de poder lulopetista e de aliados, e usada para projetos megalomaníacos no estilo do “Brasil Grande” da ditadura militar, a estatal passa pela maior crise de sua história.
Mas os dois países, sob o chavismo e o lulopetismo, comungam ações intervencionistas na economia. E por isso dividem a responsabilidade em jogar a América Latina
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