Por: Osmar José de Barros Ribeiro - 19/01/16 – A Verdade
Sufocada
Para
início de conversa, não conheço o deputado Jair Bolsonaro e, aos 83 anos, não
tenho qualquer pretensão política.
A simples
possibilidade de o mesmo vir a ser candidato à Presidência da República atiçou
os ânimos de elementos ligados a diferentes partidos políticos que, pelas redes
sociais, tratam de apresentá-lo como representante da direita,
despreparado, homofóbico, etc. Daí, concluir que uma
sua eventual candidatura já leva o desassossego a várias igrejinhas políticas,
haja vista que não seria atacado se suas possibilidades fossem próximas de zero.
Conforme a sabedoria popular, não se chuta cachorro
morto.
Bolsonaro
iniciou sua caminhada política em 1986 quando, já capitão, manifestou-se
publicamente pela melhoria do soldo dos militares. Foi punido e
processado nos termos do Código Penal Militar e, em 1988, absolvido pelo
STM. Nesse mesmo ano, candidatou-se e foi eleito
vereador na cidade do Rio de Janeiro. Em 1990 eleito deputado
federal, reelegeu-se sempre, sendo de assinalar que, em 2014, foi o mais
votado no Estado do Rio de Janeiro, com 464.572 votos.
Desde o
início da sua carreira política, o crescente apoio recebido
dos eleitores deixa claro que as bandeiras que defende são as mesmas
esposadas por grande parte da “maioria silenciosa” que é nacionalista (sem xenofobia), conservadora, anti-comunista
e que se opõe à cultura homossexual, cuja implantação é o sonho do
Ministério da Educação. Não menos importante é salientar que os anos
passados na política não enfraqueceram a coragem moral de defender suas
convicções, entre elas a admiração pelos governos militares, hoje convenientemente esquecidos por muitos que deveriam
defendê-los e às suas incontestes realizações.
Nos dias
que correm, quando um ex-presidente da República esposa a descriminalização
do uso de drogas e juízes consideram não
constituir crime portar drogas para “uso próprio”, Bolsonaro, sabendo que a propagação das mesmas
enfraquece o moral do povo, é firme defensor do combate ao tráfico e aos
traficantes.
Muitos
consideram que o deputado é despreparado para as funções presidenciais, quiçá
esquecidos de que um torneiro mecânico, líder sindical, conseguiu ser eleito e
reeleito para as mesmas, além de eleger e
reeleger uma candidata sua, ainda que hoje esteja temeroso dos
resultados penais do aparelhamento do Estado em benefício do seu partido
político. Ninguém, em sã consciência, pode estar satisfeito com a atual
situação da nossa Pátria em termos políticos, econômicos, sociais ou morais. Estamos
à beira do naufrágio como Nação. A necessidade de remédios amargos
torna-se, a cada dia, mais e mais evidente.
Somente
alguém disposto a enfrentar e vencer os defensores das idéias “politicamente
corretas” e os grupos econômicos externos e
internos que pensam apenas no lucro com negócios e negociatas, será
capaz de tirar-nos do atoleiro no qual caímos. Acredito que o Brasil necessita
de pessoas de caráter firme, que não se dobrem a pressões de qualquer origem e
tenham a coragem de expor e defender suas convicções.
Há
urgente necessidade, na Presidência da República, de quem saiba escolher seus auxiliares pela capacidade de realizar e
não por pertencer ou ser indicado por este ou aquele partido político. Será dele o meu voto, na esperança de ainda poder assistir,
num seu eventual governo, o renascimento do Brasil.
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