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segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Defendendo uma eventual candidatura



Por: Osmar José de Barros Ribeiro - 19/01/16 – A Verdade Sufocada

Para início de conversa, não conheço o deputado Jair Bolsonaro e, aos 83 anos, não tenho qualquer pretensão política.
A simples possibilidade de o mesmo vir a ser candidato à Presidência da República atiçou os ânimos de elementos ligados a diferentes partidos políticos que, pelas redes sociais, tratam de apresentá-lo como representante da direita, despreparado, homofóbico, etc. Daí, concluir que uma sua eventual candidatura já leva o desassossego a várias igrejinhas políticas, haja vista que não seria atacado se suas possibilidades fossem próximas de zero. Conforme a sabedoria popular, não se chuta cachorro morto. 

Bolsonaro iniciou sua caminhada política em 1986 quando, já capitão, manifestou-se publicamente pela melhoria do soldo dos militares. Foi punido e processado nos termos do Código Penal Militar e, em 1988, absolvido pelo STM. Nesse mesmo ano, candidatou-se e foi eleito vereador na cidade do Rio de Janeiro. Em 1990 eleito deputado federal, reelegeu-se sempre, sendo de assinalar que, em 2014, foi o mais votado no Estado do Rio de Janeiro, com 464.572 votos.

Desde o início da sua carreira política, o crescente apoio recebido dos eleitores deixa claro que as bandeiras que defende são as mesmas esposadas por grande parte da “maioria silenciosa” que é nacionalista (sem xenofobia), conservadora, anti-comunista e que se opõe à cultura homossexual, cuja implantação é o sonho do Ministério da Educação. Não menos importante é salientar que os anos passados na política não enfraqueceram a coragem moral de defender suas convicções, entre elas a admiração pelos governos militares, hoje convenientemente esquecidos por muitos que deveriam defendê-los e às suas incontestes realizações.

Nos dias que correm, quando um ex-presidente da República esposa a descriminalização do uso de drogas e juízes consideram não constituir crime portar drogas para “uso próprio”, Bolsonaro, sabendo que a propagação das mesmas enfraquece o moral do povo, é firme defensor do combate ao tráfico e aos traficantes.

Muitos consideram que o deputado é despreparado para as funções presidenciais, quiçá esquecidos de que um torneiro mecânico, líder sindical, conseguiu ser eleito e reeleito para as mesmas, além de eleger e reeleger uma candidata sua, ainda que hoje esteja temeroso dos resultados penais do aparelhamento do Estado em benefício do seu partido político. Ninguém, em sã consciência, pode estar satisfeito com a atual situação da nossa Pátria em termos políticos, econômicos, sociais ou morais. Estamos à beira do naufrágio como Nação. A necessidade de remédios amargos torna-se, a cada dia, mais e mais evidente.  

Somente alguém disposto a enfrentar e vencer os defensores das idéias “politicamente corretas” e os grupos econômicos externos e internos que pensam apenas no lucro com negócios e negociatas, será capaz de tirar-nos do atoleiro no qual caímos. Acredito que o Brasil necessita de pessoas de caráter firme, que não se dobrem a pressões de qualquer origem e tenham a coragem de expor e defender suas convicções.

Há urgente necessidade, na Presidência da República, de quem saiba escolher seus auxiliares pela capacidade de realizar e não por pertencer ou ser indicado por este ou aquele partido político.  Será dele o meu voto, na esperança de ainda poder assistir, num seu eventual governo, o renascimento do Brasil.


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