Poucos
sabem (esse dado, quando divulgado, irritou Lula profundamente) que o
governo petista, devidamente "virado à esquerda" como pretendem os
acólitos marxistas da SeSo, tem resultados bem piores do que seus
antecessores na melhoria do IDH nacional.
Engana-se quem supõe que o desastre da pedagogia marxista se dá apenas na sala de aula onde estão os alunos mais vulneráveis, aqueles que Paulo Freire chamava "oprimidos" e aos quais dedicou uma pedagogia que os oprime para o resto da vida. O aluno que recebe dos professores, ano após ano, uma carroça cheia de materialismo histórico, dualismos e conflitos em sociedade de classes, sai da escola pronto para coisa alguma - ou para as "lutas sociais". Jamais para ganhar a vida, que isso é coisa de neoliberal. Mas não é somente ali que se prepara o desastre. Idêntico problema se derrama sobre todo o sistema de ensino, transmitindo aos estudantes uma visão de sociedade e de Estado incapaz de estimular o desenvolvimento individual e, consequentemente, o desenvolvimento social e econômico do país.
Os
calouros da Faculdade de Serviço Social (SeSo) da UERJ contam-se entre
prováveis novas vítimas da pedagogia marxista. O Centro Acadêmico dessa
faculdade criou um legítimo trote para os novatos da primeira turma de
2016. A todos foi sugerido (felizmente não é imposto) que suas páginas
no Facebook - ora vejam só! - sejam encimadas por uma "capa" onde, ao
lado da imagem de Marx, se lê: "Sou calouro do SeSo e não viro à
direita".
É
razoável presumir que o jovem, feliz por ingressar numa faculdade
estatal gratuita, que lhe vai garantir o futuro canudo, receberá essa
sugestão como animada declaração de princípios, norma técnica a ser
replicada e preservada ao longo do curso. E a tal "capa" proposta para
as páginas dos alunos pode ser compreendida como dístico no umbral de um
espaço acadêmico em que o marxismo - supõem-se - seja a chave que abre
as portas ao conhecimento e à interpretação da realidade.
Não
é assim? Pois se não for assim, que reajam com firmeza calouros e
demais alunos! Com essas coisas não se brinca. Graças a tais desgraças,
tolerâncias e omissões, as políticas sociais do Brasil são de
estagnação, de cristalização na miséria, de manutenção do IDH na mesma
posição relativa no ranking mundial. Poucos sabem (esse dado, quando
divulgado, irritou Lula profundamente) que o governo petista,
devidamente "virado à esquerda" como pretendem os acólitos marxistas da
SeSo, tem resultados bem piores do que seus antecessores na melhoria do
IDH nacional. Eis o que revelou o relatório de 2014 do Programa das
Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud):
Entre
2000 e 2013, o crescimento do IDH brasileiro foi de 0,67% ao ano, em
média - abaixo da média mundial, de 0,74%. Entre 1990 e 2000, o índice
havia sido de 1,1%. Na década anterior, de 1,16%. Desde 2008, o Brasil
perdeu quatro posições - não porque teve uma redução no IDH, mas porque
outros países cresceram mais rápido: Irã, Azerbaijão, Sri Lanka e
Turquia, especificamente. Na América Latina, o país ficou atrás de
Argentina, Uruguai, Chile e (pasmem!) Venezuela" (1).
Contra
todas as evidências, porém, os seguidores de Marx têm no alemão uma fé
que faz inveja aos fieis de qualquer religião. Ela não é do "tamanho de
um grão de mostarda", como Jesus dava por mais do que suficiente para
produzir milagres, mas do tamanho de uma semente de abacate. Só que não
serve para coisa alguma, exceto angariar militantes do atraso.
Frente suprapartidária reage com miado à artimanha do ministro Barroso
Não é sempre que um ministro do STF é flagrado em vídeo omitindo algo que conhece, para induzir seus colegas a cometerem um erro de julgamento. Pois isso aconteceu no dia 17 de dezembro, foi gravado em vídeo que já foi assistido por quase 150 mil pessoas: https://youtu.be/y_jK_zNfg6k
Eis
que agora, a adormecida oposição politico-partidária brasileira resolve
tomar uma atitude contra esse escândalo que confirmou a condição de
"puxadinho do PT" assumida pelo STF. Dita atitude leva a assinatura de
quase 300 deputados. Faz o que deve, ou seja, pede o impeachment do
ministro? Não, não vamos chegar a esses extremismos, disse o porta-voz
do grupo, deputado Osmar Serralho (PMDB). Como a Procuradoria da Câmara
já havia interposto recurso à decisão do Supremo, o grupo de
parlamentares pró-impeachment simplesmente firmou apoio a esse recurso
em documento à Procuradoria daquela casa legislativa. Na prática,
escreveram para si mesmos.
O
deputado Osmar Serralho, ao falar aos jornalistas, disse: "Nossa
inconformidade é porque o Supremo julgou como se não houvesse um
dispositivo no Regimento Interno, absolutamente expresso, que foi
omitido, lamentavelmente. A gente só quer que cumpra a Constituição.
Evidente que isso é um impasse. Há inclusive a possibilidade de
representação por crime de responsabilidade. Mas nós não queremos chegar
a esse extremismo — acrescentou o deputado peemedebista".
Não vão mesmo. Metade da casa tem apêndice caudal preso entre as pilhas de processos que se empoeiram nos arquivos do STF.
Brasileiros viúvos de Cristina choram por ti, Argentina
Transcrevo pequeno trecho de um "necrológico" maior, publicado em site brasileiro (1) sobre os primeiros movimentos do governo Macri na Argentina. A leitura é muito instrutiva sobre essa disfunção mental que leva os esquerdistas a virarem a realidade pelo avesso como se fosse um par de meias.
"O
eleitorado argentino deu um prêmio quase inesperado à direita mundial,
os capitais internacionais, os banqueiros, as transnacionais e, muito em
particular, aos Estados Unidos. Mas, em menos de 30 dias já suspeita
que deu um tiro no pé. A república macrista fantástica que se prometia
em Clarinlândia era mentira, como a maioria do que vende Clarín, e
vendeu gato por lebre. Macri está destruindo a Argentina para dentro do
país, e para fora, entregando-a de mão beijada. A democracia presente na
Argentina é atingida de forma violenta e ícones e símbolos da malha
social e pensante do país sofrem a perseguição diária, simbólica e
prática, por parte desta espécie de “ditadura democrática” que encarnam
Macri e sua equipe. Não se salva ninguém, nem sequer o Parlamento, nada
.
A buldozzer macrista não descansa.
A
soberania monetária foi atingida na linha de largada. A moeda argentina
foi desvalorizada com relação ao dólar um 40%. O passo imediato foi
atingir a Lei de Meios que durante mais de 20 anos o povo argentino
procurou com debates setoriais e populares ao longo do país. Um agrado
especial ao CEO do Grupo Clarín, Héctor Magnetto, capo da campanha de
toda e qualquer direita argentina, especialmente das ditatoriais. O
seguinte foi uma agressão não muito bem explicada à Sede da Rádio das
Mães de Praça de Maio, com apedrejamento e agressão a um funcionário da
emissora. Dias depois foram liberados da prisão cinco militares da
repressão. Depois veio o anúncio da demissão em massa de 2.035
trabalhadores do Senado argentino e, a repressão social, a proibição de
trabalhar aos médicos formados em Cuba, e um ar de ameaças de clausura
contra o Centro Cultural Néstor Kirchner além de demissões de 85% dos
trabalhadores. Essas são as ações na linha de largada imputáveis a este
governo antipopular e conservador que votaram os argentinos."
O
autor do texto acima tem todo o direito de chorar a derrota da esquerda
e de se lamuriar diante das medidas tomadas por Macri (nem todas as
alinhadas pelo jornalista são decorrentes de ordens expedidas pelo novo
governo). No entanto, o que se observa é que ele critica o governo por
seus méritos, convencido de que o contribuinte argentino tinha deveres
idênticos aos que o PT impôs aos pagadores de impostos no Brasil:
custear servidores públicos desnecessários, pagar ao governo cubano um
overhead de 80% por seus médicos de meia receita e sustentar os
"símbolos da malha social pensante do país" instalados em estruturas
onerosas para fazerem, ali, a militância política da esquerda e do
partido do governo.
Obviamente,
porém, não é pela Argentina que choram os viúvos brasileiros da Era K..
O que lhes arranca suspiros e gemidos é o que vêm no próprio horizonte
com os estertores do lulopetismo em nosso país.
(1) Desacato.info (Raul Fitipaldi)
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