Os dez brasileiros presos pela PF por
suspeita de tramar ataques terroristas durante a Olimpíada ficarão em cadeia de
Campo Grande, em Mato Grosso do Sul
A Polícia
Federal confirmou nesta sexta-feira que os dez presos da Operação Hashtag já estão no presídio federal de segurança máxima de Campo Grande, em Mato
Grosso do Sul. Eles foram transferidos na noite de quinta-feira.
[as autoridades esquecem que durante o Governo Militar foi cometido o erro dos terroristas presos dividirem presídios com bandidos comuns.
Resultado: apesar de extremamente ineficientes e covardes como terroristas aqueles maus brasileiros ensinaram várias técnicas criminosas para os bandidos comuns e com isso surgiram os PCCs, ADA, Comando Vermelho integrados por bandidos comuns que recebiam instruções dos terroristas.
Já os terroristas alguns foram abatidos - infelizmente, não todos - e outros se tornaram governadores e mesmo presidente da República.
Esperamos que juntar os terroristas amadores presos na operação hashtag com os bandidos comuns, porém perigosos, presos em Campo Grande não produza uma contaminação cruzada.]
O grupo foi preso ontem, em uma
operação da Polícia Federal que investigava a suspeita de ataques terroristas durante os jogos olímpicos e paraolímpicos no
Brasil. Ao todo, catorze brasileiros compõem a lista, sendo que dois suspeitos apenas foram conduzidos coercitivamente para
prestar depoimento e outros dois ainda estão foragidos.
As
investigações detectaram mensagens trocadas pelos integrantes do grupo em redes
sociais, como WhatsApp e Telegram,
nas quais um dos suspeitos conta que tentou comprar um fuzil AK-47 em um site do Paraguai. Eles também demonstravam apoio
aos últimos atentados em Orlando, nos Estados Unidos, e em Nice, na França.
Os
mandados de buscas e prisões na Operação Hashtag foram cumpridos nos Estados do Amazonas, Ceará,
Paraíba, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Mato Grosso e
Rio Grande do Sul.
Rede
social abriu para a Justiça chats e comunidades secretas utilizadas pelos alvos
da Operação Hashtag
O juiz Marcos Josegrei, titular da 14ª Vara
Federal de Curitiba, afirmou
nesta quinta-feira que o Facebook abriu
todos os dados dos suspeitos de tramar um atentado durante a
Olimpíada quando a empresa foi informada de que a investigação
apurava suposta prática de terrorismo. De acordo com o magistrado, a rede
liberou acesso a informações de comunidades e chats secretos. “Eles abriram geral. Colaboraram bastante”,
afirmou. Josegrei foi o responsável por decretar a prisão de doze
investigados.
A postura da rede social condiz
com a política global adotada pelo Facebook
em relação ao terrorismo: a empresa costuma alertar as
autoridades dos países quando detecta conteúdo terrorista em chats ou páginas.
Procurado, o Facebook informou que não
pode se posicionar sobre um caso específico.
Sobre as
conversas capturadas via WhatsApp, contudo, o magistrado não deu mais detalhes. A empresa não repassa conteúdos de
mensagens à Justiça porque alega que seu sistema de criptografia impede que
o próprio aplicativo tenha acesso às conversas.
Confira a seguir a nota do Facebook sobre
a questão:
“Temos tolerância zero com terrorismo no Facebook. Removemos contas de terroristas e conteúdos que promovam terrorismo assim que tomamos ciência sobre esse tipo de material. Se identificarmos perfis ou material com teor terrorista, também buscamos contas ou conteúdos relacionados e os removemos da plataforma. Se detectarmos evidências de ameaça de dano iminente ou ataque terrorista, nós acionamos as autoridades para a aplicação da lei”
“Temos tolerância zero com terrorismo no Facebook. Removemos contas de terroristas e conteúdos que promovam terrorismo assim que tomamos ciência sobre esse tipo de material. Se identificarmos perfis ou material com teor terrorista, também buscamos contas ou conteúdos relacionados e os removemos da plataforma. Se detectarmos evidências de ameaça de dano iminente ou ataque terrorista, nós acionamos as autoridades para a aplicação da lei”
Fonte: VEJA
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