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domingo, 7 de agosto de 2016

População apreensiva - Reforma da Previdência deve pegar oito em cada dez trabalhadores

Governo praticamente fechou a proposta de mudanças nas regras do INSS e do regime de aposentadorias de servidores e militares. A expectativa é enviar o projeto para o Congresso em setembro. Mas a aprovação só deve ocorrer em 2017. População está apreensiva

Oito em cada 10 trabalhadores que hoje estão na ativa serão atingidos imediatamente pela reforma da Previdência Social que o governo está preparando e deve ser enviada ao Congresso em setembro, depois que o Senado aprovar o impeachment definitivo de Dilma Rousseff. Todos têm menos de 50 anos. O restante também terá que dar sua colaboração, mas por meio de uma regra de transição que pode durar até 15 anos. As mudanças, assegura o Palácio do Planalto, serão inevitáveis, pois é grande o risco de o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e o regime que banca as aposentadorias de servidores e militares caminharem para a falência.

Está praticamente decidido a instituição de uma idade mínima para que as pessoas se retirem do mercado de trabalho:
65 anos para homens e 62 ou 63 anos para as mulheres — ao longo do tempo, a idade será uma só. Os trabalhadores com mais de 50 anos terão que pagar um pedágio de até 50% do tempo que ainda têm para se aposentarem. Ou seja, se, quando a reforma for aprovada, a pessoa ainda tiver que contribuir por mais cinco anos ao INSS, esse prazo subirá para 7,5 anos. O governo pretende ainda unificar as regras de todos os regimes previdenciários em vigor hoje. Isso inclui aqueles que trabalham na iniciativa privada, servidores e militares.

O período para que ocorra a unificação também deverá ser de 15 anos. Nem mesmo professores e policiais, que hoje podem se aposentar depois de 25 anos de trabalho, escaparão. “A nossa meta é acabar com privilégios”, diz um técnico do Ministério da Fazenda. Ele reconhece que não será fácil convencer o Congresso da importância das medidas, mas crê que o bom senso prevalecerá. Neste ano, juntos, o INSS e a previdência de servidores e militares terão rombo próximo de R$ 220 bilhões. Não há, segundo ele, aumento de impostos que consiga cobrir esse buraco sem fundo. [calma pessoal - apesar da manchete ser assustadora, isso é o que o Governo está pensando, o que tem vontade de fazer.
Só que todas propostas envolvem emenda constitucional, o que garante - caso houvesse no Congresso Nacional um consenso favorável ao que o Governo quer e tudo indica vai propor - no mínimo uns seis meses de discussão.
De qualquer modo, convenhamos que 65 anos para homens e mulheres.
O certo é 65 para homens e mulheres já que as mulheres querem ser iguais aos homens, desejo que é justo, justíssimo.
Mas, tem que ser no que é bom e também no que não é tão bom.
65 anos além de uma melhorada nas finanças da Previdência - aumenta, no mínimo mantém, a arrecadação e reduz o crescimento dos valores necessários para pagar aposentadorias.
Já quanto a pretensão de acabar com aposentadoria especial para policiais e militares não irá em frente, se for será pior.
Motivo é simples, igualando policiais civis e militares das Forças Auxiliares aos 30 anos necessários aos militares das FORÇAS ARMADAS, fica de bom tamanho.
Absurdo é pretender que um policial com mais de 60 anos de idade saia correndo atrás de bandidos, trocando tiros, etc.]

Fonte: Correio Braziliense

 

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