No período de férias, 220 linhas de ônibus têm alteração nas escalas
E sobram queixas entre os passageiros, que passam a enfrentar mais superlotação nos coletivos, principalmente nos horários de pico
[Rollemberg consegue o incrível: ser pior que o petista Agnelo.
Por omissão - tudo indica que a fiscalização do transporte público (que tem a responsabilidade de reprimir o transporte pirata) está proibida de trabalhar.
O transporte pirata atua impunemente em todo o Distrito Federal - Brasília é a capital do país - disputando passageiros com os ônibus, cujo número é insuficiente, até mesmo no centro de Brasília.]
Com a justificativa de diminuição do número de usuários, o Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) reduzirá a escala de mais de 220 linhas de ônibus. A medida começou a valer ontem e deverá se estender, de acordo com estimativas do órgão, até 12 de fevereiro, data em que se espera aumento de passageiros com o retorno das aulas e do funcionamento de alguns órgãos públicos. Quem depende de transporte público reclama que hoje determinados percursos sofrem com horários escassos, o que gera superlotação, principalmente, em horários de pico.
A moradora de Samambaia Raquel Souza, 25 anos, usa as linhas 391 (Samambaia Norte-W3 Sul e Norte) ou a 380 (Samambaia Norte-Rodoviária do Plano Piloto) para trabalhar na Asa Norte. Ela pega o ônibus por volta das 5h30 e, se perder o horário, perde 30 minutos de espera. "São poucos ônibus, mesmo sendo em um horário tão cedo, eles demoram e vêm já lotados", reclama. Para ela, a redução da escala poderá significar mais demora. "Não dá para diminuir o que já é escasso. O DFTrans deveria considerar também que somente as escolas entram em férias. O trabalhador diário continua a pegar coletivos", argumenta Raquel.
Lotação
O
técnico de eletrotécnica Patrick Almeida, 23, morador da Ceilândia Sul,
prefere pegar o metrô, justamente por causa dos horários limitados dos
ônibus. "As linhas são sempre cheias, não vejo motivo para essa redução
de horários. Eu costumo pegar ônibus para a Esplanada, e sempre estão
lotados. Reconheço que tivemos melhora, pois, antigamente, os carros
quebravam muito, mas agora eles (o DFTrans) têm de resolver essas
questões das escalas", queixa-se.
Fonte: Correio Braziliense
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