GDF reduz o valor do litro da gasolina usado como referência para a cobrança do ICMS e confia que combustível ficará mais barato nas bombas.
Capital recebe carretas com álcool anidro, mas normalização do abastecimento vai demorar mais um pouco
Em meio à escassez de combustível, o Governo do Distrito Federal reduziu
o valor do litro da gasolina usado como referência para a cobrança do
Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Em vez dos R$
4,59 que estão em vigor, passará a valer os R$ 4,29 que prevaleceram na
primeira quinzena de abril. Esse preço deve ficar congelado por pelo
menos um mês. Em contrapartida, após cinco reduções seguidas no
preço da gasolina, a Petrobras anunciou, ontem, o aumento do custo do
combustível nas refinarias. O reajuste de 0,74% vale a partir de hoje.
Com isso, o preço do combustível saiu de R$ 1,9526 para R$ 1,9671.
O último reajuste tinha sido anunciado no dia 21, quando teve início a greve dos caminhoneiros. De lá para cá, a companhia realizou cinco cortes seguidos no preço da gasolina nas refinarias. Esse é o primeiro aumento desde então. Segundo a Petrobras, o valor do combustível varia segundo as cotações internacionais. E, ainda assim, os preços que chegam aos postos é da gasolina pura, que ainda passa por um processo de mistura com biocombustíveis. O reajuste vem depois por conta de impostos e custos de tratamento e transporte.
Ontem, os brasilienses encararam mais um dia de longas filas para abastecer. Dos 33 postos percorridos pelo Correio, apenas quatro — três na EPTG e um na Asa Sul — tinham gasolina no início da noite de ontem. O grande problema tem sido a falta de álcool anidro, substância misturada à gasolina tipo A para obter o tipo C, própria para abastecer os veículos. De acordo com o governo, no entanto, 10 caminhões carregados de álcool anidro foram recebidos pela distribuidora do DF, ontem, por volta das 19h30. Os combustíveis vieram de Ipameri (GO), escoltados pela Polícia Rodoviária Federal.
A situação, porém, está longe de ser normalizada. “O processo não é rápido. Alguns postos já estão cientes de que só receberão gasolina na sexta-feira (amanhã)”, explicou Carlos Alves, presidente do Sindicato dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo do DF (Sinpospetro). Segundo ele, somente o diesel é encontrado em maiores quantidades. “Mesmo se o álcool anidro chegar, ainda vai fazer a mistura, não vai direto para os postos, e a tendência é acabar rápido devido à grande procura.”
O gerente de compras de um comércio local Edinaldo Gilberto Batista dos Santos, de 49 anos, esperou ontem na fila de um posto no Sudoeste por pelo menos 1h30. Ele afirmou que está sem gasolina para ir comprar as mercadorias que abastecem o seu comércio. “Com a crise, os produtos pararam de chegar. E eu não consigo mais comprar porque estou sem gasolina”, reclamou.
O último reajuste tinha sido anunciado no dia 21, quando teve início a greve dos caminhoneiros. De lá para cá, a companhia realizou cinco cortes seguidos no preço da gasolina nas refinarias. Esse é o primeiro aumento desde então. Segundo a Petrobras, o valor do combustível varia segundo as cotações internacionais. E, ainda assim, os preços que chegam aos postos é da gasolina pura, que ainda passa por um processo de mistura com biocombustíveis. O reajuste vem depois por conta de impostos e custos de tratamento e transporte.
Ontem, os brasilienses encararam mais um dia de longas filas para abastecer. Dos 33 postos percorridos pelo Correio, apenas quatro — três na EPTG e um na Asa Sul — tinham gasolina no início da noite de ontem. O grande problema tem sido a falta de álcool anidro, substância misturada à gasolina tipo A para obter o tipo C, própria para abastecer os veículos. De acordo com o governo, no entanto, 10 caminhões carregados de álcool anidro foram recebidos pela distribuidora do DF, ontem, por volta das 19h30. Os combustíveis vieram de Ipameri (GO), escoltados pela Polícia Rodoviária Federal.
A situação, porém, está longe de ser normalizada. “O processo não é rápido. Alguns postos já estão cientes de que só receberão gasolina na sexta-feira (amanhã)”, explicou Carlos Alves, presidente do Sindicato dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo do DF (Sinpospetro). Segundo ele, somente o diesel é encontrado em maiores quantidades. “Mesmo se o álcool anidro chegar, ainda vai fazer a mistura, não vai direto para os postos, e a tendência é acabar rápido devido à grande procura.”
O gerente de compras de um comércio local Edinaldo Gilberto Batista dos Santos, de 49 anos, esperou ontem na fila de um posto no Sudoeste por pelo menos 1h30. Ele afirmou que está sem gasolina para ir comprar as mercadorias que abastecem o seu comércio. “Com a crise, os produtos pararam de chegar. E eu não consigo mais comprar porque estou sem gasolina”, reclamou.
Alguns clientes indignados por terem sido impedidos de encher galões de gasolina no posto Jarjour, da 206 Norte, atearam fogo nas vias do Eixinho L Norte, a fim de bloquear o trânsito. A polícia que estava no local afirmou que o dono do posto optou por fechar o estabelecimento, mesmo com gasolina, para evitar mais conflitos.
Segundo Abdalla Jarjour, proprietário da unidade, a confusão começou porque o posto se recusou a abastecer galões. “Não vendemos em galão que não seja do Inmetro”, explicou. Segundo ele, seria um desrespeito às pessoas que estavam nos carros à espera de combustível. A atendente Vilany da Rocha, 41 anos, disse que não abriria mão de encher o galão para retirar seu carro que está parado próximo ao posto. “Vou ficar aqui até as 6h”, protestou. [a legislação proíbe o armazenamento de combustíveis em recipientes que não sejam certificados pelo Inmetro ou ANP;
não há o que discutir;
os policiais militares é que foram lenientes quando não impediram a ação indevida dos elementos que pretendiam comprar em desacordo com a legislação
A obrigação do PMs era a prisão em flagrante dos piromaníacos que atearam fogo nas vias públicas.]
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