Presidente eleito será reavaliado somente em janeiro, após tomar posse; segundo boletim médico, exames mostram uma inflamação no abdômen
A equipe médica do hospital Albert Einstein, em São Paulo, decidiu adiar a cirurgia do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL)
para reverter a colostomia a que ele se submeteu desde que sofreu um
atentado, em setembro. O procedimento estava previsto para acontecer no
dia 12 de dezembro, após sua diplomação no Tribunal Superior Eleitoral.
Uma nova avaliação será feita em janeiro, quando ele já tiver tomado
posse.
“Porém os exames de imagem ainda mostram inflamação do peritônio [membrana que recobre as paredes do intestino]
e processo de aderência entre as alças intestinais. A equipe decidiu em
reunião multiprofissional postergar a realização da reconstrução do
trânsito intestinal. O paciente será reavaliado em janeiro para
definição do momento ideal da cirurgia”, afirma nota divulgada pelo
hospital.
Bolsonaro sofreu um atentado a faca no dia 6 de setembro, durante ato de campanha em Juiz de Fora (MG). O autor, Adélio Bispo de Oliveira, foi identificado e preso no mesmo dia. Um laudo psiquiátrico solicitado pela defesa do acusado apontou que ele sofre de um transtorno grave. Adélio está é um presídio federal de segurança máxima em Campo Grande.
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