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quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Bolsonaro diz ser contra indulto a presos pouco antes de STF julgar o tema e OEA exige que Brasil garanta a segurança de deputado federal do Psol

Bolsonaro diz ser contra indulto a presos pouco antes de STF julgar o tema

O presidente eleito fez a declaração em sua conta no Twitter. O STF retoma a discussão sobre o indulto de Natal nesta quarta-feira

O presidente eleito Jair Bolsonaro afirmou, nesta quarta-feira (28/11), que, se houver indulto de Natal para presos neste ano, "certamente será o último". A declaração foi feita em sua conta pessoal no Twitter. "Fui escolhido presidente do Brasil para atender aos anseios do povo brasileiro. Pegar pesado na questão da violência e criminalidade foi um dos nossos principais compromissos de campanha. Garanto a vocês, se houver indulto para criminosos neste ano, certamente será o último", publicou.

Indulto de Natal

O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma a discussão sobre se condenados por corrupção podem ser beneficiados com o Indulto de Natal nesta quarta-feira (28/11). O indulto é uma espécie de perdão da pena que costuma ser concedido pelo presidente da República anualmente, às vésperas do Natal.  Em dezembro do ano passado, o presidente Michel Temer editou um decreto de indulto natalino que causou polêmica, por ser considerado "brando" por entidades ligadas ao combate à corrupção. A regra anteiror dizia que só poderiam ser beneficiadas pessoas condenadas a no máximo 12 anos e que, até o dia do Natal, tivessem cumprido um quarto da pena, além de não serem reincidentes.



Entre as mudanças mais polêmicas do decreto de Temer, estavam o não estabelecimento de um período máximo de condenação, a redução para um quinto do tempo mínimo de cumprimento da pena e a possibilidade de perdão a crimes de peculato, corrupção, tráfico de influência, praticados contra o sistema financeiro nacional, lavagem de dinheiro e ocultação de bens, que poderia beneficiar condenados pela Operação Lava Jato.

Debate no Supremo


Nesta quarta-feira, o plenário do STF retoma o julgamento da ação que questiona a validade das regras do indulto concedido por Temer. Alguns pontos do texto foram suspensos já em dezembro do ano passado pelo STF. Em março deste ano, uma liminar do relator do processo, ministro Luís Roberto Barroso, confirmou a decisão e suspendeu a aplicação do benefício para os crimes chamados de colarinho branco.  Nesta quarta-feira, os ministros começam a votar a matéria, e podem manter ou derrubar a decisão de Barroso. Dentro da Corte, há uma expectativa de que o placar seja bastante apertado.

A possibilidade de a maioria dos 11 ministros derrubar a decisão de Barroso foi citada em rede social pelo procurador Deltan Dallagnol, da força-tarefa da Lava Jato, na última segunda-feira. "Indulto de Temer de 2017 tentou perdoar 80% da pena dos corruptos. STF suspendeu e pode liberar nesta 4ª feira. A corrupção compensará. Este parece q será um fim de ano difícil para a Lava Jato, que continua precisando do seu apoio", escreveu o procurador. Membros da Lava-Jato chamaram para um tuitaço contra o indulto

Sinalização para este ano
Na avaliação do Palácio do Planalto, a decisão de Barroso invadiu a competência exclusiva do presidente da República de definir as regras do indulto. O pedido para barrar o decreto de Temer foi feito pela Procuradoria-Geral da República. Na semana passada, quando o julgamento do caso foi iniciado no plenário da Suprema Corte com as sustentações orais, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, disse que o indulto sancionado no ano passado ampliou desproporcionalmente os benefícios e criou um cenário de impunidade no País, "sem uma justificativa minimamente razoável".

Na decisão provisória (liminar), o ministro Barroso também aumentou o período de cumprimento de pena para pelo menos um terço, permitindo indulto somente para quem foi condenado a mais de oito anos de prisão.  O julgamento do indulto de 2017 pelo plenário do STF é importante sinalização para o encaminhamento do benefício neste ano. A proposta formulada pelo Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP), do Ministério da Justiça, já foi entregue ao ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann. A decisão liminar de Barroso foi considerada na proposta feita pelo conselho.

O texto, que ainda pode mudar nas mãos do presidente da República, responsável por sancionar o indulto, exclui o benefício aos condenados por uma lista extensa de crimes, como aqueles relacionados ao combate à corrupção, lavagem de dinheiro, organização criminosa e tráfico de drogas.


Com informações da Agência Estado

OEA exige que Brasil garanta a segurança de deputado federal do Psol  


 [quando a OEA restabelecer o 'mínimo' de direitos humanos na Venezuela e Nicarágua, poderá pedir permissão para 'sugerir' alguma coisa ao Brasil, jamais exigir.

Enquanto não mostrar que é capaz de conter os assassinatos naqueles países, a OEA tem que respeitar a Soberania do Brasil, deixando que os brasileiros - legitimamente representado pelo Governo eleito democraticamente pelo POVO - resolvam seus problemas.

O documento da OEA fazendo exigências para proteger o deputado 'cuspidor' tem o mesmo valor da 'ordem' dada por aquele comitê de boteco, da mesma organização, mandando soltar o Lula.]


A Comissão Interamericana de Direitos Humanos, ligada ao órgão, concedeu medidas cautelares ao deputado do PSol,  exigindo que o Estado brasileiro zele por sua vida

A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), ligada à Organização dos Estados Americanos (OEA), enviou ao deputado federal  do PSol-RJ,  documento no qual concede a ele medidas cautelares e informa que exigiu do Estado brasileiro providências para zelar pela vida e segurança do parlamentar. A informação foi divulgada pela colunista Mônica Bergamno, da Folha de S Paulo, e confirmada pelo Correio com a assessoria do deputado.

O pedido de medida cautelar foi feito à CIDH pelo próprio deputado, ao relatar ameaças de morte que vem recebendo. O órgão considerou que o político "se encontra em uma situação de gravidade e urgência, posto que seus direitos à vida e à integridade pessoal estão em grave risco". O documento também pediu proteção à família do parlamentar e cobrou investigação dos fatos denunciados. 
Em nota, a assessoria do parlamentar afirmou que as ameaças aumentaram durante o processo de impeachment de Dilma Rousseff e ficaram ainda mais frequentes depois do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSol-RJ). De acordo com a assessoria, o parlamentar pediu escolta oficial e circulação em carro blindado, o que teria restringido "seus movimentos durante a última campanha eleitoral".   A equipe do deputado também afirma  ser o parlamentar alvo de graves calúnias, fake news e campanhas difamatórias, segundo as quais o deputado desejaria obrigar crianças a mudar de sexo, implantar a religião islâmica nas escolas e censurar a Bíblia

Assassinato
Em março deste ano, a vereadora Marielle Franco foi assassinada. O ministro da Segurança Raul Jungmann colocou a Polícia Federal à frente das investigações após afirmar que o crime envolve políticos "poderosos" que atrapalham as investigações. Jungmann também disse que "não há garantias" de que o caso seja elucidado este ano ainda. [o assassinato da vereadora e do seu motorista, foi apenas mais dois assassinatos em milhares e milhares dos que ocorrem no Brasil e em sua maioria permanecem impunes - só em 2016 ocorreram mais de 62.000 assassinatos.
Considerando que uma vida humana de qualquer pessoa, tem o mesmo valor da vida de qualquer ser humano, não há nenhum amparo legal para que o caso da edil do Psol, tenha prioridade sobre os demais assassinatos. ]

Visita ao Brasil
A CIDH fez uma visita ao Brasil, entre 5 a 12 novembro de 2018, em função de um convite do governo brasileiro realizado em novembro de 2017. O objetivo era observar a situação dos direitos humanos no país.[o governo autor do demagógico convite, acaba no próximo dia 31.]

No documento preliminar sobre as observações feitas, especialistas relatam as condições multidimensionais da pobreza no país, além dos impactos da desigualdade e discriminação. No texto, a CIDH chamou a atenção para o grave contexto de violações aos direitos humanos das mulheres negras e juventude pobre da periferia.

Correio Braziliense


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