Trata-se do primeiro protesto direto a Bolsonaro desde que ele passou a despachar semanalmente no gabinete de transição em Brasília
O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), foi hostilizado
na chegada ao Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). A historiadora
A. V. S. [citamos apenas as iniciais dessa mulher, por ser política do Blog Prontidão Total não conceder holofotes a certas pessoas que, pela sua insignificância, merecer o ostracismo.] doutoranda na Universidade de Brasília (UnB),
acusou o pesselista de caixa 2 e de disseminação de fake news durante a
campanha eleitoral. Entre palavras de baixo calão e desabafos,
responsabilizou Bolsonaro de ter feito uma campanha de perseguição e
dito que o regime militar deveria ter matado ela e outros manifestantes
ligados a movimentos sociais. [a conduta desprezível da manifestante leva à conclusão que Bolsonaro não diria que ela deveria ter sido morta - caso Bolsonaro tenha proferido algo nesse sentido, deve ter feito com a mesma intenção quando se referia a uma determinada deputada = intenção de demonstrar ironia, desprezo pelo alvo dos seus eventuais comentários.]
Foi
o primeiro protesto contra Bolsonaro no CCBB desde que o presidente
eleito passou a despachar semanalmente no gabinete de transição. A
visitação é livre de terça a sexta-feira, das 9h às 21h. Por esse
motivo, a entrada de populares não foi vedada e A. pôde entrar
no complexo cultural, onde o presidente eleito e a equipe de transição
trabalham. Ao entrar no carro para sair, teve a imagem do rosto e da
placa do carro capturada por um integrante da segurança do presidente
eleito.
As acusações feitas por A., remetem a 2013. Ela declarou
que, naquele ano, em manifestação de movimentos LGBTs, feministas e
negros na Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara,
Bolsonaro teria dito a ela que “o erro da ditadura foi não tê-la
matado”. “Bolsonaro se fez presente em cada reunião quando ocupamos
aquele tempo e, um belo dia, quando protestávamos, chegou na minha
frente e disse que a ditadura militar deveria ter me matado. E o erro da
ditadura foi não ter matado a gente”, declarou. [felizmente manifestações dos tais movimentos pertencem ao passado - não mais encontrarão terreno fértil para prosperarem.
A invasão dessa historiadora impõe que o acesso ao CCBB deve ser restringido e controlado - especialmente nos dias em que o presidente eleito estiver em Brasília. ]
A invasão dessa historiadora impõe que o acesso ao CCBB deve ser restringido e controlado - especialmente nos dias em que o presidente eleito estiver em Brasília. ]
Na
ocasião, a estudante e outros manifestantes protestavam contra a
eleição do deputado Marco Feliciano (Podemos-SP), à época filiado ao
PSC, para a presidência da CDHM. A estudante ainda acusou Bolsonaro de
perseguir amigos. “Fez uma campanha de perseguição a um amigo meu
professor homossexual da secretaria de Educação do Distrito Federal e a
uma professora que, hoje, é da UnB. É absurdo o que está acontecendo
neste país”, criticou. Para ela, é um erro o Tribunal Superior Eleitoral
(TSE) não ter “feito nada” em relação às denúncias de caixa 2 durante a
campanha.
(...)
Continue lendo no Correio Braziliense
Nenhum comentário:
Postar um comentário