Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Felizmente
tive a ventura de conseguir algum veículo de comunicação livre, me oportunizando tornar pública
uma espécie de “denúncia”, não dirigida
exclusivamente aos atores da bandalheira política que se instalou no Brasil de
1985 até 2018, mais fortemente desde
2003, nem só direcionada à sua “oposição”, que tomou as rédeas do poder
a partir das eleições de outubro de 2018, com a vitória de Jair Bolsonaro,
e alguma renovação no Poder Legislativo.
Apesar de
não haver ainda “matéria prima” disponível, suficiente para avaliar a gestão
Bolsonaro, se boa ou má, os seus primeiros meses de governo já sinalizam o rumo político que será adotado durante todo
o mandato, com muito “toma-lá-dá-cá”, contrariando as suas promessas
eleitorais, para que se acomodem interesses políticos mesquinhos da sua base de
apoio, e também da oposição, tudo numa espécie de “chantagem” à
governabilidade, com um alto preço a ser pago, não pelo Presidente da
República, porém pela sociedade brasileira.
Mas antes
de qualquer avaliação, é preciso fazer uma importante correção na voz-corrente
e muito “burra” que anda por aí, segundo a qual o sujeito ou é
“petralha”, por criticar Bolsonaro, ou é “bolsonariano”, por ” baixar a ripa”
no PT. Assim é difícil, quase
impossível, encontrar um espaço neutro,
imparcial, ”sem lado”, na mídia, nesse meio de polarizações radicais, que é
exatamente a proposta que temos em mente. Por essa razão normalmente só encontra abertura na mídia para falar ou escrever
sobre política aquele que se agarra no “saco” de qualquer um desses dois
lados e
passa a “torpedear” o outro.
Posso dar
um exemplo dessa situação, ”matando a cobra e mostrando o pau”. Durante os
governos do PT/MDB eu tinha uma coluna disponível num prestigiado jornal virtual, sempre
denunciando os malfeitos desse governos petistas degenerados. Mudou o governo a
partir de Bolsonaro, e da mesma maneira, por uma questão de justiça e senso de
imparcialidade, também não o poupei pelas coisas erradas que eventualmente estavam fazendo, sem que aderisse, é
evidente, ao grupo político que recém tinha saído do governo.
Mas foi o
quanto bastou para que me “queimassem” inapelavelmente, tirando-me o espaço que antes tinha. A postura adotada pelo editor passou a
ser essa: “só é permitido puxar-o-saco de Bolsonaro”. Mas acredito que o fato
de ter votado e trabalhado para ele, não poderia impedir que eu criticasse o
seu governo, quando cabível, buscando com
essa atitude até ajudar o seu
governo a corrigir rumos.
Apesar de
concentrar todas as condições necessárias para iniciar uma recuperação para valer
no descalabro político,econômico, social, e moral, deixado pelos antigos donos
do poder, e mesmo contando com a “moral” adicionada ao Governo pela
participação de um grande grupo de prestigiados integrantes das Forças Armadas, todos
com honradez à toda prova, mesmo assim esse novo governo vem se comportado como
um “frouxo” para atender as demandas requeridas pelo povo brasileiro, ficando
muito a “dever”, por exemplo, aos militares que governaram o país a partir de
1964 e que tiveram a coragem e o suporte necessários para efetivamente fazerem as mudanças que eram
necessárias à época, pelos métodos requeridos para cada situação, mesmo que eventualmente “excepcionais”, servindo de exemplo até a
destituição sumária de dois Ministros do Supremo.
Os militares
dessa época fizeram no “peito” e na “raça” uma “intervenção”, derrubando o
Governo de João Goulart, em março de 1964, sem que essa intervenção estivesse
prevista nem autorizada na Constituição da época, a de 1946, sem maiores consequências. [nos permitimos discordar apenas da denominação 'intervenção' como o resultado final, e sim, como o meio para efetuar uma CONTRA-REVOLUÇÃO, esta sim, o resultado final, desejável e imprescindível para salvar o Brasil.]
Mas ao
contrário de “ontem”, hoje os comandos militares se “borram” de medo
quando é ventilada uma “intervenção” como o único instrumento
político e jurídico capaz de recuperar o caos em que meteram o país desde 1985,
apesar dessa intervenção estar textualmente prevista no artigo 142 da
Constituição, portanto sendo uma alternativa plenamente “constitucional”.
“Eles” acham que a saída teria que ser
pela “democracia”.
Mas de que
“democracia” eles estariam falando? Será que eles “pensam” que o Brasil vive numa
“democracia”? [outro comentário: absurdamente não só pensam, pelo menos a maioria, que o Brasil vive numa democracia, orgulhosamente denominada 'estado democrático de direito' e cujo pilar é seguir o que a tal democracia considerar correto.
Tanto que apesar de não ter guerra civil, perseguição política, golpe de estado e outras anormalidades, nossa Pátria Amada é a recordista em denúncias dirigidas por incompetentes brasileiros - em alguns à incompetência se soma a maldade - a tal de OEA, desde pedindo a soltura de presidiário condenado (condenação confirmada em várias instâncias) e que o mesmo pudesse concorrer à presidência da República.
Ontem mesmo uma deputada estadual do Rio denunciou a OEA uma 'matança' ocorrida em Angra dos Reis, efetuada, segunda a denunciante, pelas policias Civil e Militar, mesmo estando presente um 'pequeno' detalhe: não ocorreram mortes na operação.]. É a essa “coisa” hoje vivenciada
que eles chamam de “democracia”? Como poderiam chamar de “democracia” um
sistema político e eleitoral que normalmente
mais conduz a cargos eletivos a pior escória da sociedade?
Essa “coisa”
seria “democracia”, ou OCLOCRACIA misturada com CLEPTOCRACIA?
[Saindo um pouco do tema: em Brasília, uma deputada enrolada não conseguiu passar de uma suplência; o governador então convidou um deputado eleito com boa votação, apoio da população e potencial perspectiva de desempenhar um ótimo mandato, para ser 'administrador regional' - cargo cujo ocupante é demissivel 'ad nutum' - e com isso a enrolada se tornou deputada.
Essa 'manobra' garante ao governador do DF um voto cativo da deputada - não votar de acordo com os interesses do Poder Executivo do DF, o deputado que está 'administrador' é demitido, volta para a Câmara e a enrolada para a rua.
Já que saí do tema, destaco que tem coisas que só acontece no DF. No final de 2018, o governador sainte, através do DETRAN-DF, estava realizando uma licitação para atualização do sistema de semafóros, estimada em R$ 7.000.000,00;
A nova direção do DETRAN-DF, anulou a licitação citada e está realizando uma outra, para realização do mesmo serviço com alguns ajustes e cujo valor estimado é de R$120.000.000,00.
Além da estranha hiper super majoração, o atual diretor do DETRAN-DF, tenta convencer/obrigar assessores técnicos daquela autarquia a emitir parecer favorável a licitação em curso, sob pena de exoneração.
Tarefa na qual é auxiliado por um irmão, que sequer pertence aos quadros do Detran ou do GDF.
Maiores detalhes aqui, e Aqui, se ler reportagem do G1, incluindo áudio das tentativas de 'convencimento'.]
E foi exatamente
durante o “Regime Militar” que o Brasil
deu um enorme salto no seu desenvolvimento, com a construção de uma
considerável infraestrutura de obras públicas, que praticamente “congelaram” de
lá (de 1985) para cá, mesmo após passados “34 anos”. E a partir daí o que mais
“desenvolveu” no Brasil foi a desgovernança, a canalhice política e a CORRUPÇÃO. Por isso os militares da época
foram muito melhores que os políticos que os sucederam.
Mas apesar
de estar bem intencionado, o Governo
Bolsonaro se mantém totalmente
“travado”, “desorientado”, “perdido”, preso por uma falsa “legalidade” para efetuar as mudanças requeridas. Já deu para perceber
essa situação nos primeiros meses de governo.
E essas
“travas” não estão somente na sua oposição política. Elas mais têm assento na
própria CONSTITUIÇÃO de 1988, e na legislação infraconstitucional decorrente,
escritas exatamente por essa “oposição ,que na época se valeu da fraude do
“Plano Cruzado” para se eleger “constituinte”. Portanto são os seus “inimigos”
de esquerda agindo, que agora se agarram
com “unhas e dentes” nesses instrumentos
legais que eles mesmos escreveram, para boicotá-lo ao máximo, apostando num
caos generalizado que se lhes oportunize
rapidamente o retorno ao poder, mesmo porque o único projeto que essa gente tem
é o seu
PROJETO DE PODER. E a qualquer custo...
Para esse
tipo de delinquentes políticos, o Brasil não lhes “interessa”. A única coisa
que lhes interessa é o retorno ao poder. E querem voltar ao poder para poderem
continuar a obra “demoníaca” que iniciaram lá em 1985, que teve o seu pior período entre 2003 e 2018,onde o
principal protagonista foi o Partido dos Trabalhadores-PT, com o seu “deus”
Lula da Silva, com certeza o maior canalha que já passou pela política
brasileira. Um dos
pontos em que esse novo Governo mais demonstra a sua “frouxidão” para fazer as
reformas necessárias, por exemplo, está na sua permissibilidade e passividade
com os abusos no uso indiscriminado de
jatos “executivos” da FAB, por inúmeras autoridades dos Três
Poderes.
Combater a
“outra” corrupção é virtuoso, sem dúvida. Mas não o suficiente . Esse uso
indiscriminado de jatos da FAB por políticos e outras autoridades também não
deixa de ser corrupção. Enquanto tudo isso acontece, a frota de aviões de
combate da FAB virou pura sucata. Hoje a
FAB se tornou meramente um "departamento
de transporte aéreo gratuito” para
políticos e autoridades.
Até agora,
só para dar um exemplo, não se ouviu nenhum desmentido oficial sobre
uma recente notícia que andou circulando pela internet, não se sabe se verdadeira, ou “Fake
News”, sobre a eventual utilização de um jatinho da FAB, por um determinado Ministro
de Tribunal Superior, que num só dia teria feito 2 vôos, com fins particulares,
de Brasilia a São Paulo, ida e volta.
Mas mesmo
que assa notícia não correspondesse à
verdade, não seria nenhuma surpresa se o fosse. Esse tipo de coisa já se tornou
bastante comum. Nem causaria mais indignação, num povo que já está anestesiado de ver diariamente tantas
“barbaridades” no serviço público. E se esse tipo de acontecimento se desse num
pais em que a administração pública primasse pela decência, na mesma hora
rolariam cabeças de “comandantes”,”ministros”, ”presidentes”, e todos os
demais responsáveis até a “5ª
Geração”.
Porém,
lamentavelmente, estamos falando de acontecimentos no Brasil, um país onde o
“vale tudo” na política continua a ser a regra. E a reinar livremente, apesar
da recente “mudança”. E saliente-se que esse tipo de autorização é de
responsabilidade última da própria Presidência da República, no uso dos seus
poderes discricionários, em vista da FAB ser órgão público subordinado ao
Comando da Aeronáutica, ao Ministério da Defesa e ,portanto, à Presidência da
República,em última análise.
Nenhum comentário:
Postar um comentário