Desde a Nova República o Executivo só consegue
aprovar os projetos do Legislativo se “pagar”. Essas formas de pagamento
evoluíram, desde o governo Sarney de simples loteamento do governo com os
partidos até, sob o governo Lula, o Mensalão, em que os deputados eram
comprados com malas de dinheiro vivo no plenário do parlamento mesmo. [bom ter presente que a Nova República representou, executou e enquanto não for extinta em definitivo continuará executando, a institucionalização da corrupção.]
Pois bem, o fato é que hoje há uma bancada de
cerca de 230 deputados do “Centrão”, que se aliada à esquerda chega a 350
parlamentares, sendo maior do que a turma que saiu das urnas de 2018. Sem perceber que os tempos mudaram, essa turma
quer inicialmente impor a volta ao “presidencialismo de
coalizão”, ou seja o toma-lá dá-cá; em outras palavras a
distribuição de cargos aos Centrão ou até a compra de votos dos
parlamentares no estilo Lula. Achou ruim? Por enquanto é apenas chantagem, mas
o pior vem aí.
A oposição esquerdista se apoia no
fisiologista Centrão para atingir seus reais objetivos: asfixiar o governo e
fazer retroceder os avanços da Lava Jato, tendo como aliados incondicionais
vários ministros do STF e inspirados no impeachment da Dilma manobram para, em
um golpe parlamentar, derrubar o Governo se não puderem domá-lo. Força parlamentar para isto eles têm, mas só
até as próximas eleições parlamentares quando os corruptos remanescentes serão
varridos. Esta é a razão da pressa deles, mas como não fazem ideia do tamanho
da indignação do povo comum esbarram no apoio popular ao Presidente
e na provável reação das Forças Armadas, as quais certamente interviriam para
evitar o caos.
Observa-se o esforço desesperado do grupo Olavo
de Carvalho em introduzir uma cunha entre o Exército e o Governo. Também é
inútil, esse indivíduo há décadas combate o nacionalismo a pretexto de
combater o comunismo. Aos militares nacionalistas, mesmo aos mais ferrenhos
anticomunistas, ele taxava de “melancias” para minar a liderança deles. O Olavo
é anticomunista sim, mas não por causa do nosso País e sim para ajudar os EUA e
muitos anticomunistas já perceberam.
Obviamente nós, os nacionalistas não estamos
contentes com as desnacionalizações mas sabemos que o momento é de união, que o
saldo de boas medidas governamentais supera de longe as medidas que
silenciosamente repudiamos. Estamos e estaremos ao lado do nosso Capitão e
reparem que somos o segmento mais capaz de lutar. O Congresso e o STF que se
comportem ,pois se conseguirem levar o nosso Brasil ao caos, seremos nós que
exigiremos uma limpeza geral. Que sirva de alerta aos congressistas e
magistrados ao se refestelarem entre lagostas, camarões e champanhes nos
regabofes da corte.
O que o povo brasileiro queria ficou
demonstrado nas urnas. [e sendo o Brasil uma democracia representativa, o que as urnas expressaram em 2018 é o que vale e continuará valendo, exceto se ocorrerem mudanças radicais e ainda fora de questão, por absoluta falta de necessidade.] ocorrerem Agora, no domingo, dia 26, daremos um prazo e
demonstraremos a nossa união em torno dos projetos em que votamos. Se a
oposição esquerdista e o fisiologista Centrão quiserem a guerra, terão a
guerra. Sabemos que a união faz a força e a força faz
o triunfo. Mostraremos união e que Deus nos abençoe.
Gelio Fregapani é Escritor e Coronelda Reserva do EB, atuou na área do serviço de inteligência na região Amazônica,
elaborou relatórios como o do GTAM, Grupo de Trabalho da Amazônia.
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