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domingo, 23 de junho de 2019

Série de reportagens da Folha explora mensagens obtidas por site The Intercept Brasil



Ao examinar material, reportagem não detectou indício de que ele possa ter sido adulterado  [sem colocar em dúvida a lisura e competência profissional dos repórteres da Folha, lembramos que falta aos mesmos a fé pública que só peritos oficiais possuem.]

 A reportagem 'Lava Jato articulou apoio a Moro diante de tensão com STF, mostram mensagens' é a primeira de uma série que a Folha planeja produzir com base nas mensagens trocadas pelos procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato nos últimos anos e obtidas pelo site The Intercept Brasil. O site permitiu que a Folha tivesse acesso ao acervo, que diz ter recebido de uma fonte anônima há semanas. A Polícia Federal abriu inquéritos para investigar suspeitas de ataques de hackers a telefones de procuradores e do ministro Sergio Moro (Justiça).  Nos últimos dias, repórteres do jornal e do site trabalharam lado a lado, pesquisando as mensagens e analisando seu conteúdo.

O pacote obtido pelo Intercept reúne mensagens privadas trocadas pelos procuradores em vários grupos no aplicativo Telegram desde 2014, incluindo diálogos com o ministro Moro, que foi o juiz responsável pelos processos da Lava Jato em Curitiba até 2018.  Além das mensagens, o acervo inclui áudios, vídeos, fotos e documentos compartilhados no aplicativo. Ao examinar o material, a reportagem da Folha não detectou nenhum indício de que ele possa ter sido adulterado.

Os repórteres, por exemplo, buscaram nomes de jornalistas da Folha e encontraram diversas mensagens que de fato esses profissionais trocaram com integrantes da força-tarefa nos últimos anos, obtendo assim um forte indício da integridade do material. [nada prova quanto à autenticidade, afinal o ladrão, ou ladrões, que invadiram os celulares tiveram acesso ao conteúdo de mensagens genuínas - que inclui as trocadas entre jornalistas da Folha e integrantes da força-tarefa, e ao forjar, fraudar, usaram informações das mensagens autênticas.
Se os ladrões - tudo indica uma organização criminosa de grande porte - tiveram competência para hackear, leram as mensagens e extraíram algumas informações do material lido.]
 
Após as primeiras reportagens sobre as mensagens, publicadas pelo Intercept, no dia 9, Moro e os procuradores reagiram defendendo sua atuação na Lava Jato, mas sem contestar a autenticidade dos diálogos revelados. Depois de alguns dias, passaram a colocar em dúvida a integridade do material, além de criticar o vazamento das mensagens. Até agora, porém, Moro e os procuradores não apresentaram nenhum indício de que as conversas reproduzidas sejam falsas ou tenham sido modificadas. [o ônus da prova cabe a quem acusa,  e Moro e procuradores são os acusados.
Quanto a, digamos,  'aliviada' dada pelo 'fonte' do IntercePT ao divulgar alguma coisa das  'conversas' que mostra a correção do então juiz  Sérgio Moro, é uma tentativa de dar algum crédito, algum indício de imparcialidade, na 'produção', seleção  e divulgação das mensagens - afinal, o grande 'escândalo' esperado, encolheu e Moro saiu AGIGANTADO do debate no Senado.

Talvez até cogitem em uma das vítimas - seja Deltan ou Moro - reconhecer autenticidade nas conversas 'favoráveis' ao procurador ou ao ex-juiz.

Este truque não convence nem engana ninguém - até que peritos oficiais (da PF ou indicados pela Justiça) confirmem a autenticidade, a não edição das mensagens elas são falsas e obtidas de forma criminosa.

RESULTADO: sendo recorrente: são 'o escândalo que encolheu', tanto que até a defesa do Lula foge das mensagens, diz que o HC a ser julgado no próximo dia 25 (provavelmente o julgamento será adiado para agosto) ] antecede a divulgação das 'conversas'.]



 

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