Pais do Real apontam fragilidade do atual momento da economia brasileira
Persio Arida: “O real criou a base do país moderno”
Na segunda-feira, dia 1º de julho, a moeda brasileira, o Real, completa
25 anos em circulação. Será o padrão monetário brasileiro mais duradouro
desde o Estado Novo. Não é feito pequeno para um país que teve nove
moedas no período.
O economista Persio Arida, ex-presidente do BNDES e do Banco Central,
disse que a maior derrota do Plano Real foi perder a batalha da reforma
da Previdência. Se aprovada, ela teria mudado drasticamente a história
econômica do país. Já como um programa de estabilização inflacionária,
avaliou que foi foi extraordinariamente bem-sucedido.
“O real criou as bases econômicas do Brasil moderno”, disse Pérsio
Arida. O Real trouxe organização econômica para o país. Baixou de fato a
inflação, mas a estabilização não foi suficiente para deslanchar o
crescimento.
Os criadores do Real avaliam agora os desafios da economia brasileira. Para Edmar Bacha, o país “ainda precisa fazer o dever de casa do ajuste fiscal”. Pedro Malan concorda e adverte: “Os gastos sobem em velocidade insustentável.” Gustavo Franco analisa: “Temos medo de confrontar interesses”. Armínio Fraga acredita que a reforma da previdência será parcial. “Uma vez aprovada uma reforma da Previdência que vai gerar um resultado que seria a metade do necessário, e o que é necessário já não era suficiente, vamos ver o que vai ser feito daqui para a frente.”
Os criadores do Real avaliam agora os desafios da economia brasileira. Para Edmar Bacha, o país “ainda precisa fazer o dever de casa do ajuste fiscal”. Pedro Malan concorda e adverte: “Os gastos sobem em velocidade insustentável.” Gustavo Franco analisa: “Temos medo de confrontar interesses”. Armínio Fraga acredita que a reforma da previdência será parcial. “Uma vez aprovada uma reforma da Previdência que vai gerar um resultado que seria a metade do necessário, e o que é necessário já não era suficiente, vamos ver o que vai ser feito daqui para a frente.”
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