Uma segunda condenação assombra o ex-presidente
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26 jun 2019, 14h34 - Publicado em 26 jun 2019, 08h00
Por excesso de
provas, o ministro Gilmar Mendes, há dois anos, absolveu a chapa
Dilma-Temer do crime de abuso de poder político e econômico nas eleições
de 2016.
Desta vez, por carência
de provas, Gilmar sugeriu que Lula ficasse solto enquanto o Supremo não
concluísse o julgamento do seu segundo pedido de habeas corpus. O
primeiro fora negado.
O pedido de progressão de
pena levará Lula para o regime semiaberto de prisão, como defende o
Ministério Público. Assim ele dormiria na cadeia e sairia para trabalhar
durante o dia. Mas um novo fantasma
ameaça o ex-presidente: a possibilidade de ele ser condenado em segunda
instância da Justiça no processo do sítio de Atibaia. Já foi condenado
na primeira.
Se tal ocorrer, Lula
continuará preso. À primeira condenação se somará a segunda. E ele
mofará atrás das grades como desejam o presidente Jair Bolsonaro e seus
seguidores, mas não só. A chance maior de Lula ir
para casa é se a 2ª Turma do Supremo, ao concluir em agosto o
julgamento do pedido de habeas corpus, considerar que Sergio Moro foi
parcial na condução da Lava Jato. Então a condenação de
Lula no processo do tríplex será anulada. Ele será solto. E outros
condenados pela Lava Jato poderão ser também.
[Leia aqui e/ou aqui e conheça alguns dos prejuízos que a anulação da condenação do Lula trará ao sistema judiciário brasileiro - tanto em termos prejuízos de credibilidade quanto de manutenção da ordem pública e combate à impunidade e criminalidade.]
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