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sexta-feira, 25 de outubro de 2019

Terrorismo oficial - VEJA - Ricardo Noblat

Por Ricardo Noblat 

Presidente e ministro, feitos um para o outro



Se o presidente Jair Bolsonaro, sem prova ou indício algum, pode afirmar que foi ato terrorista a derrama de petróleo que empesteia as praias nordestinas, por que o ministro Ricardo Salles, do Meio ambiente, não pode insinuar que o petróleo foi derramado por um navio da organização internacional Greenpeace? [com a devida vênia, destacamos que criticar um determinado ato, qualificando-se com adjetivo que - como era de se esperar - está sendo criticado.
O nosso Presidente = Presidente da República Federativa do Brasil, JAIR BOLSONARO - apenas classificou o ato criminoso (ou será que também não foi criminoso?) como atentado terrorista, da mesma forma que poderia ter classificado como ato irresponsável, ato covarde.
Pelos danos que está causando - especialmente quando os inimigos de Bolsonaro e também inimigos do Brasil cuidam de maximizar gata grama de óleo e minimizar outros desastres mais severos que estão ocorrendo mundo afora (envolvendo inclusive radiação nuclear, altamente letal) - não foi um vazamento acidental, um descuido e sim um ato criminoso, bem orquestrado e certamente mais complexo do que a invasão ao Telegram do ex-juiz Sergio Moro..
Interessados em saber mais sobre este assunto, cliquem em: O Incrível mistério do óleo nas praias nordestinas.


Pau que bate em Chico deveria também bater em Francisco. O deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara, criticou Salles, mas esqueceu de criticar Bolsonaro. Os males que vêm do alto costumam contaminar os que estão em baixo. Se Salles foi irresponsável e leviano, Bolsonaro foi o quê? [ Salles expressou um comentário que apesar de genérico deu margem a que membros do 'greenpixe' se sintam ofendidos.
Mas, cabe perguntar: o que o navio daquela ONG fazia na altura da costa brasileira, ainda que em águas internacionais, onde tudo indica se iniciou o 'surgimento' - das profundezas oceânicas - do óleo, com características que sugerem sua origem ser a Venezuela.?]

Lá atrás, quem primeiro falou em terrorismo? Bolsonaro falou quando lhe perguntaram sobre os incêndios na Amazônia. Tentou culpar as Ongs. Voltou a falar quando lhe perguntaram sobre o petróleo derramado. Repetiu a dose ontem. Salles é apenas um pau mandado do presidente. Um serviçal que quer manter o emprego.  Bolsonaro liga para a preservação do meio ambiente? Salles tampouco. Bolsonaro está mais preocupado com os garimpeiros que votaram nele. É candidato à reeleição. [com excelentes chances de reeleição - basta acertar na economia. E que, apesar das críticas,  está começando a acertar.
Falam isso e aquilo do Presidente  Boolsonaro mas deveriam conferir os seus êxitos e não alguns fracassos, temporários.] No passado, ainda cadete no Exército, meteu-se com garimpo e foi censurado por seus superiores que o consideraram ambicioso demais.

Se o chefe e seus influentes filhos são conhecidos por gostarem de notícias falsas e as disseminarem nas redes sociais, por que Salles não pode gostar e fazer a mesma coisa? Ele postou a foto de um navio do Greenpeace de onde o petróleo poderia ter saído. A foto é de 2016. O navio não transporta petróleo, só gente.
A verdade é que o governo não faz a mínima ideia sobre o que aconteceu há mais de dois meses. Primeiro porque não se interessou de início. Depois porque não conseguiu saber nada até agora – salvo que o petróleo, provavelmente, é venezuelano. Ou uma fração dele. A Marinha não se arrisca a ir além disso.

Mais de mil toneladas de óleo foi recolhida, parte por voluntários. Só há poucos dias militares entraram em cena para recolher. Onde todo esse óleo foi armazenado? A Marinha não sabe. O governo não sabe. É tudo feito de improviso. E quando voluntários aparecerem doentes, vítimas dos efeitos do óleo? [um dos males do terrorismo é que ataca de  surpresa, em áreas onde as vítimas não esperam e com isto maximizam os danos.

Os Estados Unidos, a maior potência econômica e militar do mundo, ficou desorientada logo após o11 de setembro - só muito tempo depois é que começou a reagir.]
Governo de morte, este.


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