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terça-feira, 22 de outubro de 2019

Drogas, STF e ativismo judicial - Carlos Alberto Di Franco

Não dá para entender o recorrente empenho pela descriminalização, muito menos dos ministros

Existe uma agenda mundial para a naturalização do consumo de entorpecentes

Um tema para lá de grave consta da pauta do Supremo Tribunal Federal (STF): a descriminalização da maconha. É provável, muito provável mesmo, que o resultado seja oposto à vontade popular – o povo não deseja um Estado leniente com o consumo de entorpecentes. 

Mas o ativismo judicial não está nem aí para o sentimento da sociedade. Creio, amigo leitor, que o motivo real para este julgamento não é a descriminalização do consumo de pequenas quantidades de maconha. Este é apenas o pretexto, o primeiro passo, o Cavalo de Troia de uma engenharia de costumes muito maior: a legalização; e não apenas da maconha, mas de toda a sorte de entorpecentes. Existe uma agenda mundial para a naturalização do consumo de drogas. E o STF, infelizmente, está alinhado com a perversa estratégia global. A glamourização das drogas, no entanto, bate de frente com a realidade concreta.

A pacata capital uruguaia vive dias de tensão depois que o governo anunciou que o número de homicídios no país cresceu 66% na primeira metade de 2018 em relação ao mesmo período do ano anterior. Também subiram os registros de furtos a domicílios e assaltos à mão armada. Segundo as autoridades locais, 40% desses delitos estão relacionados a conflitos entre gangues do crime organizado. Para o ministro do Interior, Eduardo Bonomi, 
“o aumento da violência é resultado do aumento dos enfrentamentos de gangues, muitas ligadas ao tráfico de drogas”.   O Uruguai, que já permitia o consumo da maconha, legalizou a produção e a venda da droga em julho de 2017

Indagado se acredita que a regulação da maconha vá reduzir o narcotráfico e a criminalidade, o presidente Tabaré Vázquez, que ocupa o cargo pela segunda vez, deixou claro que estão caminhando em terreno desconhecido, escorregadio e incerto. “É muito cedo para tirar conclusões desse tipo. Teremos de esperar um tempo maior. Só então veremos o que aconteceu”. É uma aventura. Pode custar muitas vidas. Os resultados estão aí: aumento assustador do número de homicídios.

Na verdade, os defensores da regulação, lá e aqui, armados de uma ingenuidade cortante, acreditam que a descriminalização reduzirá a ação dos traficantes. Mas ocultam uma premissa essencial no terrível silogismo da dependência química: a compulsão. O usuário, por óbvio, não ficará no limite legal, sempre vai querer mais. É assim na vida real. O tráfico, infelizmente, não vai desaparecer. [a única forma que permite eliminar ou, no mínimo, reduzir substancialmente, é o COMBATE EM UMA GUERRA SEM QUARTEL  sem favorecer usuários - eles tem que ser punidos severamente = pena igual ou bem próxima da dos traficantes, já que SEM USUÁRIO, a DEMANDA CAI e SEM DEMANDA os traficantes DESISTEM ou partem para o desespero e se torna mais fácil o abate.


Qualquer combate para ser exitoso tem que combater a produção, o tráfico e o consumo.
PENAS SEVERAS, sem essa de DIREITOS DOS MANOS.]
Caso adotássemos os princípios defendidos pelos lobistas da liberação, o Brasil estaria entrando num atalho perigoso. Não estou falando de teorias, mas da realidade cotidiana e dramática de muitos dependentes. Qualquer mudança no tema das drogas só terá legitimidade no âmbito do Congresso Nacional. 

É lá, e não no Supremo Tribunal Federal, que a sociedade brasileira está representada. [é inaceitável que o Supremo, que já pisoteia a Constituição Federal quando se mete a ser legislador, ouse,  em-evidente desrespeito à sociedade, violentar a Constituição para liberar o consumo de drogas.] 


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Carlos Alberto Di Franco - Jornalista. E-mail: difranco@ise.org.br - MATÉRIA TRANSCRITA de VEJA

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