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quinta-feira, 9 de julho de 2020

STJ autoriza prisão domiciliar para Fabrício Queiroz e sua mulher, que está foragida

Ex-assessor de Flávio Bolsonaro e Márcia Aguiar deverão ser monitorados por tornozeleira eletrônica

 Advogado quer soltura de Queiroz ainda hoje: ‘Decisão justa e correta’ 
O advogado Paulo Emílio Catta Preta, que defende o ex-policial militar Fabrício Queiroz, afirmou a VEJA que a decisão liminar do ministro João Otávio de Noronha, presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), de conceder prisão domiciliar a Queiroz e sua mulher, Márcia de Oliveira Aguiar, é “justa, correta e proporcional”.  

Catta Preta disse que acabou de receber a decisão de Noronha e corre com os trâmites para que o ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) seja solto ainda hoje. “A decisão é justa, correta e proporcional para o caso. Converter a preventiva em prisão domiciliar é salutar e preserva, além da saúde do Fabrício, a efetividade da Justiça”, declarou Catta Preta. Um advogado que trabalha para ele no Rio se encarregará da soltura do ex-PM. Também alvo da “Operação Anjo”, Márcia Aguiar ficou foragida até agora. Paulo Emílio Catta Preta declarou que não teve contato com ela no no período e que conversará com familiares dela sobre a decisão do presidente do STJ.

Apontado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro como operador de um esquema que desviava salários de servidores do gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), prática conhecida como “rachadinha”, Queiroz está preso preventivamente desde o dia 18 de junho. Ele foi encontrado pela polícia paulista em uma propriedade de Frederick Wassef, então advogado do senador, em Atibaia (SP), e levado ao Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, Zona Oeste do Rio. 

Os investigadores afirmam que Queiroz recebeu no esquema mais de 2 milhões de reais em suas contas entre 2007 e 2018. Filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro, Flávio Bolsonaro é apontado pelo MPRJ como “líder” de uma organização criminosa que atuava em seu gabinete. 

 O Globo e VEJA, leia mais


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