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terça-feira, 17 de maio de 2022

Bolsonaro defende armamento para preservar a democracia em ano eleitoral

Discurso do presidente Bolsonaro vai em linha com as chances de eleições conturbadas e ameaças por falta de audição do resultado

O presidente Jair Bolsonaro (PL) participou nesta terça-feira (17/5) da cerimônia de inauguração da duplicação de trecho da BR-101/SE e Conclusão dos Acessos à Ponte sobre o Rio São Francisco. O evento aconteceu em Propriá, no Sergipe.
 
Bolsonaro voltou a citar a defesa do armamento para o “cidadão de bem” na cerimônia de inauguração. O comentário está em linha com a declaração do presidente na segunda-feira (16), quando ele disse que o país estaria próximo de viver “outra crise”, caso as eleições não sejam auditadas. 

Bolsonaro mantém o discurso da pauta de costumes, mas também contra o sistema eleitoral brasileiro, o que vem gerando desgaste com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundo ele, hoje, o armamento seria usado para preservar a democracia, independentemente dos “meios que porventura um dia tenhamos que usar”.

Nós defendemos o armamento para o cidadão de bem, porque entendemos que a arma de fogo, além de uma segurança pessoal para as famílias, também é a segurança para a nossa soberania nacional e a garantia de que a nossa democracia será preservada, não interessa os meios que porventura um dia tenhamos que usar. A nossa democracia e a nossa liberdade são inegociáveis.”

Suspeição e CACs
Durante o ato pela “Liberdade de Expressão” promovido pela bancada evangélica, no Palácio do Planalto, promovido no final de abril, Bolsonaro citou uma possível suspeição do pleito se tiver algoanormal”. Ele estendeu o comentário para o Senado e Câmara. Entretanto, nesta semana, a empresários, o chefe do Executivo destacou as chances de eleições conturbadas, mas disse que não quer a “suspeição” sobre o resultado eleitoral.

No Senado Federal está em discussão o projeto de lei (PL) 3.723/2019, que muda as regras para registro e porte de armas de fogo e regula a atividade de colecionadores, atiradores esportivos e caçadores (CACs). O relator é o senador Marcos do Val (Podemos-ES). O projeto já foi usado como manobra na Casa para travar a tramitação de igual complexidade, a da proposta de emenda à Constituição (PEC) da Reforma Tributária, que foi colocada no mesmo dia de votação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), causando o cancelamento da sessão.

Bolsonaro diz que titulação de terras pelo governo federal pôs fim ao MST

Segundo o presidente Bolsonaro, agora, o assentado se tornou proprietário de suas terras e parceiro do fazendeiro

Bolsonaro alegou durante a cerimônia que a intensa entrega de títulos de terra feita pelo governo federal por meio do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) levou ao “fim do MST [Movimento sem Terra]”.

Segundo ele, os assentados agora são parceiros dos fazendeiros, se tornando cidadãos, e que figuras como João Pedro Stedile, líder dos trabalhadores rurais, e José Rainha Júnior não seriam mais possíveis. “Botamos fim”, ressaltou. Após a declaração, o presidente foi aplaudido e chamado de “mito” pelos presentes.

Política - Correio Braziliense 


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